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Quando a maior parte das pessoas imagina um cientista, pensa logo em uma imagem esteriotipada. De acordo com o senso comum, o cientista é um homem, branco, mais velho, com um jaleco branco, pouco preocupado com sua aparência, que tem pouco amigos e que trabalha em um laboratório fazendo experimentos e explodindo coisas. Essa visão tem relação direta aos privilégios que historicamente foram atribuídos aos homens brancos em nossa sociedade, já que durante muito tempo mulheres e negros foram privados da educação formal. Mas a realidade está mudando e atualmente essa visão esteriotipada já não faz mais sentido. Os cientistas são pessoas normais como eu e você. E a diversidade está cada vez mais presente nas ciências e é importantíssima para refletir efetivamente os anseios da sociedade.
Outro ponto importante é a visão do senso comum sobre como a ciência funciona. A maioria das pessoas pensa que os resultados da ciência, ou seja, aqueles que foram comprovados cientificamente, são verdades absolutas, imutáveis. Na verdade, a ciência é o contrário disso. Baseado em estudos, os cientistas propõem hipóteses, ou seja, respostas temporárias. Essas hipótese são falseáveis, ou seja, podem ser testadas por outros pesquisadores, sendo corroboradas (aceitas) ou refutadas (negadas).
Por fim, é comum as pessoas pensarem que a ciência é neutra e isenta de julgamentos sociais. Mas a ciência é um produto humano, sendo portanto influenciada pela sociedade e influenciando-a, de acordo com o contexto histórico, social e cultura no qual o cientista está inserido.
22 сен 2024