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Quando terminei de ler esse livro só conseguia pensar: Meu Deus, que livro! E nem foi pelo final, que eu já sabia, por causa da minissérie; foi pela leitura. Cada frase do texto do Guimarães Rosa era um desafio. Ainda pretendo ler os outros livros dele. Recomendo-o muito, além do conto "A terceira margem do rio", de grande profundidade filosófica. É o tipo de conto, que, ao terminar, você pode ficar alguns minutos em grande meditação.
@@josebdesousarts Após lê esse conto "a terceira margem do rio " na aula de literatura no ensino médio passei a ama a literatura brasileira. Esse conto tocou minha alma, me marcou profundamente. Descobrir que com a literatura é possível ter noção da história/realidade da época. Acabei de lê capitães de areia, vou começar Grandes sertão.
O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem Guimarães Rosa
Ótimo comentário! Resumiu, explicou, ensinou... Minha frase favorita do livro é quando Riobaldo conhece Reinado (Diadorim): "minha aurora amanheceu." Uau!
Hoje, 24,06/2024, comecei a leitura dessa obra colossal em sua representatividade cultural, poética e geográfica do Brasil. Estou encantado com a maestria de João Guimarães Rosa ❤
Uma ressalva veredas no nordeste não é um lugar onde habita sucuri..pois não tem isso no Nordeste, não sei se em Minas é diferente. Veredas é os caminhos que o sertanejo faz para abrir passagem por dentro da vegetação, uma trilha. Gostei da explicação do resto.
Eu já tive o privilégio de ter aulas de literatura, mais precisamente, sobre Guimarães Rosa com a Yudith Rosenbaum. Minha nossa, que saudade! Como eram maravilhosas as suas aulas! Tinha me esquecido de como é delícia consumir, falar, viver literatura. Vim parar aqui porque tive outro imenso privilégio, o de ver a adaptação dessa obra para o teatro. Obrigada, professora! Obrigada, Casa do Saber!
Guimarães Rosa, fazendo-nos refletir sobre nossos medos, angústias, paixões...amores.... Grande Sertão:Veredas, há tudo isso.. Grandioso, lírico, poético, reflexivo.. Uma das obras mais belas já escritas em todo o mundo!
Incrível a forma que ela passa tudo que sentiu lendo o livro. Está muito longe de um simples comentário, resumo ou resenha. Sensacional!!! Que mulher maravilhosaaaa
Uma obra sensacional! Não conseguir ler todo o livro, mas pelo que vi já me tocou e me ensinou bastante, sou aluna do 1°série técnico em segurança do trabalho. "Grandes sertão : veredas" muitas metáforas são passadas aos olhos do leitor, podermos citar o "Rio" que pode significar a vida, ele é independente; sempre segue em frente; suas margens no início são calmas , porém , do meio pro final são tubulosas e seu principal objetivo é chegar a um certo ponto, isso também é o que acontece nas nossas vidas . Por fim , uma frase bem dita pelo personagem é "Carece ter coragem" e realmente precisamos, coragem de se arriscar, de se submeter a desafios, à coisas novas , a viver . #1°tec2020
Vídeo incrível!!! Obrigado professora pela paixão com que trata este monumento da literatura brasileira!! Certamente, o Grande Sertão é o mundo árido, ambíguo e extraordinário de cada homem! Por mais Guimarães neste canal!!!
É mesmo um livro sagrado e a figura de Riobaldo é muito profunda e intrigante! O Diabo, afinal, existe ou não existe? Riobaldo vai conferir! E quando ele, homem do sertão, revela o choque da descoberta do amor por Diadorim, um homem do sertão também! Quem não leu, está perdendo um obra prima brasileira. Parabéns pela resenha. Excelente!
A professora Yudith Ronenbaum fica impressionada com um "Poxa, um jagunço poeta". Essa surpresa dela é meio que comum. Quando falamos em jagunço, já de cara vem em nossa mente um cara sem estudo e sem nenhuma preparação para recitar poesias. Mas para mim, eu não ficaria surpresa, pois eu conheço pessoas que nunca pisaram na escola e sabem falar tão bem as palavras com uma facilidade, frases belas que despertam sentimentos incríveis. Eu acho que esse talento em poesias vem de experiências próprias e Diadorim despertava isso, aquela coisa de quem já viveu de tudo. Outro ponto super importante é que ela fala em destino, e que eles estão meio que atuando no seu próprio destino, eu não acredito em destino. Pois eu acredito que a vida é feita de escolhas e atitudes, e não que esteja tudo pronto. Riobaldo fez suas escolhas, ele escolheu entar naquela canoa, nós mesmos fazemos o nosso próprio destino. Eu concordo quando ela "o final é arrebatador", é surpreendente é algo inesperado. #1°reepmh
A professora falou muito sobre livro "Grande sertão;varedas"que é muito bom.A forma que ela fala de Diadorim,sobre o seu jeito,é outro ponto interessante e sobre a metáfora da palavra,que é "sertão",é uma metáfora para vida.E eu fiquei muito curiosa para lê o livro,que só pela capa eu já vejo que é muito interessante. #1°regeepmh
Achei a obra muito boa, principalmente por que a história tem uma reviravolta o amor de riobaldo e diadorim com aventuras. Mesmo tendo lido a versão adptada com quadrinhos leria o livro completo
A professora yudith fala sobre veredas,que,em algum momento,se encontram pequenos rios. Gostei bastante sobre a ideia dela ter dito sobre o destino,no caso da gente ser atores onde estamos atuando na nossa vida. Por mais que tenha gostado dessa ideia de destino da professora,eu não acredito em destino. #1°regeepmh
Achei o posicionamento dela bem interessante. Trata-se do que está se passando na vida de Riobalde e Diadorin e não só um passeio de canoa. A adolescência sendo representada pelo rio-de-janeiro , uma parte mais calma e leve da vida , e o rio São Francisco uma parte mais agitada e conturbada da vida deles , onde eles passam por vários momentos difíceis juntos . #1°regeepmh
E lindo ver a exatidão que ela fala, o tesão, deixa ainda mais espirado aquém ouve e leu o livro. Sobre o jagunço que andava com outro garoto e isso ser destino, e uma opinião de cada ser pre escrito isso ou não, para mim nos fazemos o que queremos e quando. Temos sim controle sobre nossa história! Ver o jagunço passando por tudo e ainda assim escrever tais trechos e lindo. E um livro bem reflectivo.
A obra mostra o distino para as pessoas. A canoa é uma metáfora e refere-se que devemos ser mais unidos e tentar seguir as escolhar mais difíceis porque elas sim vão ter resultados bons na vida. Além disso podemos enfrentar todas, nossas dificuldades, como Diadorim e riabaldo tiveram no início.#2 anoEEPMA
Grande sertão: veredas Um ponto de vista super verdadeiro, um sentimento arretado que faz o leitor estár dentro da história. A professora disse que "veredas que podem causar afogamento". Discordo em dizer que o destino às vezes está presente. Diadorim tinha apenas treze a quatorze anos e pode sentir a turbulência do rio, mesmo não sabendo nadar. A obra me fez pensar que a vida é perfeita e nós mesmo fazemos dela injusta. #1°REGEEPMH
Esse vídeo me fez além de enxergar, absorver uma coisa muito interessante. No momento em que estou comentando têm 130 "Gostei" e 3 "Não gostei"... Até aí tudo bem! Agora, ao descer para ver os comentários, os únicos que disseram alguma coisa, foi com o intuito de criticar. E nem como crítica podemos considerar esses comentários, pois eles não agregam em nada, não usam argumentos para explicar o descontentamento. Então o que eu fico pensando é: Por que as pessoas que gostaram não comentam e ajudam a mostrar que são maioria? E por que as pessoas que não gostaram, ao invés de explicar o motivo, usam dessas palavras vagas, que não fazem diferença alguma para melhorar ainda mais o canal? Seres humanos, sempre complexos demais...
Primeiro, parabéns pelo canal e iniciativa! Muito bem-vinda. Agora uma dica pros próximos vídeos: não mudem tanto o plano. Esses cortes que vocês fazem a cada duas frases dá dor de cabeça em quem assiste e prejudica o fluxo do video. Se forem cortar, pelo mesmo mantenham o plano! Abraços.
Eu era rio tranquilo Ele era rei tão distinto Desaguei no São Francisco Turvas águas do destino. Eu era rio tranquilo Ela o anjo mais lindo O meu amor proibido Maria Diadorina.
Veredas (significado): - Caminho apertado (desprovido de espaço); (ando por elas) - Caminho alternativo através do qual se consegue chegar mais rápido a um determinado local; atalho. (ando por elas) - O direcionamento ou caminho que alguém segue em sua vida; rumo: sua vida tomou uma vereda inexplicável. (todos andam por elas)
Esse conceito apresentado está também correto. Porém, quando a referência for Biogeografia, lugar, vegetação, paisagem... Veredas é um conceito de solo alagadiço, com pequenos rios, muitas vezes ladeados por palmeiras, etc. Era uma paisagem comum na transição dos biomas cerrado e caatiga. Infelizmente, com o avanço da fronteira agrícola para o cerrado tanto as veredas quanto os nascedouros de rios importantes estão ficando raros, em vias de se acabar.
@@brumirense não amigo, o sentido é utilizado como caminho mesmo. No RU-vid tem uma entrevista do Quimarães Rosa explicado o livro e ele fala sobre o título.
@@pedrojorgedasilvasevero2690 Vou reproduzir para você um trecho da vasta correspondência entre Guimarães Rosa e seu tradutor italiano, Edoardo Bizzarri, trecho esse em que o escritor mineiro explica o significado da palavra "vereda" no contexto de sua obra: "Mas, por entre as chapadas, separando-as (ou, às vezes, mesmo no alto, em depressões no meio das chapadas) há as veredas. São vales de chão argiloso ou turfo-argiloso, onde aflora a água absorvida. Nas veredas, há sempre o buriti. De longe, a gente avista os buritis, e já sabe: lá se encontra água. A vereda é um oásis. Em relação às chapadas, elas são, as veredas, de belo verde-claro, aprazível, macio. O capim é verdinho-claro, bom. As veredas são férteis. Cheias de animais, de pássaros."
Fica zangado não, seu moço. Não é tudo que se relaciona com a psicanálise. É a psicanálise, essa grande e genial sacada do Dr. Freud, que se relaciona com tudo. Até com essa sua braveza contra ela e esse amor por Deus aí :)
você é psicanalista? me diga: sem frases de efeito, sacadas de freud, lacan, etc., já curou alguém? Freud foi um grande homem - a psicanálise seu maior erro.
Bem, um interlocutor que pergunta sobre "cura" deixa claro até onde chega a compreensão que tem acerca da psicanálise. Então eu respondo sua pergunta com outra: que importa se sou ou não psicanalista? Quanto às supostas "frases de efeito" -que eu não escrevi em nenhum momento- vou tomar como elogio, ok? Ah, em tempo, me responda: sem frases de efeito, sem amor de Deus, sem adjetivos de impacto etc.: que pensa você sobre Grande Sertão: Veredas?
O que eu adorei fora varias outras partes , quando Riobaldo fala eu quis vender minha alma tanto mais ele nem quer , pôs nós falamos tanto em Deus e agradamos o tempo todo o diabo.
Nooooooossa!!!! Ninguém pode revelar o final do livro lançado ha mais de 60 anos e que todo mundo (inclusive quem não leu o livro) já tá careca de saber pq, além de ser um clássico, já foi adaptado pra cinema e TV mais de uma vez!!!!🤦🏻♂️😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
Olá, li o livro e "sei o final"... qual seria o outro mito a que a autora se refere, mas não entrega por receio de revelar o desenlace do livro? Obrigado.
Quem leu a "novelinha" produzida na década de 50, cheia de "confrontações pseudo impactante juvenil", por exemplo: como o mundo é impessoal... Deveria ler a obra prima que inspirou essa e muitas outras, (que criou a modinha sertanistas) que virou o olhar das pessoas ao que de fato é o sertão, um escritor de uma técnica jornalística limpa, não fantasiosa mas profundamente descritiva, que não permite subjessões absurdas como: "sertões lugar legal e as veredas lugar perigoso". Leiam: "Sertões", de Euclides da Cunha, (uma obra do começo do século passado, +- 1902), e ignorem os demais trabalhos "homofonos" que pegaram carona no título. 👍
Gostei da narrativa. Foi uma sensação de curiosidade para saber quem realmente era Diadorim e o final da história é magnífica e vale a pena ler, porque o livro traz algo que nós nem imaginavamos, e surpreende com a descoberta de quem realmente é Diadorim. Recomendo!
A obra é incrível, a cada pedaço que li desse livro eu ficava mais curiosa para saber mais sobre ele. Infelizmente, não li toda a história, mas o pouco que vi me apaixonei, por tantos mistérios e pelas grandes descobertas que o livro carrega.
Eu gostei muito da narrativa. A conexão e o romance de Riobaldo e Diadorim fez a história ser bem mais interessante, cheia de mistérios da parte de Diadorim e um final inesperado. Apesar de eu ter lido a versão adaptada em quadrinhos na escola onde estudo, talvez um dia eu possa ler o livro original.
Antes, nunca tinha ouvido falar sobre "Grande Sertão: Veredas. Apenas tinha pego algumas de suas pérolas na cultura pop. Até que meu professor (Rodrigo) me apresentou um livro com gravuras (estilo quadrinhos) em sua aula. Nós devíamos ler em grupo (sala de aula) parte por parte, divididas em cada aula. Minha experiência foi boa, finalmente consegui pegar aquelas referências que eu não sabia de onde vinham. O plot foi incrível, mesmo que eu já tivesse tomado "spoilers", a obra foi muito mais do que eu esperava. Esperava uma trama estilo faroeste genérico (sem querer ofender a obra) mas como a história segue de uma maneira imprevisível e a história se mostra se mostra outra coisa e algo muito divertido. Gostei muito de Grande Sertão: Veredas e recomendo a todos a lerem, virou um dos meus livros favoritos.
@@asteroidesilverio na primeira vez em que li foi bem difícil, precisei voltar algumas vezes e pedi uma força a minha professora de literatura. As outras vezes que li foi tranquilo. Esse é um dos livros da minha vida.
Deixando claro que ela faz referencia a linguagem no sentido de palavras, linguagem também significa comunicação, alguma espécie de comunicação, rudimentar que seja, animais possuem linguagem, possuem vocalizações e expressões corporais, assim como nós possuímos além da linguagem de palavras a linguagem corporal. Acredito que o "eu" (memórias, experiências e condicionamentos que nos constitui, afetos mútuos com o mundo real e que forma nossa psiquê) não exista fora da linguagem de palavras, de fato, mas dizer que não existimos além das palavras é negar o real do meu ponto de vista. Não existimos conscientemente no sentido de intelecto sem as palavras, mas de fato existimos sim, fisicamente nossos corpos ainda habitam um planeta num sistema solar. Existem duas verdades nisso, o "eu" deixa de existir mas algo em vc continua existindo. Cuidado com verdades absolutas, elas n existem, inclusive, nem essa afirmação minha agora sobre verdades absolutas é de fato absoluta, pq dizer que verdades absolutas não existem é uma espécie de "absolutismo". Uma pedra é sólida e vazia ao mesmo tempo, sólida da nossa escala de tamanho físico, porém constituída por átomos, que por fim, são constituídos mais por "vazios" do que por algo "cheios". Ou seja, ela é solida e ao mesmo tempo é vazia, está em constante movimento pq prótons, elétrons e nêutrons viajam em velocidades absurdas sem parar o tempo inteiro, mas do nosso ponto de vista é estática, parada, paciente. Acredito que dizer que não existimos além da linguagem é negar todo o resto, é bem triste, é dar valor máximo somente a uma coisa e negar parte do real.
Creio que trata-se da existência humana como comunicação, ainda que por meio do olhar, da arte não literária, do abraço ou do tapa, é a existência humana de que fala Yudith. É na descoberta e na construção da palavra que o ser humano passa a estar no mundo, ainda que "palavra" aqui se deva compreender em seu sentido mais amplo. Mesmo não sendo religioso, gosto de me reportar àquela ideia de que "no princípio era o Verbo". Ou seja, a essência é a palavra, esperando para se tornar carne (concreta, surgindo e sendo desenhada como palavra em si).
Então André, compreendo o sentido de linguagem que ela disse, inclusive afirmei isso no meu comentário com essa frase: "Não existimos conscientemente no sentido de intelecto sem as palavras". Ela disse: "Não existimos além das palavras" Eu diria "o mundo do pensamento e das ideias que nos constitui no agora não existiria além das palavras" (como isso é óbvio ! claro! ) Como disse, mesmo ela utilizando a linguagem no sentido em que usou, não me agrada ouvir "não somos NADA além das palavras" muito romântica essa afirmação, pq de fato existimos sim além de palavras (isso é um fato), além de pensamentos e ideais. Podemos não ser a mesma coisa, mas NADA nós não somos, o nada só pode ser o nada, se não existe consciência, inteligência, linguagem de palavras mas existe o físico, então é algo, não é "nada", coloque algo no" nada " e ele deixa de ser "nada". Ela tb afirma "somos seres de linguagem" poxa, toda ser tem uma linguagem, portando todos os seres são seres de linguagem, pra mim é sempre uma visão extremamente limitada de mundo pensar em linguagem e ligar só a um amontoado de palavras que inclusive foram postas em ordem por sua parte física, ou seja, seu cérebro que existe e existe além da linguagem, vai além eu não consigo enxergar a linguagem de forma limitada, existem tipos de linguagem, mas sim, existem vários. Vlw Andre por gastar parte do seu tempo lendo meu coment, abração
Excelente vídeo, mas fica aqui uma advertência: se a proposta é explicar, não concordo com a menção "Há um outro mito e esse não posso contar para não revelar o fim." O leitor experimentado entende a sua mensagem. No entanto, o leitor iniciante ou o leitor menos preparado, fica em dúvida. Portando, minha sugestão é para que tudo seja explicado e não se deixe perguntas no ar.
