Ok, all people plays Fado in this instrument, wich it's allright to do and to care for traditions, but I found that, even if you don't like how this music feels, it's a very interesting exploration of how can this fascinating instrument sound. Thank you Ricardo for daring to play such uncomfortable and intense music!
Olá Ana, és uma irmã de sangue ?! Penso que seja possível, mas a família é muito pequenina. Talvez sejas, mais que eu…, não podes imaginar as saudades que tenho da minha família. O Ricardo é… é sangue do meu sangue e tu ?
Primeiro há que aceitar o instrumento, abraçá-lo como ele é, depois disso deixar automáticamente "vir a tona da água" as suas características únicas e que o diferenciam dos outros, ao ver então isso com clareza há que compor para o instrumento, e tirar partido das suas características especiais, fazer nele coisas impossíveis de fazer em outros instrumentos e que neste instrumento são fáceis, fluídas (dadas as suas características especiais e técnica específica) e sobre tudo que funcionam bem sonoramente, musicalmente e organicamente ... Tirar portanto partido dele, e não fazer uma guerra entre intérprete e instrumento pois o instrumento nunca vai mudar (é um objecto), quem tem de mudar e adaptar-se é o intérprete e o compositor.... A afinação da guitarra portuguesa até favorece uma linguagem mais atonal pela sua afinação natural, não é necessário grandes complicações para criar ambientes/texturas que funcionem bem numa linguagem atonal... sinto por vezes em algumas peças que a dificuldade não justifica/compensa o resultado sonoro ... Não obstante grande músico, e soberba técnica... e um dos maiores inovadores e impulsionadores da guitarra, que desbrava caminhos e que muito admiro