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Excelente! Estive num mosteiro trapista por alguns meses e lá o trabalho interior consiste exatamente nisso: rever e apropriar-se de sua história, e a partir dela conhecer-se a si mesmo. Somente através desse trabalho longo e gradual, por onde a personalidade começa a desenvolver-se solidamente, é que se passa a aspirar outros cumes, inda mais altos, isto é, os da santidade. Bravo! Poucos têm essa lucidez. Inclusive no ambiente monástico, que tem como herança os padres do deserto. Infelizmente, as sabedorias têm se perdido.
Podemos afirmar de forma relativamente absoluta, que somos uma metamorfose ambulante - como dizia Raul Seixas -, porém sendo forjados sob princípios universais eternos.
Existe um pequeno problema em dois pontos que ele fala. Primeiro ele diz que é um problema as pessoas hoje quererem fazer algo de importante para serem lembradas após a morte. Mais a frente ele fala de um colega da PUC que diz que queria somente ter uma família e uma vida sossegada. Então, o que buscar realmente?
Olá! Na verdade, da metade para o final, a palestra girou em torno, basicamente, da "imagem íntima", que se traduziria na vocação da pessoa, isto é, naquilo que Deus desejou para ela ao criá-la. O Tiago Amorim não disse que é um problema querer ser lembrado após a morte, apenas que é natural do ser humano desejar isso, mas muitas vezes o desejamos sem que isso seja nossa vocação; nesse caso, pervertemos nossa imagem íntima. Quanto a querer apenas uma vida sossegada, o que o palestrante diz é que o seu colega se referia àquele desejo como se este fosse a sua vocação. Mas a sua vocação não pode ser algo tão generalizado, que até um animal poderia desejar. Deve ser algo único, particular, que ninguém além de você pode realizar. Nos dois casos, a ilusão que imaginamos da nossa vida futura foi pervertida, gerando confusão. Entre o querer muito sem que Deus o queira, ou não querer nada daquilo que nos distingue do resto dos animais -- que também não é o que Deus planejou para nós --, devemos buscar nossa vocação na nossa biografia para entender o caminho que seguiremos. Espero ter esclarecido sua dúvida, mesmo dois anos atrasado! Abraço!
37:01 Caralho, esse pedido de água foi meio mimadinho. O palestrante demoraria só quinze segundos para se levantar e pegar a garrafa de água, e beber na porra da garrafa mesmo. E depois nem agradeceu, pô. O ato, por sutil que seja, anulou para mim parte da mensagem da palestra.