Neste exato momento, em que me encontro na atual fase da minha vida ,tenho apenas as minhas palavras a expressar e transmitir nesse mundo virtual que eu aprecio, admiro e gosto tanto chamado RU-vid ,somente o meu muito obrigado sempre e um abraço fraterno de felicidade, parabéns e de muito obrigado a todos(as) os(as) idealizadores(as). A minha enorme gratidão e consideração em poderem produzir, editar , postar e compartilhar de seu conhecimento e consequentemente sua sabedoria com um conteúdo tão importante ,no formato de vídeo com a boa intenção, voltado e visando a nossa formação intelectual, social, psicológica ,moral e humana . Muito sucesso ,hoje e sempre ao canal, grato por tudo .
Minutagem [ 18:47 ] Antes de mais nada quero parabenizar ao professor pelo aprofundamento sobre o tema, é raro ter pessoas no Brasil que entendem de cristianismo luterano. Já que o mesmo é pouco difundido no país mesmo estando em território nacional desde o período monárquico e (infelizmente) reduzido a religião os migrantes e imigrantes germânicos. Quero corrigir um erro histórico-teológico que o senhor cometeu ao descrever um dos pontos da doutrina luterana, que é, para nós - luteranos confessionais, a parte central de todos os nossos cultos, a doutrina da Santa Ceia. Nós, luteranos confessionais, ACREDITAMOS SIM que DEUS ESTÁ VERDADEIRAMENTE PRESENTE NA CEIA E QUE COMEMOS SEU CORPO E BEBEMOS O SEU SANGUE! Ora, pode parecer complicado (e é de fato), mas a inalterada Confissão de Augsburdo de 1530 escrita por Melanchton afirma: Sobre a Ceia do Senhor se ensina que o verdadeiro Corpo e o verdadeiro sangue de Cristo estão verdadeiramente presentes na ceia sob a espécie do pão e do vinho e são nela distribuidos e recebidos. E Melanchton reafirma sua tese sobre a doutrina da Santa Ceia em sua Apologia da Confissão de Augsburgo em resposta a Confutatio (Confutação) feita pelos seus adversários (católicos-romanos): Foi aprovado o artigo décimo, no qual confessamos crer que na ceia do Senhor o corpo e Sangue estão presentes de maneira verdadeira e substancialmente, sendo oferecidos verdadeiramente com os elementos visíveis, pão e vinho, aos que recebem o sacramento. [...] E nos certificamos que não só a Igreja Romana afirma a presença corporal de Cristo. Do mesmo sentir é, agora, e foi, antigamente, a Igreja Grega. [...] Citamos isso não no intuíto de, aqui, começar um debate sobre a questão, pois Sua Majestade Imperial não desaprova este artigo, mas a fim de que todos os que lerem também percebam com clareza maior que defendemos a doutrina recebida em toda a igreja: que na ceia do Senhor estão presentes verdadeira e substancialmente o corpo e o sangue de Cristo, sendo oferecidos verdadeiramente com os elementos visiveis, pão e vinho. E falamos da presença do Cristo vivo; pois sabemos que a morte já não terá domínio sobre ele". De mesma forma o doutor Lutero afirma em seus Catecismos pra instrução do cristão comum sobre a doutrina da Ceia do Senhor, agora também chamada por nós luteranos de Sacramento do Altar. Como o chefe de família deve ensiná-lo com simplicidade a sua casa. - O que é o Sacramento do Altar? R: É o verdadeiro corpo e sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, sob o pão e vinho, dado a nós, cristãos, para comer e beber, instituido pelo próprio Cristo. [ Catecismo Menor ] Que é, pois o sacramento do Altar? R: É o verdadeiro corpo e sangue de Cristo Senhor , em e sob o pão e o vinho, que a palavra de Cristo ordena a nós cristãos comer e beber. E assim como do batismo dissemos que não é simples água, assim também aqui dizemos: o sacramento é pão e vinho, mas não simples pão e vinho, como os que ordinariamente se põem na mesa, senão pão e vinho compreendidos na palavra de Deus e a ela ligados. É a palavra, digo que faz e distingue esse sacramento, de sorte que não é nem se chama apenas pão e vinho, senão corpo e sangue de Cristo. Pois diz-se: Accedat verbum ad elementum et fit sacramentum, "quando a palavra se une à coisa externa, faz-se o sacramento". Esta sentença de Santo Agostinho está formulada de maneira tão precisa e correta que dificilmente terá dito outra melhor. A palavra tem de fazer do elemento um sacramento. [...] Agora consta aí a palavra de Cristo: Tomem, comam, este é o meu corpo", "bebam todos, este é o novo testamento em meu sangue" etc. Vamos nos ater a ela e ficar assistindo aos que vão bancar os mestres dele para fazer coisa diferente do que Ele disse. Não deixa de ser verdade: se você tirar as palavras ou considerar [a Ceia] sem as palavras, você só fica com pão e vinho; mas se eles se ativerem [à palavra], como devem e precisam, de acordo com ela, se trata verdadeiramente de corpo e sangue de Cristo. Pois aquilo que a boca de Cristo profere, assim é, porque ele não pode mentir e nem enganar. [ Catecismo Maior ] Ou seja, nós luteranos, ACREDITAMOS SIM que DEUS ESTÁ VERDADEIRAMENTE PRESENTE NA CEIA E QUE COMEMOS SEU CORPO E BEBEMOS O SEU SANGUE sob as duas espécies, PÃO e VINHO! O pastor e teólogo luterano alemão Hermann Sasse, em seu livro "Isto é o Meu Corpo", esclarece alguns pontos sobre a perspectiva luterana confessional acerca desta doutrina importantíssima do cristianismo. Comenta ele: até 1519, Lutero entendia a presença real no sentido da doutrina oficialmente aceita, a saber, da transubstanciação. A primeira dúvida, ao menos sobre as especulações relacionadas com essa teoria, pode ser encontrada no "Tratado sobre o Bendito Sacramento do Santo e Verdadeiro Corpo de Cristo" de 1519, onde lemos: Há os que praticam suas artes e sutilezas a tal extremo, que perguntam onde o pão permanece quando é transformado em carne de Cristo, e o vinho quando é mudado em seu sangue; também de que maneira o Cristo e o vinho quando é mudado em seu sangue; também de que maneira o Cristo todo, sua carne e seu sangue, pode estar compreendido em porção tão pequena de pão e vinho. Que importa isso? Basta saber que é sinal divino, no qual a carne e o sangue de Cristo estão verdadeiramente presentes, como e onde, isso nós deixamos a seus cuidados." Isso significa que a presença real, na forma de mudança dos elementos em corpo e sangue, é preservada, enquanto a questão da maneira em que ocorre essa mudança, se mediante transubstanciação ou de outro modo, é deixada em aberto, e todas as discussões em torno desse assunto são rejeitadas. O passo seguinte no desenvolvimento do ponto de vista de Lutero sobre o problema da transubstanciação é a famosa passagem de "Do Cativeiro Babilônico" já mencionada. [...] Mais tarde, assim continua Lutero, viu qual foi a Igreja que definiu o dogma da transubstanciação, a saber, a Igreja Tomista, isto é, aristotélica. Chegou a compreender que essas opiniões dos tomistas, mesmo se confirmadas pelo papa ou por concílio, permaneciam mera opiniões e jamais poderiam se tornar artigos de fé, obrigatórios, mesmo se um anjo do céu decretasse o contrário: "Pois o que se afirma sem a Escritura ou sem revelação aprovada, pode ser mantido como opinião, mas não necessita ser aceito." Dessa passagem se tirou a conclusão de que Lutero aceitara a "consubstanciação" em lugar da "transubstanciação", e até mesmo teólogos luteranos houve quem consideraram a "consubstanciação" como doutrina genuinamente luterana. Não se deve ignorar, no entanto, que Lutero, nem aqui e nem em qualquer outra passagem, emprega o termo "consubstanciação" e que a Igreja Luterana jamais o aceitou. [...] Todavia, Lutero, sob hipótese alguma abandonará a "unio sacramentalis", a união sacramental entre os elementos [pão e vinho] e o corpo e o sangue de Cristo. Declara que aquilo que acontece com os elementos consagrados também acontece com o corpo e sangue. Quando o pão é comido, o corpo de Cristo é comido. Nesse sentido, ele vai mais longe que Tomas de Aquino e a Igreja Romana, presumindo que, se pão é triturado pelos dentes, o mesmo também acontece com o corpo de Cristo. "Portanto os entusiastas bem como a Glosa da Lei Canônica estão errados quando criticam o papa Nicolau por ter forçado Berengário a confessar que o verdadeiro corpo de Cristo é triturado com os dentes. Queira Deus que todos os papas tivessem agido de maneira tão cristã em todas as coisas ..." Lutero sustentou essa posição por alguns anos simplesmente para ressaltar a realidade da união sacramental. A Igreja Luterana mais tarde, na Fórmula de Concórdia, rejeitou a ideia de que o corpo de Cristo é "rasgado com os dentes" em conexão com certas interpretações errôneas da doutrina luterana feitas pelos "capernaítas" daquela época. Mas a união sacramental permaneceu característica distintiva da doutrina luterana da Ceia do Senhor em contradistinção a Melanchton e aos calvinistas que negaram esta união e encontraram a presença de Cristo não nos elementos, mas na ação sagrada, na celebração da Ceia. A "unio sacramentalis" é o equivalente luterano da transubstanciação romana e da consubtanciação do final da Idade Média, com a qual é frequentemente confundida. Espero ter sido claro e breve na exposição, mais uma vez parabéns pelo vídeo e o trabalho. Sucesso sempre, professor.
Na doutrina católica, indulgências só podem ser aplicadas àqueles que já foram perdoados de seus pecados graves, o que elas fazem é revogar a pena temporal merecida àqueles que já não merecem o inferno. A indulgência plenária retira toda pena temporal merecida pelos pecados cometidos; não a enterna, que é paga eternamente com o inferno se o pecado não for perdoado pela confissão ou batismo. Não é como se qualquer um pudesse recebê-la e ir para o céu. Essa é mais uma mentira espalhada sobre a Igreja.
@@danielpereiradossantos798 E o que seria a Eucaristia (Santa Ceia), se não o corpo e sangue verdadeiro de Jesus, o cristão busca a indulgência, para por meio dessa possa ser digno de comungar, pois um pecador que não se arrepende plenamente dos seus pecados não deve comungar do corpo e sangue de Cristo. E como vocês protestantes gostam de citar a bíblia, vai uma citação pra você, Mateus 7:1-5.