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Fogo no Pantanal gerou medo e danos ao povo Guató 

Amazônia Real
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Neste vídeo, duas lideranças da etnia Guató relatam a perda de 92% de seu território destruído pelas queimadas ilegais - vindas de fazendas da região - durante os meses de julho a setembro no Pantanal mato-grossense, em 2020. A região enfrentou o maior incêndio florestal de sua histórica.
As chamas assustaram a xamã Sandra Guató e o ancião João Guató. Os dois já presenciaram muitas queimadas em suas vidas. Mas apesar da grande experiência, eles confessam que nunca tinha presenciado algo parecido como em 2020.
"Não é o primeiro fogo que eu vejo, mas um fogo que causou tanto medo e que causou danos em minha vida foi o primeiro, desde criança até aqui. Porque foi um fogo que eu não consigo apagar da minha mente. Foi um fogo que me tormenta, me causa medo. Quando vejo uma lavareda de fogo maior ou perto de mim eu me sinto sufocada. Parece que eu estou vivendo de novo aquele fogo que me causou tanto medo”, disse Sandra.
“Eu vou fazer 73 anos e olha, eu nunca vi um fogo tão bravo”, disse à agência Amazônia Real João Guató, que sofreu intoxicação pulmonar por causa da fumaça e teve que ser internado às pressas em um hospital da cidade mais próxima.
“Eu fiquei tanto no fogo, tentando apagar que eu intoxiquei. Fui para cidade, me deram vitamina na veia, tomei muito remédio para o pulmão, fiquei muito fraco e não conseguia respirar. Mas graças a Deus fiquei bem. Quando eu estava na cidade só pensavam em voltar, apesar do fogo. Nasci e fui criado a minha vida inteira aqui, que é o meu lugar. É um prazer estar aqui”, ressaltou o ancião.
A reportagem da Amazônia Real esteve no território Guató no mês de dezembro a convite da etnia da Terra Indígena da Baía dos Guatós, no Pantanal mato-grossense.
A Terra Indígena (TI) Guató foi o último território demarcado pelo governo federal, em 2018. O ex-presidente Michel Temer (MDB) homologou a demarcação administrativa feita pela Fundação Nacional do Índio (Funai) com uma área de 20 mil hectares no município de Barão de Melgaço, no Mato Grosso. O atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) mantém, de 2019 até os dias atuais, a promessa de campanha de não demarcar uma terra indígena.
Imagens: José Medeiros
Reportagem: Marcio Camilo
Montagem: Alberto César Araújo
Apoio: Fundação Ford
Realização: Amazônia Real
Dezembro de 2020
www.amazoniareal.com.br
Os textos, fotografias e vídeos produzidos pela equipe da agência Amazônia Real estão licenciados com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional e podem ser republicados na mídia: jornais impressos, revistas, sites, blogs, livros didáticos e de literatura; com o crédito do autor e da agência Amazônia Real.

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6 сен 2024

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Комментарии : 2   
@leoscantbelruy
@leoscantbelruy 3 года назад
Um embrulho no estômago!
@paulopadilha2395
@paulopadilha2395 3 года назад
Prefeitura de Barão aterrou a entrada da água do Rio Cuiabá que alimentava de água a Baía de Chacorore' que vai até a localidade de Mimoso, secando a Baía e seu entorno. RESULTADO!
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