Sou professor de História da educação básica (em uma escola particular "grande" aqui da minha cidade) e posso dizer com toda certeza que isso já está bastante forte nos estudantes atualmente. Querem apenas consumir o conteúdo de forma rasa (com vídeos no próprio RU-vid), mas não se aprofundar em nenhuma discussão. Essa lógica de aceleração tá tão forte que, como a Rita bem colocou, eles nem mesmo conseguem desenvolver suas idéias e raciocínios de forma escrita. Escrevem uma, duas linhas, de perguntas que muitas vezes são pessoais. Ou, como já aconteceu, pesquisam na internet respostas prontas para atividades que eles tem que colocar a opinião deles, desenvolver o próprio senso crítico. Admito que está sendo bastante difícil competir com essas plataformas que entregam informações rápidas e esvaziadas.
Também sou professora de história e tenho sentido isso cada vez mais. Alunos que ao longo de dois anos afastados da escola se recusar a discorrer sobre um assunto, e que foram avaliados por cliques de um formulário. "Nem lia", "era mais rápido" , "O que é questão discursiva?". Missão essa nossa!
Não é atoa que estamos em Último lugar do Pisa , péssima qualidade da classe docente no Brasil . Uma coisa é certa , vcs Não são professores mas doutrinadores de quinta categoria , Um lixo dentro do Ensino , desprezível Paulo Freire um Destruidor de gerações a Pior herança deixada pelo pt para a sociedade Brasileira !!!
Não sei se serve ajuda, mas saiba que ser professor nesses tempos difíceis, em que as pessoas só reproduzem coisas rasas e esvaziadas de sentido real, é um trabalho muito honrado.
Clayson , sou um inscrito do seu canal, e vejo humildade ao falar da Rita. Vocês levam informações importantíssimas ao povo, e eu um sou um garimpeiro, sempre procurando conteúdos que elevem nosso conhecimento, assim poderei perceber melhor o lixo pasteurizado que nos é empurrado.
Meus amigos, ver esse tipo de comentário é mt gratificante. É tanto chorume em espaços populares como canais de notícia, que é difícil lembrar que não é assim em todo lugar.
Achei a era só eu que ficava emocionada com o fato da Rita compartilhar esses conhecimentos importantíssimo, e eu repasso para toda comunidade que não acessa esse tipo de conhecimento devido as bolhas sociais...
Eu como mulher périfeca, mãe solo de 2 adolecentes negros... Chega a ser dessesperador a noção de futuro. Passei adividir seus conteúdos com meus filhos e juntos entendermos um pouco da dinâmica sicio politica, econômica e cultural em que estamos. Quem vem de favela tem que remar contra mare o tempo todo, chega de achar que favelado so é gente com o titulo eleitoral em mâos...
quer ter mais uma filho ? to disponivel kkkkkk brinks "Quem vem de favela tem que remar contra mare o tempo todo" só quem vem de la sabe como é. Vc dar consciência para seus filhos é algo lindo
@Megalison ja encerrei minha cota de cria visse kkkk mas agradeço sua disponibilidade... Minha questão não é ser fofa nem lacradora è so tentar preparar 2 adultos conscientes que sejam capazes de correr atras e criar sua próprias oportunidades.
Integridade moral (ou a falta dela) não tem modelo econômico. Consuma ideias, não ideologias. Conheça o mundo de verdade, assista os vídeos da Rita mas procure saber também sobre A grande fome de Mao, sobre as mais de 8 mil vítimas do regime de Fidel Castro e sobre o Khmer Vermelho.
Conforme a gente vai compreendendo as dinâmicas sociais, culturais e econômicas ao nosso redor, vai dando um desespero, quase um estímulo pra continuar no “conforto da ignorância”. 🥵
Por isso q existe a frase q diz q ignorância é uma dádiva ! E TB é por isso q os países menos escolarizados geralmente tem uma população mais " feliz " , segunda as pesquisas , do q países com bom sistema escolar
Sou da época de 70 com a mudança do "segundo grau" para cursos técnicos. Só ingressei no curso superior depois dos 40(mulher pobre, mãe, negra e moradora da periferia) tive excelentes profesdores durate minha formação e hj dona Rita é a minha pós-graduação para uma vida mais consciente.
Rita, este vídeo me lembrou de "Geração Coca-Cola" da Legião Urbana: "Quando nascemos fomos programados a receber o que vcs/Nos empurraram com os enlatados dos USA de 9 às 6/Desde pequenos nós comemos lixo: comercial, industrial/Mas agora chegou nossa vez, vamos cuspir de volta o lixo em cima de vcs". Renato Russo piraria com vc! Beijão!
Que metralhadora cultural é Vc ! Me faz chorar de saber de tão terrível realidade 😳 que estamos inseridos 🥺 Fico fora das redes sociais e só frequento canais,como o seu, por aqui no RU-vid ! Tenho mais de 72 anos e também li 1984 ,mas jamais imaginei estar vivendo tempos tão loucos 🧐 😤 Muita compaixão por todas gerações futuras … com este futuro já programado ,presentemente , pelo passado “😢 Quero a Bossa-nova de volta 😎❤️🥰🙏🤩
Dona Rita, muito me preocupa a perspectiva dos jovens pobres, olho para meus primos e adolescentes próximos e constato com triteza que o projeto de desmonte já está dando certo. Pensar daqui a 10 anos me causa arrepios 😭
A Lei de Diretrizes e Bases aprovada pela centro-esquerda (PSDB) e aprofundada pela esquerda (PT) destruiu a educação nacional. O pior é que essa gente, como solução para o caos, propõe mais desordem, menos cobrança, menos autoridade, menos avaliação e, portanto, mais caos.
Vey pra tu ter noção eu tenho 18 anos e minha prima mais velha tem 11, a diferença de conteúdo e de como nos foi apresentado o fundamental II já é extremamente diferente, tenho é medo de quando ela chegar no ensino médio. Se agora ta dificil na vez dela vai estar muito pior infelizmente ;-;
amiga, nao é "desmonte": nunca foi "montado", só se maquiaram os números para conseguir reeleiçao. No nordeste, por exemplo, professores foram obrigados a aprovar alunos sem média, sob ameaça de sançoes. Isso por décadas, para o país ficar bem na foto internacionalmente: os índices de educaçao estavam subindo. O caos nunca deixou de existir, só está voltando a se revelar sob as cortinas.
Meus olhos arderam ao fim desta aula. O cenário de 1984 é tão horrendo, que só de ouvir o título eu me emociono. Parece-me que cada vez mais o cenário social da vida real está se aproximando de certas distopias literárias. A ideia de taxar livros porque o pobre não consome conhecimento, me lembra o livro Fahrenheit 451. "Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que outros". Trecho do livro: A revolução dos bichos. Peraí!!! Quando paramos e analisamos a realidade através de um olhar crítico, percebemos, a escassez de N's coisas e acabamos inundados de angústia. É como me sinto agora. Obrigado Dona Rita, por me ajudar a manter um olhar atento. Suas aulas são como a luz do sol penetrando a caverna dos acorrentados, convidando-os a sair.
Pqp... tem que ver os vídeos da Rita 3 vezes, pausando ainda, pra tentar captar todas as referências e ideias centrais e acessórias. Vc já é referência em minha dissertação em História (UFMT). Maravilhosa! Agora vou pro torrent procurar os filmes.
Rita, esse papo me lembrou sobre a Beyoncé falando que as pessoas não produzem mais albuns como antigamente. A visão dela é de que muitos artistas tem que trabalhar no ritmo da demanda, sempre produzindo rápido e pensando no hit, não no conteúdo em sí.
Verdade. Parece que os artistas produzem por demanda, o hype do momento, o que esta viralizando... e tudo fica tão padrão que nem sabemos diferenciar pela estética...
Acho que é isso mesmo. Artistas que não produzem o que vende são relegados a produzir independente ou somem de vez do cenário musical sem nenhuma chance.
Sim, eu sempre me lembro dessa frase da Bey Hoje em dia já não se fazem mais álbuns completos, apenas singles para serem consumidos por algumas semanas (talvez meses) e depois esquecidos completamente, assim como o restante do álbum
Sim!!! E por vezes me pego nesse quase desespero de consumir tudo o que está sendo lançado, sem muitas das vezes nem parar pra prestar atenção no que eu tô consumindo, ou até mesmo no porquê.
Esses artistas que crescerem pelo til tô são o exemplo, lançaram álbuns que todas as músicas hitaram e sequer trazem um grande conteúdo ou uma inovação de fato
adorei a reflexão! passei os ultimos meses muito angustiada na direção do tema do vídeo e refletindo muito a descartabilidade de tudo ao redor, o que me deu um impulso na direção de diminuir o meu tempo tempo de tela. consegui perceber como se a gente fica mais e mais tempo como robôs na frente de um "conteúdo" infinito (agora tudo é conteúdo?) a gente não tem tempo de desenvolver a própria subjetividade, nem de se carregar de referências e parar pra pensar: poxa será que isso daí tem a ver com o que eu quero? porque afinal, tudo fica pra agradar o outro e ter likes etc etc é como se a gente estivesse sempre enchendo um tanque que não é o nosso próprio e aí ninguém mais sabe ficar sozinho. outro pensamento que me surge nessa ordem é a questão da descartabilidade das pessoas e como muitas relações não chegam a ser nutridas e já caem no descartável. cada vez menos conseguimos suportar a contradição das outras pessoas (sem falar na nossa própria) e aí a solução é descartar, mas tudo isso vem um tanto quanto travestido de ideias de amor livre. enfim, as reflexões são inúmeras.
'A massa mantém a marca ,a marca mantém a midia e a mídia controla a massa.' GEORGE ORWELL. por isso ser "vaca profana" é tudo. Colocar meus cornos acima e afora da manada,como orientou Veloso.
Sobre a questão do conhecimento preso na academia: eu tenho muito essa sensação de que tem tantas coisas que sã até simples e que poderiam ajudar muita gente, mas este conhecimento fica engavetado. Meu colega vivia reclamando de como nosso TCC servia só para conseguir nota e seria arquivado e esquecido.
Justamente por não querer que meu TCC fique engavetado e esquecido nos arquivos da faculdade que eu tô tentando escrever um texto o mais didático possível, unindo psicologia, semiótica greimasiana e kpop kkkk quero meus jovenzinhos capopeiros lendo artigo científico
Este vídeo é um acoooorrrrdaaaa, uma porrada no estômago, mesmo para mim com 71 anos! Vc é muito necessária Rita e me pergunto: como fazer que esta geração ouça, reflita e transforme suas dinâmicas?
E como fazer a geração 60+ passar a refletir e se interessar por assuntos como racismo, machismo, xenofobia, especismo, elitismo e etc.? Como convencer a geração 60+ deixar de bater palma e continência para Bozo e outras figuras fascistoides?
@@melanciafeliz eu posso falar pelo meu nível de consciência, uma mulher de 71 anos, bissexual, que pesquiso, leio, olho o outro, a mim mesma, a humanidade e procuro união, generosidade, entendimento. Errei e erro muito. Tenho um filho casado e uma filha homossexual, não binária, fui mãe, pai e ainda hoje busco ouvir, aprender, compartilhar e também tenho os meus deslizes, sou ser humano como tantos outros... Quando pergunto como fazer para mudar as dinâmicas da nova geração, é porque parte da minha já foi, fez merda, lutou tb com as armas e informações que tinha. O negócio é agora, minha neta e toda esta geração que ainda pode fazer algo. Ah, sigo a Rita_Von_Hunty!
Olá Rita! Que vídeo fantástico!!! Eu e minha mãe sempre assistimos seus vídeos juntos logo que são lançados, mas nunca havia feito um comentário aqui na plataforma. Hoje me peguei me perguntando o porquê, e gostaria de mudar isso, de te falar o quanto seu conteúdo é importante para mim e para ela, o quanto o que você traz nos expande os olhares para a nossa realidade e para nós mesmos. Obrigado por ser essa luz tão forte num tempo tão escuro. Sou gay e me sinto honrado de uma drag Queen feita por um homem gay como uma das maiores referências de pensamento da atualidade. Obrigado por isso e por tudo que nos faz pensar. Um grande abraço! Que você nunca perca essa força que nos motiva e nos ajuda a assumir NÓS o controle do passado, do presente e quem sabe algum dia, do futuro. Grande beijo!
Se o cara tentasse comprar uma passagem aérea no Brasil com o nome de Michael Jackson, a reação do atendente seria no máximo algo como "Aff outro Michael Jackson Brasileiro". Rita te amo, tá linda mesmo!
Rita, como um jovem aqui presente, te digo que tô aprendendo muito sobre política e as estruturas que nos abrangem. É sobre buscar sempre entender, crescer e acima disso com o senso de coletivo! Trazer á luz e dar as mãos pra essa luta necessária!
Rita, eu fiz o meu TCC (ou seja, não tem ainda um corpo científico maduro nem nada) que corrobora muito com a sua, muito bem construída, reflexão. Eu estudei sobre a fama. Queria entender algumas coisas: - o que é fama? - por que nos atraímos pela fama? Quais são as promessas que existem em torno dos discursos da fama? Depois acabei me debruçando sobre a carreira da Kate Bush, cantora britânica, famosa no final dos anos 70 e durante os anos 80 e minha pergunta, depois de certa pesquisa mudou, porque Kate Bush não gostava de ser famosa, odiava se expor (tanto que cancelou shows e fazia poucas aparições em público), e se tornou: Por que alguns artistas, visto que a fama parece ser capital simbólico ligado a adjetivações positivas, não gostava da fama? Eu usei para tentar responder essa questão: Walter Benjamin, Guy Debord, Adorno, Bakhtin, Weber, Marx e outros autores, principalmente biografias da cantora (todas não oficiais, o que pra mim foi um problema em relação ao objeto escolhido pois não era algo que a cantora colaborou e portanto, estava me relacionando com uma imagem dela, portanto, meu trabalho tem limites e problemas dos quais eu tenho plena consciência), e tirei algumas conclusões (mas não me prendo a elas porque seria muito preliminar dizer que estão corretas, mas que poderiam dar uma boa reflexão e compartilho contigo e meus colegas). 1 - A fama é da imagem e não do artista, o artista não possui ,via de regra, nem conhecimento técnico e nem meios de produção para ter controle efetivo da imagem que é reproduzida pelos meios de comunicação. Não é o artista, por exemplo, que está a frente das campanhas de marketing e nem é ele quem decide (na maioria das vezes) como sua imagem será vinculada nos medias. 2 - A fama nos é vendida como poder (ligado ao sagrado principalmente) e isso pode ser explicitado nas palavras usadas para definir artistas no léxico popular: "herói, diva, musa, ídolo, rei" todas essas perífrases denotam poder. Porém esse poder sempre é um "poder impotente" pois, de fato, um artista tem poder de mobilizar pensamentos, corpos, mas nunca esse poder é controlado pelo artista, primeiro: há todo um aparato técnico (capital moblizado) possuído pela indústria que define como e quando esse poder será despendido, segundo, a própria imagem, produto alienado e fetichizado é sempre hostil ao seu produtor e exige desse produtor coisas (que a Madonna sempre pareça jovem, por isso usa luva pra esconder a velhice, além das plásticas; ou que a Kate Bush sempre pareça excêntrica). 3 - Que a indústria cultural, por seus próprios meios cria forças de coerção para que o artista seja imagem. Um desses é o jornalismo de celebridades (canais de fofoca por exemplo) que se decepcionam ou se empolgam a depender do quanto a ação de um artista é condizente ou não com a imagem que a indústria cultural quer passar daquele artista. Exemplo disso era o espanto de ver Lady Gaga em roupa "normal" ao invés dos figurinos excêntricos que caracterizam sua carreira, ou pela incessante busca de escândalos públicos que força esses artistas a se manterem a vista, dando entrevistas, se explicando, tentando se encaixar novamente na visão que foi construída anteriormente ao escândalo, como no caso de Karol Conká ou Projota. Ufa, desculpa o texto grande, mas é que eu achei oportuno. Se alguém quiser, mando todos os referenciais e textos bacanas pra gente pensar esses fenômenos culturais. Obrigado Rita pelo momento de reflexão.
Como uma mulher periférica e professora de história, vejo que a Rita sintetizou o que está acontecendo nas gerações Y, Z e Alpha, faço parte da geração Y e trabalho com a Z e com Alpha, os alunos estão zumbizados, eu brinco com eles quero que explicar tudo em 30 segundos (professora tik toker) pq mais que isso a atenção deles já voou para longe... é tenso
O seus conteúdos são excepcionais para nós, docentes de Redação, Dona Rita. Meus estudantes todos já conhecem o Tempero Drag. Fazer pensar, hoje, é tão difícil e você amplia de forma extremamente didática.
Nossa Ritinha que reflexão impactante. Tem um podcast de Blogueiras que eu amo, mas eu sempre observo que elas não sabem nada do que está acontecendl no mundo. Fazem storyes o dia inteiro e quando um convidado do podcast delas traz um dado novo sobre coisas super importantes, elas sempre desconhecem. Sempre penso: por quê esses seres humanos não se situam? As coisas passam tão rápido qur nem quem trabalha com cultura sabe. Preocupante
Que coincidência, assisti ao filme They Live há duas semanas. Tem uma cena em que o protagonista revela ao amigo que os humanos estão sendo manipulados pelo sistema, e oferece o óculos. O amigo resiste, eles brigam por quase 10 minutos, até que finalmente o amigo cede. Todo esse tempo para mostrar o quão difícil é encarar a realidade como ela é, já que estamos no lugar confortável da resignação. Recomendo muito assistirem, é um filme incrível. João Carpinteiro é foda.
Eu amo o jeito com que a Rita amarra os assuntos abordados ao final de todo vídeo e aí vem aquela sensação de epifania. É inacreditável como todas as coisas se conectam em um ponto ou outro. Obrigado por compartilhar tanto conosco, Ritinha! Sua visão crítica é essencial.
Esse ponto de beg for you foi interessantíssimooo. Não sei é de conhecimento de todos ou pra própria Rita, mas a Charli vem fazendo uma sátira sobre a indústria atual da música pop, de ser descartável e genérico e" tiktokzado" justamente por sofrer uma pressão da gravadora pra seguir padrões de popstar e não poder ser fiel a própria arte. A função dessa música e de outras que ela vem lançando e justamente provocar a gravadora. Se derem uma olhada no Instagram dela ela vem fazendo um posts como umas fotos bem perturbadoras até com "dicas" para novos artistas como : aceitem tudo oq te dizem, não questione, vai sempre ficar pior....vale a pena conferir. Mas grande didática como sempre Rita, conhecia versão da September mas não sabia da origem do sample. Indo pesquisar sobre agora mesmo!! Obrigado pelo conteúdo impecável como sempre
Por isso adoro Taylor Swift,suas músicas são profundas (mesmo que sobre relacionamentos) e não convensionais aos padrões exigidos, exemplo disso são os álbuns Folklore e Evermore.Não são estilo chiclete mas pegam bem os sentimentos de momentos ou futuro não vividos.
Eu sou formada em história e agora vou iniciar o mestrado e só tenho a te agradecer pela qualidade das suas aulas, suas referências, sua paciência em fazer um trabalho tão importante e bem feito. Confesso que assisto os seus vídeos bem devagarzinho, para conseguir anotar e aguentar o baque do tamanho das reflexões que vc me proporciona. Rs. Você é sensacional, Rita!
Tia Rita, já que você tocou nesse assunto do esvaziamento de uma obra, e citou a Charli, que eu até gosto apesar de não ouvir tanto, indicar assistir e ler a letra de Working For The Knife da cantora Mitski. Eu achei literalmente um achado essa canção de língua inglesa indie e mainstream falando sobre capitalismo tardio, relações de trabalho - de um modo geral e da própria cantora com a carreira dela, visto que ela mesma se sente sufocada pela pressão de produzir coisas de consumo ao invés de ser sobre sua própria arte. "I cry at the start of every movie, I guess cause I wish I was making things too, but I'm working for the knife" "I used to think I would tell stories, but no one cares for the stories I had, cause I'm living for the knife. I always knew the world moves on, I just didn't know It would go without me"
Sou de 1975, desde a popularização da internet vejo que quando éramos "analógicos", onde tudo era "difícil", o individuo tinha de buscar a informação, ler livros, jornais, revistas, frequentar as bibliotecas em fim, o "ser" era muito mais culto e informado. Agora somos "digitais" com mundo globalizado, com a internet com "toda" informação na palma da mão ""a pessoa ficou "burra"?" Tenho essa sensação quanto mais a tecnologia avança menos culta as pessoas vão ficando.
Impressão sua! Vejo muitoooooooooooo Boomer a mandar bacoradas acerca de cultura e regimes. Alguns então são PROFESSORES inclusivé!!! Uns até falam da Fome Soviética no Comunismo.... Pergunte a eles se sabem porque houve fome de facto!!! Eles meteram o rótulo Comunismo = Fome.... E ACABOU!!!! E não foi bem assim!!! Mas até nos EUA teve fome no mesmo período!!!!!!! Vá ver a Grande Depressão Americana de 1929. E então você nota uma diferença.... É que se eu falar de tópico com conhecimento, automaticamente já pareço "intelectual". Já tenho aquele degrau de conhecimento que você não tem.... Mas não quer dizer que esteja correcto ou de facto a dizer coisas com sabedoria! Apenas estou a falar dum tópico onde tenho conhecimento superior ao seu. E esse conhecimento.... Pode ser atacado ou criticado como qualquer um!!! E devido à arrogância e ego das pessoas, natural do ser humano mesmo, eles rotulam as pessoas de "burras" e outras de "inteligentes". Vem cá...... Se eles são inteligentes.... Porque é que não vemos Einsteins por todo o lado???? Porque é que não temos filósofos e artistas a dar com pau???..... Os maiores intelectuais.... Nem sequer eram intelectuais!!!! O que temos é o "Cansaço Intelectual"... As pessoas já não têm tempo livre para descobrir e exercitar a sua criativade! Porque são martelados por NNNNN disciplinas e depois são especializados em coisa TÉCNICA. Coisa técnica implica outro tipo de Inteligência!!!! Não é inteligência social mas sim inteligência FABRIL. Tem engenheiro, técnico, mecânico, médico, etcetcetc. Já não tem espaço para cultura! O espaço é para PRODUÇÃO!!!! Coisa que Capitalismo demanda né...... Produção, produção e mais produção. Eu chamo de "Robotização das pessoas". E naturalmente você vai ver pessoas anti-sociais, com dificuldades em relacionamento, com vícios e demandas surreais, com desiquilibrios psicológicos, com ideiais sanitizados cépticos.... Vejo homem quase a exigir mulher como BONECA DE LOJA. O lado imperfeito dos humanos é algo aberrante para eles!!! Coisa pautada por Hitler.. Com o seu ideal de raça Ariana perfeita... Que não é exclusivo de Hitler!!!! Muitossss também estão divorciados da Natureza... Não conseguem ver formiga à frente, não conseguem estar sujo, não consegue mergulhar em lago, etcetcetc. E não é só homem que é doido.... Mulher TAMBÉM!!!
Eu acho que quanto mais gente tem consciência disso "melhor", acho que todo mundo precisa passar por essa fase de "digestão" de ideias difíceis, é normal. A questão que ignorar a verdade não vai muda-la, quando você consegue "enxergar" algo novo pode ter pelo menos ideias e vontades de como mudar.
Meus filhos estão no terceiro ano do ensino médio numa escola pública. O cenário que se desenha é desolador e me preocupo com o futuro deles e de outros tantos jovens... A leitura e a reflexão sobre o mundo em que vivemos são das únicas coisas que ainda nos resta para que juntos possamos mudar alguma coisa. Obrigado, pela existência desse canal, muita saúde e força para Rita e toda equipe!
Vivemos essa caracterização de uma produção cultural que não se originaliza, porque é "tão fácil" o acesso a referências, que se impede a chance de criar uma referência. A usando o próprio tico teco e o reels do insta como exemplo: você vê uma trend; o mesmo áudio; o mesmo roteiro; os mesmos vídeos com rostos e, as vezes, cenários diferentes, mas o mesmo conteúdo. E como nós tornamos algo que já vimos como útil? Mas, ao mesmo tempo, como podemos filtrar algo para ver apenas uma vez em uma única versão sendo que a coisa em si é produzida industrialmente? Esse vídeo é uma ótima provocação mental, até mesmo quando eu li a descrição que li as músicas que foram citadas e notei que eu, felizmente (?), tive a chance de notar isso (tirando a de 1900 e bolinhas), mas em si as referências morrem porque a produção idêntica continua. Rostos, vozes, cenários, durações e afins, diferentes, mas o conteúdo acaba sendo praticamente o mesmo. E, do passado para o presente, esse conteúdo está cada vez mais caricato e esvaziado, o que só mostra o quão urgente são vídeos e pessoas como você.
Fantastica Rita Nos despertamos enquanto "indivíduo-sociedade" sobre as programações ideológicas dominantes é urgente , precisamos estar sempre vigilante e conscientes Amamos realmente como vc explica sobre os filmes Parabéns Eu sempre falo depois que eu coloquei" o par de óculos do Materialismo Histórico Dialético " , minha vida mudou . Bem lembrado tambem a respeito do " lavander care" dos Anos 80 e a extrema direita dessa época , mesma coisa de hoje com.o trumpismo e bolsonarismo
Cada vídeo é um pouco de água no deserto de conteúdo que vivemos, e as vezes me entristece não ter com quem compartilhar isso pois as pessoas a minha volta não entendem.
Pois é, Rita, e achávamos que o futuro seria promissor…quando na verdade é um projeto de poder. Muito obrigada pela sua aula excelente. Eu gosto muito de você, do seu jeito de falar, de ensinar 😍
Dona Ritinha, acho que um outro exemplo ótimo de esvaziamento ideológico é aquele episódio de Black Mirror: Rachel, Jack and Ashley too. Na história, a diva pop que é a personagem da Miley Cyrus canta uma musica chiclete chamada "On a roll" e no final do episódio o público descobre que esta música era uma "gliterizaçao" de "Head like a hole" do Nine Inch Nails. A batida é a mesma, mas a letra tem uma conotação completamente diferente!
Exato, Jaques! Também me recordei disso. Podemos lembrar da Britney também. Se não estou enganada, o episodio de Black Mirror foi baseado nas vivencias da Britney.
Eu fico imaginando quantas camadas de entendimento tem esses assuntos e o quanto de estudo e leitura requer para atingir essa clareza e fluência mental e você consegue nos passar isso de uma forma tão simples e direta. Não estou dizendo que estamos recebendo mastigados, mas que a forma como você monta o raciocínio nos induz a pensar e a questionar e, também, a buscar mais entender toda essa estrutura montada. Rita, eu saí das redes sociais depois de vários questionamentos sobre como a nossa sociedade está estruturada e o que esta ideologia tem feito com as pessoas. A cada vídeo seu, eu vou subindo um degrau de entendimento sobre a real situação do nosso país e do mundo. Muito obrigado por acreditar que ainda podemos despertar e mudar as nossas vidas. ❤️
Rita, você é absurdamente incrível! Os seus conteúdos e a forma como os aborda são incríveis. Conheci o canal Tempero Drag através de uma minha amiga, a Marta Matsimbe (um beijo menina!). Estávamos numa discussão sobre um texto em que eu dizia que "era assustadora a polarização do povo brasileiro, pois até num texto académico ficam patentes as marcas dessa polarização". Aí ela me disse que "nem todo brasileiro é polarizado, embora a maioria seja!" E pegou no meu celular e procurou pelo seu canal...acredite a partir desse dia, virei um aluno assíduo seu! Sou moçambicano e gostaria de poder fazer o meu doutorado no Brasil. Considero muito interessante a forma como a academia brasileira se posiciona face aos pensamentos/conhecimentos vigentes.
Aí amo o trabalho da dona Rita, mas dps da aula saiu com uma perspectiva tão ruim de futuro e tenho só 18 anos ainda vou viver um bocado nesse mundo cagado.
Acho que o intuito da Rita é que a gente se mova no sentido no sentido de não aceitar o que está posto, de dentro das nossas possibilidades fazer com que as coisas sejam diferentes.
Mais um excelente vídeo do teu trabalho. Tenho 52 anos, 37 anos de militância, anos dedicados ao debate marxista, saí da posição de stalinista dos anos 80, para entender a dialética materialista, passando pela autocrítica do período stalinista equivocada.Esse debate, sobre a cultura é muito caro, e separa a esquerda "não dialética" ou aqueles marxistas ortodoxos , economistas, que não entenderão ou nega a cultura como fator determinante. Parabéns pelo teu trabalho.
Menina Rita, vou precisar reassistir pelo menos mais umas três vezes, minha cabeça fica explodindo nas reflexões e quando volto a prestar atenção já chegam novas reflexões rsrs
Minha mãe te assiste, Rita! E o que mais me deixa feliz é que não foi eu que te apresentei: Ela te encontrou sozinha e veio me contar!!! E desde então nós duas (ela com 60 e eu com 33), conversamos sobre essas aulas que você dá aqui no Tempero, e ambas seguimos te compartilhando - essa semana tocamos minha irmã mais velha, através de ti, com o "Consciência de Classe". Minha mãe me diz que se sente menos sozinha quando te escuta, e isso é muito poderoso. Muito obrigada, Rita/Gui. Com muito respeito, resistência, gratidão e amor te escrevo daqui. Obrigada!
Tia Rita postou já estou aqui, cultura e conhecimento é o único caminho para o que estamos vivendo!! Agradeço por furar a bolha que eu vivo em todos os seu vídeos. Amo você Ritinha
Super necessária mas nossa q tristeza, sério, vai tentar repassar isso pra outras pessoas elas estão tão imersas que isso simplesmente não interessa, é assustador, deprimente, a gente tá lutando com algo tão enraizado, desejo força a todos, tomara que as pessoas um dia acordem, façam a sua parte e conscientizem as pessoas ao seu redor
O rapaz que aparece usando peruca no vídeo é muito limitadinho intelectualmente. Só fala à vontade, porque não tem ninguém na frente dele para debater. Tenho certeza que vai se tremer todo, se tiver que discutir com alguém preparado e frente a frente. Pois bem. O rapaz de peruca não sabe que, ao contrário do que ele fala, as ideologias NÃO EXISTIRIAM desde sempre. As ideologias foram criadas pela Revolução Francesa. Na ocasião, havia duas ideologias fanáticas: a esquerda, que queria destruir tudo pela violência, e a direita (hoje chamada de "progressista"), na qual se enquadra o rapaz de peruca, que é a ideologia que queria destruir tudo lentamente (pela discórdia, ódio sutil e ateísmo). O rapaz que usa peruca está, portanto, divulgando fake news, além de ser um extremista de direita. Obs.: sou homossexual e sei que não preciso usar peruca ou pertencer a algum grupinho ideológico para eu poder transar com machos gostosos.
@@anaomarmanjotratadoahormon8754 Bait fraco hein... Pra alguém cair no bait tem que pelo menos fazer algum sentido, não jogar um monte de coisa aleatória kkkkkkkkk mico
@@anaomarmanjotratadoahormon8754 Só pelo "o rapaz de peruca" (não sei se você foi ignorante por não saber o que é uma DRAG QUEEN, ou se sabe e o diz com o intuito de ofender) e "sou homossexual e sei que não preciso usar peruca ou pertencer a algum grupinho ideológico para eu poder transar com machos gostosos.", já revela que você tem SÉRIOS PROBLEMAS de auto aceitação e de falta de ENTENDIMENTO. A "Rita", não quer "transar com machos gostosos", deixa de ser VULGAR. Se veio ao canal DELA, é apenas para ofender e mais nada. Gente obtusa e enganadora, aqui NÃO SE CRIA!
@@user-zg4yi5fp5o, o rapaz que aparece com peruca no vídeo usa um bait, pois ele enxerga ideologia em todo lado. Isso é coisa de "progressista". Na Revolução Francesa, tal ideologia era a extrema direita (ateísta, relativista moral e revolucionária).
Sou muito grata por você nos acrescentar profundamente. Tento espalhar estas sementes de conhecimento que a Rita produz para que todos tenham acesso a informações que serão transformadoras. Obrigada mais uma vez !
Rita, esse seu vídeo me tocou profundamente. Nestes dias recentes, assistindo a diversas lives, tenho visto muitas pessoas simplificando tanto os debates complexos, principalmente nos chats, que me pergunto se já não fomos engolidos pela idiocracia. A superficialidade e a descartabilidade permeiam tudo na nossa vida, é preciso estar atente sempre. E sobre a cultura, bem, sou escritora e casada com um artista plástico, sabemos bem como é essa parada toda, é difícil fazer arte nesse mundo fora dessa lógica, é complexo conseguir separar o fazer artístico da mercadoria (até porque precisamos de dinheiro pra viver, né). Produto, mercadoria, experiência, tudo isso se confunde e se dilui. Obrigada demais por sua dedicação em nos trazer debates tão necessários!
Ritaaaaaa! Meu amor e admiração por ti são imensuráveis. Como é emocionante para mim habitar este planeta ao mesmo tempo que você. Vida longa e esplendorosa para ti. Gratidão para sempre pela sua contribuição.
Conheci a Rita no #Provoca, da TV Cultura. Desde então, sigo-a no canal e tenho “maratonado” os seus vídeos. É impressionante sua eloquência, lucidez, didática, expressões e conhecimentos na área das humanas. Sua voz faz-se necessária no atual contexto histórico e político. Seu engajamento em prol das minorias e seus argumentos são claros e convincentes. Minha filha de 11 anos também assiste comigo. Que ela faça parte de uma nova geração que não se deixa dominar, empoderada e sensível com o que acontece ao seu redor. Além de ser linda e maravilhosa! Amo suas roupas e acessórios combinadinhos. Gratidão por tanto.
O vídeo inteiro foi perfeito do início ao fim, mas tem uma parte que me chamou muito a atenção que foi aos 25:08 isso ocorre por uma questão trabalhista e de preocupação. Sou professor de sociologia da rede pública pelo estado de SP e esse ano começou a ser implantado o famigerado "novo ensino médio" . Simplesmente detestei a maneira como o governo do nosso estado vem agindo sistematicamente pra acabar por completo com o senso crítico dos alunos, transformando essa geração em futuros meros apertadores de botões em grandes fábricas ou sendo empurrados pra informalidade do mercado de trabalho (uberização da mão de obra). Dona Rita, adoraria que a sra fizesse um vídeo aprofundando essa temática, espero que leia e desculpas pelo "textão", abraços e força pra todos nós.
Esses tempos, conheci um funk chamado "escravos do pó". Fizeram uma "letra" bastante problemática sobre dependência química em cima da música de escravos de jó. Ver todo mundo dançando e cantando aquilo em festas como se não fosse nada me deixou perplexo. Trabalho com dependência química e sei do esforço gigantesco que é retrabalhar os conceitos de: dependência, drogas usuário, estigma, etc.. dentro do SUS. Esses esvaziamentos são desserviços em massa para qualquer trabalho sério em qualquer área... E mais: fico me perguntando como sensibilizar as pessoas para esses diálogos, no contexto de hoje, com a devida profundidade necessária já que ninguém tem tempo/paciência/interesse em nada que não seja descartável...
Sim. É chocante a falta de interpretação das pessoas. Tive a mesma reação quando vi o filme "Pieles", que foi só um dos filmes mais tristes que já ví, e pessoas que o assistiram morrend0 de rir do filme pela estética dos personagens, menosprezando total a mensagem do longa.
Bom dia! Obrigada Dna. Rita. Tenho 2 filhos (8 e 10anos) e fico aflita ao ver esse consumo cultural superficial. O quanto essa escalada acelerada ao desconhecimento, ou a superficialidade das coisas cresce sem freio. Seu trabalho tem sido fundamental, partilho com meu companheiro pra que entenda os meus questionamentos quanto as escolha pra educação de nossos filhos. Obrigada!👏👏❤️
Ritinha, você é fantástica!!! 👏👏 Admiro imensamente o seu conhecimento e as suas análises críticas. 😍 Muito me emocionei (e me surpreendi) ao ir atrás das músicas-exemplo que você nos deu. Ao ouvir Beg for You, automaticamente me remeteu a Cry for You. E ao ouvir, assistir ao videoclipe e ler a letra de Smalltown Boy, identifiquei-me completamente. Sou um rapaz gay de 27 anos, que veio da região metropolitana de Cuiabá (interior) para o Rio de Janeiro (metrópole-capital) há 6 anos. Vim para o Rio pelos estudos, mas tão importante quanto, para poder viver a minha sexualidade (na época, tão estigmatizada, no interior, e escondida por mim) e expandir meus horizontes de vivências e conhecimentos. Em 2016, sentia que eu, com meus desejos de expansão das experiências e de viver minha sexualidade, não cabia mais em Cuiabá. O que me tocou em Smalltown Boy e a sua condição de produção foi como ocorre a atualização de memórias, de mecanismos de repreensão à homossexualidade e de meios de se libertar das amarras desde 1984, na Grã-Bretanha, para 2016, no Brasil. E, provavelmente, em vários países do mundo, até os dias de hoje. Entendo, com base nas explicações, que isso faça parte do véu ideológico e de como estamos mergulhados, muitas vezes, sem perceber. Foi inebriante tomar consciência de como a homofobia faz parte do aparato ideológico das elites.
Dona Rita, amo esses vídeos, essas aulas sobre cultura. É incrível quanta coisa você consegue reunir e explicar em menos de 30 minutos - e com coerência, referência e elegância haha
Oi Rita! Que privilégio ter te conhecido e conhecido o seu canal. Eu sou bióloga, aluna de doutorado em Ecologia, e nos últimos anos tenho me frustrado muito com o cenário da educação e ciência no Brasil, além de estar extremamente preocupada com as questões ambientais. Com isso, tenho procurado material para estudar e entender mais sobre a nossa sociedade e refletir sobre os aspectos sociais que causaram todos esses problemas. Só tenho a agradecer aos seus vídeos e aulas que realiza com uma didática excepcional, tem me ajudado demais. Muito obrigada!!
Hoje mesmo, estava tirando umas roupas do varal, lembrando da música nova da Doja Cat "Celebrety Skin" e na mesma hora me lembrei de "Contagious" da Avril Lavigne, de 2007, são melodias, auramente dizendo, muito semelhantes. É isso, um reaproveitamento de tudo. Quanto à letra do recente lançamento da Cat, ela realmente termina a música dizendo "Você quer uma parte de mim? Bem, eu não estou vendendo barato!" Acredito que seja uma crítica sobre isso que você levantou agora, consumo. Ótima reflexão sobre o consumir a obra ou o artista Rita! Obrigado pelos vídeos. Ps: acabei de ver que a música da Doja é um cover, para um comercial de uma rede de fast food "taco bell". A versão original (acho que seja) é da banda Hole, de 1998. '-' Ps2: enfim, qual o propósito dos lançamentos? Não me sinto mais confiável dizer se são só comerciais ou relevantes emocional/culturalmente falando. Ps2: os jovens que escutarem a musica da rapper, e não forem se aprofundar, acharão que a melodia e letra partiram dela. '-' Ps'end: será que "contagious" é inspirada nessa da banda Hole também?
Que vídeo incrível! Sei que o vídeo fala muito mais do que isso, mas achei marcante a parte sobre indústria cultural. Como otaku *risos *, não pude deixar de pensar em duas coisas: 1) os animes "faça igual, mas não copie"; 2)Carole e Tuesday, que fala especificamente sobre essa questão da "reciclagem" de músicas e produção da cultura como produto (enquanto no cenário ao fundo, os seres humanos estão tendo que deixar a Terra para morar em Marte).
Os vídeos do canal são verdadeiros sacodes na nossa mente. Engraçado como eu ja percebia muitas das coisas que a Rita falou nesse vídeo, mas como eu sou de exatas, eu não tinha tanto referencial teórico assim. Vídeo maravilhoso.
Rita, eu sinto exatamente isso sobre a perda de referência dessa geração. Tenho dois filhos, 14 e 19 anos, e me preocupo demais com os vazios que estão sendo preenchidos por coisas descartáveis e ou deturpadas do seu sentido original. O exemplo que tu deste da música dos anos 1980, essa que trazia uma problemática importante, e em 2022 se tornou uma canção água com açúcar, materializou o sentimento que eu tenho. Como mãe (e o pai deles tá comigo nessa) a gente insiste com outras leituras, outras músicas, filmes, mas a cultura do descartável tem um apelo tão grande que eu não consigo compreender. Tenho me esforçado com eles, não quero que sejam levados pela maré, mas tá difícil. E tudo é consumo: o ídolo do basquete usa o tênis x, o rapper fulano usa a roupa y. Amanhã já é outro cara, então é outro tênis e outra roupa e nem se lembram mais do anterior, o passado, ainda que recente, simplesmente não existe pra essa geração. É só o agora que importa, e é um agora "friavel", sem base, sem solidez. Como é que se projeta um futuro tendo esse presente como base? Sobre o novo ensino médio, me diz: essa gurizadinha vai estudar o quê no "segundo grau"? Vai ler o quê? Eles vão pensar sobre o quê? O aluno de escola particular vai "escolher", mas e o de escola pública? Olha... Teu vídeo de hoje me tirou o pouco sono que eu tenho...
Rita, sou estudante de psicologia e suas falas sempre me remetem a uma nova visão tanto de aprendizado quanto de formação ou melhor de reconstrução social, maravilhosa você!!!
Eu não tenho conhecimento p comentar seus vídeos mas posso te dizer que eu sinto me emociono e entendo profundamente tudo que vc compartilha aqui Gratidão.💚
Lembrei dessa pérola dinamarquesa: "Sou uma garota Barbie, num mundo de Barbie. A vida em plástico é fantástica. Você pode escovar meus cabelos, tirar minha roupa onde quiser. Imaginação, a vida é uma criação sua"
Sim, essa música é muito legal pela crítica ao consumismo e exposição de um modelo de mulher. E aí, na pegada do que a Rita falou, temos a versão BR que é totalmente despolitizada, sobre romancinho, que vende.
Obrigado Dona Rita por estar construindo um pensamento crítico em nossa sociedade e faço votos que todo o estudo do grupo possa fazer muita diferença em cada pessoa que por aqui para e reflete junto contigo.
Em alguma entrevista a Björk disse que seu trabalho é como o de qualquer artesão. Sua obra é o que ela sabe fazer.e isso não teria nada a ver com "ser celebridade". Na época eu não alcancei o que ela disse...hoje é muito claro. Fazer o que se sabe fazer de melhor e ganhar por isso é a experiência de dignidade humana por excelência. Não se sentir uma mercadoria descartável literalmente "não tem preço"
sou parte desse geração, também fico sem reação com tão pouca necessidade de aprender mais e se importar mais com tudo que boa parte tem, mas vejo que isso também é o resultado de sermos privados de bom ensino no colégio e mesmo assim exigirem tanto de nós. não sou a melhor pessoa dessa era, mas me trás esperança ver que tem muitas pessoas desse nova geração que se importa com nosso aprendizado e vivência, maior parte comunista/socialista que quer revolução e verdadeira realidade da sociedade para nos ensinar a sermos críticos, e no mais, apreciar q vida e as pessoas também. Te amo Rita, cada dia vejo um pouco do seu conteúdo pra poder ir aprendendo e refletindo mais. Fico tãooooo feliz em entender uma referência inteligente sua, e suas recomendações de livros, filósofos e entre outros estão sempre indo pra lista. Obrigado pelo aprendizado de cada dia! ♥️
Sou socióloga, antropóloga e professora do EM. Trabalho esses conteúdos nas minhas turmas, mas, como já dito existe uma dificuldade de aprofundamento e pesquisa destes. Recorrem a vídeos curtos que interpretam com a ideologia vigente, que os atende no seus imediatismos. Sempre que posso indico ou exponho um vídeo seu. Obrigada por existir e compartilhar seus conhecimentos de forma tão didática d. Ritinha.
Seu trabalho é maravilhoso, Ritinha. Você propõe reflexões importantíssimas, dá acesso ao que normalmente fica só no meio acadêmico e ainda tem um humor debochado que eu amo. Obrigada por existir, por fazer vídeos e por difundir a cultura de maneira brilhante. Um beijinho, tchau
Entreguei semana passada um TCC exatamente com esse conteúdo!!Fantástico como as idéias se complementam com singularidade!!😍😍OBRIGADA,RITA!!SEMPRE IMPECÁVEL!!🤤🤤
Prof. Muito obrigado por mais essa aula. Por incrível que possa parecer, hoje mesmo eu estava conversando com um casal de amigos sobre esse tema, acabamos entrando justamente nesse tópico das cantoras e como elas vão sendo substituídas. É muito impressionante os links do debate com a sua aula. Eu, como um ser pré-histórico, consegui sorver essa capacidade de olhar o presente e relacionar com o passado, pra nós é nítido as semelhanças esvaziadas. Não creio q irá ver esse comentário e responder essa pergunta, mas pergunto mesmo assim: Essa capacidade de ter referência nos está sendo tirada, tudo é extremamente rápido e dinâmico (visto que as musiquinhas do tico-teco mostram um trecho de segundo, q faz sucesso e tu sequer sabe que diabo de música é aquela), o interesse por saber de onde vêm as coisas se esvazia tão rápido quanto a coisa nos chega. O que nós, enquanto educadores (sou educador social e futuro professor de filosofia) podemos fazer para alertar os jovens que estamos dentro dessa cultura?
A professora da educação básica aqui quase chorou com esse final... Vem eleições! Vem chance de consertar a Educação antes que não sobre nada para consertar!
Conforme os dias vão passando eu fico ainda mais aterrorizada como os livros como 1984 e Farenheit 451 mais parecem uma profecia do tempo atual. Obrigada Rita pelo seu canal e conteúdo :)
Bom diaaa! Tô aqui assistindo assistindo a aula e fazendo um crochê. Muito obrigada por existir Dona Rita, eu tô amando esse canal 🥰 um beijo carinhoso no seu coração!
O poder e a identidade sendo construídos no presentes para destruir toda uma trajetória do passado para dar de comer restos daquilo que ja foi comido. Muito bom!!
Desculpe Rita, muitas vezes não tenho comentários extensos pois fico IMPACTADA com tamanha inteligência da sua parte. Aí fico sem rumo, apenas encantada e reflexiva. Obrigada por tanto ♥️
Lindo o vídeo, repleto de conhecimentos académicos úteis para a jornada, além de ter arrasado na apresentação do tema, sinto grande apreso pelas suas aulas, desejo o melhor para sua vida.
