O próprio Galo não conseguiu chegar em todos motoboys, se pa nem na metade deles, ele generalizou e subestimou uma categoria. Sou de quebrada ha trinta anos e me identifico muito com o Humberto, ele lembra muito um professor de história que eu tive.
@@Pedrogog Ele não tem capacidade mental pra se por no lugar de qualquer pessoa que não seja noia paulista igual ele e o chavoso são, e ainda assim, se for noia paulista mas não falar igual, se vestir igual e ter a mesma cor de pele ele vai sentir dificuldade em entender seu ponto de vista.
Sim, também sou da periferia de São Paulo e justamente quem mais fala comigo é o Ian, já que o papo é estética, pq ele tem a "estética" nerd que sempre estive inserida. O Galo se perde em achar que existe apenas uma única periferia. Se nem em São Paulo a periferia é uma cultura homogênea, imagine nesse Brasilzão de Deus.
Parece que o Galo não entende que a estética de quebrada das diferentes cidades e estados é divergente. Apesar de termos sim que lutar por diversidade, não adianta forçar a parada também. Se não vira todo mundo chaverinho. "Olha gente no nosso grupo temos o membro gay, o membro preto, o membro gordo" - O caminho também não é esse, de montar o time das caricaturas.
O Galo precisa estudar, ler mais e principalmente entender o que lê. Sinceramente ele sabe o que é "cultura estética" de fato em sua multiplicidade? Não ele não sabe. Ele quer que a estética dele seja percebida, mas não se esforça para compreender a dinâmica das múltiplas estéticas e inclusive, seu uso pelo capitalismo.
"apesar de termos sim que lutar por diversidades, não adianta forçar a parada também" toda vez que vejo esse discurso eu leio exatamente assim "apesar de termos que lutar nós não vamos lutar se virem", tratar pessoas como pessoas é o mínimo, agora o que de fato se faz por essas pessoas é o que conta,geralmente nem o mínimo como dar espaço para essas pessoas falarem vcs querem, quem for aliado na luta bem, sempre será bem vindo mas não espero compreensão muito menos mobilização, sempre vai ser nós por nós.
Deixa eu por uma parada pra vocês: a estética para uns lados é tudo.. Para 90% da turma é.. Não desconsiderem isso.. Ainda estamos em fase de transição. O galo veio de um contexto fudido.
As pessoas tendem a ouvir e prestar atenção a quem elas se identificam esteticamente o próprio capitalismo já entendeu isso, por isso vem ocorrendo cada vez mais politicas de inclusão de diversidade. Galo está certo a estética Yan Neves a priori afasta boa parte classe trabalhadora preta da periférica.
Acho que foi assim:" eu sou mais pobre e sofrido, estou mais perto da realidade material do mecanismo destruidor do capitalismo, por isso tenho mais legitimidade pra falar sobre isso".
Discordo que tenha tomado esse sentido, vi muito "eu não sinto que vc é alguém do MEU dia-a-dia, os valores que vc passa pra mim são outros", não sobre quem é ou não é pobre, sofrido, mas sobre pertencimento, Ian foi muito certeiro respondendo essa inclusive
O galo lireralmente repetindo que não se tratava sobre ser ou nao ser brother. Só que pessoas se atraem por aquilo que comunica semelhantes. E se a soberana nao ter semelhantes para todos dificulta a inserção nas massas.
Acho que a estética do Humberto é completamente assimilável a um trabalhador de qualquer periferia brasileira, porque o Humberto é igualmente um trabalhador bastante explorado.
@@hooni9172 kkk essas pessoas na estetica ja sao representadas, e mais uma vez.. nao sou paulista, e ele nao cita paulista como a estetica, mas a estetica marginalizada. essa gurizada do sul mesmo sendo pobre é representada em sua estetica de olho azul e cabelos louros ate na propagando nazista. é o espelho do perfeito. nao entendi seu ponto, foi bem burro e contra senso
Tenho uma preguiça considerável dessa galera que acha que pra ser prefirêrico precisa obrigatoriamente viver em uma comunidade de SP e ser negro. Branco que mora em barraco de madeira em bairro de chão de lama no RS deve ser burguês na cabeça do Galo.
Quando o Chavoso explicou que o Galo tava falando de semiótica, fez muito mais sentido, porque ficar falando "estética, estética, estética" faz parecer que o Galo ignora que as periferias no Brasil não são só as que ele conhece e que o único foco são essas que ele faz parte.
Mas é justamente isso que ele qui dizer, as pessoas rejeitam o diferente, não adianta vir um branco dos olhos azuis querer ensinar política num bairro que só tem negros, inconscientemente ele será julgado e tudo que ele falar n será aproveitado, justamente por isso que tem q ter pessoas de todas as classes, cores, credos falando a mesma coisa, cada um falará com quem é mais parecido com ele.
@@Z06660, como eu disse, a explicação do Chavoso deixa muito mais claro para quem não compreendeu o sentido que o Galo tava usando para a palavra "estética". Quando ele falou e insistiu na mesma explicação, ficou parecendo que era algo só visual. Mas ao explicar que era sobre semiótica e usar Ratinho e Sikeira Jr como exemplo, o Chavoso mostrou para quem ainda não havia percebido o que o Galo tava falando.
É limitante essa visão de dialogar só com quem se identifica. E falo isso numa boa, nenhum momento quero questionar o carater do galo. Acontece que nessa tentativa de encontrar iguais e nos sentirmos acolhidos e confortáveis, não avançamos. Cada regiao brasileira tem suas peculiaridades, o Humberto é claramente um gaúcho fudido. Ele é lido como branco em SP (e ate compreendo porque) mas no RS ele seria visto como típico gaúcho castelhano. Branco branco mesmo são os colonos e alemães. Humberto com essa cara de trabalhador cansaso e cabelo comprido e cacheado não pode ser visto como privilegiado só por não ter a pele escura. Sim, ele fez faculdade e tem um diploma. E? É professor do ensino público e ganha mal pra caramba e teve que passar por suas dificuldades que podem não ter sido as mesmas que do Galo, mas não deixam de ser dificuldades.
> É limitante essa visão de dialogar só com quem se identifica. Essa é a parada que o Galo tá falando, pelo menos na minha leitura. Se a Soberana tem a pretensão de alcançar todas as massas, o coletivo precisa compreender que essa é a visão da maioria da galera: só falam com a própria patota e se fecham pra quem não se parece com eles. Não sinto que tenha sido uma crítica do tipo de "a Soberana só tem branco", mas mais algo como "a Soberana pretende romper com a estética puramente branca ou faz alguma coisa para romper com essa barreira da estética?", que é uma pergunta super válida. Acho que só houve um ruído de comunicação, que foi onde o Humberto entrou na defensiva (o que não é uma crítica, especialmente na leitura que dava pra fazer da mesa) e o Galo não considerou que nem toda quebrada é igual. No fim do dia o que teria sido limitante seria o Galo não fazer a pergunta e ninguém ter tido a oportunidade de aprender ou refletir sobre o assunto.
@@KlebinDaBocao galo e o Thiago falar que precisa de mais gente comunicando pra diversos públicos ok, outra é num tom acusatório falar que o Humberto tem estética de privilegiado, ahhh mano, tnc, aí vira até um treco tosco de quem é mais "raíz", quem é mais da ""quebrada" isso não é producente pra ngm! Sem falar que o Humberto é de origem humilde.
Tu deu uma exagerada nessa Nas cidades interioranas do RS talvez tua visão até estivesse próxima da realidade Mas em cidade grande o Humberto é branco ss
@@caiofm65 meu ponto de vista foi sobre cidade pequena mesmo, principalmente das fronteiras. Eu não sou gaúcha mas minha família é do interior do RS e quando vim morar percebi essas diferenças pontuais. Não comparei Porto Alegre com Uruguaiana, por exemplo. Até porque o Humberto é de uma cidade pequena, longe da região metropolitana. E posso falar com Até certa propriedade porque minha família é branca (sem deixar dúvidas) e o orgulho pela branquitude e o desprezo (às vezes até disfarçado) pelo que não é "europeu" é muito comum.
Essa estética que o Galo aponta nada mais é que uma parada estereotipada. O Humberto é um cara totalmente correria, já trampou de tudo que é coisa, estudou em escola pública, é de vila e etc, mas só porquê não tem a estética que o Galo tem na cabeça estereotipada dele, o Humberto não acaba sendo um representante da quebrada kkkkk. A coisa mais fácil do mundo é tu fazer umas tatuagens, fazer um degradê no cabelo, comprar uma Juliet, botar uma camisa de time, uma bermuda tactel e um 12 mola. Pronto, tá aí o quebrada que agrada o Galo, se o cara é playboy ou não no final das contas nem importa. Se o Galo quer tanto alguém que nem ele na Soberana, ele que entre no bagulho.
Bingo! Pra mim o galo se expressou mal e quis passar uma idéia de identificação e pertencimento. Mas usou palavras que soou preconceituoso usando esteriotipo como base.
verdade, tem playboy que usa visual de mandrake por conta dessa estética estar na moda, tipo rapper de condomínio, nunca morou em favela, mas paga de cria na hora de gravar clipe
Concordo. Fiquei pensando que só quem é da Zona Leste de SP é "de quebrada" por essa lógica. Eu que sou nascida e criada em Ceilândia - DF, vizinha da maior favela do Brasil, não sei o que é ser de periferia. Muito engraçado.
@@thal2204É preconceito mano,nois de quebrada geralmente não leva esses manos mais bem de vida a sério pq acha que eles não tem vivência nem conhecimento pra passar pra gente
mano, o cara ta louco pra fazer uma revolucao e tirar seu trabalho e por na mao do estado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAa@@menoranarco
Odeio essas palhaçadas de discutirem quem é o mais sofrido. esse concurso de quem é o mais fudido na vida invalida, silencia e exclui ao invés de acolher e unir. essa pataquada é cúmulo de uma ignorância, parece que "ain só o meu sofrimento e as minhas vivências importam". assim nessa mentalidade ninguém vai a lugar algum
Vai nas quebradas do nordeste meu caro galo, ou ainda nos rincões do sertão que estão a mingua da seca, ou nos ribeirinhos do pantanal, nas aldeias dos povos tradicionais, esse pais é muito grande para um recorte tão pequeno e mesquinho como o que vc fez, abraços
Galo você viajou demais, sai dos grandes centros cara, não é o que representa o Brasil, a estética do Humberto representa mais a periferia do interior do Brasil do que você.
@pedrohenrique-lv1oyaqui na minha cidade se chegar na periferia e colocar esse Galo a galera vai achar que é a versao mano no Boça, do Hermes e Renato kkkkk ninguém vai se identificar nada com ele, mesmo o cara se achando como o arquétipo da periferia
@pedrohenrique-lv1oy o corretor mudou de Boça pra Botafogo. Assiste o Boça do Hermes e Renato, o Galo é tão caricato quanto ele, só que versão quebrada kkkkk e ainda tem a megalomania de achar que ele é o exemplo máximo da quebrada kkkkkk coitado, alguém conta pra ele
@pedrohenrique-lv1oytu parece aquela galera da Rock Wins chamando os outros de pozer. De repente o Humberto tem que namorar uma negona então? Tu tem uma cartilha de caricatura e fantasia de "'quebrada"? Termo q por sinal eu só vejo falando na internet, no mundo real vão achar q é o Boça
Porra as pessoas tem origens, crenças e valores diferentes. Lógico que a estética vai ser diferente. Isso não pode causar má impressão pra quem busca coesão
Se a gente ficar esperando que todo mundo aceite abrir a cabeça e escute quem não é do seu meio, a gente vai viver mais 20 gerações de trabalhador se fodendo. Tem que quebrar essa barreira trazendo gente diferente com "origens, crenças e valores" diferentes. "Chegar no trabalhador" sempre foi o problema da esquerda radical acadêmica. Se os caras querem chegar na comunidade, precisam de alguém que fale pra comunidade. Sinto que a provocação não quis ir no sentido de como o Humberto vai radicalizar os manos da quebrada e mais de como (e se) a Soberana pensa em romper com essa barreira da estética de "branco cuspindo verdades". Uma provocação justa, diga-se de passagem.
Eu me lembro de uma anedota do humberto, onde o jones manoel falou que se impressinou ao ver q "no sul, os pobres são brancos" Essa anedota foi no contexto daquele ódio inexplicável que teve no twitter em relação aquelas jovens sulistas com sotaque extremamente forte. O humberto teve que dar uma aula sobre colonização do Sul pra falar que assumir que todo o branco de olho azul com sotaque sulista é racista/nazista/rico (sim, teve gente no twitter chamando as jovens disso) é completamente erroneo. Pior q no chat ao vivo teve gente incomodada com a explicação do humberto, acusando ele de "passar pano" Essa questão de "estetica de quebrada" varia MUITO de regiao pra regiao
@pedrohenrique-lv1oy pessoas como vc me fazem perceber q a necessidade do humberto sobre dar aula da colonização do Sul (inclusive recomendo, talvez tu pare de falar tanta merda) é só a ponta do iceberg Eu achei q já tava claro q socialismo n é ser franciscano, mas tem sempre um idiota repetindo essa ideia. Situação de pobreza virou motivo pra competir? Tem q ver quem é o mais pobre ou quem mais tem "cara de pobre" pra ent se declarar de esquerda ou algo assim? Isso beira romantização da pobreza (só n é pior do q o "tu moraria em quebrada?" q o Galo falou)
@pedrohenrique-lv1oy Olha a tua carinha de preconceito! Sou entregadora sim, não é pq vc tem o seu pré conceito sobre as coisas que é oq vc pensa, erradão c@ralho vc!
Quando o Galo decidi dar a mao pro Ian e diz gostar dele por ele ser sincero foi na verdade o EGO dele feliz pq o Ian comprou o discurso de que a estética dele é de Playboy. O Humberto agiu como qualquer periférico que tem sua verdade colocada a prova: com revide! provando que assim como o Galo (mesmo que ele não aceite) o cara é quebrada e fodase! As vezes existe uma paranoia de que a quebrada é toda igual... sai fora, viagem errada!
basicamente mano, que é uma boa parte da mulecada da quebrada, quem é de quebrada tem um certo preconceito com quem tem estetica mais playboy, tem amigo meu que chama outro cara q mora na mesma quebrada q a gnt de "playboy" só pq o cara se veste, fala sem mta giria e frequenta outros lugares@@Vitor-pt3jk
O lugar das quebradas é quando não houver mais quebradas, estufar o peito de orgulho, amor e respeito de onde venho é essencial, porém a gente não pode romantizar falta de infraestrutura, despolitização, deseducação, as violências do estado, da polícia, das mídias em cima, ate quando vai ser normalizado um menó com fuzil de caderno? Pô, conflito estético... Quero saber qual a dietética material e imaterial que vai alimentar nossa juventude desesperançada
Eu sou de esquerda e vivi minha vida toda em quebrada, e o Humberto foi o cara que abriu minha mente anos atrás. Essa parada de estética é superficial. O que importa é a mensagem chegar.
@@Gil_casshern É, e por isso que Salvador nunca elegeu um preto(pós redemocratização) para prefeito né? Afinal, Salvador só tem branco, é a cidade mais branca fora da África.
@@davidchristenes9062 Não conheço os processos políticos de Salvador. Não faço nem ideia. Sua ironia também não faz muito sentido,nesse contexto de levar a mensagem da militância comunista aos trabalhadores em geral,em seus ambientes sociais, misturando com o processo político de salvador ,dentro da democracia burguesa,sob influência da ideologia capitalista.
@@Gil_casshern Não falei que não é importante, mas o Galo colocou a quebrada numa caixinha estereotipada. E não, não vejo a estética sendo o mais importante.
As vezes é decepcionante a visão do galo, visão de uma pessoa que ainda identifica todas as "estéticas" do Brasil como se estas fossem um espelho de São Paulo e sudeste no geral. Aparentemente ele não consegue olhar para o Humberto, o resto da Soberana ou qualquer outro indivíduo sem antes imputar o filtro de "paulista" à pessoa. "Não importa sua origem, história ou vivência, para mim sua 'estética' é de playboy, logo você não dialoga com a realidade do trabalhador e dos oprimidos pelo sistema." Não sei, talvez na cabeça dele apenas a periferia de são paulo é chave para a revolução nacional
Discordo frontalmente. Ele estava falando apenas da estética do cara que mora na periferia de SP. Passando a visão dele. E o que ele percebe é a falta de conexão entre o academico de esquerda e o pessoal periférico. Ele estava justamente trazendo isso para que os caras se toquem e consigam criar um método comunicacional que atinja essa galera. É melhor refletir sobre a mensagem do que atacar o mensageiro com ad hominem.
Falar que o Ian tem uma estética que não dialoga com periferia eu até entendo, até o jeito que ele fala não é tão fácil de qualquer quebrada se interessar, mas o Humberto é o único que eu consigo ficar ouvindo por muito tempo, ele troca uma ideia daora em toda live, e sobre qualquer assunto, a fala é simples, usar o fato dele ser branco pra dizer que é privilegiado é foda, sendo da mesma cor que o galo.
De fato, o único branco era o Ian. Chavoso, Galo e Humberto são pessoas de ascendência mista, claramente. Alguns não gostam da palavra pardo, mas ela encapsula bem essa ideia de ter parentes brancos, negros e indígenas.
Humberto dialoga perfeitamente com o gaúcho periférico, principalmente do interior do estado. Pela linguagem, sotaque, vivência regional. O perfil periférico não se resume a sp e RJ.
Ele fala sob a perspectiva da periferia da capital são Paulo. Eu sou do interior de SP e essa estética da qual ele se refere está muito longe das pessoas daqui. Inclusive, o interior de SP é muito diverso, morar em Sorocaba é diferente de morar em Itapeva ( Vale do Ribeira), por exemplo.
A estética do Ian Se comunica com a da minha filha de 13 anos . Ela o conheceu no tik tok e ama o conteúdo do dela e a forma dele falar parece muito com a dela. A do Humberto se comunica com a estética minha por ter mais de 30 anos, também fez uni esquina enquanto trabalhava… me identifico muito com o Humberto na estética
politica é algo extremamente complexo, tua filha nao entende b0st4 nenhuma do que o Ian fala. ou vc ta de fic, ou sua filha só se interessa nisso, com fins de todo adolescente; se encaixar numa tribozinha diferentinha e alternativa pra chamar atenção.
O Ian representa muito pouca gente e muito pouca gente vai parar pra escutar oq um moleque gay, de oclinhos do harry potter tem pra falar. (Que antes de um cabelo comprido pintado de azul nas pontas) É um cara que representa uma esquerda universitária de classe média e uma geração z otaku. Oq um cara desses pode ajudar na luta dos favelados? Eu entendo que essa é uma das preocupações do Galo e do Chavoso. O que eles querem não é uma revolução daqui a 100, 200, 300 anos. Eles querem alguém que cole com eles na luta do dia a dia pra evitar que o vizinho dele seja morto hoje. É uma necessidade urgente
@@99Gara99 vc tem total razão e essa era a idéia q tava rolando . . mas as coisas infelizmente n acontecem da noite pro dia e canelada eh coisa da vida . .ainda mais num rolê novo . . . mas ainda bem q isso foi falado e isso foi colocado em pauta pq é preciso forçar a mão pra as coisas acontecerem . .mas nunca de cima pra baixo . . n depende do Ian . . depende da materialidade e como eles disseram na live, o processo de trazer gente nova q fuja dos esteriótipos e vícios da internet ja está acontecendo . . .e eh isso aí o Galo ta certo e os caras tão tentando
@@99Gara99o Ian representa muito pouca gente e mesmo assim o canal do cara tá gigante, a didática e o carisma dele bastam mano, o cara não precisa ser o chavoso pra conversar com ninguém. Agora realmente seria daora ter uma galera com a estética das quebradas do Brasil na soberana. Se o povo vai assistir já é outra história, mas é um negócio a ser buscado sim
@@99Gara99 do que caralho tu ta falando cara? primeiro que nem gay o Ian é, segundo que esse papo de "oque um cara desse pode ajudar na luta dos favelados?" é completamente errada uma vez que o proprio comunicador de "geração z" ta atingindo um numero excelente de publico que cada vez mais é ensinado sobre os principios da luta da classe trabalhadora, os numeros nao mentem, se tu quer fazer uma revolução só com a quebrada, a unica coisa que eu consigo pensar é em te desejar sorte. Inclusive tu ta parecendo os influenciadores do mbl atacando o Ian pela "estetica".
O Ian não precisa ser o chavoso da usp ora dialogar com a quebrada ou qualquer um, so ver o tamanho do canal dele, os números falam por si. O cara tem uma didatica absurda e é muito carismático do jeito dele, isso ja basta
GALO é o reflexo do revolucionário ignorante. A estética da periferia não tem cara nem cor. Ele resume periferia em SP. Aqui no interior de MT moleque da quebrada é branco, usa trajes de cowboy. Na periferia de Goiânia, maioria branco, pardo e outros negros. Ambos evangélicos, macumbeiros, católicos, calça social, chinelo, bermuda, etc.
Vcs são tudo boy, até o Galo é elitizado, falar gírias até papagaio fala, ninguém da quebrada se indentifica com vcs, aqui as pessoas querem consumir, tá cagando para sustentabilidade e outros Papinho de burguês com crise de consciência
Gente, o Humberto e o Ian entenderam o ponto do galo e o galo entendeu que os caras não podem mudar quem eles são... O ponto que o galo levantou é que inclusive os caras concordam, é que falta mais gente do povão na soberana, pq nas quebradas ngm sabe o que é mais valia, marxismo leninista, é preciso atingir uma linguagem mais popular e esse o ponto que o galo estava levantando, na vdd dando um toque pros caras!
Acho que a maior problemática foi o Galo associar a "linguagem mais popular" à unicamente a estética da pessoa. Entendo que a identificação e pertencimento é algo importante para construção de uma identidade coletiva, mas passa longe de ser o fator principal para o diálogo eficiente
Exatamente. A galera "revolucionária" criticar o Galo por ele dizer isso é bem sem nexo. Tipo, se eu entendo o que os caras falam, não importa que não esta chegando no povão? Isso é falar para convertido e revolucionário não quer só ficar falando para quem já pensa igual. Revolucionário pensa alternativas de sempre atingir mais no povo. O galo colocar o problema da estética é colocar uma coisa importante. E esses camaradas não precisam virar algo que não são, mas precisam abrir mais espaço para quem sabe falar com quem eles não sabem.
@@donafaby2079 entendo perfeitamente seu ponto, a identificação em um primeiro momento provavelmente não se dará pela consciência de classe, entendimento de que é uma luta em comum da classe trabalhadora. Consciência de classe é algo construído aos poucos, até creio que de forma não natural, sendo necessário um certo estudo ou orientação. Não estou descartando de forma alguma a sensação de "pertencimento" que a estética causa, e também que essa sensação é importante para a contrução de uma identidade coletiva. Convenhamos, representatividade "estética" é uma ferramenta de identificação utilizada desde o marketing de empresas nada inclusivas à campanhas políticas justamente por essa capacidade de gerar um pertencimento. Pessoalmente oq me deixou mais decepcionado com a frase do Galo é o pensamento dele em si, de não ter essa consciência de classe tão clara. O Galo não entender que o Humberto é um trabalhador fudido do Sul e representante de uma mesma classe trabalhadora é foda . O Ian não vai gerar uma identificação natural com os periféricos de São Paulo, o Galo talvez não vai gerar um identificação com os trabalhadores de classe média, o chavoso não irá gerar uma identificação com o trabalhador rural..... Acredito que aos poucos com mais representatividade estética e consciência de classe vamos superando isso, só me decepciona um camarada importante e foda como o Galo ainda estar nessa. Obs: desculpa o textao
@@JoaoVictor-bw7jsO discurso de vcs falha(aqui não veja de forma negativa não), como falei em outro comentário, na medida em que o Galo não representa todas favelas do Brasil, sequer de SP, o que torna o argumento dele uma função recursiva infinita, onde é preciso sempre achar a pessoa de estética correta para comunicar com X comunidade. Esse papo da estética é furado, mas muito mesmo, não pq a estética não importe, mas pq depender disso ou contar com isso é não histórico e sem propósito. Lenin n era um trabalhador de fábrica, Mao não era um trabalhador rural, Ro Chi tbm não, nem sequer Marx e muito menos Engels, oq importa é mt mais atingir a classe trabalhadora do que "parecer" a classe trabalhadora. Lula tem uma estética fudida de trabalhador, adianta alguma coisa?? Não dá para por a estética a frente do resto e por isso eu acho que aqui o Galo viajou, não é pq tem pouco preto nos coletivos que os coletivos não crescem na favela, é pq os coletivos não crescem nas favelas que tem poucos pretos nos coletivos, o caminho é diferente, não vai ser forçando imagem, vai ser falando nesses lugares, pq uma pessoa q tem a estética do local, claramente será ouvida com maior facilidade, mas uma pessoa como o Ian também será, por mt menos gente, mas alguém vai ouvir, e nesse ponto acho que a soberana e o galo ambos erram, essa "espera" pelo indivíduo perfeito para comunicar no ambiente X é uma besteira surreal, os movimentos de direita não ficam esperando estética para avançar seu discurso não, quem ensinou o ambulante a achar q ele era empresário não foi uma pessoa preta da favela, foi um branco rico mesmo.
Quem manja de estética pra caramba é a Globo que inclusive tá pra lançar a série Motoboys SP. Lá tem pagode, tem as novela que mostra a favela, tem carnaval, tinha o programa esquenta. Agora beleza, comunica, mas o que é a estética sem a Ética? Tem preocupação genuína com a classe trabalhadora? Se até o Racionais sofreu pra poder começar a falar com a periferia imagina os comunistas que não tem necessariamente uma batida pesada pra conquistar os corações antes de conquistar as mentes? O meu ponto é esse, estética não pode vir em detrimento da ética. Eu sei que o Galo manja disso, mas é algo que tem que ficar claro como a água. Pq como o Ian diz, a esquerda radical não pode se dar ao luxo de mentir, de ludibriar, de enganar.
Mano sinceramente você acredita em um mlk que estudou a vida inteira em escola particular, depois cursinho, entrou na USP, viveu na costas da mãe por anos e acha que esse cara vai te guiar para uma luta armada de extrema ? Kkkkkkk pior que tem louco pra tudo
@@Marcio-dp3db A classe trabalhadora não quer luta armada, ela tá bem no emprego dela, tá se preocupando em colocar comida na mesa e pagar as contas mesmo, isso de revolução armada é coisa de playboy que não conhece o mundo.
É isso ai glr, papo saudável e importante! Se não põe o dedo na ferida não chegar em lugar nenhum!! O humberto no comeco pode ate ter entendido mal e ficado desgostoso, mas logo o papo tomou outro caminho e a ideia construida foi FODA
Mas o cara inventou uma ferida também. Criou um esteriótipo de quebrada, e julgou os entrevistados por não se encaixarem. Teve um momento em que ele perguntou se o Ian entraria num bar de quebrada. Tipo... Qqqq?? Esse é um tipo de pergunta que vc faz pra r@cista tlgd. Desconfortável pra krl ver os convidados se esforçando pra conciliar ideias, enquanto o galo forçava uma divergência por estética. Bizarro dmais
Mas não teve nenhuma ferida sendo tocada. O Galo só falou de esteriótipo. Isso é colocar aparência no lugar de consciência de classe. Daqui a pouco vcs vão querer que pessoas pobres brancas se desculpem por não serem pretos ou pardos.
Se tem uma parada que a favela e o rap ensina é nao descriminar ninguém e se unir sempre em prol de um bem comum. Essas idéia de estética do galo é coisa de zé, eu como favelado posso dizer que esses cara que pagam de malandrao são os mais isolados do role, porque ninguém suporta ficar comparando quem é mais sofrido, quem tem mais vivencia, quem fala mais gíria ou quem tem mais parceiro dentro do morro. Favelado de verdade desenrola em qualquer ambiente e nao se sente intimidado com a aparência ou estética do outro. Tenho orgulho de ter crescido na favela porque aprendi valores que dinheiro nenhum no mundo compra, agora querer romantizar a pobreza pra parecer mais digno e vivido acho sacanagem. O Galo nao me representa!
Falou bem, porém o seu discurso soou bem preconceituoso em relação ao ambiente da favela. Valores e costumes independem de onde você nasceu/cresceu, e sim de quem te criou. Conheço muito favelado canalha, rico benevolente e vice-versa. Não é pra ter orgulho de favela, é pra lutar para que não exista mais favela no país, pra que todos cresçam em um sistema que permita esse crescimento. Pra isso, o caminho não é destruir como objetivo primário, sem planejar a reconstrução, e sim identificar os empecilhos de crescimento dos mais pobres, e atacar eles em particular, com foco e objetividade. O discurso comunista ou de luta de classes não é objetivo, e não tem um plano.
A cutucada foi boa. Acho que isso abre o olho da soberana pra expandir mais a "estetica" (pra usar o termo do galo), chamando mais gente de quebrada pra ajudar.
@@veronica5lmaa não é esse o ponto. É questão de que o discurso da Soberana não consegue chegar sem muita resistência em muita gente por causa da estética que exala branquitude e muita gente não dá moral pros caras porque são brancos. Não é uma crítica ao trampo dos caras. É uma provocação a respeito de como quebrar essa barreira. E a resposta dessa provocação foi perfeitamente dentro do ponto: majoritariamente quem pôde parar de fazer o que tava fazendo pra criar conteúdo comunista na net foi quem teve a vantagem de poder fazer, fosse por ter família que podia ajudar ou algum mecenas ali envolvido. E melhor ainda é a possibilidade de que a Soberana comece a expandir podendo assumir esse papel de mecenas para a galera que não tem essa possibilidade e romper a barreira que o Galo falou. Não é pra levar pro coração, tia, é pra gente garantir que o movimento cresça e não se perca em trocentas bolhas diferentes como sempre acontece.
@@veronica5lmaa Primeiro que o discurso da soberana não chega nem um pouco em quem é de quebrada, a realidade la é outra. Sou comunista e de quebrada e sei bem que esse discurso deles é como nada em nossa meio, a visão que temos é outra. Soberana repete o que todo DCE pequeno burguês fala em toda universidade ou twitter.
Vc não entendeu nada, não existe quebrada pro Galo, existe a quebrada dele, do jeito que ele idealizou na mente dele, cujo o exemplo é ele mesmo. Se não for igual ele, se não falar "tá ligado, mano", já é playboy kkkkk que patético
Talvez o ponto alto da conversa toda! Cara, o apontamento do Galo é muito importante! Acho q num primeiro momento o Humberto não sacou o questionamento da parada 😅... Acredito q o Galo quer se referir à permeabilidade da população periférica em se identificar com a aparência de comunicadores como Ian e Humberto. Ian já sacou o lance: eles comunicam "branquitude"! E faz todo sentido! É muito FUNDAMENTAL levantar esse questionamento pra entender como a periferia interpreta a realidade "fora dela", por assim dizer, como ela interpreta àqueles q não vivem a realidade periférica... Nós precisamos aprender a nos reconhecer uns nos outros! A revolução virá daí! FODA, Galo! Muito bom!
Humberto ficou ofendidinho por ouvir que teve privilégios, falta ele aprender que tudo é relativo, comparado com o galo, o Humberto foi privilegiado, e o galo comparado com outros da sua própria quebrada tbm foi privilegiado, até o tom da pele hj em dia é privilégio.
@@Z06660sai desse papinho de "privilégio" irmão, nem toda população cresceu em favela, principalmente em """quebrada de sao Paulo", nem por isso é "playboy", discursinho chato da poar, só serve pra segregar. Quantas pessoas moram fora de favela e são ferradas, ein!? Grande parte! Não é pq tem um cara que mora fora de favela e trabalho, sei lá, com administração, ganhando 1.800 por mês, que ele é menos trabalhador, menos "raíz"".. bagulho chato, agora todos têm que vir de favela pra revindicar a transformação para os trabalhadores??!! Me poupe! Isso só cria separação e sentimento de inadequação de organização. "Ah, não moro em favela, tenho um emprego num escritório ( mesmo pagando uma porcaria) moro no subúrbio (ou seja, nem favela e nem bairro de playboy) logo, talvez, não conheça a "realidade do povo" e por isso não possa me mobilizar, revindicar transformações e bla bla.." olha a besteira que isso cria, sendo que esse trabalhador seria tanto do povo como qualquer um que mora em favela. Existem diversos tipo de trabalhadores, com diversas aparências e nem por isso deixam de ser parte do povo!
O Humberto tem sim cara de ser um favelado bem castigado pela vida, um que teve que trabalhar desde os 6 anos de idade mas que acabou tomando um rumo na vida que levou ele a estudar e se estabilizar O Ian eu fiquei surpreso quando descobri que ele é filho de paraenses (uma coisa assim), sempre achei que ele fosse um paulistano típico, de família tradicional, rico, não só pela forma que se espressa, pelo sotaque, pela aparência, pelo senso de humor etc, um playboy clássico, criado a leite com pêra e ovo maltine, que morou em escola de rico, fez inglês, judô, natação e futebol a infância toda, tinha "tv a cabo" em casa e videogame novo, campeão de ioio e sei lá oq mais Não sei se vcs estão sacando o meu apontamento muito importante aqui
Os comentários mostram como a galera não consegue "conversar" a primeira pessoa que tira os "idolos" deles da zona de conforto eles acham "forçado" "exagerado" dai você olha é um monte de gente que é exatamente parecido com lado do da soberana, o próprio humberto entendeu isso e termina falando que entendeu e aprendeu sobre o que ele queria dizer. E digo mais, quando o chavoso que teve acesso a um vocabulário "mais rebuscado" falou "semiótica" ficou mais claro pra todos, uma pequena palavra diferente inflamou um monte de comentário contra o galo. Representatividade só serve pro banco itau, não pro rosto da soberana? Não fode
ele foi desrespeitoso sim so porque o camarada é branco, ta na cara isso, eu sou motoboy tbm e branco e pra mim esse galo, apesar de ter varias contribuições positivas, ele viaja demais nesse lance da "estetica", eu mesmo nao me sinto representado por ele porque sei que nem todo motoboy tem essa visão de mundo dele nao.
Malandro, vc conhece o RS? Conhece alguma quebrada no RS? Conhece alguém no RS? Trabalho na FASE e graças a deus estou podendo buscar o meu e sustentar meu filho, mas aqui é histórico que o interior trás muitos internos brancos, pq a pobreza no interior do RS é BRANCA!!! Quem sabe tu não importa uns negros de SP pra deixar a quebrada com a cara que tu acha que ela tem que ter pra ser apoiada. A posição do Galo é ridícula e só ajuda a deixar clara a limitação do entendimento dele. Quer resumir tudo ao que viveu dá essa merda.
E nessa pegada de lugar de fala mataram toda a filosofia desenvolvida por Marx e Lenin, pois nenhum dos dois eram de "quebrada" logo, não podiam falar pelos trabalhadores. Essa história de que, só tem autoridade pra falar sobre a classe trabalhadora é só quem veio da quebrada, apequena o debate, divide a esquerda e fortalece só os capitalistas. Triste!
Pras pessoas que talvez nao entenderam o levantamento do galo, que pelos comentarios são muitos: Nós somos seres altamente visuais, se voce vê alguem de quebrada, voce sabe que a pessoa é da quebrada pela forma como ela se expressa, pela forma que ela se veste, pelo dialeto, e isso nos causa uma sensação de proximidade, essa proximidade é o que fisga as pessoas, pq é a maneira COMO voce conversa e pra QUEM voce conversa. A verdade é que dentro dessa bolha do marxismo, a maioria dos representantes são historiadores/ professores, academicos em geral e isso talvez afaste de primeira vista alguem que vem da quebrada, pq mesmo que se basear na estética visual seja um preconceito ainda é o que nós fazemos independentemente, ver alguem da quebrada é altamente importante pra conseguirmos ter uma base forte dentro da quebrada, pra quebrada falar pra quebrada, o debate trazido pelo galo é sobre como nos comunicamos e pra quem estamos nos comunicando, não adianta dizer que estamos falando com o proletariado enquanto não falamos diretamente com essa parcela tao importante do proletariado. Talvez o modo como o galo se expressou nao tenha sido tão clara. Pin essa explicação adm
Então você quer dizer que todo mundo de quebrada tem a mesma estética? Todo mundo é igual? Assim como galo achou que todos motoboys são iguais e tem a tal da mesma estética. Subestimou demais quem é de quebrada, achando que todo mundo tem o perfil do chavoso nem de longe
A esquerda aqui na internet se mostra muito reativa e com muita má vontade de ouvir com atenção, empatia e honestidade qualquer questionamento mais incisivo, mesmo vindo de gente do mesmo campo
Só existe SP e RJ msm, não existe nenhuma outra estética de quebrada, bom saber, façam a revolução por vcs aí então, foda-se o resto do Brasil q se fode mas não fala do jeito q vcs "se identificam"
Papo reto que gera desconforto e alcança o progresso, se vocês se incomodaram com o calor da conversa, não estão preparados pra um movimento revolucionário. Pra quem está na militância, dedo na ferida, críticas e debates são coisas do dia a dia e ninguém volta pra casa bravinho. Organizem-se!
Acompanho e curto o trampo dos quatro. Achei que a contradição apontada pelo galo precisa ser explorada sim. Embora a soberana tenha um trampo fora das redes, o alcance dela é muito maior na internet, e a quebrada esta na internet tb. Ja vi alguns comentarios de mano da quebrada sobre o Ian mais ou menos nessa linha: pô a ideia desse mano até é da hora e tal, mas e quando o bicho pegar e a gente precisar se defender? Ele vai vim brigar junto com a quebrada tb? Por isso, quanto a essa sugestão de fazer parcerias pontuais para desenvolver temas que tratam de problematicas da quebrada, ainda vou além do que o Chavoso propôs: por mais importante que seja uma parceria, é fundamental os caras entrarem na quebrada tb! Faça as parcerias necessarias mas PARTICIPE... Entre nas quebradas, converse com as pessoas e tenha o conhecimento real dos dilemas que elas vivem. O impacto é muito maior do que ler uma materia ou dissecar um estudo! Isso estabelece elos fortes entre os diferentes grupos que compoem um coletivo... Não existe coletividade forte sem elos fortes, e se o contato entre diferentes grupos depende apenas de pontes específicas; caso essas pontes quebrem em algum momento, o coletivo se dissipa instantaneamente. Fazer parcerias é importante sim, como sugeriu nosso Chavoso, mas é necessario estar presente, falar cara a cara, olhar nos olhos. Isso é o que desenvolve confiança e é algo que não pode ser trasnmitido por intermédio. Ps.: Vendo alguns comentarios abaixo, é extremamente desanimador certos comportamentos inquisidores que, diante de qualquer sinal de contradição apontado em debate, partem para a ofensiva tentando descredibilizar quem questiona... Acham mesmo que esse tipo de comportamento é atrativo para quem ainda não se radicalizou? Acham mesmo que partir para a ofensiva é a melhor forma de convencer alguém? Parece até a fanbase do mbl... Lamentável!
eu espero que um dia esse pessoal comuna da internet entenda que para a quebrada não tem outra possibilidade senão o confronto fisico contra as instituição, quando voce cresce sobre ameaça, você precisa reagir a altura e não ficar falando na internet e pedindo paz e amor
Essa discussão me tirou do programa, infelizmente. Não vejo o humberto como branco e sim como um descendente de indigena, mas sem colorismo nem nada do tipo. Acredito que cobrar uma organização recente por não está ocupando todos os espaços, ou ter que dialogar necessariamente com a quebrada é papo furado. a real é que a soberana tá ocupando um espaço que antes era ocupado so pela direita e está se comunicando muito bem com o público que está alcançando. A tendência é aumentar e com esse trabalho os espaços perfiféricos serão alcançados.
A mei ver o Humberto parece mais alguém "iberico", o tom de pele dele parece ser mais claro que o meu, mas sim, ele não é nem de longe "branco do olho azul" como muitos gaúchos são.
Trabalhei num restaurante durante a pandemia e fiquei abismado em perceber que a maioria dos entregadores do ifood que iam lá buscar os lanches eram bolsonaristas ou simpatizantes. E isso era em Fortaleza/CE. Não era no Sul. Acredito que o Galo tenha uma visão um tanto quanto local sobre o que é a estética "da quebrada".
mas e daí? agora todos são obrigados a aparecer esteticamente "mano da quebrada de SP"? Se tiver um "mano" da quebrada com voz, com visibilidade, show de bola, da mesma forma que tem todo tipo de trabalhador e pode ter todo tipo de voz e comunicador.
Que loucura isso! Ou vc é pobre e preto de SP e RJ ou nem pobre pode ser mais. Olha amigo, conheço, por força do meu trabalho, adolescentes brancos, do interior do RS que tem uma história de vida que deixaria os malandro desse programa achando que ELES é que não são quebrada! E ele não está falando de uma diferença, está falando de uma superioridade. Pq olhe como ele trata o Umberto quando este tenta se colocar ao lado dele como alguém que veio de um lugar pobre. Galo não aceita, chama indiretamente o Umberto de mentiroso (ao chamar o Ian de "honesto"). Galo e muitos em SP e RJ tem esse delírio, mas estão errados, se conhecessem o RS não falaria essa merda. Ou não tem pobre, fodido e massacrado pelo Estado no RS?
@@ARPRJZ pobre na favela ou fora dela, continua sendo pobre mano. Eu não vivo em favela, mas sou fudido, as vezes tenho que me sujeitar ganhar abaixo do salário mínimo, porque eu não tenho oportunidade no mercado de trabalho formal. E eu não tenho estética de favelado.
Po, lendo os comentários parece que tem muita gente que faz esforço pra não entender, ou já vem pre disposto a criticar, o Galo questionou algo simples "Se vc n forçar a barra a TENDENCIA e que você só dialogue com quem você se identifica" e depois citou os critérios de identificação DELE! E o Ian e o Humberto deram boas respostas na minha visão, mas o debate e super pertinente, porque e fundamental que a gente possa entender que formas diferentes grupos que visam o fim do estado burguês possam se conectar!
Caraca galera, que encontro, visões fodas, é muito brabo ver pessoas de diferentes locais e até vertentes dentro do movimento, se encontrando e conversando pra construir algo, que aconteça mais vezes.
Galera não entendeu o Galo, nem mesmo o Humberto entendeu logo de cara. Galo tem uma compreensão orgânica da coisa. E a sua própria estética desmascara o preconceito intelectual elitista que temos plantado na sociedade.
Achei o papo foda do início ao fim, tiverem pontos de conversa super altos e de fato, conversa. E querendo ou não, até os comentários aqui, todo mundo colocando pontos e discutindo. Que impacto pika!
Outra coisa que tinha esquecido de comentar e que notei nesse vídeo: Gosto muito do trampo do Humberto mas nesse corte percebi que quando ele é confrontado de maneira muito direta, como fez o Galo, ele entra num modo meio defensivo e isso não ajuda muito quando vc está tentando ganhar alguém na ideia. Ele precisa trabalhar isso. Acho que se em vez dele ter entrado na defensiva; tivesse tentado enxergar com a mesma perspectiva do Galo, provavelmente as ideias iriam convergir naturalmente. Pra isso era só ter perguntado "pô Galo, mas por quê tu acha que sou um privilegiado?" Geralmente, quando o mano da quebrada desenrola uma ideia, a menos que o cara seja um Emicida da vida, ele não vai construir um "poema" para transmitir o pensamento dele detalhadamente; o papo vai ser direto e reto. Usando um exemplo bem raso - bem basicão mesmo, só pra entender: Se o mano te achar um playboy ele não vai te abordar e dizer: "pô cara, pelas roupas que vc veste e esse seu comportamento sempre muito autoconfiante, vc tem grana vai, fala a verdade!" O papo é direto: "Pô, vc é mó playboy da porra né, fala aí!" E isso tb tem a ver com a estética que o galo falou. Essa distinção é tão real que se reflete até em questões básicas como a forma de se expressar: Por mais que as ideias sejam as mesmas; pelo fato da estética ser muito diferente, elas não dialogam. Eu tinha muito disso! Quando comecei a facu, não consegui logo de cara sair fazendo amizade com geral, e não era por introversão. Pelo fato do ambiente ser muito diferente dos colégios onde estudei e ter uma maioria de playboy, eu ficava observando o comportamento da galera e aí acabava colando mais junto com quem, pelo menos em termos de aparência e jeito, parecia estar mais próximo de mim...
Foda essa discussao ai hein, mt pequena. Poucas vezes eu vi alguem ser tao racista quanto esse rapaz que falou da estetica.. Q coisa mais feia velho. Ta loco. como se qualquer um tivesse culpa de ser como é.
Legal a reflexão, ajuda na transmissão de uma linguagem única e isso é primordial pra virar o jogo depois discutimos qual melhor se enquadraria em nossa realidade. Vamos a luta
8 anos atrás comecei trabalhar como azulejista,esse Zé chavoso aí já tava na faculdade,eu aprendi trabalhar abri minha empresa e o Zé ainda continua na faculdade kkkkkkkkkkkkk me chupa nas bola man
Kkkkkkkkkkkkk Que comentário genial. Olha esses cara aí mano. Ficam nesse papinho aí de “patrão”, “estética”, “quebrada”. Não vai pra frente mano, não vai. Como eu queria pegar toda essa galera, todo mundo mesmo, dar metade do Brasil pra esses caras e falar “Vai lá que é de vcs”. Eu duvido (mas eu duvido mesmo) que se em 2 anos não vão estar tudo na mesma merda; reclamando e falando de capitalismo, patrão safado e essas bostas de “revolução proletária”.
Eu acho que essa "estética" é muito mais ligada ao eixo RJ e SP, tem muita periferia no resto do país que não tem isso, aqui no BR tem muito disso, tudo se concentra nesses dois estados, o resto fica invisível. Isso é um dos problemas de um país tão grande. Edit: A causa trabalhista é algo que perpassa todo mundo, acho que focar nisso é mais eficiente para juntar as massas, não ignorando as outras causas, mas tendo essa como a principal, pq assim gente, o Brasil é grande demais, vou dar um exemplo, o meu avô cresceu na pobreza da roça, interior de minas, plantava aquilo que comia, foi pra BH, mais pobreza, trabalhou de pedreiro até os 70 anos e só não trabalhou mais pq morreu em um acidente de carro, minha mãe já me contou coisas da infância dela, que é de chorar, ela falava que ela gosta muito de comer a rapa do angu com leite pq as vezes era o que sobrava pra ela comer, na minha família a gente tem o famoso "mingau do vovô" que todo mundo come até hj por causa do meu avô, que é literalmente cozinhar fubá com agua e sal, pq era oq eu tinha. Cê não vê ninguem falando disso na internet, minha tia morava num lugar na roça ali da região de Inhapim, chamada calango, literalmente na PQP, pegava agua no poço, não tinha energia elétrica, uma vez caiu um raio lá que quase matou meu primo, ela fala que foi milagre ele ter sobrevivido, pq nem hospital tem lá perto (até hj) e mesmo se tivesse, nem como ir tinha. Enfim, quem aí tem familia que veio da roça sabe de umas histórias tipo essas. E até hoje tem gente que vive nessa situação, falo isso pq eu vejo quando vou pra lá, é um ajudando o outro, pq se não, morre de fome.
Putz, enquanto ficarmos discutindo estética, tive ou não tive vantagem, sou branco, preto, gordo ou magro, a mudança social só se distancia. Lamentável!
Concordo. Humberto ficou com o ego ferido e em vez de tentar explicar de uma forma mais didática por que o argumento do Galo era de fato limitado, preferiu ficar insistindo que ele também era de origem humilde "da quebrada" e, pelo menos pra mim, ficou parecendo um adolescente bravinho. Se ele perde a calma desse jeito num ambiente assim, tenho pena dos alunos dele...
Vc não pode pautar o que será discutido. Se o Humberto ficou incomodado, azar é o dele. Ele tem que estar aberto aos diversos diálogos. No fundo o que o Galo quis dizer é que o cara de esquerda tem dificuldade de mandar sua mensagem ao povão.
Isso que eles chamam de "estética de quebrada" é um idealismo tremendo. Só ir em qualquer quebrada, definitivamente não é a maioria que anda igual o chavoso da usp. A realidade material é bem mais complexa e heterogênea, e cair nessas discussões, no fundo, é generalizar estigmas e padrões criados midiaticamente
Eu concordo com o ponto do Galo da Soberna ter que diversificar a estética, mas eu acho que é muito limitante por parte dele tratar a estética como se fosse tudo na produção dos caras e ignorar o conteúdo, meio que sem querer caindo naquela de tratar quem é "da quebrada" como alguém ignorante que não vai querer apender algo só pq tem um formato diferente do que lhe é comum, algo que o Ian mostra não ser necessariamente verdade dando o exemplo dele ser cumprimentado por pessoas aleatórias enquanto estão em serviço. De nada adianta ter a estética 100 compatível com o "favelado" tendo só ideia errada, que por sinal a direita tá ai pra provar que nem precisa de toda essa preocupação em "se adequar", pq de "favelado" que assiste esses econocoaches, que a maioria tem a estética mais farialimer possível, tá cheio.
cara o conteúdo do Ian, Humberto e Gustavo, de vdd são conteúdos rasos e não criam um pensamento crítico no próprio público, apenas criou um grupo seleto que s3 acha os lúcidos sobre a verdade imutável e eterna do proletário, e tudo que nn for conforme oq eles determinaram eh Trotskyismo, liberalismo ou nazismo, Humberto já MENTIU sobre Anarquismo, Ian tem um vídeo mentindo descaradamente sobre Trotskyismo, João Carvalho passou fake news sobre foucault, Gustavo fala ou o óbvio ou fala merda. Os únicos q trazem algum tipo de reflexão crítica não faz mt sucesso comparado a esses web comunistas
@@rafaelverissimo1468 apenas lhe digo uma coisa: se tu se acha tão inteligente a ponto de chamar tudo o que os caras fazem de "raso", FAZ MELHOR ENTÃO, PORRA! Dizer que o conteúdo dos caras é ruim qualquer zé buceta faz, quero ver é provar.
Adianta NEM ter estética? É por isso que a DIREITA continua na frente.🤦 Olha o exemplo que dá "econococheas (...) farialimer(...)". Por que será, né? Eu só estou vendo comentário desprezando as idéias do Galo, embora falem que não. Como é que a esquerda quer estar na classe trabalhadora se nem próximo, tanto fisica, cultural e socialmente dela não está?Adianta NEM ter estética? É por isso que a DIREITA continua na frente.🤦 Olha o exemplo que dá "econococheas (...) farialimer(...)". Por que será, né? Eu só estou vendo comentário desprezando as idéias do Galo, embora falem que não. Como é que a esquerda quer estar na classe trabalhadora se nem próximo, tanto fisica, cultural e socialmente dela não está?
Sem afroconveniência mano, nem pra pardo ele serve. Ele está dentro da paleta de cores do espectro branco e repleto de traços europeus. Zero traços negroides no nariz, lábios...
porra, sou ex estudante de história da UnB, e me identifiquei kblz com a fala do Chavoso sobre o contexto universitário. Esse corte ai foi pancada ein kkkk assisto o Ian mas de rocha que se eu não conhecesse ele, e visse ele na rua, iria presumir que é só mais um boy.
Não interpretei assim não, a partir do momento que você quer acessar a periferia, você não pode fazer acepção de pessoas, com papo de estética, de branco boy
Você q não entendeu oq ele disse. Oq ele quis dizer é justamente q a periferia não se vê no Humberto e no yan, um cara da periferia se vê muito mais o chavoso, e por isso tem que ter mais pessoas da periferia na soberana, pra conseguir atrair essa galera, ou tudo que eles falarem vai ser ignorado como papo de playboy. No próprios comentários do vídeo tem gente falando que isso é papo de boy, e isso é culpa de quem tá comunicando, a revolução vai começar na periferia.
Esses dias fazendo exame medico dentro da empresa, um mano negão gordao sentou do meu lado (tava fazendo exame também, ele é mais jovem que eu) e eu comecei a trocar ideia com ele E ele veio com um puta papo comuna, achei muito foda
@@vcecs16 pq eu vivo no capitalismo e necessito ser explorado pra poder sobreviver nessa merda, mas rlx um dia a gente expropria aquela empresa e damos a quem realmente trabalha lá
@@israelpanta4844 Pior que você acredita nisso kkkkkkk jamais vai conseguir, mas faz assim, faz igual muita gente, pede pra sair e abre sua empresa é super fácil aí depois dividi a empresa e lucros com os funcionários kkk vive no mundo de bob, maconha de mais causa demência nas pessoas.
@@vcecs16 Relaxa! Tem que taxar esses super ricos e essas empresas exploradoras nesse mundo opressor e capitalista que eles tanto reclamam! Mas… Pera aí! Se falir e fechar como ele vai trabalhar? E conseguir seu dinheirinho capitalista?
Galo conseguiu ser identitário em um podcast comunista, só faltou apelar pro lugar de fala dele como "quebrada". Alguém avisa ele que existe favela em Curitiba também, que nem todo mundo é mandrake, mas todo mundo sofre pelo capitalismo da mesma forma.
Achei um desrespeito do galo com os caras, chamar pro programa pra ficar batendo neles por ignorância do próprio galo (achando que não tem quebradas em outros lugares do Brasil), principalmente com o Humberto, pow qualquer um vê que ele não é um cara rico e nunca foi( parece um professor de história aleatório), já o Ian tem mó cara de play, o chavoso explicando as coisas sobre a semiótica foi o ponto alto do papo.
Eu trabalhei 7 anos como motoboy, e a maioria dos meus amigos eram parecidos galo na aparência, já quando eu colo em um shopping vou ver caras como o Ian, se eu vou num baile de favela eu vejo uns amigos igual o chavoso, se eu colo numa escola vejo vários Humbertos. isso não quer dizer que não tenha pessoas igual o galo dando aula ou consumindo num shopping, ou igual o chavoso fazendo as mesmas coisas, Ou que não tenha caras igual o Ian num baile ou trampando de motoboy, em sua maioria é assim que vejo pelo menos aqui no RJ o que vejo é isso. Eu não posso me mentir pra mim mesmo ou mentir pros meus olhos. Trabalhei em casa de ricos dedetizando e 100% das casa as empregadas domésticas eram negras, 500 anos de Brasil e o Brasil não mudou muito não é o mesmo povo sendo explorado desde sempre.
E não estou dizendo que o galo está errado eu entendi o ponto dele, só achei que não precisava levar dessa forma, o chavoso disse a mesma coisa só que foi mais didático.
@@leonardomello7969 Sim, sim. Eu concordo com vc. Esse assunto é muito complexo. Eu acho que o Galo foi racista na cara dura. Ele praticamente disse pro cara, "o problema é que vc é branco" kkkkkkkkkkkkkk. Ao mesmo tempo, a luta por representação é importante. Ao mesmo tempo, é chato usar pessoas de "grupos sub-representados" como chaveirinho. Eu sou negro e não aguento mais o cinema atual por causa da forçação de representação. Eu só comentei que é muito engraçado como nós associamos tom de pele a classe social, inclusive eu faço isso. O inconsciente é implacável.
Gosto muito do Galo, mas gostaria que ele repensasse essa visão sobre a estética da periferia, a qual é completamente enganada. Ele se baseia na estética de São Paulo, quando não parece entender sobre a estética das periferias de outros estados das diferentes regiões brasileiras. Sou da periferia do DF, uma área muito populosa e violenta, e atualmente moro na periferia de Goiânia. Garanto que eu, meus vizinhos atuais e os meus antigos vizinhos, temos estéticas bem diferentes das dele, falamos gírias e sotaques diferentes e isso não diminui que todos viemos dos mesmos locais de subalternidade e exploração financeira por sermos classe trabalhadora. Todos vivemos, em maior ou menor grau, o descaso das autoridades, a perseguição da polícia racista e classista, a humilhação do transporte público por morarmos em regiões distantes dos centros para conseguir trabalhar e estudar. A periferia tem múltiplas caras e ele parece fechado quanto a isso.
Também. O pessoal não percebe que muita gente não se enxerga na esquerda intelectual. Basta ver os exemplos de coletivo do Humberto/Ian e do Galo. Muito antes de conhecer essa esquerda politizada eu sempre achei esse pessoal distante da realidade do povão. Não é a toa que a direita dialoga mais fácil. Não é apenas mais dinheiro.
Ian soltou uns recorte que o facho da direita vão usar pra rir pra caceta, pode esperar teve outra dele falando que tava sendo sustentado pela mãe pra conseguir fazer o canal crescer 😂
Galera, não foi uma critica sobre quem é mais quebrada, é sobre atingir quem precisa com as idéias. As vezes pra tocar alguém vc tem que ter uma conexão inicial. É menos polêmico do que parece e mais engrandecedor pra soberana se eles conseguirem isso.
A premissa tá totalmente equivocada. Humberto ser lido como branco , foi foda. Brasil nem branco tem, essa cara de árabe q o Humberto tem… Olha aí a semi ótica, q nós brasileiros médio temos, ler um cara como Humberto,( branco). Isso tá se tornando perigoso, na interação social e dá munição pro inimigo, tipo: “Alá, nem eles mesmos se entendem entre eles, são tão fundamentalistas, quantos os religiosos. Daí eu falo, da importância da intelectualidade e mais ainda de um mestre sábio, q nós ajude a caminhar pela interpretação, mais acertiva possível. Depois num sabe pq elege, um bozo2.0, pq esse pensamento é o mesmo da esquerda cirandeira gratiluz , dos inferno. Tão chapando , já.
O Humber pra mim tem cara de descendente de negros, índios e portugueses (de onde ele recebeu o sobrenome que usa, ou talvez italianos), ou seja, o brasileiro pobre clássico E ainda ele tem cara de ser uma pessoa castigada pela vida, que acho que deve vir da genética dele mesmo, do biotipo Mas ele se parece muito com o pessoal mais pobre da minha cidade, a turma de escola pública (e diga-se de passagem, esse papo é bem babaca)
Achei a proposta do galo de falar pro Ian morar na quebrada um bagulho bizarro. Romantizando as condições de vida ruim falando que os panteras negras moravam e ficavam no gueto. Ninguém quer viver pra sempre no gueto, as pessoas querem superar o Gueto e viver bem. Não é morando na favela que você vai agregar mais pra ajudar a classe trabalhadora. O Galo parece as vezes que cai num papo aceleracionista.
O Brasil é diverso e maluco, conheco pessoas de SP que recebe 3000 e mora na Favela em SP e passa FOME E PERREGUE, eu sou de Goiania e aqui vi gente onde a familia recebe 2000 e tem filho fazendo intercambio na Europa ou indo pra Europa trabalhar, eu acho isso muito louco, o pobre de SP mesmo em familia boa ta preso em SP, o pobre em Goiania com o minimo de estrutura familiar consegue ir pra Europa, eu queria estudat algo sobre mas nunca achei nada sobre e qual o nome desse fenomemo, e provavelmente isso pesa bastante na estetica de cada um.
Se o cara recebe R$3000 e passa fome, ou o cara administra o dinheiro que nem uma criança, ou foi irresponsável, e teve meia dúzia de filhos antes dos 30.
Eu como designer concordo MUITO e sei como que a estética é importante, e que pra quem ainda nao adquiriu consciência de classe é FUNDAMENTAL que exista um ponto de identificação. No entanto acredito que também é preciso COMBATER certos esteriótipos para CRIAR uma NOVA IDEIA SOBRE A ESTÉTICA, uma nova maneira de VER/ENTENDER a periferia pra ALÉM do esteriótipo conhecido em cada região. Reconstruir a resposta à pergunta: Quem é o favelado? Até sermos capazer de dar prioridade à uma outra questão: quem é o trabalhador? SUPERAR os esteriótipos e ABRIR O CAMPO de visão e debate sobre ser trabalhador, sobre ser da periferia, sobre ser favelado. Acho que no fim do debate FICARAM DUAS QUESTÕES EM ABERTO por conta de algum ruído no papo: *Para o Galo:* -- O que tá sendo feito nas periferias daqui para QUEBRAR A IMAGEM/ O ESTEREÓTIPO do perifa paulista / carioca? Ou; -- O que está sendo feito nessas periferias para mostrar que o Brasil tem DIFERENTES SIGNOS (semiótica) de periferia em cada região do país? *Para a Soberana:* -- A Soberana tem feito algo pra romper o IMPERATIVO BRANCO no coletivo? Ou; -- A Soberana tem feito algo para romper as BARREIRAS DA ESTÉTICA?
Por isso que a direita cresce forte, em vez dos caras se apagarem as igualdades, semelhanças, dos trabalhadores e de como o capitalismo ferra na nossa vida, ficam, ao contrário, batendo nas diferenças. Claro que falar das diferenças é importante, mas ficar nesse tom falando disso é osso. Provavelmente esse corte vire até um presente pra direita.
Na história da humanidade, o capitalismo foi o sistema econômico que mais gerou e distribuiu riqueza. Não precisa concordar comigo. Apenas pesquise. O problema não é o sistema econômico, o problema é a humanidade. A natureza humana é perversa. Basta vermos as atrocidades já feitas em nome do comunismo. Esse papo tá atrasado. Desculpa!
@@viniciuslopesrodrigo3090 Ótima pergunta. Duvido aparecer uma resposta que exponha um problema que não ocorra em outros sistemas econômicos ou na era pré-capitalista. O capitalismo virou para o "progressista" o que o diabo é para o evangélico pentecostal.
Vejo que há uma manutenção da bolha. O que tem de ser trabalhada é a disseminação das ideias com o rompimento das fronteiras. Estão achando que só porque tá Internet estão espalhando as ideias. A bolha reproduz preconceitos dos dois lados.
O galo da mesma cor que o Humberto kkk que preguiça desse papo. Ele acha que a classe trabalhadora tem que ser a imagem dele. Se toca meu. O Brasil não é a sua comunidade em São Paulo.
Entendo totalmente o Galo e concordo com ele. Eu quis ser o Galo antes do Galo, sou da quebrada, meus pais são nordestinos semi-analfabetos. Entretanto eu me tornei um “intelectual” dentro das minhas possibilidades. Sou fissurado em literatura clássica, já zerei a obra do Dostoiévski, inúmeros livros do Tolstoi, Kafka, Proust, Saramago, Galeano, etc…Li Marx antes dos 18. Aí fui bonitão fazer entrega de aplicativos para converter os parças em 2019. Resultado, eu não tinha a linguagem dos caras, passei um sufoco danado, fui hospitalizado por cair de moto, e no fim os manos que me converteram. O choque de realidade é absurdo, apesar da pouca escolaridade dos meus pais eles me deram uma coisa que a maioria das pessoas não tem. Segurança fisiológica…vai falar dos grupos de investimento por trás destes aplicativos que fazem lobby para vulnerabilizar o trabalho para um cara que está em cima de uma moto 12 horas por dia em baixo de sol, com fome para conseguir pagar o aluguel e comer..não cola. A estética é fundamental. E a vida é a melhor escola, Galo e Chavoso sobraram nas provocações. O Humberto e Ian estão até agora tentando assimilar o trator. O Rolezinho dos “intelectuais” aí é bacana, mas da em nada. O Seu João que bate uma laje, o menino que faz umas entregas não tem tempo para teorias, ele precisa se identificar com a estética, ou o carisma daquele que fala. É phoda! E não é difícil de entender quem domina a mídia domina as massas, porque na real, está todo mundo lutando para sobreviver
PQP GALO😂...TU ARREGASSOU COM ESSA DA ESTÉTICA😂😂😂MEGA CONCORDO CONTIGO COM RELAÇÃO A VIBE DA SOBERANA!...curto pacas Ian e o Humberto! São feras! Mas realmente a estética manda um mega recado na vibe da internet!
Se é para recrutar os jovens para nosso lado, vale tudo. Mesmo que seja para o extremo que sonha em um cenário impossível de ser alcançado. Antes isso do que se tornar ferramenta da direita.
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