Professor, estou a quase 20 anos parada, suas aulas são excelentes. Vou enfrentar o Enem. Em busca de uma vaga no curso de Psicologia. Se Deus quiser e com seus conteúdos seremos vencedores, pq seremos. Pq a vitória também lhe pertence 👏
Gilberto Freyre: O Colonizador Português e as Predisposições Para Gilberto Freyre, os portugueses se destacavam dos outros povos colonizadores, como os espanhóis e britânicos, por sua intensa relação com as mulheres nativas. Ele acreditava que, culturalmente, os portugueses davam maior importância aos prazeres sexuais e ao contato com as indígenas. A Formação dos Latifúndios e a Civilização Moderna De acordo com Freyre, os portugueses formaram latifúndios na colônia por questões culturais, consolidando-se como os criadores de uma das maiores civilizações modernas nos trópicos. No Brasil, particularmente no norte, o processo de colonização se firmou de forma aristocrática, patriarcal e escravocrata. Os colonizadores portugueses, apesar de serem plebeus na metrópole, se tornaram grandes senhores de terra e de pessoas nas colônias, algo que não se repetiu em outras regiões da América. A Justificação da Colonização e as Missões Jesuítas Freyre também defendia que a ação colonizadora dos portugueses não foi marcada por problemáticas raciais, mas por intolerância religiosa. Ele argumenta que o ódio religioso, manifestado em guerras contra hereges e indígenas, foi o motor unificador dos diferentes grupos colonizadores. Segundo Freyre, a união entre senhores de engenho, jesuítas e outros colonos de diferentes regiões ocorreu principalmente contra um inimigo comum: a heresia. As guerras no Brasil, como as travadas contra os indígenas, não foram lutas de "brancos contra nativos", mas de cristãos contra infiéis. O ódio dos portugueses aos franceses, ingleses e holandeses, assim como a hostilidade aos indígenas, assumiu esse caráter religioso, em uma espécie de "profilaxia contra a heresia". A Concepção de Direito Português e as Minorias Para Freyre, o Direito português não se iniciou suprimindo as minorias étnicas, como os mouros e judeus, mas, ao contrário, reconheceu suas tradições e direitos. No Brasil colonial, os protestantes ingleses, por exemplo, tiveram o direito de manter seu próprio sistema jurídico e magistrados independentes, o que, para Freyre, refletia a política de tolerância religiosa dos portugueses.