Determinar a obrigatoriedade da gestação ainda nos casos de estupro, por fatores extratemporais não observados (que dizem mais respeito à organização do sistema de saúde do que à omissão da gestante) é quase como determinar que a quantia paga na extorsão mediante sequestro não seja restituída às vítimas envolvidas. Por outro lado, pode um crime perfeito, com autoria e materialidade comprovadas, prescrever (perder a condição da possibilidade de aplicação punitiva) - e com isso tornar um indivíduo realmente culpado não mais punível. Ou seja, em ambos os casos se nota um vício institucional, seja do poder público investigador e/ou judiciário, seja do sistema público de saúde e demais burocracias administrativas. Por fim, se o aborto cometido após 22 semanas for equiparado ao homicídio simples (com penas de 6 a 20 anos), estaríamos admitindo que um indivíduo claramente homicida, que age com intenção inequívoca, é o mesmo que uma gestante, vítima de estupro, quando aborta o feto em tempo "não hábil".
Quem tem que ser punido é o estrupador e não o bebê no ventre. Pq querem matar os bebês e deixam os estrupadores livres na rua ? Hipócritas . Tem que ter leis mais duras para os estrupadores
@@thaislr1 O que você acha pior aceitar a gravidez e dar pra adoção quando nascer ? ou matar o bebê inocente no ventre e a mãe ainda correr o risco de ter várias sequelas por conta do aborto ? Abortar não vai fazer ela esquecer o trauma pelo contrário vai fazer ela se sentir pior além de ser violentada teve que matar um inocente por que não quis esperar um pouco pra nascer. Não precisa ela amar a criança só basta doar quando nascer e saber que apesar de tudo que sofreu na violência pelo menos não matou o bebê no ventre. Com certeza o que ia ajudar a mulher a se sentir melhor era ver o cara que a violentou preso e sem saidinha. E ainda deveria pagar todas as despesas da mulher isso seria mais justo e não matar o bebê que não tem culpa de nada é outra vítima
O jeito vai ser tornar obrigatório implante contraceptivo nas meninas na 1a menstruação. E facilitar DIU a todas as mulheres e permitir laqueadura pelo SUS a todas com + de 18 anos. Porque o estupro é uma realidade comum no Brasil. Prevenir a gravidez como política pública será a única forma porque o estuprador obviamente não usa camisinha
@@thaislr1acho que isso poderia ser resolvido com um atendimento psicologico especializado. Mas isso tem muitas camadas, eu nao gosto de dizer essa questao como preto e branco porque cada caso e um caso. Mas acho q deveriamos priorizar nos preucupar com acolhomento ao invws de ficar na pauta atrasada do vai ou nao vai enquanto ha discussoes mais importantes a serem realizadas.
Porque não libera o aborto até 4 meses para todas mulheres em todos os casos. A mulher tem direito de escolha ser quer ou não ser mãe. Vamos ser sinceros, o Brasil precisa sair no tempos medieval e seguir o caminhos de países que já liberam o aborto em todos os casos. E pronto!
E continuamos pautados por costumes, até quando vocês vão ficar enrolando o povo, fazendo do brazil um imenso culto de domingo? Até quando teremos de esperar por saúde, melhores salários e educação, para ficar correndo atrás de pautas que não levam a nada? Cade o plano para melhorar as vidas das pessoas?
Se as leis não forem pautadas pelos costumes do povo, algo está errado. Se o povo é contra X, qual a lógica em tornar X algo lícito? A vontade da maioria só serve quando elege seu candidato?
Em junho de 2022, Israel aprovou uma lei que tornou o aborto ainda mais acessível do que já era. Além de autorizar o acesso à pílula do dia seguinte pelo sistema de saúde pública do país, segundo o Instituto Brasil Israel, o aborto é autorizado nos seguintes casos: Quando a pessoa gestante tem menos de 18 anos; Quando a pessoa gestante não é casada ou quando a gravidez não é do casamento; Quando a pessoa gestante tem 40 anos ou mais; Quando a gravidez provém de relação incestuosa ou de estupro; Quando o feto apresenta probabilidade de doenças; Quando a gravidez põe em perigo a vida da pessoa gestante ou lhe causa danos físicos ou emocionais. O Instituto aponta ainda que "de acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de aborto em Israel tem caído consideravelmente por razões que incluem maior acessibilidade ao controle de natalidade e uma sociedade mais tradicional". Atualmente, a solicitação para o aborto pode ser feito online e existe a opção de um encontro com um profissional de assistente social. www.terra.com.br/nos/aborto-e-casamento-gay-sao-legalizados-em-israel-entenda,fb834a0e8adf70dbf304d16203e1e492o0refw6m.html?
