Aydano André Motta comenta sobre a Cidade do Samba 2 e o Enredo da Beija-Flor para 2025 

Tô com Tigo meu amigo ele merece muito 🤍💙🤍💙🥺

Sem dúvidas, o Laíla merece um enredo. Sobre a sua argumentação de que o João 30 é o maior carnavalesco de todos os tempos, eu discordo e apresento argumento. O maior desfile do João foi "Ratos e Urubus Larguem Minha Fantasia" (1989), que não é um desfile autoral. Em 1987, Fernando Pinto já havia apresentado essa ideia no enredo "Tupinicópolis", pela Mocidade. Basta ouvir o samba, que diz: "Até o lixo é um luxo quando é real" (sic). Sem dúvidas, não é possível criar uma lista dos 5 maiores nomes dos desfiles, em todos os tempos, e não citá-lo. Fernando Pinto foi o mais original, o mais criativo, o que mais inovou (princípio da iluminação das alegorias com led) e o único que imprimiu uma identidade única numa escola de samba. Todos, sem exceção, que passam pela Mocidade, buscam de alguma forma, retratar o trabalho dele. Até hoje... Seria uma pecado, não propor esta reflexão. Abs a todos!

@@marcelomarques4789 Concordo contigo meu amigo!

Meu amigo eu tenho fé que vai dar tudo certo o mestre Laila merece muito essa homenagem ✊🏿💙🤍

É importante celebrar a Cidade do Samba 2 . Império Serrano, União da Ilha , Estácio são escolas com sambas cantados até hoje !

Mas na sua opinião o cara problema foi o enredo ou a falta de verba evidente da mangueira?

Ambos. Nem uma verba mais generosa daria jeito no desenvolvimento do enredo como ele foi realizado. As justificativas das notas dos jurados me parecem justas. Johnny Soares, por exemplo, argumentou que o decréscimo de um décimo foi porque “na ala 9 não é possível identificar signos que representem o “universo educacional” da cantora antes de optar pela vida artística. Apenas o piston carnavalizado parece evidente na fantasia”. Carolina Vieira Thomaz refere-se ao mesmo problema: “não deixam claras as mensagens da educação e do piston”. Marcelo Figueira, como todos os outros, não só se referiu a essa abordagem deficiente da questão educacional como reiterou o criticado pelos colegas na ala 15 por apresentar uma “iconografia prejudicada pelo uso indevido das cores em trajes (nas baianas) que são sempre brancos”. A abordagem da religiosidade me pareceu incipiente e repetitiva, assim como as influências da cultura popular maranhense. Joãozinho Trinta daria um enredo com um amplo desenvolvimento, inclusive da história da escola. Temo por um enredo sem grandes possibilidades nas mãos de um carnavalesco ainda sem o domínio de desfiles no grupo especial.