José Saramago: Memorial do convento (1982) - parte 1 - o narrador saramaguiano | LIVROS&LABIRINTOS 

Obrigada, Rosana!! Eu demoro, mas eu volto, rsrs. Beijos

Obrigada! O Saramago é um escritor português. Seria muito legal que algumas de suas narrativas fossem lidas nas escolas.

escritor brasileiro ? ahahahahaha🤣

Du Ho escritor brasileiro ? ahahahahaha🤣

Que maravilha você por aqui!! Muita saudade também !!! Obrigada por participar!! Que alegria 🤩

Marcelo, que bom saber disso! Fico lisonjeada! O meu maior problema, no momento, é manter a frequência dos vídeos. Vou me esforçar para não sumir tanto. Obrigada por me acompanhar e boa sorte com suas leituras 😊 Abraços.

Livros & Labirintos Com frequência ou não, o importante é não sumir..rs. Abraço.

Uau, Bianca! “O Evangelho...” é uma obra-prima!! Acho sensacional! Saramago é assim pra algumas pessoas: a gente não larga mais, rs! Um beijo e obrigada!

Obrigada!

Eu tenho uma dúvida a respeito do livro: estou lendo ele emprestado de uma amiga e ela disse "Jo depois que eu li este livro, passei a ver a maternidade de outro jeito" eu pensei que no livro a gestação iria ser mais abordada, você consegue ter outra interpretação a respeito do que minha amiga disse?

Joana, eu não consigo imaginar por que sua amiga disse isso. As menções à gestação são duas, não? Primeiro a da rainha e depois uma passagem, onde se diz que Blimunda ficou com os olhos abertos na barriga da mãe. E não é o tema específico do livro. Até eu fiquei curiosa agora! rsrsrs

Então... que mistério! Rsrs Vou perguntar a ela a respeito disso pois eu fiquei com uma pulga atrás da orelha!

@@joanaflores7336 eu também! A própria Blimunda tinha as "artes" de evitar filhos, lembra?

Nildo Ribeiro, o narrador de Saramago é bem peculiar. Trata-se de um narrador que muda o tempo todo. Começa em terceira pessoa, depois assume a primeira pessoa, em dado momento empresta a voz à personagem e é o próprio Saramago em dado momento. 😊

Palavras de José Saramago, em entrevista de 21 de Janeiro de 1991, ao jornal Público. "Do ponto de vista técnico aceito que me separem a mim, autor, dessa entidade que está por lá e que é o narrador. Também não vale a pena dizer que o narrador é uma espécie de alter ego meu. Eu iria talvez mais longe e, possivelmente com indignação de todos os teóricos da literatura, afirmaria: «Narrador não sei quem é». Parece-me, e sou leigo na matéria, que no meu caso particular é como se estivesse a dizer ao leitor: «Vai aí o livro, mas esse livro leva uma pessoa dentro». Leva uma história das personagens, leva a tese, leva a filosofia, enfim, tudo o que se quiser encontrar lá. Mas além de tudo isso leva uma pessoa dentro, que é o autor. Não é o narrador. Eu não sei quem é o narrador ou só o sei se o identificar com a pessoa que eu sou. O meu narrador não é o narrador realista que está lá para contar o que aconteceu sendo guiado pelo autor, que por sua vez se mantém distante. Pelo contrário. Aquilo que eu procuro é uma fusão do autor, do narrador, da história que é contada, das personagens, do tempo em que eu vivo, do tempo em que se passam todas essas coisas num discurso globalizante em que cada um desses elementos tem uma parte igual."

Bruna Hamabata na verdade, três. 😊 Saudade!

Bruna Hamabata essa são os dois últimos versos do Mar Português 💜

E a que você me deu, do Peru, está entre elas 😍

Sim!...