Engraçado, não vejo a mesma indignação da Rachel Landin, quando o Nunes e o Tarcísio tentam jogar no colo do Governo Federal, a responsabilidade pelo apagão em São Paulo. Jornalistas que querem se posicionar como sérios tbm precisam ter coerência e limites. Que tal pensar nisso, Rachel?
A Raquel Landim tem antipatia pessoal pelo candidato da esquerda ou da esquerda? A Vera Magalhães nos seus anos de Jovem Pan. Dificil para o eleitor que precisa de análises responsáveis e o mais profissional passivel.
O Datafolha fez o registro da pesquisa no TRE de uma maneira, coletou os dados brutos com um resultado e na hora de divulgar, mudou os critérios pré-estabelecidos, o que é proibido. Eles usaram dados do primeiro turno para ponderar o resultado, em vez de utilizarem dados sociodemográficos, que são a prática estatística padrão dos intitutos de pesquisa. Por que mudaram o critério de última hora? Porque o resultado bruto era um e com a alteração aumentou em 11 pontos percentuais a diferença entre os candidatos? Essa foi a pesquisa mais distante das demais, exatamente por conta desse critério, pois os dados brutos seguiram as mesmas tendências de todos os demais institutos. O critério envolveu usar dados do primeiro turno. É como se eu pegasse a pesquisa e resolvesse, do nada, usar os dados das últimas eleições de 2022 para dizer que o Boulos vai ganhar porque o Lula ganhou para presidente. Ou usar os dados de 2018 para dizer que o Nunes vai ganhar porque o Bolsonaro ganhou. Seja para um lado ou para o outro, uma coisa não tem nada a ver com a outra. A pesquisa deve medir a intenção no momento atual, especialmente na semana final da campanha eleitoral. Além disso, foram consultados estatísticos que mostraram que a ponderação alterou em 11 pontos percentuais o número real da pesquisa. Como pesquisas têm o poder de influenciar a eleição, e existe lei que impede a divulgação de pesquisas que não cumpram os critérios do TSE, eles entraram com a ação. O Datafolha pertence ao mesmo grupo da UOL e obviamente noticiou isso como censura, o que é descabido. É tipo a globo falar que foi censurada por divulgar fakenews sobre o Bolsonaro. Se é fake, ela tem que se retratar e isso não é censura. Independente se é para esquerda, para a direita ou para o centro, as pesquisas têm que seguir os critérios do TRE e refletir as intenções de voto, e não distorcer a realidade. Isso é um direito da população. Seja para o Nunes, Boulos, Marçal, Tabata ou Datena, teria que ser feito o mesmo peso e a mesma medida no primeiro turno e agora para os dois restantes do segundo turno. Se aceitamos quando está a favor, o que impede de ser aceito quando está contra? Uma hora a manipulação pode ser do nosso agradi, na outra não... No fim, ganha quem tem controle dos meios de comunicação e perdem nós, eleitores. Afinal, imagino que nenhum de nós seja bilionário ou dono dos meios de produção
Era o que faltava os jornalistas agora quererem escolher a tática política da campanha do Boulos, antes de ela acontecer e de saberem do que se trata. Ainda assim, reconhecem que nao há nada de ilegal até agora. Vocês desejam escolher mais alguma coisa na campanha alheia?