Meus amores, esqueceram de comentar o absurdo que é o mercado do divorcio, o que fizeram dos afeto, memórias e os modos subjetivos e abstratos de atuação do casal na relação que se tornaram produtos, discursos lógicos e concretos para a conquista da guarda do filho, que na realidade não o tratam como pessoa e sim como objeto de vitória. Além disso, percebi como já comentado pela Keila, o quanto a mulher é mais precisa na busca de se adaptar em momentos de mudança de ambiente conflituosos, diferente dele que, na minha percepção, pareceu um bobão perdido e sem entender o que tava acontecendo. Assim como comentado por vocês, embora o Charlie Barber se esforce, ela que toma a decisão de separar, ela que busca um novo lar, ela que se preocupa com o novo cenário de vida do filho e por isso acaba proporcionando um ambiente mais saudável para ele, ressaltando a importância da habilidade de cuidar, o mesmo mais evidente nas mulheres. Houve mais um momento que me pareceu impactante, porém não exposto por vocês, foi quando a personagem inicia sua nova fase de atriz em LA, tem um comportamento diferente no set e ajuda o diretor, o que demonstra o quanto ela mudou e aprendeu com o ex-marido, ou seja, a relação por um momento pode parecer horrível e conflitante em diferentes aspectos, mas o que aprendemos com o outro será levado para sempre. Bjs!
É verdade, acho que na em grande parte dos divórcios acontece isso. A mulher sente antes que aquela relação não está satisfatória (pelo menos pra ela, pra ele geralmente está tudo bem), faz tudo que pode para salvá-la, e aos poucos percebe e aceita que não tem outro jeito a não ser se separar. E durante todo esse processo o homem não percebe (ou não dá muita importância) e vai levando sem se preocupar muito em fazer os ajustes, se tiver do jeito dele está ótimo. Aí quando ela finalmente decide pelo divórcio, mesmo ainda sendo doloroso, ela está mais preparada para o que vem depois, na adaptação e na mudança. Só aí é que o cara percebe que a separação está acontecendo e fica igual um tonto sem saber o que fazer. Acho que é tb pela vaidade de achar que aquela mulher nunca vai ter coragem de larga-lo.
@@nugueds Sua percepção me fez lembrar de um vídeo do Fred Matos onde conta um pouco sobre o pé na bunda que ele levou, ele sabe hoje que ele era esse "bobão" o que posso dizer como o Charlie foi, mesmo sendo psicólogo. O que eu entendi é que nas relações seguintes ele se tornou mais ativo no diálogo.
4 года назад
"ela se preocupa com o novo cenário de vida do filho e por isso acaba proporcionando um ambiente mais saudável para ele, ressaltando a importância da habilidade de cuidar, o mesmo mais evidente nas mulheres." A mulher diz na carta que ele é um excelente pai, mesmo assim, leva a criança para quase 5 mil km de distância dele. A motivação? Projeto pessoal dela! Ah, e em grande medida por ela tomou essa decisão deposi de ser manipulada pela advogada charlatona abutre que no fim ainda muda os termos da custódia e a nossa heroína diz "mas não era isso que eu queria", mas acata. Mas o egoísta é o Adam! Daí o sujeito comenta que a mulher é hábil em cuidar. Que horror! O Adam alugou um apartamento em L.A. para ficar com o filho! Meu caro, no Brasil o ato dela poderia render a inversão da guarda justamente porque a Justiça considera esse afastamento com alienação parental - Aliás, alienação que aparece em inúmeros momentos no filme. Note-se que na briga o Adam comenta que a advogada da mulher havia dito que eles já moravam (todos) em L.A.
Também não concordei muito com essa análise. Eu vi uma mulher cansada de tentar entrar em acordo com o parceiro para fazer algo que ela desejava. E ele sem levar a sério os desejos dela. E acho que ela, no processo do filme, se mostra muito engajada em se responsabilizar pelas suas ações e pelos próprios desejos. Ele foi incapaz de abrir mão de certas coisas para que ela pudessese realizar tb. Isso de só viver sua vida no relacionamento sem abrir mão de certas coisas é muito ingênuo . O problema é quando uma das pessoas monopoliza a relação. Exatamente o que acontece no filme. E que considerando as relações de gênero e as formas como mulheres e homens se subjetivam na lógica do patriarcado,a situação do filme é muito comum. Com mulheres tendo que ceder muito mais que homens em um casamento. Na verdade, acho que esse é ponto principal para ser problematizado a partir do filme.
Boa tarde Flor e Manu, Muito bom este vídeo! Revi me há anos atrás na personagem feminina que retrataram. A vida deu voltas e voltas e , no ano passado, 2019, estando numa relação com uma pessoa que muito amei, percebi que apesar de ter objectivos e estar a concretiza los, o “ sonho” de um relacionamento em que se cresce junto era só meu. Quando percebi e senti isto, algo despoletou uma situação difícil e daí sai desse relacionamento. Teve muita dor de parte a parte, mas teve de ser assim por amor a mim mesma. E bom estar junto , quando há uma dinâmica de conjunto e ao mesmo tempo cada um se desenvolve enquanto individuo. Demorei muitos anos a por em prática isto. A nível da mente eu percebia, mas qdo entrava num relacionamento, punha me, inconscientemente em 2 o plano. Tenho 62 anos , e só no ano passado interiorizei isto. A minha vida segue agora com mais consciência do que quero para mim e de quem sou. Parabéns a vocês pelos vídeos! E pela vossa inteligência e coragem de se mostrarem como são!❤️ P. S. Também adoro a Rita von Hunty Sou de Portugal, Porto
Lindos! Vocês podiam fazer alguns videos sobre filmes clássicos sobre relacionamento que vocês gostem e achem interessantes comentar. Essas narrativas sempre dão boas discussões, como esse maravilhoso! Além do que adoro os comentários não só sobre relacionamento mas sobre critica de cinema e essas coisas de personagens e etc. Um que acho legal é "O brilho eterno de uma mente sem lembranças". Beijos!
Eu parei de lavar louça só para comentar nesse vídeo porque eu amo comentários sobre filmes. Eu vi "História de casamento", não achei a Nicole fraca e idiota, eu achei ela gente, e entendi que ao longo do filme foi mostrado mais a perspectiva do Charlie (o deixado). No começo, Charlie é emocionalmente inacessível, justamente porque ele é muito narcisista. A cena que mais me impactou foi dela chorando num cantinho depois de algo que ele falou para ela, vi o quanto aquela relação estava fazendo mal para ela. A Nicole estava num processo de descobrir se fica ou não, isso não é algo que se tem clareza, ainda mais porque existe "amor" por parte dela (tem duas cenas que mostram isso), ir para Los Angeles foi um resgate dela mesma. Mas como eu aprendi nesses últimos tempos, amor não segura relação desajustada. Tive muita dó do Charlie mas não fiquei um segundo atribuindo culpa alguma a Nicole, mesmo o filme mostrando ele se fodendo em boa parte. Aquilo para mim foi uma pessoa vivendo os problemas da vida. São só minhas perspectivas, gostei de escutar a de vocês, isso me fez resgatar todas essas coisas que percebi do filme.
Falem sobre "Parasita", filme coreano indicado ao Óscar de melhor filme e melhor filme estrangeiro, além de melhor diretor e outras categorias. O filme é incrível e uma verdadeira aula de cinema. O filme traz uma forte crítica social a respeito da desigualdade social. Duvido vocês não gostarem.
@@marcelahoppe4118 Por se tratar de um filme estrangeiro com uma pegada mais artística/cult e produzido fora de Hollywood, ele só está sendo exibido em algumas cidades do Brasil, geralmente em cinemas que passam filmes fora do mainstream. Aqui em João Pessoa ele está sendo exibido no Cine Banguê, não sei como é na sua cidade, mas procure algum cinema que passa filmes mais artísticos. Ou se preferir, você pode baixar pela internet através desses sites Torrent. Meu irmão baixou assim e foi como eu assisti. Abs!
Cada um é responsável pelas suas escolhas. Por isso, é importante manter a individualidade no casamento: cultivar as amizades, trabalhar, fazer cursos, etc
Quando vi essa cena só pensei no Chico complementando: "Sem você O tempo é todo meu Posso até ver o futebol Ir ao museu ou não Passo o domingo olhando o mar Ondas que vem, ondas que vão Sem você é o silêncio tal Que ouço uma nuvem a vagar no céu Ou uma lágrima cair do céu Mas nao tem nada não Sem você o tempo é todo meu Posso ate ver o futebol Ir ao museu ou não Passo o domingo olhando o mar Ondas que vem, ondas que vão Sem você é um silêncio tal Que ouço uma nuvem a vagar no céu Ou uma lágrima cair no chão Mas não tem nada não..." É "tão bom" estar sozinha!! rs
Eu namorei uma pessoa,passamos 7 anos juntas. Eu sempre fui autêntica,sempre fiz pela relação aquilo que dava para ser feito. Mas nunca fui além do meu limite. Sempre me respeitei. A pessoa sempre quis ser a namorada perfeita para mim. Nunca exigi que ela agisse daquela forma. Quando o relacionamento chegou ao fim. Ela passou a me odiar. Acredito que pelo fato dela não ter sido ela mesma na relação. Super complicado. 3 anos se passaram. Até hoje ela me odeia. Eu só queria que ela fosse ela mesma. Agora ela é uma pessoa frustrada, amargurada. E eu não me sinto culpada. Mesmo ela jogando a culpa em mim.
Sobre o que vcs disseram, é muito verdade, e posso dizer como a pessoa que fez a vida TODA girar em torno da relação. Quando estávamos terminando, eu disse que nosso namoro era a minha FONTE de felicidade, e ela disse "esse é o problema, deveria ser FRUTO". Naquele momento não concordei, agora quero tatuar essa frase pra nunca mais esquecer.
Esse filme rendeu boas discussões em um grupo de amigas minhas e esse vídeo da Flor e do Manu foi utilizado como argumento por quem acreditava que, no fim das contas, foi uma escolha dela estar nessa relação que a anulava durante tanto tempo, ainda q ela não tivesse consciência total disso, e que isso resume parte da nossa condição humana: no fim das contas, temos parte no sofrimento ao qual nos submetemos, pois, por razões diversas, escolhemos estar ali. Pois bem. Concordo em parte, mas acho que o machismo tem um peso gigantesco nessas “escolhas”, coisa que não foi tão aprofundada nesse vídeo aqui do canal (por questão de tempo, talvez). Daí resolvi deixar o que falei pras minhas amigas aqui embaixo, caso alguém mais queira se aprofundar nessa parte. Beijos, Flor e Manu, adoro vocês
Oi, assisti um filme diferente do d vcs pq seus comentários me parecem ter um olhar machista. Ela, a atriz foi importante em tds aspectos da vida dele. Ele, diretor das peças onde ela dava vida as personagens, a família dela se tornou dele, ele teve a coragem de dizer q eram uma família nova-iorquina ignorando q ela era de Los Angeles e nas cenas da casa da mãe fica claro o qt ela estava em seu ambiente. Ele desmereceu o trabalho dela pq ela iria atuar numa série como se fora da direção dele ela fosse desaparecer ou fracassar. O filho "nova-iorquino" me pareceu mt feliz e ajustado em Los Angeles eqt ele teve q ter auxílio p criar um ambiente p o menino. Foi um filme q mostrou o qt o valor das mulheres são diminuídos, vi c olhos d quem percebeu q ela se saiu mt bem d um relacionamento q existia principalmente por causa dela.
Na primeira cena a Nicole parecia muito desajustada, mas eu vi isso sendo desconstruído ao longo do filme. A pessoa tava de saco cheio já, e acho que naquele ponto é que o Charlie começou a perceber a realidade do que era a relação.
Eu preciso comentar! Eu vivi grande parte do que o filme trata, me separei gravida do segundo filho e sendo traida. Eu vivi momentos de discussoes extremamente dolorosas como a que o filme retrata ( inclusive chorrei horrores nessa cena por me ser tao familiar). Eu vivi ao longo desse processo que tem mais de 3 anos, todas essas colocações que vcs fazem, sobre se ver denovo e se chocar com o distanciamento dos meus desejos pra manter a relação, de ver o quanto a relação foi responsável por isso e por fim, de entender que de fato a relação fez isso, mas pq eu escolhi estar naquele lugar. É tao complexo e tao necessário a gente falar disso abertamente, me senti tao representada pelo filme e por grande parte das questões que vcs colocaram aqui. Tenho amigos que passaram por isso mas a maioria ainda esta presa a uma questao binaria onde numa situação de quebra um tem q estar certo e outro errado, um é bom e outro mau, e nao é assim. Seres humanos erram, em maior ou menor nivel, mas vamos lidando com isso e vivendo. Obrigada por esse video e por levantarem essa bola, eu que ja vivi isso digo que me senti mto acalentada por essas coisas
Que vídeo maravilhoso! Exatamente isso, criamos as nossas narrativas de acordo com as nossas possíveis faltas e depois culpamos o outro (claro que temos que descontar a manipulação e etc ..), precisamos aprender a identificar nossos desejos, reconhecer o que somos, para aí sim construir coisas boas... Vocês são deeeemaaaaaiiiis... ❤️❤️❤️
Antes de começar a assistir os vídeos deste canal maravilhoso eu estava simplesmente existindo, não refletia, não pensava nos porquês de eu estar em certa situação em uma determinada hora em minha vida, mais agora penso em casa atitude em cada escolha, e repensando tudo oque me trouxe até aqui, sai recentemente de um casamento de 7 anos no qual culpava inteiramente meu ex pelos anos perdidos da minha vida,porém hj vendo tudo oque passei sei que tbm fui mto culpada e isso fez com que hj eu conhecesse uma pessoa maravilhosa e eu estivesse mto mais madura e preparada para enfrentar qualquer tipo de situação. Só tenho a agradecer de coração Flor e Manu Obrigada
O mundo inteiro tinha que ouvir isso. As pessoas têm essa mania de responsabilizar o outro o tempo todo por tudo. Coisas simples como "o arroz queimou pq você me distraiu com sua pergunta", ao invés de " desculpa, me distraí e queimei o arroz" sabe ? Vejo que o tempo todo é um passando para o outro a responsabilidade sobre tudo e qualquer coisa. Sim, a manipulação dentro de um casamento é constante, são pessoas diferentes, com culturas diferentes tentando conviver e tocar a vida juntos, ninguém (normalmente) faz algo pensando no mal do outro, normalmente é pensando no próprio bem e da relação, por sua vez o outro abre mão e se anula, por isso o autoconhecimento é tão importante, pra não se deixar levar pelo outro, contruir uma vida que não é sua e lá na frente se frustrar por não se reconhecer na própria vida. Por isso as relações são tão delicadas, não somos preparados pra isso na nossa cultura, é enfiado guela a baixo através dos exemplos familiares, das novelas, filmes , histórias relações de uma maneira muito subjetiva, ainda mais agora com o instagram e os casais perfeitos e blindados. Temos que apanhar mt pra aprender esse tipo de coisa, obrigada casal pelo conteúdo. Tá incrível esse vídeo.
sobre a coisa mais importante da sua vida ser a sua vida: muito séc. 21 isso né? narcisismo pesado. nos dois séculos passados o centro da vida da pessoa não era a pessoa, era a família da pessoa. se é errado? nem ferrando! então é o certo? também não. escolha amigos hehe
Ou a gente vive pros outros, ou vivemos pra nós mesmos, e vamos concordar q viver pros outros hj em dia traz mt mais dor e angústia do que viver pra si mesmo, só que viver pra si mesmo não implica em egocentrismo ou ganância ou sequer arrogância, implica em você pensar primeiramente em você, pq ngm vai fazer isso por você.
Olá! Adorei a personagem da Scarlett, pois no primeiro olhar é confusa, mas tem uma explicação, na qual ela está se libertando das amarras, se descobrindo e não aceitando mais aquele relacionamento. Ela sente amor por ele, porém não no que eles foram se transformando. É lindo quando descontrói “o amor” dela, o herói do qual ela admira e o “príncipe encantado” que sempre nos enfiaram aguela abaixo.E percebe que não precisa de nenhum dos dois. Os relacionamentos tem a tendência e caráter de opressão, mas pode cumprir o papel de libertação. No caso do filme os dois encontram isso. Ela durante o processo separação e ele depois.
Vamos nos ajudar a viver porque é isso que importa. Flor. Muito bom o diálogo, sincero, lúdico. Vocês abrem caminhos bravios e se os abrem é porque já desbravaram alguns vossos, só assim podemos desbravar os outros.
Tenho vários casais de amigos q vivem para o relacionamento e esquecem de si. Nunca consegui fazer isso, pq sempre achei muito prejudicial. Muito obrigada por fazerem esse vídeo, vou encaminhar para vários casais q conheço. Ah! Se vcs não assistiram Gilrs, antiga série da HBO, assistam! Muito boa e a evolução do personagem do Adam Driver é muito boa, super problemático, por sinal!
Gente que análise ! Amei ! Onde eu estava que não conhecia esse canal ! Pedi o divórcio pela quarta vez, ele não aceita ! Tentou se jogar da ponte ! Fala que eu destruí o psicológico dele ! Não aguento mais tanta culpa ! Socorro Deus !
Também senti falta da profundidade da personagem feminina do casal. Achei a advogada muito cretina. E adorei a conclusão de vcs!! A gente vive na relação e a relação vive na gente. É preciso viver e sobreviver o tempo todo. É mais uma ambiguidade! Flor você está solar hoje! Linda! Manu também está ótimo, ainda mais sendo “invejoso” !!! Kkkkk sim... tenho certeza que vc faria muito melhor!
nossa, vi outro filme... não consigo passar por essa relativização de que ela não teve de certa forma a vida sublimada em detrimento ao que ele queria. não de um lugar de ingenuidade como se ela não fosse capaz, mas de um lugar de nossa mesmo sendo tão capaz como os condicionamentos culturais que perpetuam estruturas de poder relativas às questões de gênero são tão fortes e pra ser redundante: poderosas! no minha experimentação e no meu processo de reflexão sobre o filme essa é uma relativização machista.
O filme é incrível, mas sinto que a leitura deve ser muito mais ampla, em resumo é uma história de amor que não compensa para uma das partes. Ela busca a todo momento que ele a apoie no momento que ela estreia uma nova fase profissional, assim como como foi feito quando ele brilhava como diretor. É como se ela quisesse dizer, chegou a minha hora, retribua o que fiz por vc durante o cansamento. Ocorre que, com o desenrolar da história, pessoas, que interferem na relação, e o ego ferido de ambos os afastam, contudo ainda paira uma química no ar! Ela questiona o fato de ter perdido a sua essência ao apoiá-lo, contudo era uma escolha dela permanecer na relação, não cabia depois cobrar “a conta” e ainda exigir juros e correção afetiva! Serve de lição, pq nas relações atuais percebe-se uma disputa de quem “investe mais”, um duelo de compensação, que funciona muito bem no campo financeiro e não no afetivo.
Nossa, queria ter escrito como você. :O É porque esse filme tem tantas camadas e leituras que eu quase não consegui organizar da forma mais enxuta possível kkkk
Cara, fudeu, quero casar com um de vcs dois! Ou no mínimo de vcs ser vizinho! Rsrsrsrsrskkkkkkkkkkkkkk. Porra, adorei o vídeo! E sim, por favor, vamos fazer uma live sobre o Oscar, queremos sim, podem crer. Um xeru grande e tudo de bom pra vcs.
Então... Esse filme me emocionou muito... Já passei por uma separação e posso dizer que é uma dor imensurável, um luto mesmo! Achei a atuação o carinha fenomenal, não só pela música cantada mas pq ele foi muito viceral... E a Scarlett TB estava maravilhosa... Me vi muito nesse filme. Chorei horrores.... Emanuel você é foda! Muito pontual e ponderado, queria que fosse meu psicanalista... beijos casal...
Acabei de ver o filme, em parte porque queria ver esse vídeo de vocês desde que foi lançado, mas não queria os spoilers! 😅 Na minha análise, vi a Nicole como uma pessoa com dificuldade de lidar com seus reais desejos e sentimentos, tanto que precisou de uma outra pessoa (a advogada) que lutasse por ela, e aos poucos ela vai ganhando mais confiança em si mesma e aprendendo a se colocar. Já o Charlie, vi como uma pessoa inicialmente em negação sobre o que o cerca, tão autocentrado a ponto de não perceber (ou simplesmente não questionar) a insatisfação da Nicole. Achei linda a cena final, mostrando que apesar de tudo ainda existe e sempre vai existir amor, carinho e cuidado!
Vendo esse vídeo agora, em um momento de rompimento de um relacionamento longo, que assumiu um lugar maior nas nossas vidas do que foi possível sustentar. Penso o quanto a pandemia ferrou com nossa cabeça também (ou principalmente) em relação às relações. Que difícil separar o eu do outro nesses últimos 2 anos! Não colocar a relação como A vida estando junto dentro de uma centrífuga rs. Muitas coisas para entender nessa retomada de vida pós pandemica. Obrigada pelo vídeo!
A personagem da Scarlet não é babaca ! Acho que a ideia é mostrar que ela se "apagou" msm. Ficou apagada. No processo de separacao, vem a redescoberta dela com ela mesma. Se notarem, o cabelo dela muda de cor , as roupas dela passam de monocromáticas pra estampadas e coloridas, ela fala pouco e depois canta (cena com a mãe e irmã).... enfim , no decorrer do filme ela vai se redescobrindo. Não é babaca , é sutil . Sei lá , não sou artista kkkkk mas foi a interpretação que fiz.
Será que talvez o nosso investimento no outro, na relação, tornar ela central, não é causa da nossa "incapacidade" de lidar com nós mesmos, com nossas questões, desejos, ou de suprir alguma falta que não sabemos lidar? Escolher desejar o desejo do outro, ter aquela vida que, de certa maneira, não é totalmente nossa, não é uma escolha também por não encarar nossa individualidade?
Me identifiquei com o filme.... demais.... o que mais me tocou foi o que um pai que quer se manter junto do[s] filho[s] é capaz de fazer... o lance dele se esforçar e forçar a presença na vida do garoto .....o lance de advogados... bem amargo... e agora, com essa analise d@Flor&Manu mais claro como as distorções nas narrativas de cada um pode cagar com um término razoavel... e no caso impactar a vida de um terceiro [filho]... e uma coisa a se destacar é que o Driver teve pai alcoolatra/negligente etc... e como submeter seu proprio filho a uma condição parecida o perturba...
Quem viu o Adam Driver com vinte e poucos sabe q se o personagem fosse real seria mentira pq ele é feio demais pra dizer q ele comeria TD mundo. . Ps : preciso comentar isso... Estou feliz d ver pessoas feias sendo protagonistas de drama(ou d qqr coisa q não humor) ...
A primeira vista achei ele feio TB. Mas ele tem coisas eu acho tão bonitas, como a mão grande, os ombros kakak A blza quando não é padrão se torna uma questão de gosto né.
Aprendo muito com vocês em todos os vídeos mas queria dizer que eu fico sorrindo durante todo o vídeo pq sou apaixonada por vocês e como vcs se conversam. 💕
Kkkkkkkkkk agora vou usar essa frase pra falar sobre meus conhecimentos em astrologia 'seu eu acreditasse em astrologia eu diria que....' hahahahaa amei!
Conversar com o outro sobre seus próprios desejos as vezes não adianta. O outro pode ser tão narcisista que você tem que agir. Tentar convencer o outro que sua própria vida émdeve ser o centro não interessa ao outro. Você tem que se convencer disso sozinho. E apenas avisar o outro da sua planejada ação. (Obviamente isso é para os casos de relacionamento com narcisistas, onde já houve conversas e de nada adiantou).
Eu gostei do filme! Adorei a reflexão de vcs... Fiquei a pensar: Ter os próprios desejos dentro de um casamento... não ficar na sombra do outro ( foi o que ela viveu e no inconsciente escolheu)... Tudo isso é essencial e não é tão simples! É preciso conhecer a si mesmo...saber sobre os próprios desejos...os desejos do outro...os desejos em comum! Dá trabalho gente, mas viver é trabalhoso...viver consciente muito mais! Bjs pra vcs...
Já havia assistido o filme, tive o mesmo entendimento que vocês em várias cenas e tal. Mas, acho que a vivência e experiencia de vocês comentando agora trouxe mais significado pra o que assisti. Interessante!
O filme tem questões tão intensas que dariam desenvolvimento bem melhores. Concordo c algumas questões c a análise feita, mas tem muitos outros pontos nos comentários. Dentre eles, os principais: 1. O egocêntrico x a cônjuge Ela se apaixonou nos 2 primeiros segundos e por ali ficou. Apesar de haver tão somente uma narrativa dela a respeito da adaptação da vida dela para “viver a dele”, na minha visão essa narrativa unilateral foi proposital. Primeiro ponto, sempre normalizamos esse fato a mulher. Segundo ponto, a pessoa autocentrada por muitas vezes sequer percebe isso. Para ela, é um desenvolvimento normal do relacionamento. 2. O rompimento durante o casamento Logo no início do filme ela demonstra, muito belamente, por sinal, a angústia e o sofrimento, a decisão já tomada que me pareceu ter sido há muito tempo. Naquele momento de formalização, a sensibilidade (marcada por expressões, lágrimas, momentos de ternura x raiva) estavam a flor da pele. No final, tivermos a confirmação que realmente já havia terminado enquanto casados (quando ele fala que dormia no sofá e não havia sexo). 3. Reconhecimento das qualidades x ponto final No momento inicial, ainda confuso, a carta deixa isso claro. O amor tá ali, mas ele não é o suficiente. O ponto final foi externado quando ela não leu a carta. Na minha leitura, para ele já não mais adiantava, pois ele não iria mudar (ela já não acreditava nessa possibilidade). 4. O envolvimento dos advogados O momento do desencontro total, de autoafirmação, de competitividade, de explosão, de fragilidades e de atuações de puro embate e exploração de fragilidades. Uma situação que merece reflexão bem mais aprofundada. 5. O autocentrado flexibilizado. Tudo ao mesmo tempo, tem de adaptar-se em virtude do filho, dos desejos da mulher (agora ex) e por perceber que o filho tbm gosta de estar ali c primos e familiares. É uma situação muito difícil ser obrigado a não olhar apenas para si. 6. A gentileza O filme mostra muitos desses momentos ou de “tentativas de”. Na cena final, me volta sempre a frase “o amor não é o suficiente”. Tive pena dela, tive pena dele... aqui não é guerra dos sexos, como li alguns comentários. Cada um tem suas percepções.... percebi amor, angústia, imaturidade, manipulação... muita questões juntas num mesmo filme. E questões muito profundas, abordadas superficialmente.
Gente, separação é mto difícil. Acho q por isso tanta gente permanece em relações ruins, pq é mto difícil colocar um ponto final. Amei o filme! Chorei horrores. Achei bem realista. Mas, qdo a gente faz o q quer dentro da relação e o outro tb faz o q quer (tipo o ex simples do churrasco) a gente tb vai se distanciando, se acomodando e tb chega uma hora em q a gente pensa: Bem, ele não vai a programas q eu gosto, ela tem preguiça de sair comigo, nem p assistir filmes chegamos num consenso, estamos assistindo separados. Q diabos estamos fazendo juntos ? Comigo já aconteceu isso. Esse equilíbrio é mto foda de conseguir. E aí, meu povo !?! Nessas horas, faz o q !?!?
Pull up short é surpreender alguém de uma forma que a pessoa surpreendida pare o que está fazendo para prestar atenção em você :). Essa expressão, na verdade, vem de quando você frea bruscamente o carro porque alguém apareceu na frente, do nada.
A Maria Flor claramente me representa se relacionando porque ela diz umas coisas nada haver, interpreta um personagem, faz um drama de brincadeira ai depois ela quer esmagar a pessoa com amor, carinho e porrada também KKKKKk não que isso seja ruim, pois Manu leva tudo na brincadeira também.
Quero tanto terminar o vídeo pra comentar sobre ele, mas a sua blusa tá me desconcentrando de tão linda, MariaFlor! (Desculpa, não sou fútil não, é que precisava te fazer este elogio antes!)
Eu esperei por esse momento de vocês comentando esse filme. Mas não foi como eu imaginei na minha idealização, tá tudo bem. Respirei fundo e entendi que eu tenho que aprender a lidar com as minhas frustrações, até ai ok. Gostaria de uma crítica na visão de vocês que são Atores e também um casal que abre o diálogo na rede social, ajudando muitas pessoas que precisam desse espelho positivo. Adorei que a Flor falou logo da música que eu também gostei. Aprendo muito com vocês, até agora eu estou refletindo sobre as minhas expectativas. Parabéns pelo canal, a relação de vocês é um espelho, Obrigada pelas reflexões...
Caraca eu senti um tapa na cara enorme quando vcs falaram que viver nao é fazer metas. Porque eu as vezes coloco minha felicidade nisso. De tipo ah só vou feliz quando eu tiver minha casa própria, com meu carro, com meu marido e concursada na minha cidade. Mas ja pensei que ser feliz era está ondr estou hj. Entao as vezes caio nessas armadilhas. Entao é bom ouvir essas coisas e refletir pra nao cair nessas armadilhas.
Acho interessante essa frase " estar junto mesmo na separação ". Fiquei casada quase 10 anos, com uma filha de 3 anos na época e meu ex, que estava a trabalho em Moçambique, rompeu a relação pelo msn. Passei pelo processo sozinha. Agora entendo, ele iniciou o processo sozinho. De certo modo, sei que inconscientemente, eu já estava me preparando para essa situação. Pois foi nessa mesma época que iniciei o curso de fisioterapia. Foi muito difícil mas eu reconheço, eu consegui evoluir muito. Hoje temos uma relação cordial, muito pq conseguimos colocar nossa filha como o centro daquele novo formato de relação.
Tô conhecendo o canal de vcs agora e tô me amarrando nas pautas. Essa, em especial, foi muito importante pra mim e eu só tenho a agradecer por tocarem no assunto. Toda felicidade e sucesso a vcs. Bjo grande!
Eu amo um casal, vcs são incríveis. Eu assisti o filme ontem, me emocionei muito, principalmente com a música e concordo com Emanuel que a letra é confusa.
Finalmente uma critica sincera e real ao filme, porque a grande maioria apenas coloca o Adam como um escroto e a Scarlet como uma inocente abusasa pelo marido. Acho essa uma visão muito simplista da realidade. Mt fácil em um termino simplesmente colocar sobre o outro a responsabilidade de tudo. Se enxergar filme de forma real, verá atitudes escrotas e especiais em ambos, pq a vida e todo relacionamento é assim. Parabéns pela discussão mt madura Flor e Manu.
Também não sei se gostei do filme, mas gostei dessa reflexão, de quem é você, de que você não é sua relação. Mas tem uma coisa que precisa ser abordada sobre o filme também, a questão do filho e a alienação parental. Tá certo que depois eles se acertam e parece que o filho irá ficar bem, mas esse é um tema importante que o filme aborda também. ,