Filósofos corrompem o homem - Olavo de Carvalho 

A mídia militante os pintava como loucos e assustadores. Quem sabe se separasse as ideias aproveitáveis das que mereciam ser corrigidas.

Pra um cara que dizia que a pepsi cola usa fetos abortados como refri, realmente

Ele deve ser o único que você conhece então

@@Yodababy139 Kkkkk compartilhe os outros!?

Pq?

Ele faz uma crítica contra a sujeição do individuo à ferramenta, e contra a sujeição da ferramenta e da experiência humana primária exclusivamente à fins mundanos. O que são o Filósofo próprio e a Filosofia própria são distintos dos moldes institucionais da academia, da autoridade da igreja e da normatividade social (moralidade). Ao mesmo tempo ele aponta ao fato de que o conhecimento e sistematização tacitos são de valor e eficiência superior ao simples discurso racionalizado. A filosofia como discurso e sistema prescritivo é produto da experiência e de se reconhecer o que é ou não evidente a experiência humana. Não é o discurso filósofico e a autoridade filosófica que possibilita ou define a totalidade da realidade, o discurso e a autoridade são subprodutos e limitados. Em uma sociedade onde o aborto integra a norma o aborto se torna o bem simplesmente por que os individuos de renome social alegam o aborto é justo e virtude ou produto de virtude? Da mesma forma as doutrinas perfeccionistas, independente de sua origem ou denominação, sempre escondem uma armadilha. Como pode ser o homem em suas limitações perfeito, se perfeito é apenas deus? A sociedade/familia pode ver um conjunto de supostos vicios em uma criança, mas a simples possibilidade desses vicios ressalta o fato de que são parte da criação divina. O que há de fazer uma criança privada ou inculcada de culpa frente a totalidade da violência quando encontrar um indivíduo injustamente violento e que só compreende a violencia?

@@LNVACVAC Não ente do uma só frase mas achei lindo. 😃

Traduzindo. Faz distinção do Eu filosófico e das ferramentas filosóficas desenvolvidas. A crítica se refere a tomada de determinadas ferramentas como base de um eu filosófico. Tomando essa distinção, volta a vida do primeiro filósofo e fundador dela, Sócrates, que nunca definiu um método mas aplicava ele na prática. As conversações são meditações guiadas. Aí surge o gancho que une a prática filosófica da meditação com um desenvolvimento moral que vem de dentro, pois só pode vir de dentro o que vem apartir da meditação. Não é necessário a imposição de uma doutrina moral na forma tácita, se armado o indivíduo de um espírito auto refletivo. O que eu cheguei a concluir é que a moral não pode vir apartir de um sistema predefinido. É impossível. São tantas possibilidades. A moral só pode ser tomada como um conjunto de princípios sempre submetidos aos escrutínios da meditação. Nenhuma moral se torna absoluta em si mesma, mas apenas quando tomada na realidade das coisas, no ato em si. Do título do publicante, já diz, a tomada de teorias filosóficas que nós afastam de nosso Eu como ponto de partida da prática filosófica nos enlouquecem, pois nos afastam da realidade. Para deixar mais claro. Pensamos no amor ao próximo. Se tomada como um princípio absoluto, sem a meditação, tomando como interpretação o seu sentido a priori, poderíamos justificar sem muitas dificuldades compaixoes incompatíveis mesmo com o amor a vida, pois desse principio se apoiou teorias comunistas e socialistas. Isso acontece pois não entende-se o amor ao próximo um castigo, uma punição para correção, mas apenas o que pode ser agradável aos sentidos do ser. Amor ao próximo é perdoar o homicida sem respeitar o desejo de justiça dos entes do defunto. Qualquer punição que venha disso não leva em conta os traumas e psicoses do ser em questão, e quando evocadas, servem de explicação para os atos mais macabros. Isso escorre diretamente das posições kantianas e hegelianas tomadas como um princípio em si mesmo. Se não podemos compreender nada desde fora, não podemos sequer agir nele desde fora. Você não precisa impor nenhuma moral a sociedade pois a sociedade é fundamentalmente uma cooperação. Não existiria sociedade se não existir o impulso humano para esse. O amor ao próximo é inerente ao ser humano, você só precisar se posicionar na realidade e meditar sobre. O mal e o ruim, e bom e agradável, vao se tornar auto evidentes a medida que a meditação dos nosso atos se torna mais adequada a realidade que nós foi "assistida". O exemplo está em Sócrates, a república. E tem muito mais o que extrair desse vídeo, isso é o que é mais incrível.

Mas agora também penso que a dúvida pode recair sobre a questão da imposição da moral cristã sob o indivíduo. Benéfico ou não? Necessário ou não? Eu julgo que demos sorte de vir depois de Jesus Cristo ao mundo, de ele já ter dito o que disse, e ter transmitido os princípios morais que hoje são considerados a máxima do "homem bom". Mas a realidade é que esses princípios já estavam impostos nas nossa sociedade. Jesus fez o grande favor de mastigar e cuspir na nossa boca como faz a mãe pássaro. Óbvio, o homem não era dessa realidade, e o simples fato de ele transmitir essas coisas, no tempo que ele fez, na idade que ele fez, e da maneira, já demonstra o que ele era de fato. Se observada a filosofia gregoco romana, se aproximavam muito dos mesmo princípios por pura reflexão, pois a sociedade é fundamentalmente uma cooperação amorosa. Como vamos exigir que gregos não fossem pedófilos? Mas quando em meio a essa sociedade surgem indivíduos que discursam contra, sem nenhuma moral imposta, o que houve? A meditação revela o bom e o ruim em si mesmo sem a necessidade de você saber explicar mesmo o princípio que rege a sua reflexão. Isso acontece o tempo todo em Sócrates. Pois se Deus vive em nós, o que sai verdadeiramente de nós, seja bom ou ruim, só pode vir Dele. Agora como saber se o que vem de nós é verdadeiro, se o que acreditamos ser pecado era um pecado, ou se enrustido de má atitude tornarmos as boas, isso é um trabalho de uma vida...