ERRATA: No 1º verso, eu falei um termo errado. O correto é: "Qüerada à muita cachaça e alguma rusga entaipada" A qüerada, a peonada que frequenta o bolicho toma muita cachaça. E de praxe, sempre tem alguns que não se gostam, mas que frequentam o ambiente, mas é melhor deixar essas rusgas entaipadas, quietas, estancadas.
Me criei na campanha e era bem assim mesmo, nas carreiradas à tarde jogo de taba, à noite jogo de cartas, eu piá, dormia por cima dos sacos de ração e farinha enquanto meu pai virava a noite no carteado, assim foi minha infância no bolicho do Rubes Pereira em São Luís próximo a serrilhada, fronteira do Uruguai, o tempo bom❤
Boa tarde. Eu sou filho de bolicheiro bem no fundo da grota nos anos 60 e 70, e lá no interior quando queriam se referir o algumas pessoas que não eram do convívio da localidade, do dia a dia do local se referia como aqueles "Qüeras", que nos dias atuais podemos dizer que seria: "aqueles caras". E sobre rusga entaipada, eu mesmo presenciei muita briga e discussão que se de dava no local e por isso eu não acredito que o autor quis dizer que deixavam prá lá ou estancadas, pois depois de beber uns tragos é que se resolvia os ressentimentos e se criava coragem para desafiar os desafetos.
Dei uma paradinha no vídeo para ouvir a o Bolicho, Cenair canta que é uma maravilha, mas tarde ouvirei outra vez. Lembrei do meu avô ouvindo rádio no final da tarde, ouvindo 👂 músicas 🎶 semelhantes a estas. Doeu lá dentro do coração, mas foi uma lembrança boa. Obrigado, Che.
Baita canal, loco de Bueno, a muito sou teu fã, poderia explicar a letra da música Portal de Lisandro Amaral, baita marca por sinal, a algum tempo surgiu uns questionamentos da xiruzada sobre a mesma, em uma pescaria na serra do Caverá, entre Alegrete e Rosário do Sul, abrigo do Coronel Honório Lemes da Silva, há tempo pensava em lhe fazer esse pedido, mas agora esta feito, desde já agradeço ao amigo se puder atendê-lo e desejo cada vez mais sucesso na empreitada, um forte quebra de volta e meia.
A primeira vez que vi esta palavra foi num livro de contos de J.J. Morosoli, autor uruguaio, que conta a vida dos gaúchos dos cafundós do Uruguai. Este canal é muito importante para sustentar a tradição gaúcha, rio-grandense. Sou fã e inscrito.Deus abençoe.
o bolicho mais perto da minha casa é o bar do beto, lá tem de tudo, cachaça com cobra e carangueijo dentro, ovo de avestruz, aquela máquina de música, bombinha, foquete mesa de sinuca, e um tanto de coisas mais, sem falar do galpão nos fundos que ele faz churrasco final de semana, e tem até um jogo duvidoso hehe. meu pai quando era criança, ia lá com o meu avô, e ficava tomando refri de garrafa e salgado.
Certo, Lucas, como já corrigiste, o certo é "querada (causo de valentia), muita cachaça e alguma rusga entaipada" - ou seja: uma briga véia botada de apá! Além disso, acrescento que "dar quartel" é dar folga, ter misericórdia; senão, vejamos a poesia do Jayme, intitulada "Galo de rinha", onde o autor vê o infeliz animal "morrer peleando, no seu destino cruel, sem dar nem pedir quartel". Assim, entendemos que a cachorrada deixa o pobre bichano em paz, por algum tempo. Belo tema, escolheste, especialmente pra mim, que me criei pelos bolichos, a mandado das "véias", sempre comprando uma miudezita ou outra. Me lembro, inclusive, do Bolicho do Adilino, lá no meu velho Itacurubi campeiro, quando ainda era sub-distrito de São Borja, que o citado estabelecimento rural era ponto de descanso do ônibus de linha que levava e trazia o pessoal do povo. É isto, meu galo. Atraquemo, chê!
eu achava que na parte que fala .no balcão cheio de riso de tabua velha riscada .POEIRADA..ele se referia a contar poeirada que e o mesmo que mentiras ou algo engraçado ....
