COMO APRENDI A LIDAR COM ELA | Roberto Menescal | Starling Cast. 

Perfeita colocação!

Eu concordo com você 100% sobre a escolha dela. Foi exatamente isso que pensei quando ouvi o comentario dele. Mas quanto à Atras da porta, eu conheço outra historia. Francis Hime compos a musica e quando o Chico Buarque ouviu, começou a escrever a letra. Mas nao terminou. Muito tempo depois, o Francis Hime mandou para o Chico a gravaçao da Elis, mas somente até a parte aonde a letra tinha sido escrita. Chicou ouviu a versao da Elis e completou a segunda parte da letra que era "dei pra mal dizer o nosso lar..." . Foi isso que aconteceu. Depois disso, a cançao foi incluida no album Elis, de 1972, que é um dos melhores da carreira dela.

@@TheMarcs01 não tenho como saber qual a história correta. A versão que expus está na última e excelente biografia de Elis...

@@hugorenout390 Essa biografia deve ser a do Hugo Prata. Eu nao tivesse acesso à essa biografia. Dizem que é a melhor publicada até hoje. Apesar disso, sem querer muito discutir sobre o assunto, essa versao que falei porque foi contada pelo Chico Buarque em um dos seus DVDs. Acredito que tenha sido postado aqui no YT. Gosto muito das historias das cançoes.

@@TheMarcs01 Biografia NADA SERÁ COMO ANTES de Júlio Maria. Hugo Prata dirigiu o filme, baseado no livro de Júlio. Ainda não me atrevi a assistir o filme... Sou fã número 01 de Chico (e de ELIS). Sei mais de 100 músicas de cor, tenho-o como o maior poeta da língua brasileira (só não digo portuguesa, por conta de Fernando Pessoa). Mas, em geral, não curto ouvir Chico falar de suas composições. E Chico bebia demais... Então, fico na dúvida, em qual memória confiar: na de Chico (que nunca lembra de suas próprias letras) ou na de Menescal... De boa? Nunca saberemos. De todo modo, a música foi terminada, não por escolha de Chco ou de Menescal, mas porque ELIS o quis! A vida não favoreceu o encontro dos dois. Tem um DVD de 73 ou 74 que Elis conta a frustrante visita de Chico a ela... Por muito tempo, fiquei triste com esse desencontro... Elis ia gravar VIDA quando morreu... Depois me conformei. Se Elis tivesse compreendido toda a dimensão de Chico, talvez não tivesse feito o que fez: primeiro gravar BOSCO/BLANC como fez (graças a Deus); segundo, lançar tantos e tantos compositores espetaculares ao longo de toda década de 70. Menescal tem seu mérito, mas querer tirar de ELIS o mérito final de decidir o que irá ou não compor um disco é, no mínimo, leviano. Ele tentou fazer algo semelhante com Leila Pinheiro. O repertório dela era bom, mas não chega aos pés do de ELIS. Elis tinha várias qualidades, mas o que ela pincelou na década de 70, nenhum outro artista fez. A César o que é de César! Aprendi que Chico e Elis não necessitavam um do outro. ATRÁS DA PORTA, TATUAGEM, POIS É e RETRATO EM BRANCO E PRETO - mesmo assim ficaram imortalizadas na voz dela. No entanto, CONSTRUÇÃO e DEUS LHE PAGUE são das poucas músicas que não gosto na voz dela. Talvez o problema não seja a voz, mas os arranjos de algumas músicas do disco TRANSVERSAL DO TEMPO. Temos exemplos sublimes como O BOTO de Jobim e horrores como CORPOS (Ivan Lins) e DEUS LHE PAGUE. Um disco extremamente irregular. Mas é o único da década de 70, com este problema. Pelo menos, aos meus ouvidos...

@@hugorenout390 Aqui o link para o video com a versao do Chico Buarque. ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-gNybLlGpti0.html Ele diz que o 'produtor' mandou para o Francis Hime a gravaçao (incompleta) da Elis. E que a partir dessa gravaçao ele completou a letra. Nao penso que ele fosse se enganar quando a esse fato. Eu acho que o Chico nao gostava da Elis. Mas tem um historia sobre isso que volta aos incio da carreira dele e o primeiro encontro com ela. Parece que foi esse encontro que gerou um 'desafeto'. Elis foi uma grande interprete das musica dele. Tudo o que se dissesse aqui seria repetitivo, inutil. Mas adoro as versoes teatrais de Deus lhe pague e Contruçao que fazem parte do disco Tranversal do Tempo, de 1978. Acho que ela nao foi somente uma cantora nessas duas musicas, mas uma atriz interpretando, cantando. Intensidade à 1000. É bom lembrar que Transversal do tempo nao foi um show comum. Foi um show aonde o fio condutor era o momento economico, politico e social do Brasil. Por essa razao, nao se pode esperar que a arte de um 'show regular' estivesse em evidência. Existe a versao completa do show aqui. A idéia era de relança-lo como duplo, mas porque esse audio 'vazou' antes, a idéia foi para a lixeira. Gosto também da versao calma de Construçao do show É Elis. Totalmente diferente. Sempre achei muito estranho e frio, glacial, o encontro deles dois no palco do teatro Bandeirantes, momento da inauguraçao, em 1974. Nao da parte dela, mas dele. Acho que teriamos muitas idéias à trocar sobre esses assuntos.

Ao contrário de Elis ou Bethânia, Gal era do tipo de cantora que precisava ser dirigida e direcionada, foi assim em toda a sua carreira, não tinha total autonomia. Era excelente e diva na hora de cantar, mas precisava que alguém direcionasse: Caetano, Menescal, Macalé, Marcus Preto, outros, sem contar produtores e empresários...

Cresci escutando Gal canta Caymmi. Que disco, simplesmente perfeito, voz perfeita!

@ Vdd...a Elis teve total "autonomia" (arrogância, rebeldia, imaturidade etc) pra se tornar uma drogada fudid@, morrer jovem, e jogar no lixo tudo q ela poderia vir a ser aínda.

@@andrezl-sp168 Elis veio a ser muito e ainda é, mais de quatro décadas depois (algo impressionante). E você não passa de um boca suja. A vida é ingrata e injusta... hehe

na moral o que ele conta nessas entrevistas não dá 1% do que ele viveu, alguem devia fazer um documentario de varias horas dele só contando casos e causos do que ele passou na vida. o starling leva vários convidados nesse podcast mas o único que me fez ficar vidrado nas historias foi esse aí. eu nao sou do RJ mas meu pai sim e eu ja estive em locais que foram o berço de movimentos musicais no Brasil, no ano passado eu fui na pedra do sal, onde o samba carioca literalmente nasceu, tem a historia da tia ciata, depois muito tempo mais tarde veio a bossa e tudo mais. a historia do nosso pais na musica é muito foda

O que tem de maravilhoso ser uma drogada e narcissista?

Arte livra da loucura, do fascismo, da opressao da repressao. Todo mundo pode fazer pelo menos um tipo de arte. Simplesmente faça

Concordo com vc. Elis era ótima, mas Nana pra mim fala mais perto, só fico pensando porque ela nunca teve um reconhecimento como o da Elis, fez fama, nome forte, mas não passou disso com todo talento, sem contar sua voz marcante, creio ser por não acatar nada que fosse fora dela.

São bem diferentes. Nana ficou agarrada a um estilo confortável só, tantas vezes requentado, e nunca teve o alcance vocal e as concepções inovadoras de Elis, muito menos a sua coragem com relação ao novo.

@ Me referi à qualidade de interpretação . O alcance vocal de Elis e a diversidade de repertório que ela buscou à uma certa altura da carreira ( ela tinha um repertório só MBP ) , a diferencia de todas as demais cantoras brasileiras

@@anahelenadonascimento9231 O que é "só MPB"?! Elis foi do quase lírico ao popular, cantava samba com ritmo invulgar, baladas, valsas, boleros, rock e quase rock, cool, de maneira ardente, contida, tudo...

@ Durante um período de sua carreira , Elis Regina só cantava MPB ainda que num festival de estilos . Vi uma entrevista do produtor musical , jornalista e compositor Nelson Mota em que ele contava sobre o cansaço de Elis com tudo isso e o desejo de cantar em outro estilo que fosse distante da MPB . Daí , Nelson Mota a apresentou à Guilherme Arantes que fez pra ela a ótima música ' Vivendo e aprendendo a jogar ' .

Grande cantora/ caráter podre....

Elis era só ego e drogas.

É preciso lembrar que Menescal trabalhou com Elis no final dos anos 1960 até o início dos anos 1970, só. Quando ela saiu de vez do Rio de Janeiro e voltou para São Paulo, casando-se com o grande pianista e arranjador César Camargo Mariano, deu um salto de qualidade artística em sua carreira, sem Menescal nenhum.

Falou sim. Depois veja o episódio completo

@@MateusStarling eu assisti parte do episódio

Concordo com você, amigo. E não é neste disco que ela canta Fascinação, como ele afirmou. O “clássico” deste álbum foi a faixa “Boa Noite, Amor”, que fecha o disco (no lado B do vinil original).

Excelente! É aquela história: quando o filho é bonito, todo mundo quer assumir a paternidade...

Que devaneio ,apenas uma entre centenas de artista monstruosos e muitos até melhores sem a menor sombra de dúvida, foi apenas mais uma

Maravilhoso!

Aos 0:08: ele cantarola ''Fascinação.

Como assim, nao canta a letra toda??

@@washingtonsilva5020 A primeira música ela elimina a primeira estrofe,na segunda,ela só canta a primeira parte da letra - Em ''Vida de Bailarina'',sucesso de Angela Maria,que saiu também no álbum de 1972,ela também descarta a segunda parte.

E era extremamente politizada.

Maior cantora na sua opinião. Só sua.

@@mauriciofragapoltronieri6315 Deve see dificil ser ignorante. Oh dó.

@@alessandra4246 não Alessandra. Ser ignorante para você é super fácil. Basta você ler o seu último comentário que fez direcionado à mim. Observe bem sua ortografia. Deve see. Dificil ou difícil? Veja o que você escreveu sua mobral analfabeta, antes de querer aparecer.

@@mauriciofragapoltronieri6315 LOL. Corrija um sabio e o fara mais sabio, corrija um ignorante e ganhara um inimigo. Nao pode nem haver Ig de Freud em vc, é o mais baixo nivel, é "gonorante" mesmo.

Acontece que o Gil era apaixonado pela Elis e ele fazia tudo o que ela pedia, por isso foi a passeata por causa dela. Ele não tava nem aí pra guitarra assim como Chico, Caetano, Bethânia, Gal, Nara, etc. Super indico a Biografia Furacão Elis da Regina Echeverria.

Nossa.... desde essa época o cara já era hipócrita!!!!

Gil não foi hipócrita! Respeita sempre as opiniões contrárias. É um cara da paz!

@@eltonnmoreira8199 > Bem antes, houve uma outra biografia da Elis Regina em que a mãe dela dizia que ela, como pessoa, estava irreconhecível; nada mais trazia da menininha/mocinha sua filha que ela sempre amou...

@@edilenemarx2124 > Mesmo se eu fosse um fã de gilberto gil, eu o reprovaria por ter participado daquela bizarra passeata que desvendou a sua personalidade. Seu conterrâneo e amigo íntimo, Caetano Veloso, em entrevistas, tem dito tê-la assistido, atônito, do alto de um prédio, a qual lhe pareceu como um ato fascista...

Muito bom!

Ego todo mundo tem, principalmente grandes artistas. Mas, Elis nunca foi santa, pelo contrário... Puxou o tapete de alguns e são inúmeras as histórias em que ela prejudicava e perseguia colegas de profissão, principalmente as mulheres!

@gus.teacher normal sua percepção, principalmente quando estamos acostumados com "o circo e o elefantinho". Uma entrevista onde a convidada deixa claro seu ponto de vista sobre a indústria musical, o que foi vaticinado na entrevista e o que estamos vendo hoje. Altamente crítica e inteligente nas palavras que usou. Não sei qual a entrevista você assistiu, mas, a que eu falei tem muita coisa, menos uma artista amarga. Vê lá, jogo da verdade TV Cultura. Da crítica a indústria até a tentativa de criar uma associação em defesa dos músicos e compositores.

É preciso lembrar que Menescal trabalhou com Elis no final dos anos 1960 até o início dos anos 1970, só. Quando ela saiu de vez do Rio de Janeiro e voltou para São Paulo, casando-se com o grande pianista e arranjador César Camargo Mariano, deu um salto de qualidade artística em sua carreira, sem Menescal nenhum.

Ângela Maria, quando jovem, porém Elis Regina conseguia imitá-la e, por ser de geração posterior, ainda trouxe concepções mais amplas de música popular contemporânea. Ela ia de Ângela Maria a Louis Armstrong (em "Alô, Alô Marciano") num pulo, sem contar as inovações conceituais e politizadas dos espetáculos e discos, a penetração intelectual de certas letras... Foi completa e versátil.

@ concordo contigo!!!

Falar do Bozo, traz outro Bozo...

Até que enfim alguém realista.

As canções não eram dela, ela era intérprete apenas.Tinha muita técnica mas não passava emoção. Timbre por timbre prefiro a Leila Pinheiro!. Elis era tão egolátra e insegura que tentou transformar a apresentação dela com a Gal num duelo, a Gal deixou ela se espalhar e competir sozinha com.o ego dela e manteve a elegância de sempre. Cantava bem? Sim, técnica.

Tem razão quanto à autoria, mas ainda como intérprete, ela (e outros, como Cássia Eller) entra na história da música e nas vidas das pessoas por suas canções (as que cantaram), como Fascinação e Romaria. Não há artista 100% autoral nem perfeito em sua índole, não estamos para julgar, afinal como diz Maquialvel, por mais que sejamos bons TODOS seremos os VILÕES na história da alguém. O Lobo pode ser taxada de mau porque a história é contada pela chapeuziu vermelho. Foque na música, esqueça "o espírito do artista" (não conhecemos quem é de verdade), essa parte é mito e todos têm pés de barro, não só a Elis.

Tb acho, não façam fofoquinhas de Elis, ouçam Elis.

@@rmd4834 Elis Não passava emoção cantando? Acho que tu tá confundindo com outra cantora e comentou no lugar errado por engano! 😂

Não entendi.

credo. que mau humor. ninguém é obrigado a conhecer tudo.

​@@jacquessalvador Vdd

Vocês não entenderam a proposta do podcast. Não é uma entrevista, é uma conversa de churrasco, mas é difícil a galera na internet entender isso

@@marq.branco5978 cadê a churrasqueira então?

Elis sempre, eternamente Elis.Ela serve de parâmetro para muitas cantoras novas que tem muito o que aprender.

Machismo é pouco para definir esse comentário.

Gente aqui chamando a Elis de bandida pelo jeito dela na última entrevista na Cultura. Falta de contextualização histórica. Não falem mal da minha Elis! Mulher assertiva numa época mais machista ainda que hoje, tinha que lutar muito para prevalecer sua vontade no trabalho que, afinal, era dela... Ah vão catar coquinho.

O mundo tá muito estranho... O machismo tá diferente... Homens operados substituindo mulheres nos esportes... Daqui a pouco não vai existir mulher nem em puteiro.

É preciso lembrar que Menescal trabalhou com Elis no final dos anos 1960 até o início dos anos 1970, só. Quanto ela saiu de vez do Rio de Janeiro e voltou para São Paulo, casando-se com o grande pianista e arranjador César Camargo Mariano, deu um salto de qualidade artística em sua carreira, que, até então, já era excelente, mas ainda bastante comercial. Esse salto se deu muito mais na confluência musical entre César e Elis do que com Menescal.

vinte não....41 anos....morreu em 1982

@@jubarreto3216 E isso só comprova a grandeza dela. Quatro décadas e continua pertinente para as gerações subsequentes.

Que isso gente?! Isso é muito sério!!!

@gus.teacher > Ser bandido no Brasil é algo bom. Hoje nesse país se prendem os honestos e soltam os bandidos, então isso está na moda. Bem vindos ao sinistro Brasil Bizarro.

É cada uma... 🤣🙄😒

Me diz o nome do seu tio? Não sei dessa história.

É verdade, eu era seu tio