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Dólar encerra semana em alta após decisões de juros no Brasil e nos EUA | RESUMO DA SEMANA 

Valor Econômico
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A semana foi marcada pelas decisões de política monetária do Banco Central do Brasil e dos Estados Unidos. Com as taxas de juros dos países caminhando em direções diferentes - o Copom subiu a Selic em 0,25 ponto, enquanto o Federal Reserve cortou as taxas em 0,5 ponto - o grande destaque da semana foi o real, que exibiu bom desempenho frente ao dólar com o diferencial de juros entre as economias aumentando. ‪@federalreserve‬ ‪@BancoCentralBR‬
O início da semana foi de uma postura mais cautelosa dos agentes, já que aguardavam as decisões das autoridades monetárias na quarta-feira. Na segunda-feira, algum receio relacionado às contas públicas voltou a ganhar corpo, em meio à notícia de que o STF autorizou a abertura de créditos extraordinários para o combate aos incêndios que se espalham pelo país. Mesmo assim, as perspectivas relacionadas à política monetária seguiram já davam força ao real.
A terça-feira, véspera das decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, foi de poucos eventos de destaque nos mercados globais. As vendas no varejo americano superaram as estimativas de consenso ao subirem 0,1% frente ao mês anterior, frente às expectativas de queda de 0,02%. Vale apontar que o mercado se mantinha bastante dividido sobre o tamanho do corte de juros a ser promovido pelo Fed no dia seguinte.
Na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed) acabou surpreendendo parte do mercado ao entregar uma redução de 0,5 ponto percentual nos Fed Funds, da faixa de 5,25% a 5,5% para uma faixa entre 4,75% a 5%. Na coletiva de imprensa que sucedeu a decisão, o presidente do banco central, Jerome Powell, conseguiu equilibrar bem a comunicação ao sublinhar que o início mais forte do ciclo de cortes de juros não estaria relacionado a uma perspectiva de desaceleração da economia e, justamente, porque o Fed tinha intenção de manter a atividade econômica saudável.
Horas mais tarde, foi a vez do Banco Central entregar uma alta de 0,25 ponto percentual na taxa Selic, para 10,75%. No comunicado da decisão, o Copom emitiu uma mensagem bastante conservadora ao apontar que o balanço de riscos para a inflação está assimétrico, com mais riscos de alta inflacionária; que as projeções de inflação do colegiado estão em 3,5% no horizonte relevante e, portanto, bem acima do centro da meta; e que o hiato do produto está em campo positivo.
Os sinais levaram ao aumento das apostas que o Copom irá acelerar o ritmo de alta de juros na reunião seguinte. Na quinta-feira, o dia foi de nova valorização do real frente ao dólar, alta firme nas taxas dos juros futuros - devido à perspectiva de uma Selic ainda maior à frente - e queda do Ibovespa.
Na sexta-feira, o mercado voltou a demonstrar preocupação com as contas públicas brasileiras e os agentes operaram sob a expectativa da divulgação do relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas. Neste contexto, o dólar acabou fechando o dia em forte alta contra o real, devolvendo parte do recuo observado ao longo do restante da semana.

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6 окт 2024

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