A estreia da negociação na Bolsa em 13/06/2022, das novas ações da Eletrobras, marca o início da era privatizada para a maior empresa do setor elétrico brasileiro, após uma novela de quase três décadas. O negócio é também a única grande privatização prometida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a apenas seis meses do fim do atual mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL). Privatizada, a Eletrobras deve gerar mais investimentos no setor elétrico e estimular a oferta de energia no país.
A Eletrobras responde por 30% da geração de energia no Brasil e 40% das linhas de transmissão no país. Está presente em todo o território, operando 105 usinas e mais de 150 mil quilômetros de linhas de transmissão, empregando 13 mil pessoas.
Com a capitalização, a Eletrobras deixa de ser controlada pelo governo e passa a ser uma corporação -empresa que tem vários acionistas sem que nenhum deles possua mais de 50% do controle, com uma diretoria e direção definidas pelo conselho formado pelos acionistas.
Para analistas de mercado, a Eletrobras privada poderá cortar custos e melhorar a eficiência operacional. A companhia vai se libertar de amarras impostas pela lei das estatais na contratação de pessoal e de fornecedores, terá extensão do prazo de concessão das usinas de geração de energia e ainda a liberdade para negociar os preços e volumes dos contratos.
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19 сен 2024