TIRANA DO OMBRO
Criação artística de João Carlos D’Avila Paixão Côrtes e Mário Machado Vieira, apresentada por primeira vez no espetáculo “Festa no Galpão”, em 1953, com características das influências da 1ª Geração coreográfica. Os peões executam os sapateados deste tema figuras em bate pés ou então sapateios que apresentem em seus entremeios a figura do taco e ponta. Contudo, deve-se optar por uma das duas alternativas para assim executar o bailado. Deve-se observar a crescente dos sapateados, ao bem bailar. Presença da figura da “Tesoura” que podem ser executada em uma até três, antes do início das partes de sapateio continuados. As prendas (damas) executam os “passeios” sempre em passos de marcha, o giro ao redor do peão (cavalheiro) ela os faz num posicionamento gestual, como dando ora de frente ora dando as costa do braço ao seu par, podendo ser acrescido de giros, saleirosamente. Os ombros, que devem ser exibidos ao par, tanto pelo peão quanto pela dançatriz (prenda), se farão de forma alternada, ora um ora outro, com o pé de fora. A figura final (a partir do sapateio continuado) os dançarinos fazem de forma livre. Porém, deve-se bailar de uma maneira que lembre as figuras anteriores. Os dançantes, neste momento, ficam mais tempo face a face ao “arremate” da conquista. O tema “Tirana do Ombro” não há a presença, utilização, do lenço de bolso de mão.
27 ноя 2020