Ângelo Costa, bombeiro sapador na cidade do Porto, fala ao Esquerda sobre o que levou ao protestos expressivos dos seus colegas em frente à Assembleia da República.
O processo de negociação com o governo de Luís Montenegro tem criado frustração numa classe profissional que já está desgastada pelos baixos salários, pelos turnos de 12 horas e pela alta idade da reforma numa profissão de elevado desgaste físico e psicológico.
Em 2002, o salário de um bombeiro sapador era duas vezes e meia o salário mínimo nacional. Hoje, é pouco mais do salário mínimo. Com o custo de vida a aumentar brutalmente, Ângelo considera que a situação "não é digna" e não pode continuar assim.
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20 окт 2024