Esta prática consiste em cortar
manualmente o capim, com facão,
cutelo ou roçadeira costal, e deixá-lo
exposto ao sol para perder umidade no
campo. O tempo que o capim deve ficar
secando depende do teor de umidade
no momento em que ele é cortado, de
um espalhamento uniforme do capim e
das condições do tempo. As condições
que propiciam secagem mais rápida
são baixa umidade do ar, ocorrência de
vento, e a presença e intensidade de
radiação solar. Para evitar imprevistos
durante a pré-secagem é sempre
necessário observar a previsão climática
para a região.
Esta prática aumenta a quantidade
de mão de obra necessária para
fazer a silagem, pelo fato do corte
e recolhimento do capim no campo
serem manuais, motivos que dificultam
a realização do pré-murchamento em
áreas muito grandes.
Já foi comentado que quando
o capim é ensilado sem qualquer
processamento prévio ou uso de aditivo
secante a recomendação é colocá-lo
dentro do silo quando o teor de MS
estiver entre 20 e 22%, e que, mesmo
ensilando com esse teor de MS, ainda
há uma pequena produção de efluente.
Se o pré-murchamento vai ser realizado,
por que dar chance para a produção
de efluente? Esse efluente pode
ser reduzido ainda mais, ou mesmo
eliminado com facilidade, bastando para
isso recolher o capim para picagem
quando ele estiver com 23-24% de MS.
Observe que, para executar um pré murchamento bem feito, é necessário
determinar o teor de MS do capim em
diferentes fases do processo, o que
confirma a necessidade do produtor
saber executar essa técnica em sua
propriedade.
10 май 2024
