BASTIDORES DA NOTÍCIA: O DIA EM QUE A VEJA "MATOU" CAZUZA | Conexão Legiônica 067 

Uma das matérias mais horríveis que eu já li. Eu fiquei em choque. Usaram a fragilidade física do Cazuza por conta da Aids para atacá-lo como músico e artista. Foi uma matéria cruel e insensível. Parabéns pelo vídeo, Júlio!

Em uma frase Cazuza disse tudo: "mas se você achar que estou derrotado, saiba que ainda estou rolando os dados, porque o tempo, o tempo não pára". Foi uma grande resposta em forma de música do poeta à Veja!

Até hoje essa matéria é estudada em jornalismo, obviamente como um exemplo a não ser seguido. Quando tive uma aula que citava a matéria fui procurar ela na internet e realmente ela passa de todos os limites

Quem agoniza hoje é a própria revista

"O tempo não para"... e hoje é a Veja que "agoniza em praça pública".

E resumindo, ninguém assumiu a culpa pela edição... a luta e a coragem de Cazuza foram importantes para ajudar a diminuir o preconceito contra a doença.

Minha tia me contou que uma amiga da minha família, hoje já falecida, RIP, que era fã do Cazuza, surtou quando viu a capa da revista na faculdade. A pressão dela despencou, ficou sem conseguir respirar e precisou ser atendida. Os outros alunos viam a revista e depois deixavam ela com a capa pra baixo porque ninguém queria olhar. Tem que lembrar que o Cazuza tava vivo. Aquilo batia muito forte no emocional das pessoas... O fato é que não foi apenas a entrevista. A chamada e a foto da capa da forma como foi editada eram chocantes ao extremo. A Veja foi extremamente irresponsável nessa edição. Infelizmente não foi a última vez que fizeram sensacionalismo barato. Episódio vergonhoso na história do Brasil. Excelente vídeo!

Eu estudei esse revista no TCC de jornalismo e, na pesquisa, descobri que a Veja publicou "cartas à redação" diferentes nas edições encontradas no Rio e aqui no Recife. Não sei se isso costuma acontecer, mas as cartas publicadas no Rio eram brandas, neutras; as da edição daqui, execravam com Cazuza. Segui estudando Aids-notícia e a relação das pessoas que vivem com HIV e com Aids continua sendo bem difícil. Parabéns pelo conteúdo, Julio.

O clima de velório para os jovens, por medo da AIDS, abateu aquela geração. Não tivemos um woodstock, um movimento hippie. Quem tinha 20 anos tinha uma doença mortal marcando sua geração. Quando o Sal disse na Live contigo que ele tinha dificuldade de ouvir um dos discos do burguesia ou o Tempestade, é para ver o tamanho do trauma de vc ser jovem e ver seu ídolo morrendo de uma doença que o consumia. Se os heróis de cazuza morreram de overdose, os nossos morriam de AIDS. Era essa doença assustadora que havia sobrado para nós? O jovem de 2020 teve a Covid, algo parecido. É um trauma. Os jovens do início dos anos 90 achavam que poderiam estar com AIDS. Tinham medo de fazer exames. Tinham medo de pegar, de passar. Foi nesse período que a camisa de Vênus virou camisinha, se tornando um item essencial para sobrevivência. "O meu prazer, agora é risco de vida". Parecia uma maldição à aquela geração

Júlio, essa foi umas das capas mais asquerosas da história da Veja (e olha que a concorrência é bem forte nessa lista) e aquela história, de filho feio ninguém quer ser o pai, tanto a Ângela, quanto o falecido Alessandro Porro e o Mário Sérgio Conti fugiram da responsabilidade de serem "os pais/mãe da matéria" e esqueceram da responsabilidade profissional deles em nome da vaidade de quererem o furo da notícia!!! Esse é um capítulo vergonhoso da história do jornalismo brasileiro!!!! E parabéns pelo ótimo vídeo!!!

Cara, eu tinha uns seis anos na época, mas tenho uma lembrança muito viva dessa revista. Minha avó era assinante da Veja e eu lembro perfeitamente dessa capa em cima da mesa de jantar. Lembro com perfeição de ter perguntado a minha mãe quem era aquele "moço magro na capa", no que ela respondeu: "É o Cazuza, meu filho!" E eu logo respondi: "Aahh! Aquele que canta a música do 'Beija-flor' que a senhora gosta, mãe?!". E ela disse: "Ele mesmo! Só que ele tá muito dodói...", e a minha resposta foi: "Tomara que ele fique bom logo!". Minha mãe deu um sorriso meio triste e disse: "Amém, meu amor...".

Minha mãe disse que chorou quando viu essa capa do Cazuza....que foi a primeira vez que ela realmente teve noção dos efeitos da AIDS

O vídeo que eu estava aguardando! Realmente, na ocasião, a Veja usou do sensacionalismo pra vender revista, conduta que ela repetiu em outras situacões, como no acidente da TAM em 2007, publicando imagens fortes, lamentavelmente. Parabéns pelo seu canal, Júlio. Sou fã!

Se hoje é terrível, imaginem nos anos 80....

Lembro muito bem dessa capa! Meu pai era assinante de VEJA. Passei a adolescência toda com pânico da AIDS , e essa capa contribuiu bastante para isso.

Foi o pior ser humano que já vi. Pagou por tudo que fez e negligenciou. Não falaram nada de errado na matéria. Deviam ter feito? Eticamente não. Mas o próprio Cazuza falou oque quiz... Tanto o pai, quanto a mãe do Cazuza, trataram o Cazuza igual criança, protegendo e aplaudindo os "feitos" dele. Foi um guri mimado e ridículo. Uma pena ter falecido com tal doença, mas ele viveu como quiz e pagou porisso. Quanto ao trabalho do Cazuza, realmente não vejo grandes obras. E só foi sucesso pq o papai o fez assim! E não me venham encher o saco. Foda-se. Parem de endeusar esse tipo de comportamento.

Havia casos nessa época(anos 80)em que famílias eram expulsas pelos vizinhos quando se descobria que havia alguém HIV+ morando por lá.Muitos se isolavam da própria parentela e até enlouqueciam na solidão.

Lembro que vi a mesma revista fazer algo próximo com Elis Regina e Cássia Eller.

Se ele sendo muito rico e famoso, extremamente mimado pelos pais, o pais sendo a pessoa influente como era, aconteceu isso. Imagina quem era pobre? O preconceito? Tratamento? Morria só, e a míngua.

Tenho 46 anos e lembro que aquela foi uma época muito sombria por conta desta história triste do Cazuza. Ele era super auto astral e se recusava a se entregar para o vírus. Talvez ele não pudesse servir de exemplo para ninguem, e sim servir de exemplo para os outros artistas

Foi assim também com a Cássia Eller, "Mais uma vítima das drogas", capa ridícula.

Cazuza foi um filho mimado sem limites, não foi um grande artista! A capa da Veja foi lamentável!

A mesma coisa a revista Amiga fez com o ator Lauro Corona outra vítima da AIDS. Decretou a morte do ator antecipadamente." O que querem de mim? A minha alma?". Assim falou o mesmo na época.

Eu lembro desta Capa, no colégio como criança o Cazuza se transformou em um monstro, um parea para nós, até piada. Era uma época de muita ignorância. Uma vergonha

Cazuza era bom artista ,mas não um deus. A conclusão da matéria se baseia simplesmente nas próprias declarações do artista. Não vi nada de mais e demais. As pessoas misturam profissionalismo com idolatria. A manchete foi muito forte,verdade, em "praça pública" não precisava, mas a agonia do entrevistado foi dita por ele mesmo. Talvez pela situação dele, pela carência e dificuldades, ele quisesse um afago. A própria mãe dele disse que a matéria foi correta,excetos a capa e a conclusão.

Cazuza sempre foi um belo exemplo a não ser seguido. Nunca foi heroi, foi sempre mimado e sofreu as consequências de uma vida desregrada. Não li a revista na época, pq minha família na lia esta revista, então não tive acesso. Realmente não lembro do caso. Eu era muito nova e a imagem que a mídia passava do Cazuza, era de uma arrogância surreal e por conta disto, não gostava dele. Mas, é fato que HIV e AIDS era algo muito novo, desconhecido e até hoje, tentam encontrar a cura. Se hoje, as pessoas ficam abaladas ao saber serem portadoras de HIV, imagina na época que só os ricos tinham acesso ao AZT ? e creio que matérias sensacionalistas e decadentes como estas, contribuíram para as pessoas repensassem um pouco nas condutas sexuais desenfreadas. Hoje, vendo as reportagens do cazuza, continuo achando que ele sofreu as consequências, de uma vida que ele decidiu ter. Foi um mimado, mas agora tenho pena, vejo um menino imaturo, que mesmo "louquinho", tinha um bom coração. E pra mim, estas oscilações emocionais do Cazuza, não tinham relações com o HIV ou AZT e sim, com uma depressão por ser portador de uma doença desconhecida e ter seu futuro muito incerto. Mas na década de 80, se falar sobre doenças mentais, também era um tabu, vc sempre tinha que se mostrar um guerreiro e não podia mostrar fragilidade. Não tinha esta noção de ver o paciente como um todo e considerar questões emocionais. E a família também nem sabia lidar com estes rompantes emocionais do Cazuza. Mas, sem sombra de dúvidas, o bom senso e empatia foram inexistentes. Sei lá, parece um tipo de vingança. Alguém da revista deveria ter ranço do cazuza ou da família, porque não vejo explicação plausível pra algo tão sem noção.

Burguesia é um álbum bem fraco em vista dos outros, mas é louvável o Cazuza ter se dedicado assim até quando foi possível. Freddie Mercury fez algo parecido no disco Innuendo, e ainda deixou material para o Made in Heaven

Veja também faleceu, a diferença é que foi esquecida, mas Cazuza sempre será lembrado.

Só quem passou na pele isso sabe, como é uma pessoa da minha família é soro positiva, quase se foi devido a medicação forte, e devido a imunidade baixa, mas graças a Deus ela sobreviveu 🙏

Nessa época eu costumava comprar essa revista com uma certa frequência, mas fiquei tão indignada com essa matéria que nunca mais comprei esse lixo. De lá pra cá essa revista, lamentavelmente, não mudou esse perfil horrível, explorando o sofrimento alheio ou destruindo honras com matérias sensacionalistas ou duvidosas

"Prazeres da vida" = encher a cara, se entupir de drogas... Isso infelizmente antecipou sua morte.

O Cazuza passou a vida dele tentando chocar a sociedade mas é muito sujo usar a fragilidade de uma pessoa doente e fazer o mesmo

*Desculpe Mas independente Da Forma Que A Revista Publicou A Notícia, Acho Que Não Tem Nada A Ver Achar Que isso Fez O Cazuza Piorar O* *Estado De Saúde Dele Lembrando Que Cazuza Também Usava Drogas, Era Fumante, Tomava Bebidas Alcoólicas E Provavelmente Praticava* *Sexo Sem Precauções, E Tudo isso Foi O Que Levou Cazuza, A Ter O Seu Organismo Fragilizado Depois Que Ele Contraiu Aids, Ou* *Seja Mesmo Se A Revista Não Tivesse Publicado A Notícia, Cazuza Já Estaria Com Seu Organismo Enfraquecido E Morreria De Aids Do* *Mesmo Jeito*

Cazuza veio fazer um show em JP e se hospedou no hotel Tambaú, qdo ele desceu do quarto e foi pra piscina todos os hóspedes q ali se encontravam voltaram para seus quartos com medo dele passar AIDS por ficar na mesma piscina, muitos fizeram reclamação junto a gerência do hotel e outros até deixaram o hotel, era total a ignorância diante do HIV naquela época. Cazuza ficou de boa na piscina sozinho, por dentro triste com certeza mas sua altivez foi uma resposta a ignorância...esse relato foi feito a mim por um funcionário q até hj trabalha no hotel.

Li na escola essa revista (sétima série) e pra nós adolescentes na época foi uma bomba o que estava acontecendo com o Cazuza.

Continua as história do álbum ideologia. E faça Tambem história das músicas do álbum burguesia de 1989

Por mais que tenha sido cruel a Veja não mentiu. Ele também autorizou a imagem na capa senão sequer teria fotografado. Inclusive não teria causado essa revolta na família se tivessem posto apenas a foto e seu nome e isso não teria modificado o impacto que causou.

A egolatria não deixa perceber e entender um simples comentário. O jornaliste disse que Cazuza era um grande artistas. Não era um gênio como Noel Rosa. Quem conheceu Noel, entendeu! Cazuza foi alardear sua situação dando uma de Joana D'Arc. Por quê? Renato Russo ficou na dele, longe dos holofotes. Como deve ser! A revista teve razão: alardeou para chegar a algum tipo de verdade. Mesmo depois de doente, ele não largou a vida louca. Então, que verdade é esta?

Adoro as histórias que que você conta e como conta Amanhã 7;de julho faz 33 anos que o Cazuza morreu

A revista desapareceu das bancas! Os jornaleiros tiravam xerox da reportagem e vendiam pelo preço da revista.

Valeu a pena aguardar por essa continuação. Trabalho muito bem feito, sem informações desencontradas e apelos banais. Parabens, Júlio!

Muito nobre a jornalista ter pedido a demissão da Veja

Que capa escrota, triste demais essa matéria, condenar o cara a morte e falar do legado dele... desrespeito com todo mundo. Suas pesquisa é sempre incrível Julio, abraço.

Quando eu era criança, eu via muito TV , era o que tinha para ver enquanto o Atari esfriava, e eu confesso que o estado do Cazuza era algo que me chocava, e muito, ficava pensativo de mais sobre o que estava acontecendo. Me recordo da minha mãe me explicando sobre. E a imagem dele era bem nítida e preocupante. E por intermédio do meu tio que morava em casa , eu ouvia muito as musicas do Barão, Cazuza, Legião, Raul e outros. E a imagem dele de fato e pela mídia deixa a coisa ainda mais preocupante e assustadora. E eu acredito que não só a Veja, como todo e qualquer meio de comunicação não só o matou, como o detonou. Aquela época era bem tensa as coisas, acho que havia uma falta de noção para muitas coisas.

Em meu curso na faculdade, escrevi um artigo sobre essa matéria e li na íntegra para poder analisar e pegar os trechos...lamentável! Jornalismo sensacionalista que se utilizou de uma personalidade fragilizada e doente para reforçar um preconceito com os soropositivos e ainda procurou culpar o Cazuza e seu estilo de vida pelo mesmo estar naquela condição... Foi degradante e humilhante, mas é como o próprio Cazuza cantava: "os fãs de hoje são os linchadores de amanhã"

Vítima??????? O cara era um maluco, vivia na esbórnia. ele foi vítima? kkkk

Acompanho o seu canal há muito tempo. Talvez um dos melhores vídeos que você já fez. Excelente. Parabens! Correto, denso, respeitoso, abordando uma das páginas mais deploráveis da imprensa brasileira sobre um artista. Pouco importa se excepcional (acho que é) ou não. Mas, acima de tudo, um ser humano.

Cara, eu me lembro dessa reportagem, só que na época eu não comprei a revista, mas a manchete muito dura com o cara! Não sabia desse treta toda! Na época do Cazuza, os efeitos do AZT era bem brabos. Na verdade só existia AZT para o tratamento. As pessoas ficavam com a pele escura....Ainda bem que isso mudou com o tempo.

Cazuza não era exemplo de nada, era um playboy que como todos playboys são protegidos por todos a sua volta, não suportam críticas pois até as besteiras que fazem são banalizadas, com relação a obra é claro que o papai sendo do mercado musical não faltou oportunidade, não precisava nem mesmo saber tocar instrumento algum

Teve gente que morreu sem saber nem de que foi. Pois, tinha medo até de ir ao médico e descobrir o diagnóstico. E ainda era disciminada a ideia que era doença de homossesual, o que acarretava um preconceito terrível com esse público. Um momento de horror! Eu era jovem, na época. Jamais esquecerei!😢😢😢😢😢

Duas coisas, uma mais geral e outra específica da Veja. A primeira é que, de fato, a AIDS era uma doença muito estigmatizada, muito mais do que agora. Bastava alguém ficar doente e emagrecer pra rolarem boatos de que tinha pego Aids. Fora as desinformações e os preconceitos, porque ela era muito associada aos homossexuais. Houve uma campanha do Ministério da Saúde que trazia pessoas dizendo "eu tenho Aids, eu não tenho cura", que, na tentativa de alertar sobre a severidade da doença, provavelmente deixava quem a tinha ainda mais deprimido. Sobre a Veja, esse episódio com o Cazuza não representou um fato isolado. A Veja sempre foi uma das porta-vozes da direita tosca deste país, muitas vezes destilando doses venenosas de reacionarismo. É o tipo de revista que, se existisse em 1888, iria se colocar frontalmente contra a abolição da escravatura. A campanha que fizeram contra a Dilma em 2014 foi nojenta. Acontece que o Brasil é tão louco que, nos últimos anos, com a ascensão da debilidade mental bolsonarista, até a Veja foi considerada de esquerda / comunista... Os trechos destacados da matéria do Cazuza foram grotescos, de uma abjeção hedionda. Qual o motivo de, no final, forçarem uma comparação dele com o Noel Rosa? A mensagem foi algo do tipo "Noel morreu ainda mais jovem, foi mais gênio e não teve chororô". Em suma, uma excrescência. Espero que as novas gerações de jornalistas da Veja tenham uma visão mais humanitária. Por fim, é um deboche a declaração da Veja sobre o caso mencionar que a revista se pauta em padrões éticos. Seria cômico, se não fosse repulsivo.

Um moleque mimado, irresponsável, não pensava nas consequências, e os pais passando pano pra ele o tempo todo,

Eu sei wue foi chocante e terrível,porem teve o lado positivo de muitos ter se dado conta do quanto era uma doença devastadora e ainda incompreensíva. Foi cruel mas serviu pra muita gente parar e pensar nas consequências e se cuidar. Tive vários amigos siro positivo que morreram antes dos medicamentos serem desenvolvidos. Morriam na maioria das vezes por pneumonia,a doença dava maiores sinais no inverno pois tinham a imunidade baixa. Hoje ainda muitos morrem. Mas hoje se fala pouco da doença embora tenha muitos contaminados.

Se não queria que a matéria fosse publicada, por que concedeu a entrevista??? A Veja "decretou" a morte dele? Ficaram chocados diante a reportagem sobre a dignidade dele? Quem conhecia bem a dignidade dele era o banheiro da Pizzaria Guanabara no Baixo Leblon. Vamos parar de palhaçada e de mitificar um cara, que até tinha um certo talento, mas, só chegou, onde chegou, por conta de ser filho de quem era. Não é atoa a reação do pai! Se fosse um sujeito qualquer, nunca teria passado na porta de uma gravadora.

Preciso dizer algumas coisas , acompanhei todo esse processo do surgimento no Barão vermelho eu era adolescente o Barão fazia parte daquele todo bandas formadas por jovens para jovens, saída dele do grupo inicio carreira solo e inicio da sua queda fisica . A revista esgotou no próprio domingo em alguns lugares tudo isso rendeu polêmica e teve fator crucial nas vendas, Veja não mentiu quando disse: eram os últimos momentos de Cazuza , li essa matéria 3 vezes na época anos depois achei a revista num consultório medico li e em PDF alguns anos atrás. Cazuza aparecia toda semana na Manchete e em outras revistas , a situação dele vendia, e toda empresa dessas procuravam isso: vender ! Ela errou em termos ao cravar que seria esquecido quem estava ao seu redor trabalhou forte pra isso não acontecer, sua obra esta ai retrata uma época, quem não viveu aquilo com aquele idade jamais vai entender significado de tudo aquilo doença poesia ódio abuso e lamento. Eu vi pessoas saudáveis adoecer e morrer em 6 meses ele ficou doente em 1986 e viveu ate 1990 por um motivo dinheiro e coragem de assumir a doença, Lauro Corona citado por ele na entrevista escolheu se esconder e morrer sem tratamento o mesmo ocorreu com Zacarias e outros. Tem verdades que não podem ser ditas veja errou ai nessa conclusão precipitada, que fim dele era eminente todos sabiam, ainda hoje não encontraram uma cura definitiva, esssas vitimas iniciais pagaram caro meio que não tinham armas pra lutar, Cazuza ainda é lembrado e não podemos mentir, sua obra se confunde com vida pessoal excesso a doença, então de certa forma a veja acertou, sempre que se fala dele, esses assuntos vem junto, não só sua obra seu trabalho. Pra quem viu como eu na época e tenho tudo ainda produzido por ele em vinil CD resta lembrar de tempos de vislumbre de liberdade de pensamento de liberdade de expressão, um mundo que não existe hoje em dia

Cara, foi MONSTRUOSO! Até a revista Contigo fez uma matéria decente e resoeitosa como desagravo de vergonha alheia! Enjoei de ver nas bancas e a Veja foi mostrando quem era e wuem ciria a ser cada vez mais

Júlio, faz uma análise das músicas do último álbum do Cazuza,que apesar de ser um álbum triste,tem letras preciosas ali. Valeu!

Eu sempre tive uma vida sexual sem limites e fumo cigarro e bebo cachaça mas até hoje não peguei AIDS. Mas Cazuza é o meu maior cantor da década de 1980.

Ninguém! Nem emprensa, nem haters, nem o tempo, nem mesmo a morte consegue apagar o brilho do Caju! ❤

É nisso que dá endeusar comportamentos torpes e amorais. E não estou falando de homossexualismo. Estou falando de uso de drogas, orgias, diversos parceiros sexuais, .... Não precisa ser gay pra viver assim. E viver assim o levou a morte.

Eu lembro muito bem quando vi essa revista nas bancas mas não tinha um puto no bolso, voltei no dia seguinte p comprar e já tinham esgotadas todas.

Na epoca, eu comprei essa revista..eu tinha 12 anos...na vdd acompanhei o processo midiático ate a morte do cazuza...

A família do Zacarias nega a doença até hoje por conta disso

O melhor de tudo é que o nome de Cazuza continua uma referência, já o da Veja...

O que vocês vêem como maldade,eu vejo como informação. O intuito de toda revista e alem de informar,vender. Não vi mentira alguma na reportagem embora ache tudo de mal gosto.

Segundo o próprio vídeo, Cazuza declarou que a única que ele considerou imperdoável foi questionarem seu trabalho. A reportagem não questionou seu trabalho, disse que era muito bom mas Cazuza não era um gênio, portanto o que Cazuza realmente não perdoou foi ter sua genialidade questionada. Parece que o Cazuza era alguém extremamente vaidoso, talvez sua carreira não decolasse se o seu pai não fosse o então todo poderoso da Som Livre, braço musical da Rede Globo. Minha suspeita é que o Cazuza naquele momento foi um peão no desentendimento entre dois titãs da comunicação, a Editora Abril e a Rede Globo.

Cocaina, maconha, alcool, prazeres da vida? Aí deu ruim né meu?

Incerimonioso o Cazuza era mimado e superprotegido… o filho fala um monte de merda na entrevista e a mãe responsabiliza a revista!

Os dizeres de capa foram canalhas, mas realmentente ele agonizava terminalmente nas mídias. Foi o preço por se expor doente.

Não.Ele mesmo se matou.

A Veja, sendo a Veja! Simples

Vou falar uma coisa polemica, não tenho pena da historia do Cazuza, quem a conhece, sabe que ele colheu o que plantou, assim como acontecerá com todos nós, ele era um mimado que queria curtir a vida, e assim o fez, porém, não podemos negar suas qualidades artísticas, isso é algo impossível, sobre a revista, o tempo passou e ela continua mau caráter.

A vida que o Cazuza levava, não tida como forma popular, o levaria à morte com qq doença crônica que ele viesse a ter. Taí Raul Seixas, Chorão, e tantos outros que não me deixa mentir.

ELE mesmo declarou tudo. Os jornalistas só escreveram. Claro que a capa foi impactante.

Mas a revista nao falou mentira oras. Forte sim, tendenciosos sim, mas não aumentou nada.

Excelente vídeo, Júlio! Sem dúvidas, um dos melhores já publicados, parabéns! 👏 Eu assinava essa revista, e lembro muito bem da enorme repercussão negativa dessa matéria!

Julio, foram anos muito difíceis. A AIDS era muito recente e assustava, tínhamos medo de virar uma epidemia ou pandemia. Ter um ídolo na capa de revista, magro, doente, definhando, foi muito forte. Difícil para os adolescentes e jovens, mas também para a família de Cazuza. A capa mostrava a doença com sensacionalismo, sem empatia. Hoje, não faz sentido, pois a doença está sob controle, há tratamentos e até é possível a cura. Mas na época, era assustador. Quantos morreriam disso?

Nessa época era jovem, vivia bebado e me divertindo adoidado, se é que voce me entende. Depois de uma noite de bebidas e muita diversão, fiquei 3 meses achando que poderia morrer até sair o exame. Tinha muitos exames na mesa e os envelopes com maior volume eram os positivados. O médico pegava um a um e dizia, esse está positivo, esse está negativo depois ele olhava o nome para dizer se era meu ou não... Rapaz depois disso só na camisinha kkkk.

Cazuza era filho de um dos homens que mandavam no mundo da música na época. Assim como é o Gustavo Mioto hoje. É considerando um grande artista só porque é papai quem manda. É papai quem decide quem é que as plataformas vai ou não tocar.

Tenho curiosidade pra saber se o Bené ainda é vivo?, seria legal uma entrevista com ele, pra saber como foi ser o Anjo pessoal do Cazuza, alguém tem conhecimento sobre o Bené???

Que absurdo ... Cazuza foi um herói a lutar com Aids uma doença devastadora , cheia de preconceitos.

Adorei seu vídeo. Lembro que eu ouvia e cantava as músicas de Burguesia com a esperança de que ele ia sair dessa. Fiquei arrasada com a noticia no dia 7/7/90. Tinha 15 anos e so chorava. Essa reportagem mexeu com todos que gostavam do Cazuza e com todos que tinham AIDS.

Existe muitas Escolas Base no jornalismo brasileiro, mas eles se acham Deuses, arrogância estratosférica

A matéria não é ruim. Li e achei normal, forte, mas normal. A capa foi o problema. E normalmente, quem faz a capa não é o responsável pela matéria.

Cara a veja tinha umas matérias horrorosaa dessa época. Tinha uma de capa de 1987 que trazia o título: Aids: os que vão morrer contam sua agonia

Quase caí para trás quando vi essa capa numa banca de revista. Na época, eu era estudante do primeiro ano do segundo grau, e antes de sair para aula ouvia 'O tempo não pára' todos dias antes de sair para aula.

Somos inconsequentes na juventude, via de regra...No caso do Cazuza foi pego por esta doença terminal, na época.

A Veja deu uma aula de sensacionalismo e falta de sensibilidade. Vejam, jovens jornalistas! É assim que NÃO se deve fazer!

Num mundo sem internet, a Veja era um meio muito importante de informação. Reportagem sobre Collor (com o irmão do Collor), derrubou o governo! Era muito forte! Era leitura obrigatória. Hoje Veja, pra mim, é um bom produto de limpeza.

E ainda digo mais: a tal dignidade dele , não o proibiu nem nos momentos mais agudos a promover " suas festinhas" sempre regadas a quase tudo o que não presta. Sua "vida louca vida" nunca foi exemplo pra ninguém, apenas sofreu as consequências de suas opiniões, atitudes e opções. Agora, concede a entrevista e depois vem reclamar... ???? Saco cheio!

A Veja sempre fez matérias sensacionalistas. Não sei se você já abordou a capa sobre a morte da Elis Regina. Valeria a pena abordar.

A AIDS , Cazuza e meu amigo contraindo em 2000 me fizeram mais alerta como mulher sobre sexo com camisinha . Hoje em dia , tenho 53 anos em Nunca contrai essa doenca . A gente aprende com os erros alheios

TEMOS QUE TER ETICA PROFISSIONAL FALTOU MUITO ISSO NA REVISTA VEJA E MANCHETE. NÓS QUE SOMOS DA ÁREA DA SAÚDE POR MAIS QUE SAIBAMOS QUE VAMOS PERDER O PACIENTE NÃO PODEMOS INFORMA- LO DISSO. NO CASO DO CAZUZA ERA VISÍVEL QUE ESTAVA EM FASE TERMINAL MAS ELE NÃO PRECISAVA OUVIR OU LER ISSO FALTOU ÉTICA PROFISSIONAL E EMPATIA

Belo video, Julio. Aquele período foi muito tenso mesmo, lembro bem da repercussão. E na época na seção de cartas a repercussão foi recorde, com opiniões variadas.

E só não morreu mais rápido porque a família era rica viu

Mídia sendo mídia, certo?

Cazuza queria ser capa da Veja e conseguiu. Não quis pagar o preço pelas escolhas que fez.

Ironia do destino: Alessandro Porro, que fez juízo de valor, como um todo, de Cazuza como ser humano e artista, fazendo relações entre a sexualidade dele e o uso de substâncias tinha problemas com álcool e teve uma vida "sentimental" (digamos assim) bastante questionável.

A realidade é dura. Cazuza se viu no espelho e isso o machucou. Ele de fato nao era um gênio e seu medo era do esquecimento e nao da morte em si ( tipico do seu ego). Respeito quem gosta da sua obra, mas no fim das contas ele era bem medíocre ( no sentido de ser comum) e só conseguiu ter uma carreira por causa do " papai".

Cazuza "morreu" já quando cantou (como disse Ariano Sussuana) que os heroi dele todos morreram de overdose, quando seu herói devia ser o que morreu na cruz, ao lado de dois ladrões. Acho que Humberto Gessinger, um dos "heróis" desse canal, concordaria comigo.