EGOS E TRAIÇÃO AMOROSA: O QUE LOBÃO E LULU SANTOS VIVERAM NO VÍMANA | Conexão Legiônica 053 

Avôhai foi lançado em 1978

_E mais cômico ainda é ver o Lulu no Rock in rio (85) insinuando de forma jocosa que os Menudos seriam gays. Pois é..._

Pois é brother como as coisas mudam, tinha pensado a mesma coisa.

Não vi esse vídeo completo do Lulu contando a história, então não sei se ele faz outras brincadeiras, mas qdo ouvi "Marik Pra trás" só pensei em uma piada com uma pessoa que é um atraso de vida: "Daqui pra frente só pra trás!". Pode ser ingenuidade minha? Pode. Mas é uma possibilidade de interpretação tb.

@@SolOliveira1811 Tbm achei isso

Você entendeu errado.

Obrigado pela aula!

@@julioettore seria legal ver você fazendo algum vídeo falando sobre a cena setentista, claro que só um ou outro, se for demais arrisca até o canal perder views, afinal o rock nacional dos anos 80 interessa bem mais o público.

Olá Fernando Realizei enquetes com o público e, Infelizmente, ele não foi votado. Sendo assim, o conteúdo irá se concentrar em aspectos mais gerais da carreira. Abraços

@@julioettore faz sentido, mas bem que poderia ter nem que fosse um só jkkk mas entendo, se não tem tanto público é de se esperar que não tenha mesmo

Vida louca, vida - Cazuza+Lobão.

@@julioettore sou assinante do canal e muito fã do seu trabalho. Concordo totalmente, contar a história de Me Chama, Revanche, Vida Bandida, vai ser demais. Coloca isso em votação de novo :-)

​@@gandinialex essas aí vão ter vídeo sim

Man, eu também , assim como vc ,fui assinante da Bizz nos anos 80 até comecinho dos 90, e hoje em dia é muito comum a gente ver a galera que curtia naquela época meter a boca na Bizz, mas pára pra pensar... é o que a gente tinha para a época.

Sim,Lulu Santos mitando total 😂

Vdd, hoje em dia isso é dificil acontecer

É vdd, vc me faz lembrar de uma banda de jazz de Nova York ,chamada Stelly Dan, dessa banda saíram : Michael McDonald e Jeff 'Skunk' Baxter (The Dobbie Brothers) e Jeff Percaro (Toto).

Concordo com você!

Pois é cara, só não consigo entender como um cara do nível do Patrick, que tocava na gigante do rock progressivo mundial (Yes), teve a pretensão de formar uma banda com músicos brasileiros, e largar o Yes... Isso só daria para entender, se ele não fosse um membro efetivo da banda, e sim um músico contratado temporariamente... É a única lógica que eu consigo encontrar... O que vc pensa acerca desta questão?

Te entendo rs, Talking out of turrn é uma viagem Eu não sabia dessa relação entre a banda, e a nossa turma ❤

@@emilioribeiro2652 então. Eu acho que ele quis fazer algo por orgulho sabe. Como foi hostilizado pelos fãs do Yes ao substituir o Rick Wakeman, ele quis provar ao mundo que poderia fazer algo tão bom quanto o Yes.

@@Zegaman04 Faz sentido

Sim, na biografia do lobão ele conta essa história da cheirada de pó sob o caixão do Júlio Barroso

@@gabcaldas Sim,conta mesmo! Bem lembrado.

Lobão não levou um pé na bunda e compôs “Me chama”. Ele estava namorando a Alice e ela viajou para a Holanda, depois retornou ao Brasil. Nesse período da viagem dela em que eles ficaram distantes é que ele compôs “Me chama”. Foi um período de muita chuva no RJ, por isso: “Chove lá fora e aqui…”.

_Eu já vi o próprio Lobão contando essa história da cheirada no caixão do Júlio Barroso._

@@dilrf9509 pessoalmente?

E foi mesmo. Tem relatos de artistas e de pessoas que trabalham na gravadora do Rei do BREGA (Roberto Carlos), que falam como foi que ele SABOTOU a carreira do Ritchie

O próoprio Ritchie já disse em entrevistas que isso foi boato e não fato.Canal " papagaio falante"

Lulu Santos parecia o ravenga

Pô cara só faltou o Ritche na foto

Foi só uma discussão boba sobre ser vegetariano

O Lulu Santos, quer queira ou não, é um grande musico. Agora, o fato dele dar o butico, ai já é da natureza homossexual dele... e talvez ele tenha escondido isso durante a maior parte da sua vida

O que aconteceu com o Ritchie, foi que o Rei do BREGA (Roberto Carlos) literalmente SABOTOU a carreira dele, justamente pelo fato de que Ritchie estava fazendo mais sucesso em rádios e em vendas de discos do que ele

Pelo que sei o Vímana não chegou a lançar nenhum álbum oficialmente, só uma coletânea chamada "On The Rocks" com gravações diversas, algumas de compactos, ou acompanhando cantores como Fagner e Marilia Pera, e gravações ao vivo de péssima qualidade. Reza a lenda que a Som Livre tem um álbum deles engavetado. Mas na época, apesar de ter muitas boas bandas, o rock não era visto como algo lucrativo (o que é ironico, porque a MPB também não vendia, salvo algumas exceções, e as gravadoras não cansavam de investir, se botar numa balança acho que o rock vendeu bem mais na década de 70 do que a turma do Caetano Veloso). O rock brasileiro setentista despertou o interesse das gravadoras em 1973 com a explosão inesperada dos Secos & Molhados, antes poucas bandas conseguiam um contrato, O Terço e A Bolha conseguiram porque viviam acompanhando artistas consagrados, Mutantes já era consagrada mas também nunca chegou a fazer sucesso de massa, mesmo com toda a exposição que teve na TV, tendo até programas fixos, e Módulo 1000 conseguiu contrato meio por engano, Raul Seixas era consumido e visto como alguém da MPB/pop. Tinham também os falsos gringos que cantavam em inglês como Pholhas e Light Reflections, que faziam sucesso com músicas romanticas, mas tinham vários rocks no lado B dos discos. Os medalhões da Jovem Guarda já haviam deixado de serem rock por um bom tempo, indo para um pop romântico adulto (como a maioria) ou para a MPB (como Erasmo e Wanderlea), alguns até tentaram seguir no rock como Sylvinha Araujo no seu disco de 1971 numa fase Janis Joplin, e Leno da dupla Leno & Lilian, que fez o sensacional A Vida e Obra de Johnny McCartney com produção de Raul Seixas, mas esta obra-prima ficou engavetada por não ser comercial. Acredito que o último da Jovem Guarda a desistir do rock foi Reginaldo Rossi (!), muito tempo antes de se auto-proclamar o rei do brega. O boom do rock nacional aconteceu após o fim do Secos & Molhados em 1974, as gravadoras saíram correndo atrás de um substituto, por isso naquele ano tantas bandas lançaram seus primeiros discos, como o Made in Brazil, Casa das Máquinas, Moto Perpétuo, Rita Lee & Tutti Frutti, Ave Sangria, Som Nosso de Cada Dia entre outras, mas é possível observar que a maioria ficou apenas no primeiro disco, pois não se vendeu muito. O Terço conseguiu vender bastante o seu Criaturas da Noite(reza a lenda que 100 mil cópias), Mutantes também lançou o disco mais vendido da sua carreira neste ano (Tudo Foi Feito Pelo Sol), outras foram conseguindo fazer sucesso nos anos seguintes, como o Made in Brazil no Jack o Estripador, Casa das Máquinas em Casa de Rock, e o Rita Lee & Tutti Frutti com Fruto Proibido(que tirou um pouco o rock nacional da seriedade do progressivo e levou para algo mais alegre). Mas logo as gravadoras iriam se decepcionando com o rock, outras bandas foram lançadas como Bixo da Seda, Terreno Baldio, O Peso, Joelho de Porco, Pão com Manteiga, mas também dificilmente passando do primeiro disco(não dizendo respeito a qualidade das mesmas bandas). Mas depois de todo esse texto, voltamos ao Vímana, em 1977 as gravadoras já não contratavam bandas de rock, as únicas exceções foram o primeiro (e acho que único) disco do Recordando o Vale das Maçãs porque eles eram contratados da TV Tupi, e o segundo do Terreno Baldio que deveria ser a trilha do Sítio do Picapau Amarelo na Globo, o que acabou não acontecendo. Então nesse período as gravadoras não acreditavam mais no rock, por isso desistiram do Vímana. A onda disco music(que também sou muito fã), que foi amplificada no Brasil pela novela Dancin' Days, foi o que matou o rock brasileiro de vez, pois aí as casas deixaram de contratar bandas para contratar DJs, praticamente todas as bandas desse período acabaram até a chegada dos anos 80, as únicas que se mantiveram foram Made in Brazil e Patrulha do Espaço (essa última nascida como banda de apoio de Arnaldo Baptista, que se separou do mutante para fazer um som mais hard rock, lançando o que muitas acreditam ser o primeiro disco independente do Brasil, eu não tenho bem certeza). Os medalhões do gênero como Rita Lee e Erasmo Carlos estavam largando de mão, indo para algo mais pop para ser trilha de novela, Raul Seixas e Walter Franco ainda faziam rocks sob o título de "malditos". O rock só iria "voltar" em 1982 com Gang 90 e Blitz, mas aí já é outra história.

@@sgwelter Muito bom texto, só poderia discordar da afirmação de que a MPB não vendia com tantos grandes nomes, bem mais que o rock: Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elis Regina, Maria Bethânia, Gal Costa, João Gilberto, Tom Jobim, Milton Nascimento etc. Esse "álbum" que eu falei é o On the rocks mesmo, eu disse "álbum" porque no link postado aqui no youtube o Lobão disse "álbum" também. Têm duas coletâneas diferentes: uma é o On the rocks e outra é uma antologia com algumas músicas do On the rocks e outras diferentes.

@@GustavoVargasdePaulo é, acho que exagerei no "vendeu mais que a mpb", mas se for pegar o Caetano, que era visto como uma liderança dentro da MPB, só foi se tornar vendável na década de 80, ele mesmo fala disso naquela entrevista clássica do "você é burro cara". A MPB não foi um fenomeno de vendas na década de 70, era uma grata surpresa quando um álbum de MPB vendia acima de 100 mil cópias, como foi o caso do Acabou Chorare, Construção, Clube da Esquina. Eu disse aquilo mais porque o rock brasileiro setentista é tratado como inexistente porque "não fez sucesso", mas você tem um Criaturas da Noite, Casa de Rock, Jack o Estripador, que vendeu mais do que a MPB costumava vender geralmente. Mas mesmo a MPB não vendendo tanto, não havia pressão das gravadoras para que eles vendessem, pelo que vi em muitas entrevistas de artistas e pessoas do meio musical, na época havia a música de massa, a música pra vender, que eram os artistas chamados "bregas" como Odair José, Agnaldo Timóteo, Marcio Greyck, Nelson Ned (sou fã desse tipo de música), e a música de investimento a longo prazo, a música da elite, como era o caso da galera da MPB. Quem fazia os lucros da gravadora além dos relançamentos de discos internacionais eram os cantores populares, "bregas", eles mesmos relatam que eram mantidos em rédea curta pela gravadora, tinham que seguir sempre o mesmo padrão musical, Odair José entrou muito em atrito com as gravadoras por sempre querer experimentar coisas novas. Então, a gravadora fazia um caixa desses lucros para investir em artistas mais elaborados, como era o caso da galera da MPB, dizem que a ideia era para ser um investimento a longo prazo, o que faz sentido porque com o tempo esses artistas se tornaram muito vendáveis. Outro fator é que havia um desconto de imposto de renda que o governo dava para as gravadoras para eles lançarem artistas nacionais, então todo esse cenário favorecia, e as gravadoras davam total liberdade criativa para os artistas "mais elaborados", assim como investiam bastante, por isso os discos eram tão bem produzidos, e apenas nesse cenário era possível surgirem artistas experimentais como Walter Franco e Tom Zé, artistas elaborados como Egberto Gismontti, Hermeto Paschoal, Azymuth, como até mesmo o cenário de rock progressivo brasileiro sendo lançado por grandes gravadoras. O próprio Raul Seixas largou sua primeira gravadora Phonogram, onde gravou seus maiores sucessos, porque ela pressionava ele a vender, e ele queria ter liberdade criativa, assim como Caetano e Gil tinham. Esses artistas da "elite" também tinham muito mais espaço na televisão porque na época TV ainda não era acessível para os mais pobres, era algo ainda dominado pela classe média. Mas já no final da década de 70 a coisa mudou, primeiro pela crise de Petróleo, isso afetou a fabricação de discos que necessitava de petróleo. Essa foi uma crise mundial e mudou o mercado musical internacional, as gravadoras passaram a investir mais em menos artistas, por isso a década de 80 foi a década dos superastros (Michael Jackson, Madonna, Prince, Phil Collins, etc) inclusive artistas mais antigos como Rod Stewart, se tornaram superastros justamente na década de 80. Voltando para o Brasil, fora essa crise, o governo também retirou o desconto em imposto de renda para as gravadoras, isso fez com que aquela liberdade criativa que existia até então, acabasse. Você pode perceber que tanto o pop quanto a MPB ficaram totalmente padronizados na década de 80, mesma mixagem, mesmo som de teclado e bateria, tudo naquele arranjo padrão Lincoln Olivetti-Roupa Nova(eu amo Roupa Nova, não estou dizendo que é ruim), os artistas de MPB passaram a se preocupar mais em fazer música para ser trilha de novela, o caso mais visível é o de Gal Costa e de Fagner, que deixaram de ser o que eram para fazer algo mais voltado para o romântico. Posso citar também A Cor do Som, que era uma banda de samba-jazz instrumental, tendo que mudar para algo mais pra tocar em novela, também temos Marcos Valle que fez música para malhar(?). Também pode perceber que não houve mais espaço no mainstream para artistas mais experimentais como Walter Franco e Tom Zé. Não estou dizendo que a MPB desse período é ruim, Caetano e Gil fizeram ótimos discos surfando nas novas ondas que surgiram, muitas vezes no fundo satirizando e brincando com elas. Já na década de 90 as coisas foram mudando novamente, com o surgimento das gravadoras independentes meio que a liberdade criativa voltou, existem mais nichos e a indústria musical não é tão padronizado quanto foi na década de 80.

Estou lendo agorinha mesmo sobre eles hahah

@@julioettore está lendo a Biografia do Lobão?

@@memoriadofutebol404 Leio várias ao mesmo tempo... naquele caso estava me referindo ao Dias de Luta Abs

@@julioettore abraços!

Os links aparecem no canto de cima do vídeo quando as entrevistas aparecem ;)

Alice Pink Pank

@@julioettore exatamente 🎶🎶🎶

Exatamente, além de ser tecladista do conjunto Módulo 1000 anos antes.😎🎹🎶🎶🎶🎶🎶

Essa eu não sabia!

falha minha, cortado

@poligrav3425_ O curioso nisto tudo, é ele não ter levado ela para morar lá (Reino Unido), sendo ele um musico de uma grande banda, né?...

@@emilioribeiro2652 concordo

@@poligrav3425 Não é a toa que dizem que elas são a perdição do homem; nem os ingleses escapam! kkkkkkkkkkkk

😂😂😂😂😂 Gostei do novo verbo, vou adotar.

Ritchie

Eu sempre tive esta dúvida: Que diabos um músico de uma mega banda como os gigantes do Yes, iria querer formar uma banda com músicos brasileiros, e ainda desconhecidos?... mas parece que vc esclareceu a questão

Olá Rafael Os links aparecem no topo do vídeo, lado direito Abraços

Eles tem outras musicas bem interessantes que não foram lançadas comercialmente., escutei numa entrevista de época a uma rádio, e que foi postada aqui no youtube (não sei se ainda tem esta entrevista), e as que foram lançadas no compacto, também não achei nada interessante