LETRA: Quando o tempo for remendo, Cada passo um poço fundo E esta cama em que dormimos For muralha em que acordamos, Eu seguro E o meu braço estende a mão que embala o muro. Quando o espanto for de medo, O esperado for do mundo E não for domado o espinho Da carne que partilhamos, Eu seguro. O sustento é forte quando o intento é puro. Quando o tempo eu for remindo, Cada poço eu for tapando E esta pedra em que dormimos Já for rocha em que assentamos, Eu seguro. Deixo às pedras esse coração tão duro. Quando o medo for saindo E do mundo eu for sarando Dessa herança eu faço o manto Em que ambos cicatrizamos E seguro. Não receio o velho agravo que suturo. Abraços rotos, lassos, Por onde escapam nossos votos. Abraso os ramos secos, Afago, a fogo, os embaraços E seguro, Alastro essa chama a cada canto escuro. Quando o tempo for recobro, Cada passo abraço forte E o voto que concordámos É o amor em que acordamos, Eu seguro: Finco os dedos e este fruto está maduro. Quando o espanto for em dobro, o esperado mais que a morte, Quando o espinho já sarámos No corpo que partilhamos, Eu seguro. O que então nascer não será prematuro. Uníssonos no sono, O mesmo turno e o mesmo dono, Um leito e nenhum trono. Mesmo que brote o desabono Eu seguro, Que o presente é uma semente do futuro.
Som praiano, som nostálgico, som de romance, e as vozes do Samuel e da Márcia combinaram nessa música, Luciano da Costa Leal, de Campo Grande, MS, Brasil, passou por aqui!
Parabéns, aos novos músicos,compositores, cantores desta nova geração.Sempre vivi com a música,e tinha pena que está nossa poética maneira de cantar, algum dia se perdesse ,mas acho que posso citar o nosso Fernando;Se eu morrece hoje morreria feliz.Porque eu sei que os nossos rebentos , irão sempre dar bons frutos.Obrigada a todos.....
@@jacintobraga998 Jacinto, MUTANTES. Banda Paulista. Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio dias, originalmente. Anos 60. Tropicalismo. Têm dos melhores álbuns em língua portuguesa que irás ouvir na vida. Ouve já!