Exame físico geral em um paciente masculino 

Oi Fábio. Que legal que ficou útil! Fazer um exame bem feito, organizado, faz com que o paciente se sinta cuidado de verdade. Fora a utilidade na investigação diagnóstica. Quem dera desse para todos os médicos realizarem um exame completo nos seus pacientes sempre. Nas próximas semanas quero postar uns exemplos explicando ao mesmo tempo que realizo o exame. Tomara que fique bom ☺️

Oi, Elise. Obrigada! Que bom que estão ajudando! Estou programando postar outros vídeos explicando cada manobra enquanto as realizo. Consegui colocar a primeira parte, mas logo já vou colocando as demais. Se precisar, o link é esse: ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-r5haTLYAVH8.html Vou tentar te responder: 1:46. Isso mesmo, estou testando a perfusão periférica. Pressiona por alguns segundinhos e solta, observa a polpa digital (é melhor do que ver pelo leito). O enchimento deve ser em 2 segundos. É um método muito prático para pensar se a oxigenação periférica está normal. 15:14. Exato! A movimentação da musculatura deve ser livre, sem retrair a pele. A inclinação para frente é para observar se há alguma aderência da pele aos planos profundos, o que causaria uma retração já que a parte livre da mama penderia por causa da gravidade, mas a parte aderida não. 17:01. Certo. A manobra é para testar ingurgitamento jugular. A gente pressiona a veia na parte cefálica e a esvazia no sentido caudal, assim não tem retorno venoso da cabeça para a jugular. Se a veia jugular encher até o ponto de compressão, é porque a pressão venosa da veia cava superior está aumentanda, empurrando o sangue para cima. 18:02. É esse o nome mesmo, palpação em garra. Com as pontas dos dedos nos espaços intercostais, bem na linha paraesternal, podemos sentir a parede do ventrículo direito. Então a manobra serve para investigar alterações do ventrículo direito. 19:42. Registra com a diferença que foi verificada. Claro que se houver uma suspeita de ter dado diferença por outros motivos que não patológicos, melhor contar de novo no pulso periférico. Numa situação hipotética, digamos que o paciente chegou correndo no consultório porque estava atrasado, a medida da frequência do pulso periférico estará aumentanda pelo esforço físico. Aí até chegar na asculta, ele recuperou o fôlego e a frequência diminuiu. Então não é nada patológico, mas na hora de verificar ao mesmo tempo (ausculta cardíaca com palpação do pulso), já estaria sincronizado. 23:38. Perfeita observação. Ainda estou na etapa de inspeção nesse momento. O teste de mobilidade vem em seguida, porque já envolve palpação. 28:42. Essa contagem é só para distrair o paciente enquanto pesquiso os reflexos profundos. Pode ser uma conta, perguntar algo aleatório, pedir para o paciente fechar os olhos. Esses truques ajudam porque se o paciente ficar prestando atenção, pode contrair a musculatura e não deixar o reflexo aparecer.

@@FlaviaTrevisan perfeito, próoo! muito obrigada por responder em detalhes, esclareceu todas as minhas dúvidas! vou checar os novos sim, muito obrigada ❤