Mano, eu nasci em 1996 e vou dizer o que eu vivi nos anos 2000. Foi um negócio muito engraçado, porque até um determinado momento o que bombava era CPM 22, Charlie Brown Jr., Raimundos, etc. Até aí NÃO EXISTIA essa palavra "emo". Sério, eu comecei a ouvir pessoas falando essa palavra "emo" depois que o NX Zero e o Fresno começaram a fazer sucesso. Depois do NX Zero qualquer banda era emo. Como disseram no documentário até Dead Fish era rotulado de emo. O verdadeiro Emotional Hardcore que surgiu lá no final dos anos 80 nos Estados Unidos é bem diferente do som que o NX Zero e o Fresno faziam nos anos 2000. Eu vejo o CPM 22 como uma banda de Hardcore Melódico. Primeiramente por causa da sonoridade (quem entende de música percebe diferenças importantes nos dois gêneros: HC Melódico e Emotional HC) não só nas letras, mas na estrutura musical, o tempo de duração das músicas, as melodias... EXISTEM diferenças nítidas entre os dois gêneros, apesar de muito semelhantes. O que "queimou" o filme desse movimento foi o surgimento dessas bandas com visual escroto, letras sentimentais DEMAIS, músicas cada vez mais lentas e leves que a mídia resolve rotular de Emos (sendo que o real Emotional Hardcore é do fim dos anos 80 ). Eu sinceramente acho que a mídia foi a responsável por essa estereotipação maldita. Porque tudo nos anos 2000 que fosse semelhante à Punk Rock não era nada além de EMO.
Caralho, que documental SENSACIONAL, até uns dois atrás tinha uma visão bem destorcida de tudo isso, porém depois que vi esse documentário comecei a ver de outro jeito.
Caraca to emocionado !!! Re-lembrei otimos momentos da minha vida.. E sinto muito orgulho de participar dessa geração... Juventude, voces nunca vão saber como nossa geração sofreu para voces cagarem depois..
Cara que documentário fodástico. Na época eu cansava de discutir sobre o que era emo ou não e meus amigos falavam que tudo era emo. Esse documentário mostra tudo que eu comentava na época. Saudades da cena, espero que um dia meus filhos possam ouvir músicas, não só de hardcore/punk, mas de rock em geral de qualidade.
Nossa velho, muita saudade dessa época. Comecei a ouvir rock bem cedo, com 10 anos, com Ramones, Green Day, Blink, Raimundos, tudo por influencia do meu irmão. Depois veio a onda de Linkin Park e System Of A Down, mas quando o Hardcore estourou em 2004/2005 foi quando descobri CPM 22, Dead Fish, Dance of Days e dentre outras. Meu, isso mudou muito minha vida. Não me intitulo Emo, Hardcore ou Rockeiro, mas essa cena eu carrego comigo até hoje. Sou apenas um cidadão comum que ouve Hardcore.
Puta Nostalgia aqui. Saudades. O que consola é que quem curtia essas bandas nessa época, sem dúvidas ainda acompanha as bandas nos antigos e novos trabalhos. O movimento era realmente sincero. Mas é claro que algumas pessoas e a mídia derrubaram a cena de uma forma inacreditável.
esse documentário é foda demais... cresci frequentando a cena nos meados dos anos 2000 e hoje, com banda, vejo todo mundo congelado nessa mentalidade boba e egoísta que levou esse cenário a empobrecer. Foda... mas seguimos na resistência, no "do it yourself" e tentando viver em 2016 (com suas vantagens tecnológicas) como se fosse em 1997. Segue a luta.
Puta mano. Como eu queria ter pego essa epoca dessas bandas ,n da pra acreditar que essas bandas ja foram mainstream um dia ,tenho 16 e sempre escutei hardcore e new metal ,espero que um dia venha uma nova geraçao de bandas nacionais boas !!
O documentário tem problemas graves de narrativa, especialmente na segunda metade: é um depoimento contradizendo o outro sucessivamente até o final. Talvez por essa tentativa de englobar "a cena"; de trazer todo mundo, como se não houvesse um mais responsável do que outro na contaminação negativa do emo como estilo de vida, elegendo a grande mídia como poderoso inimigo. É mesmo risível colocar no mesmo discurso narrativo o Rodrigo (que sempre cagou pro emo musical e visualmente), Badauí (que sempre cagou visualmente), Lucas (que fomentou em grande medida musical e visualmente), e Di (que promoveu até as últimas consequências essa bosta musical e visualmente). Estamos falando de camadas de responsabilidade. É claro que no momento que a narrativa tenta camuflar essa cooperatividade em uma unidade, em um time, daí fica óbvio que vão dizer que "só estávamos fazendo rock, quem estragou tudo foi a criançada, foi a mídia, foram os pais de bandas merdas; foram as bandas estrangeiras; foi um cara que fez uma matéria em uma revista (OH REALLY?). Isso só pra ficar na contradição do campo maior, porque poderíamos falar de outros problemas "menores" como o fato do diretor desse documentário ter tocado no emoponto - alguém já ouviu isso? Culpar My Chemical Romance, Blink 182 e ignorar uma aberração que está na sua frente é o cúmulo da negação. Tentaram a partir da energia da cena da época - a que costumamos nos referir como "bons momentos", transpor todos os efeitos negativos causados, como se eles não tivessem nada com isso - o Lucas foi o único que sobriamente admitiu a questão do cabelo. A segunda parte do documentário é essa negação vaga e desesperada de um movimento confuso (como todos) querendo ser abordado com uma distância racional, seletiva e impessoal dos "legítimos partícipes"; da "verdadeira trupe"; da "real vontade" - quem estragou tudo isso foi "o resto" e a gente não tem nada com isso. É um documentário legal do ponto de vista nostálgico, particularmente na primeira metade, mas, fica por aí.
+Katz "Ninguém teve nada a ver com isso", né? Isso foi modinha desde o começo, um bando de adolescentes fazendo panelinha e bandinha pra pagar de foda, mesmo que não fosse tão conhecido no começo. Não que haja algo de errado com isso, a maioria das cenas musicais começaram assim na verdade, agora vir querer pagar de diferenciado no documentário é o fim. Kkkkkk
Com certeza foi um dos melhores documentários que eu já vi e com as bandas que influenciaram e mudaram minha vida. Infelizmente não sou da geração de 90, mas bem que queria hahaha vida eterna ao Dead Fish, Sugar Kane, Dance of Days, e as bandas novas que estão surgindo agora como o Bullet Bane, Pense e outras... Vida eterna ao hardcore!
Vivi e muito essa época! Lembro que na época eu tinha uns 15/16 anos, acompanhei quase o comecinho disso tudo e vi essa transformação acontecendo. Minha banda favorita era Dance of Days, inclusive a primeira vez que fui no Hangar foi pra ver um show deles, eles estavam no Coração de Tróia ainda. Eu chegava nos shows e todo mundo se vestindo normal, sem se preocupar muito com aparência, a gente queria curtir o som mesmo, sem tietagem com os caras das bandas. Aí as coisas começaram a mudar, eu diria que com a chagada do fotolog, acho que a vaidade tomou conta, parecia que ninguém tava ligando para as músicas, era só pegação, só estilo, como se ninguém quisesse se aprofundar na música, Isso obviamente chamou a atenção do infeliz do Bonadio. Quando as bandas começaram a se envolver com ele eu vi com meus próprios olhos a cena se apagando. Ele, o público cabeça vazia e as bandas gananciosas que mataram a cena. Se bem que isso não foi de todo ruim não, com esse boom que rolou, hoje podemos ver quem está na cena por amor à música. Os fortes ficaram, os que se sustentam com as próprias pernas estão aí, as vezes não nas bandas, mas continuam trabalhando e envolvidos com o rock de alguma maneira. E digo mais, a cena nunca morre, estará sempre viva para aqueles que independem de mídia para mostrar o que deve ouvir. Temos muitas bandas fodas ainda e muitas surgindo, posso citar Pense, Menores Atos, Chuva Negra,Manual, Zander, Hateen, Dead Fish...é só garimpar que acha. Cara, para as coisas acontecerem só depende do público. Banda tem, a gente que tem que ir lá e lotar a porra do show.
"As coisas estão mudando, a gente tá precisando de um novo rumo pro rock nacional" - Rick Bonadio. Só eu que tenho ódio desse lixo ? o cara é puta famoso, tem uma gravadora gigante, e pq ele não investe em novas bandas ? Pq passou a febre dessa cena ? esse cara só pensa em grana, nem merecia ta nesse documentário, ele é um cancêr
+Luna De Oliveira vish! Se o Rick Bonadio ta buscando coisa nova, ele ta vendo o bonde passar e não ta percebendo. Porque sinceramente, a cena vive! E TA PESADA!
porra exatamente, muita banda boa por ai, project46, vespas mandarinas, sugar kane... e os caras me vem com procurar por coisa nova, a coisa nova ja é velha, e ta viva pra caralho
Queridos não esqueçam a data desse documentário . Ao meu ponto de vista o Rick Bonadio , não foi horrível pra cena nesse período pois se não fosse ele muitas bandas boas não estariam no main streming . Mas não deixa de ser um cara que visa o lucro dinheiro e assim vai . Ele não partilhou a cena underground e o amor por ela que essas bandas tinham ele apenas divulgou por lucro próprio simples . Luana De Oliveira , não se esqueça que ele critica mas foi o cara que estava ao lado do fresno com seus cabelos chapados , e nx . E era o cara que incentivava o comportamento dessas bandas para vender . E isso pra min se chama hipocrisia , dizer que não concorda mas ele foi a pessoa que mais bebeu dessa merda de modismo .
O rock nacional está vivo, passada a cena colorida, que sejamos sinceros, foi influenciada por algumas bandas dessa cena underground, como por ex NX Zero (a banda não tem culpa), bandas como Restart, Cine e afins, já estão sumindo do mapa, e bandas surgidas mais ou menos no tempo em que essa cena underground estava deteriorada e o boom colorido estava em alta, hoje ajudam a salvar o rock nacional, bandas como Vivendo do Ócio, Rancore, e Black Drawing Chalks estão ai, e não me deixam mentir.
Muito bom o documentário! Retratou bem a época e esse registro vai ser importante pra quem, daqui a uns anos, quiser entender o que foi a cena. Parabéns!
Muitas dessas bandas fizeram parte da minha adolescência, Dead Fish, Garage Fuzz, Holly Tree, Blind Pigs, Hateen, Dance of Days, Street Buldoggs, Mukeka di Rato, Gritando HC, entre outras.
Facil culpar Blink, Sum41, My Chemical Romance pela explosão emo de franja. Mas pegar as letras do "Chegou a Hora de Recomeçar" do Cpm22 ninguem quer né?
eh cara hj eu com 26 anos vi os cara vendendo ingresso para conseguir tocar em casas de shows essas mesmas bandas que fizeram sucesso na midia abriram o show de dance of days por exemplo a hora que me dei conta bummmmmmmmmmm a coisa tinha estourado de uma forma monstruosa .... fico feliz por hj em dia a cena estar onde sempre deveria estar no underground a cena nunca acabo e nunca vai acaba pq os verdadeiros vivem!
" Você fala que gosta de música, e não conhecer a raiz da música que você gosta, pra mim você é um troxa! " - Koala, Na BOA isso serve pra tudo o que vc que ser na vida..
O próprio Badaui se contradiz. O guitarrista (ex-blind pigs) disse ai, que quando os caras foram chamar ele para entrar no CPM22, os caras já estavam querendo fazer sucesso, tocar na globo, etc. Dai passa o Badaui dizendo que depois de um tempo todo mundo tava na busca pelo ouro e não pela mensagem. Inclusive ele.
Apesar de tudo, foi bom viver essa época com Sugar Kane, Aditive, ForFun, Cueio Limão, Dead Fish, Granada, Envydust, Darvin, Ramirez, Strike, Glória, Hevo84, Scracho, Dibob, Zander, Hateen, Street Bulldogs, Garage Fuzz, Dance Of Days, Nx Zero, Phone Trio, Fresno, Houdini, FISTT, Fake Number, Catch Side, Level Nine, Udora, Nitrominds, Ponto Nulo no Céu, Rezet, Clemence, Falls Of Glory e mais.
Elton Aguiar rsrsrsrs foram as que eu lembrei na hora e que comumente baixava no Tramavirtual. Se eram boas ou não, é critério individual, para mim foram as melhores! Minha adolescência toda aí. Época boa. Abraço.
Mas felizmente a onda Emo já passou e o que temos hoje é um solo fértil para o nascimento de novos movimentos musicais verdadeiros... criativos... genuínos... depende é d enós
Marcos Gabriel Liell eu não entendo pq tem gente, que diz que isso não é hardcore ... pode não ser hardcore hardcore , mas é melódico , ou punk melódico
Olha, eu acho que não vai fechar não. Nunca deixei de ir lá. No último show que fui tem menos de 1 mês, uma coisa me chamou atenção. Fizeram um bar do lado direito do palco. Inclusive muita gente ficou se questionando: "se vai fechar, pq construíram um bar novo?" E outra, por conta do anúncio do possível fechamento da casa, o Hangar está lotando de novo. Pra mim esse lance de falar que vai fechar foi só para atrair público. Vai por mim, não vai fechar!
Da metade para o final uma galerinha que hoje fala mal pacas dos EMOs, se aproveitaram muito na época já que essa mulekada que lotava as casas depois de 2006. Muito provavelmente viram neles a chance de público... Parando para refletir melhor, essa "cena" se perdeu por falta de visão. Os EMOs vieram, rotularam a "cena" e enfraqueceu o resto. Posso estar enganado, mas o que continua hoje são pequenos pacotes do que foi na virada do século.
eu ainda choro com sds da quele tempo do verdadeiro emo das antigas nao so o visual mas as letras mas acho quer o emo ja tinha em outros pais e veio para brasil de uma maneira errada
Cara que documentário sensacional viu, relembrei minha adolescência vendo Sugar Kane e Dead Fish, que pra mim eram bandas sensacionais, lembrei da primeira vez que eu ouvi CPM22 na rádio, cara, bandas como NXzero e Fresno que surgiram mesmo com o emocore, e até então eu gostava, e que se mantivram firme na identidade delas (+)
(+) e ForFun que tomou seus rumos se moldando suas personalidade e pra mim é hoje uma das maiores bandas do Brasil, o que não significa que porque mudaram seus estilos perderam sua originalidade, nada disso, pois como já disse Raul "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante"
Os caras criaram um movimento legal de hardcore no Brasil e a mídia joga alguns elementos emocore que não eram emocore em cima do hardcore feito na época, e vira um balaio de gato onde todos passaram a se estranhar, e a minoria tomou conta da maioria até chegar a um rock quase nulo hoje em dia, a mídia (globo, rádios e revistas) brasileira fodem com rock não é de hoje.
Tenho 27 anos, e vivi essa época toda!! E cara, como foi bom!!!! Concordo com a maioria dos comentários abaixo, mas também discordo de alguns, cara, CPM22 foi sim o estopim pra tudo acontecer, e ao contrario de que muitos pensam, fresno, forfun, entre outras foram sim parte desse pedaço, muito me estranha a participação do NxZero nesse vídeo, pois esses sim não fizeram parte do Hanga110 foi o uteroe todas essas bandas foram o espermatozoide, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk que fecundaram a porra toda. Ótimo doc....
Queridos oque sempre vai foder tudo seja qual for a cena e as coisas boas feitas nesse mundo é , Dinheiro , busca pelo falso sucesso ,poder de influenciar pessoas. O lugar do underground é no underground simples . É la que você pode dizer oque quer ser quem você quer ser , sem influencias externas . ;)
o emo "old school " é muito bom decendents dag nasty os propios garage fuzz dance of days no inicio... alias o emo nada foi que uma reposta as tretas que estavam tendo em gigs na california
Eu até entendo a frustração de algumas bandas, por conta de tudo o que aconteceu nessa época, mas eu vi nego aí hipócrita pra caralho. Na hora de meter o pau no My Chem ou no Good Charlotte mete né? E no NxZero e "derivados"? Porque que eu saiba, o NxZero tem parcela de "culpa" nisso, tanto quanto as bandas gringas têm. E esse Di Ferrero é outro HIPÓCRITA do caralho que vomita pela boca. Ele nem deveria abrir a boca na verdade, já que ele não tem moral nenhuma pra falar das bandas gringas, quando a bandinha dele também fez parte dessa massa do "new emo". Dei moral pro Lucas da Fresno, porque ele ao contrário do Di, assume as coisas pelas quais é responsável. E eu vi tanta contradição nesse documentário que eu nem sei dizer...
Tem banda aí que reclama que não faz mais sucesso, mas tem os seus porquês. O cpm mesmo, hoje em dia é uma merda. Tem mais é que se foder mesmo. Não que antes fosse lá aquelas coisas. O glória mesmo melhorou muito e tão hoje aí fazendo o som deles, melhor do que nunca. Fresno mais ainda. Se encontraram no som depois que saíram da gravadora. Nx e Forfun eram melhores (na minha opinião) antigamente, mas foi a forma como eles amadureceram. Agora Dance of Days, cmp, Hateen, esses reclamam que a cena deles faliu porque a música é uma merda. Ninguém dessas bandas do documentário jamais falou: "a gente é emo, sejam bixas e tenham cabelos ridículos". Isso aí é coisa de gente babaca, que tem em todo lugar, e infelizmente tem pra sujar a imagem do nosso amado rock também. Lembram quando foi o boom do restart? Até tua vó andava na rua com calça colorida. Enquanto se fizer algo pela essência, no caso a MÚSICA, vai ter espaço pra você
+Juliane Machado ACHEI TODOS HIPOCRITAS. na epoca que tavam aparecendo na mtv e love rock seguido pelos EMUXO lotando show e ganhando dinheiro n tavam achando ruim.
um fato: tds essas bandas comeram o pão q o diabo amassou mas foram histórias lindas q foi uma beleza ser registrado, e melhor ainda vc saber q d alguma forma viu ou viveu um pedaço disso daí!
liguei pra mtv pra pedir os clipes merda das bandas que eu escutava, fiquei popular no colégio pq era o carinha "emo", fiquei puto com a matéria da capricho, comprei muito ingresso de colega pra banda conseguir tocar, baixei música pra caralho pelo Trama, escutei muita banda "emo" e aprendi a tocar várias músicas no violão só pra pegar 'emuxinhas'. E digo que não me arrependo de nada, era só mais um mlk que cresceu no meio da cena/moda e que me fez olhar pro mundo de uma forma diferente +++
Pô, bem foda o documentário! É legal alguém ter parado pra contar esse segundo capítulo do hc nacional que começou nos anos 80 e tem sua história bem registrada no ótimo "Botinada" do Gastão. E vendo assim em retrospectiva, até que rolou bastante coisa foda. Mesmo que tenha terminado popzão.
Vivi tudo isso, pirei com as bandas que iniciaram a cena e me revoltei com as bandas que fizeram tudo se bestializar com o emo pasteurizado. Mas as boas bandas pra mim ainda continuam atuais pq eu ainda as escuto... é como se eu tivesse parado no tempo. Quando escuto bate a Saudade daquela época e dos amigos que me acompanhavam nos shows.
Tenho 16 anos hoje. Cresci tendo em mente que "emo" era uma mlk viadinho de franja no olho todo emotivo. Aos 15, comecei a me interessar por metalcore e post-hardcore (gêneros que ouvia de pouco em pouco antes mesmo de fazer 11 anos), e como não queria ser um trouxa, como dito no documentário, resolvi pesquisar sobre a origem do metalcore e post-hc. Depois que fiquei inteirado sobre o assunto, percebi como essa leva de moleques que se aproveitou do rótulo emo era muito fútil. Fico muito triste pela cena ter se deturpado tanto e mudado de rumo. Antes do documentário eu só conhecia bandas gringas de HxC, Emo e Screamo, agora sei como a cena br foi muito rica. Ouço muito metalcore e post-hc, mas cada vez mais me interesso pela beleza do Hardcore, principalmente o BR. Fico triste por não ter vivido essa vida, mas tamo aí! Aliás, outra coisa que me deixa puto é esse pessoal que diz que tudo que tem um grito é screamo. Povo que nem se dá o luxo de pesquisar.
Jian Corrêa eu faço a minha parte, saca? Tento fazer meus amigos ouvirem mas eles nem são chegados, preferem Linkin Park ou esses dubsteps por aí. Mas tamo aí, hxc nunca vai morrer!
A primeira metade é excelente, a segunda é uma mera explicação da modinha emo. Mas ficou muito legal a música final com as entrevistas de encerramento. Hardcore brasileiro tem nome e sobrenome: DEAD FISH
Na primeira vez que escutei CPM na radio, fiquei meio sem entender, era umas 2hr da manhã e ouvi na antiga radio rock 89, eu ja conhecia CPM a muito tempo e fiquei meio espantado, mas feliz, de saber que agora outras pessoas iam escutar a banda que eu escutava e eles não conhecia.
Eu nem acho que o emo foi só aquela parada modinha comercial que os caras falaram no vídeo. É claro que o caráter predominante do emo foi esse, mas dá pra perceber que o movimento teve um embasamento estético real, com a influência do Blink e outras paradas mais sentimentais, inclusive o próprio hardcore da galera do vídeo. Eu tô com 17 hoje. Lá pra 2002 e 2003 que foi tipo o auge do emo, eu tava com 5 ou 6 anos e não participei de nada kkk mas me lembro de andar no carro da minha avó com as minhas primas que tavam no ensino médio e no final do ensino fundamental, e elas ouvindo Avril Lavigne, Blink, Green Day e outras. Acho que esse som, assim como o hardcore nacional tipo NX Zero (com "Razões e Emoções" por exemplo) e CPM 22 (principalmente a música "Dias Atrás", que é beeem sentimental e bombou na época), tiveram um papel fundamental na criação de uma "vibe" pra a galera jovem do início da década passada. Pega uma foto dessas bandas internacionais que eu citei na época, e dá pra ver que era TODO MUNDO meio emo. Acho que o emo em si, como modo de pensar e fazer música, foi legítimo inicialmente por muitas influências de uma galera que meio que não tinha um som pra seguir. O povo não curtia punk pesado, não curtia metal, não curtia pagode, sertanejo e essas porra nacionais... Então o emo foi essa forma da juventude de se identificar com algo, e acabou criando uma cena bem específica. É claro que depois nego começou a entrar na onda porque era massa usar os cabelinhos e usar piercing já que tinha muita gente usando... Mas acho que o início do emo foi muito interessante. Acho que o hardcore brasileiro e o emo nacional tinham que aceitar mais a relação entre eles e a influência de um no outro. Até porque existem emos de verdade e a galera poser que curte CPM, NX Zero, etc.
Legal! Mas nem Blink, cara. O que eu quis dizer é sobre o visual dos caras. Teve uma época que eles andavam usando umas maquiagens meio escuras, tipo o vocalista do blink com o cabelinho kkk
pepa nao quero Sim isso é verdade mesmo as maquiagens eram bem pesadas. Aquele vocalista da banda Kiara Rocks que foi ao Rock In Rio 2013 também gosta deste tipo de visual.
meu se nem sabe qual o movimento, meu isso foi muito foda explodiu velho, era pancada ninguem nem conhecia os cara e os shows lotavam tinha 14 anos fui a um show do dead fish , e ate hoje curto .
Leq, se conhecesse as bandas não falaria do "visual eminho" heuaheuae. Sim, o que importa é o que ele bota como 'produto', e é só voce ouvir "A Valsa de Águas Vivas" , principalmente o "Lírios aos Anjos" e o outro projeto dele "Nene Altro & o Mal de Caim" que vai ver claramente a influencia 80 dele.. Sepa eles tenham feito pra fazer mais sucesso por causa das bandas que tavam estourando sim.. porque nos olhos de quem não conhece associaria aquilo a Good Charlotte e tal
Sem querer me meter na discussão de vcs mas eu acho que o Dance of Days começou a mudar o som antes de fazer o sucesso que fez. Aquele disco que tem "A balada do..." eh de 2003 ou 2004, ou talvez até antes. Bem antes de mtv, rádio e tal. E o Nene ainda tinha o Sick Terror. Que era foda!!!
Nao podemos nos esquecer que esse Doc. foi produzido para o canal BIS que é da GLOBO sat, ou seja, era obvio que iria ter o dedo de algum produtor musical da casa. é melhor nem perder tempo escutando as partes dele çrçrçrçrçrç
o travis entrou pra banda e mudo toda aquela mono-batida que o scott tinha, que fazia o punk dos álbum anteriores do blink serem crus como o punk que vinha sendo feito, o cara adiciono batida pra banda e por isso a banda era mais aceitada, se o scott estivesse no blink hoje, eles estariam fazendo shows mas não da mesma imensidade que ta acontecendo agora.
O mais incrível lendo os comentários é que nego acha q "A cena" acabou. A cena HC do Brasil nunca vai morrer, tem uma porrada de banda boa fazendo os corre como o Sonrisal falou, pra botar 500 nego no show, sem falar que várias das precursoras tão na ativa ainda... Pelo menos aqui no Nordeste, eixo Fortaleza-Natal, A Cena tá mais que forte. Procurem, vasculhem e vão ver que A Cena HC não acabou e tá muito longe disso!
hahahah legal é ver nx zero e fresno querendo se juntar a turma, nx e fresno esperaram esse lance de emo bunda mole parar de gerar lucro para mudarem o estilo, podem ver que parece que até combinaram o dia e a hora de fazer um som um pouco + pesado, querem mesmo mesmo é ganhar dinheiro, eu ainda me lembro do clipe que esse nx teve a coragem de fazer por modinha, "razoes e emoções" pqp, ali eu vi o fim. Dead Fish sim, nunca deram espaço pra ninguem falar nada. no mais, o documentário foi até legalzinho para agente relembrar, saber de coisas que ainda não sabiamos (e verificar se procede mesmo é claro).
Não entendi o porque de não citarem a banda Noção de Nada,do Rio de Janeiro,que participou de algumas coletaneas importantes e marcantes da época.Banda muita ativa na cena carioca.
sei la meio que da esperança ver esse documentário, tipo vc vê bandas ótimas hj em dia... e eu tbm tenho um sonho de "viver de musica" tenho minha banda For Drive q é meio q da Cena Underground Brasileira... muito pouca conhecida hehe mas vai saber se um dia as pessoas começam a escutar... seria muito foda...
