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Festa de Santo Estêvão 1997, em Ousilhão (Vinhais), Portugal 

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A festa integra um rei, dois vassais, quatro moços, um gaiteiro, um tamborileiro e um grupo de mascarados, que participam na ronda, cujos ritos cerimoniais são o peditório e o roubo simbólico.
Depois do ensaio dos rapazes, no dia 24 de Dezembro, em que participa o gaiteiro que chega logo de manhã à aldeia para anunciar a festa ao som da gaita de foles, inicia-se a ronda na tarde do dia 25 de Dezembro.
Os quatro moços enfeitam-se, seguindo acompanhados pelo gaiteiro, pelo tamborileiro e pelos caretos, um grupo de mascarados, para darem a volta às casas do povoado, onde entram cantando e dançando.
Dentro das casas os donos e as pessoas que se encontram na casa esperam-nos, em silêncio, na sala, onde se preparou uma mesa coberta por uma toalha de linho branco e enfeitada com pão, vinho e carne de porco.
Os moços, como referido anteriormente, entram primeiro para dar as boas festas, cantando e dançando em torno da mesa, em movimentos circulares, enquanto batem castanholas. Em troca recebem dos donos dinheiro ou fumeiro, sendo o primeiro canalizado para rezar uma missa ao Santo Estêvão e para a animação e para o divertimento.
Entram, desta feita, os caretos, também trajados com cores garridas e máscaras, em silêncio para não serem reconhecidos, ao mesmo tempo que fazem um barulho confuso e ensurdecedor com as correntes, campainhas e chocalhos. O seu aspecto terrífico, proveniente das máscaras, bem como da sua postura inconstante, causa um sentimento estranho em quem os observa, atestando assim a omnipresença do sobrenatural. Tudo lhes é permitido, colocando-se fora das leis e convenções sociais, quer pela forma desordenada como entram e saem das casas, quer pelos gestos obscenos, atitudes, olhares ou expulsão da dona da casa, para além de arrastarem coisas para fora dos lugares, de saltarem muros e janelas e de cercarem pessoas na rua, principalmente mulheres e crianças, em torno das quais chapinham e saltam, quer os charcos resultem das condições atmosféricas, quer tenham sido feitos propositadamente por eles com este propósito. O cerimonial completa-se com os gritos e urros estridentes, “hi!”, “gu!” e “gus!”, que, segundo o Abade de Baçal, resultam de uma espécie de relincho de origem celta e que é comum em toda a região do norte de Espanha.
(Textos fornecidos pela Junta de Freguesia de Ousilhão)

Опубликовано:

 

16 дек 2014

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