Obrigado pela lembrança, professor. Todas as provocações levantadas foram muito pertinentes, fico refletindo sobre quanto o capitalismo vem moldando nossas relações ao ponto de que “capitalizamos” pessoas e emoções. Em busca de um ideal de ser e existir que é inalcançável. Ao mesmo tempo que os valores estruturais da sociedade são brancos e individualistas fazendo com que nós enquanto pessoas negras não tenhamos a oportunidade de nos pensarmos em nossa própria perspectiva. Perspectiva de ver o outro como irmão independente do “grau de parentesco” ou de entender que a sociedade deve funcionar de maneira coletiva ao exemplo de que: se um irmão tem um problema, nós temos um problema. Se uma criança nasce toda aquela sociedade em volta deveria se colocar para educar aquela criança porque todos estão no seu processo de formação, subjetividades e etc. Por fim, é complicado ser uma pessoa negra em um país que coloca pessoas negras em situação de guerra o tempo todo seja moral, física, política ou social. Assim até ser feliz se torna um ato político e digno de luta diária nas suas mais diversas formas.
