Se há algo que o Budismo e suas práticas podem nos ensinar, é sobre o modo como percebemos o sofrimento. Segundo esses ensinamentos, o sofrimento nos vem com o mesmo propósito daquilo que nos faz feliz - impulsionar mudanças, por meio do desafio, seja este o desafio de ter de sofrer com a dor ou o de ter de regojizar-se dos momentos de alegria. Suportando a estes ensinamentos budistas, existe uma frase, de um pensador norte-americano, que diz: "O mundo quebra todo mundo, e depois, alguns ficam fortes nas partes quebradas." Todo sofrimento proporciona ao ser duas escolhas: a de permanecer quebrado, e assim ser engolido e transformado pelas mesmas forças naturais que o formaram e que o circundam; e a escolha de superá-lo, tornando de suas feridas uma armadura, não buscando enterrar seus traumas no passado, mas sim abraçá-los, aceitá-los como parte de seu eu transitório. Aceitar as marcas do sofrimento e do envelhecimento como símbolos de uma vida vivida, e não de uma vida falha e próxima de seu desfecho.
Maravilhoso!!! Sinto muito apego aos nossos animais, quando um deles vem a falecer, sofro muito, tem dois anos que estou no Budismo, e está me ajudando muito com a questão do desapego, só tenho a agradecer, compreendendo melhor que de fato NADA é permanente e tudo aqui é emprestado. Gratidão Sensei Genshô.
Estamos perante um ponto de vista muito intereressante, mas se os animais fizessem espelho, como os humanos fazem uns dos outros, o que leva a maior parte das pessoas a terem imensos equívocos, por não aceitarem que, o que não gostam no outro está também nelas próprias, ninguém queria os animais por perto. Os animais não precisam dos humanos, porque a natureza os capacitou com tudo o que é necessário para se defenderem e viverem. O que aconteceu é que, com a nossa pobre inteligência humanóide, os deslocamos do seu meio ambiente, tornando-os dependentes. Mesmo nos primórdios do planeta os animais é que sempre foram úteis ao homem para a alimentação e com as peles para se aquecerem. Foram precisos cem milhões de anos para transformar um lobo num cão e não foi porque o lobo tivesse pedido... Saudações.
A reencarnação é encarada para a maioria dos que estão certos dela como consolo da finitude. Uma postura filosófica equivocada e amedrontada. Encarar a impermanência e se pacificar com ela e a possibilidade do cessar da consciência é o sensato para uma vida plena. É apaziguar-se com a natureza Agora, categoricamente dizer que a consciência não continua, ainda que transformando-se, mas continua, que a reencarnação é engodo, é muita presunção, ainda que presunção sincera. Aspecto que nem a ciência hoje pode bater o martelo. Logo, a ideia categórica instituida definitivamente sobre esses fenômenos, também estão no campo da crença. E pode não bater com a realidade em si.
Gosto do Budismo e do Espiritismo e não vejo nenhum problema no Espiritismo. O Espiritismo fala do mundo espiritual e não diz que as coisas materiais são eternas.
Não vejo o budismo como uma religião, uma crença cultural, mas sim como uma filosofia de vida tendo a prática do zen, da meditação um exercício biomecânico para relaxar a mente e o corpo restaurando o equilíbrio e bem estar que todos deveríamos ter.
Penso que há uma região que não é impermanente: as nossas decisões diante da vida. Quando escolhemos fazer algo, esse algo feito é salvo no cofre do passado, intacto para sempre!
Monge, pq o senhor quase nunca responde um comentário, penso que um feedback nos ajuda muito. Talvez o tempo não permita, ou quem posta não seja o senhor, ou talvez seja proposital, mas de qualquer forma fica aqui meu pensamento. Respondendo ou não o meu comentário, obrigado!
Grosso modo podemos dizer que o que somos é nossa memória (inclusive dito pelo senhor em outro vídeo). Ao mesmo tempo o Buda diz que se lembrou de umas quantas vidas passadas. Pergunto: O que seriam essas lembranças? (Lembranças de fantasias que ele vestiu em carnavais passados?). Seriam o reconhecimento que Buda não é ele mas "todos eles" e, por extrapolação, todos ou talvez tudo? Agradeço respeitosamente esses vídeos, são muito importantes para nós.
Alaya vijnana. Nesse instante voce esta preso no corpo, mas voce é uma manifestacao da vida. Há um deposito de consciencia universal: nao é voce "seu eu neiaun" que vive a vida, mas a vida que te vive.
Um inventário nao dura a vida toda mas 60 anos pelo menos. Ou seja uma vida toda. E acho q um mínimo de estabilidade é preciso sim. Senão ninguém poem filho no mundo pq seria uma irreponsabilidade.
Já assisti algumas vezes. No entanto, parece que há uma palavra ou uma frase que fica perdida, que encontro a cada visualização. Penso que é que sou "avidyã", como o sensei disse.
Eu queria saber, se não há alma, se não há continuidade da consciência... Se não há nada além do que é... Qual a razão de viver então? Qual a razão de tentar tornar meu karma neutro? Se todos os seres não tem nenhuma continuidade, se tudo está fadado ao fim... Isso me gera um pessimismo muito grande
A razão de viver então é conseguir uma alma eterna? Você está fingindo viver agora só para viver verdadeiramente num futuro onde terá um corpo eterno que nem sabe se irá se tornar real? A razão de viver é apenas viver. É transcender conceitos criados pela mente e pelo ego, como: Começo e fim; vida ou morte. Enquanto se prender ao medo da morte, medo do fim, desejo de ser algo eterno, só irá sofrer e nunca terá paz. Apenas terá insatisfação por não conseguir alimentar seu Ego com a certeza da "eternidade".
@@victor9422 minha questão não é com a eternidade. Entendo sim que, como energia, adubo que seja, somos sim eternos e deixamos marcas nesse planeta. Minha questão é se há algum sentido em crescimento pessoal. Justamente o que vc coloca como transcender conceitos. Isso pra mim é muito pouco e muito vago, e não serve pra muita coisa que não, bom, uma grande mast*rbação de ego. Minha pergunta foi no sentido de o que DE VÁLIDO se pode fazer com a existência humana que me foi dada.
Não posso ficar pensando no céu enquanto o mundo esta sendo engolido pelo inferno,Jesus cristo esta pedindo oração pela humanidade.(oremos por nós e pelos outros)ou nenhuma alma se salvará).
No zen não existe reencarnação, o budismo tibetano é outra linhagem, e o conceito de vida, morte, e demais coisas mudam de "budismo" para "budimo", linhagem para linhagem, e escola para escola
Então deixa eu ver se eu entendi , existe vida após a morte mas a reencarnação nada mais é o seu corpo e espírito em constante modificação engrossando em vários corpos diferentes, ou seja sua alma e corpo quando morrem não vira você mas sim outra pessoa , que loucura sksmsksk
O Budismo diz que somos parte do todo, que não temos um eu individual, separado, mas para viver esta experiência na terra tivemos que desenvolver uma individualidade, um ego, que nos faz perceber como seres separados uns dos outros... O budismo diz que nós somos um continuum mental, fruto do carma... Por isso não existe alma, nem espírito... Esses conceitos não existem no budismo...
@@vanessacristinastrobelt1311 de qualquer forma nesse caso não existe consequências após a morte, o sofrimento é o fim do sofrimento , a morte é o fim da morte nesse caso não existe consequências duradouras e por consequência nao teria razão para o bem ou para o mal , ou a prática do bem e do mal não causaria nenhum mal que nos faria deixar as más atitudes .
@@gilmarpereira6837 É meio complicado esses conceitos... Eu sou budista e nem eu entendo direito... O budismo diz que temos que praticar ações benéficas, por causa do carma, lei de causa e efeito... Tudo que nós plantamos nós colhemos, nós só encarnamos nesse corpo porque temos um carma, apegos, tendências egóicas, a isso damos o nome de sansara, ciclo de renascimentos e mortes do budismo, a iluminação seria alcançar o fim desse ciclo e consequentemente o fim do sofrimento... A pessoa iluminada não renasce mais porque não tem carma entendeu? Pesquise sobre, sobre os termos, Dukha, Sansara, Impermanência...
@@vanessacristinastrobelt1311 eu entendo eu já fui adepto do budismo também , porém não faz sentido manter uma boa conduta se, as coisas continuarão do mesmo jeito se não há motivos para o nascimento e morte pois não há vida após a morte segundo a raiz do budismo, seria mais interessante não tô falando que é o certo, o ser humano reencarnar como no espiritismo pois mesmo após o reencarne mantém-se as bagagens aprendidas como outras vidas e continua se a progressiva evolução do espírito , se nós morrermos e não tiver nada depois da morte de nada vale ser bom em vida .
Não tem LÓGICA dizer que não temos ATMA!! Se não temos pq BUDA iria perder tempo nos dizendo que NAO TEMOS ??? Só pra baixar nossa autoestima???? É o mesmo que dizer pra um HOMEM sem chapéu que ele não tem CHAPEU KKKKK TEMOS ATMA sim !! ANATTA ou ANATMA significa o que não é ATMAN!! E não que não temos um eu VERDADEIRO UM ESPIRITO UM EU REAL !! O MONGE JOJÔ TA errado !!!
