Eu gostaria de continuar a resposta ao mano que me fez a pergunta sobre estudar teoria, pois no video eu entrei um pouco no clima de brincadeira, mas é valido a quem se interessar também, eu não sei o nome dele, se alguem souber de um toque nele por gentileza. Quero esclarecer, caso não ficou claro, que acho importante estudar teoria sim. A minha mensagem foi, na realidade, que as teorias tradicionais não foram desenvolvidas para compor e analisar metal, hardcore, ou rock de forma geral. Se as teorias não foram feitas pra esse repertório, porque então é valido estudar elas? O ponto é que, o estudo teórico coloca você em contato com repertórios não-intuitivos, ou seja, possibilidades que você nao desvendaria sozinho pela tradição oral (aprender de ouvido). Então mano, estude sim teoria, demanda esforço e tempo, mas ela oferece repertórios que você desconhece e em música isso é sempre bom, só que fica melhor se voce encontrar uma forma sua de aplicar isso, ja que esses generos musicais ja tem um vocabulario próprio independente das teorias, além de que está em falta, mesmo na literatura mundial, material exclusivamente para esses repertórios, principalmente em composição. Na academia existem alguns pesquisadores escrevendo sobre isso, e no momento eu também estou, pois essa é minha pesquisa de mestrado, mas é um role muito grande, ninguem sozinho é capaz de responder tudo, é um esforço conjunto. Se seu objetivo é fazer som extremo, as unicas referencias atuais que podem ajudar, até que saia algo mais especializado, são as teorias pós-tonais, conjuntos e teoria neoriemanniana (que é a que acontece na Hollow), que te ajuda a fazer muito riff explorando cromatismos, parcimonias, simetrias e etc mas infelizmente o estudo delas é bem demorado. Estudos rítmicos sempre ajudam, Pozzoli por exemplo, bem didatico e acessível, voce aprende formulas de compassos e figuras, e isso é um prato cheio pra fazer riff também, se quiser uma parada mais avançada, gramani e time-lines, isso é bem foda.
Concordo demais!! Uma coisa não anula a outra. Atitude e conhecimento podem muito bem andar juntos. Metal não tem quer burro, coisa nenhuma. E a Maia está nitidamente incomodada com alguma coisa.
os caras pesam muito na do Marcelo, o bixo é bem cabeça e o que ele tava explicando sobre sair da caixinha das teorias e fazer o som pesado e os caras parece que ficam tirando sarro. Mas enfim, que sonzera desse ensaio!
@@dakgor6739 sim, eu troco ideia com ele, o cara eh cabeça demais memo, manja de todo tipo de assunto dentro do metal, chega a ser bizarro, mas como ele mesmo diz, fodase. HSUAHEUAHE
Qual o nome das músicas tocadas??? A primeira é muito foda e a segunda Napalm puro!! Melhorou 200% com duas guitarras. Poderiam até incluir uns solos....
a parada de ensaio é relativo ao momento que a banda tá vivendo e as possibilidades desse momento né, se vai sair em turne tem que tá na ponta dos cascos, vem ensaiando no ritmo normal que a banda ensaia e ai como o Caio falou nas duas ultimas semana antes da turne pau na maquina, se for gravar se possível o ideal é fazer a mesma coisa. Fora de tour ai é outra coisa, acho que no underground pouca gente consegue manter um bom ritmo de ensaio sendo todo mundo adulto e com coisas seria pra resolver, o lance mais difícil de ter banda é todo mundo estar em sincronia disposto as mesmas coisas né...mundo ideal traçar um objetivo o que precisa ser feito pra alcançar e colocar em prática todos juntos fazendo seu melhor e um ajudando o outro a chegar lá.
Mais fácil fazer letra? As antigas não tem sentido ? Vcs são monstros,mas ai é demais irmão.Não vou deixar passar essa não. Metal extremo não é barulho e gritaria. Se for pra vestir essa camisa ,vai com calma. Banda como o surra tem que comer muito feijão pra se comparar a um Napalm death ou Rage against the machine. E vcs tbm. Fodas,mas segura a onda. Se ta cantando coisa que não faz sentindo,baguiu ta errado. Menos vans ,cafézinho, e iphone,e mais tesão no som,carayo.
Pelo final posso interpretar que o papo é outro. Café, vans ou iPhone? Acho que liberdade pra usar ou consumir qualquer um dos citados, temos. Sim, é mais fácil compor em inglês, até porque boa parte das bandas que compõe, se traduzirmos, tem letras abstratas e fracas, isso inclui o próprio napalm e o RATM, que em sua discografia, tá repleto de letras politicamente mal contextualizadas e pouco propositivas, é revolta pela revolta. Como letrista, tenho tranquilidade em dizer que boa parte do que já escrevi, mesmo em inglês, se traduzido não é algo abstrato e sem sentido. Não é necessário comer mais arroz com feijão do que essas bandas do ponto de vista das letras, vou além, Desalmado ou Surra tem mais capacidade de escrever algo conectado com a realidade do que as bandas citadas, principalmente por ser parte do sul global e da periferia do sistema, algo que nenhum dos letristas das referidas bandas, experienciaram. Em termos líricos, boa parte das bandas brasileiras que se propõe a escrever algo com sentido e são propositivas, dão um baile em muitas bandas supostamente politizadas gringas. A diferença entre nós e eles, é que pela lógica ideológica colonizada do estilo que tocamos, é mais fácil atribuir autenticidade a quem está fora do país. No geral, sinto em desaponta-lo, boa parte do metal extremo é gritaria abstrata, faz parte do entretenimento como qualquer outro estilo musical tem. Eu faço a minha parte, mas não consigo dar conta de um estilo inteiro e nem acharia justo.