Por que na questão 3 da mega sena precisa se levar em consideração o sexto número na conta se só se precisa de 5? Outra dúvida, o que eu posso fazer para solucionar essas dúvidas básicas do curso? Sinceramente, eu me sinto burro e frustrado por perguntar coisas que não foram explicadas explicitamente, afinal, se não foram é porque esperam que já seja sabido ou "triviais".
Na questão 3 do exemplo da mega sena, "acertar a quina", o passo de escolher o sexto número é a combinação de (54 1) e não (55 1) como está no exemplo, pq já acertou 5 dezenas, sobrando 55, mas a sexta dezena só pode ser escolhida entre 54, pq um dos 55 completaria seis acertos (sena), que não é o evento desejado.
Observe que no corpo da questão não se exclui a possibilidade de interseção da sena com a quina. Se pensássemos em uma situação onde acerta-se a quina excluindo a sena poderíamos caminhar por seu raciocínio. Entendo, entretanto, que seria mais realístico. A ideia é justamente essa, brincar com os números e levantar polêmicas. Rsrs
Otimo video, como sempre! Mas tenho uma duvida que me pertuba. Imagine a seguinte situção: Existe um campeonato de "cara ou coroa", e ele funciona da seguinte maneira: Dois jogadores ficam de pé na frente de uma mesa e jogam cara ou coroa. Depois ambos saem e entram outra dupla de jogador para jogar e assim sucessivamente. Moeda não esta viciada e é a mesma moeda e mesa sempre. Temos um Observador "A" e um Observador "B". O observador "A" vai jogar na mesa e escolhe "Cara", e observa uma probabilidade de 1/2 (50%). O observador "B" é um sujeito que só ta observando os outros jogar a moeda. O observador "B" observou 2 lançes anteriores e saiu 2 vezes "cara" respectivante. Logo para o observardor "B" a chance de sair "cara" neste terceiro arremeço (mesmo arremeco do observador A) seria 1/8. Então minha pegunta é: Qual probabilidade de cair cara de fato? Qual probabilidade está certa a do observador A ou a do observador B? Se a probabilidade de B é a certa implica que ao jogar uma moeda a probabilidade pode não ser 1/2. Se a probabilidade de A ta certa implica que a probabilidade de eventos independentes não existe. Ou probabilidade de um evento é relativa e depende do observador? Ou a propria probabilidade em si não existe?
Primeiro ponto. Os jogadores jogam a mesma moeda? Eles alternam suas jogadas? Eles jogam ao mesmo tempo? Segundo ponto: Você diz, o observador "A" vai jogar na mesa. O observador passou a ser jogador? Terceiro ponto: Sobre o observador "B", observou lances de quem? Porque a probabilidade de sair "cara" no terceiro arremesso deria 1/8? Temos que definir melhor esse experimento! Abraço!
Jhames, pode-se dizer que um evento dependente são aqueles que são calculados em decorrência de um resultado anterior? Exemplo: todas as cartas de copas (13/52), se eu tiro uma delas ficaria (12/51). Seria isso?
Olá Lucas, não necessariamente. Os eventos podem estar associados sem relação temporal. Por exemplo, o fato de um aluno estar cursando Matemática pode ter dependência com o seu sexo. Veja que nesse caso não há a necessidade de um evento ocorrer antes do outro.
Professor, Na questão 4, da Mega sena, P(perder & perder & perder... & perder), representa a soma da probabilidade de cada um dos 20.000.000 perder. Entretanto, na P(ao menos um ganhar), quando se expande, temos os termos P(de um ganhar)+P(dois ganharem)+...+P(20.000.000 ganharem), o que não faz sentido para mim, somar 1 menos a probabilidade de cada 1 dos 20.000.000 perder. O que pensei é que P(ao menos um ganhar) = P(ganhar) + P(ganhar)+ ... +P(ganhar) faz sentido ser igual a 1 - P(perder & perder & perder... & perder), mas P(de um ganhar)+P(dois ganharem)+...+P(20.000.000 ganharem), não. O que está de errado no meu entendimento?
A sua proposta não daria o resultado por algumas razões. Primeiro observe que não há restrições sobre duas ou mais pessoas ganharem com o mesmo jogo. Segundo, perceba que sua soma vai dar um: nesse caso você está simplesmente tirando uma "prova real" e não calculando a probabilidade pedida. Abraços!
Tenho uma dúvida quanto ao exemplo apresentado em 12:50. Como a população da região Sul é finita, a probabilidade do segundo habitante selecionado estar acima do peso não seria dependente do primeiro habitante selecionado, em uma situação análoga à retirada das cartas de um baralho? Sei que a diferença de probabilidade é ínfima, e não afetaria o resultado no exemplo apresentado. Mas seria algo a ser levado em consideração caso fosse selecionado um número elevado (digamos, 10% da população total) de indivíduos?
Sua pergunta é pertinente. De fato, no exemplo, assumimos por simplificação (assim como na física muitas vezes assumimos ausência de resistência do ar em problemas) que os hábitos alimentares de cada indivíduo são independentes dos demais indivíduos. Claro que uma determinada região, família, etc, poderia influenciar esses hábitos, mas como disse assumimos a independência por simplificação. Um forte abraço!
