JUNGJIN LEE - Unnamed Road - United Kingdom: MACK, 2014.
Para Jungjin Lee, fotografar a paisagem é uma exploração de sua própria mente - os estados introspectivos da artista, cujo olhar fotográfico é insistente e transformador. Seu mais recente projeto Unnamed Road aborda os territórios contestados de Israel e da Cisjordânia, voltando-se para a paisagem. Suas imagens em preto e branco são mundos independentes de quietude e admiração, enquanto Lee procura por algo constante na vida da paisagem. Suas imagens sugerem que, apesar da aparência de flutuação, algumas verdades fundamentais não se alteram: assim como a superfície do oceano está em constante fluxo, suas profundezas permanecem inalteradas e duradouras. Lee, que descreve seu estado fotográfico como 'meditativo', considera o ato de fotografar como emocional e experiencial, um momento em que 'esse 'eco' absoluto dentro de mim viaja através do tempo e do espaço'. No entanto, ela lutou para encontrar neutralidade em um território carregado que ela descreve como 'desconfortável'; foi apenas nas últimas viagens aos locais em 2011 que ela encontrou distância - abrindo assim o trabalho para significar mais que Israel e seu conflito. O trabalho de Lee geralmente se preocupa com a materialidade da técnica de impressão e, por vinte anos, ela utilizou uma emulsão líquida fotossensível pincelada em papel de arroz artesanal, um método semelhante à pintura. Em Unnamed Road, pela primeira vez foram empregados processos digitais; e ainda assim as imagens permanecem explorações do acaso e da imperfeição, atraindo o espectador para um reino onde a plenitude da visão é o assunto.
MACK Books
For Jungjin Lee, photographing the landscape is an exploration of her own mind - the introspective states of the artist, whose photographic gaze is insistent and transformative. Her latest project Unnamed Road approaches the contested territories of Israel and the West Bank by turning to the landscape. Her black-and-white images are self-contained worlds of stillness and wonder, as Lee searches for something constant in the life of the landscape. Her images suggest that despite the semblance of fluctuation, some fundamental truths do not alter: just as the surface of the ocean is constantly in flux, its depths in fact remain unchanged and enduring. Lee, who describes her photographic state as 'meditative', regards the act of photography as emotional and experiential, a moment when 'that absolute "echo" within myself travels through time and space'. Yet she struggled to find neutrality in a charged territory that she describes as 'uncomfortable'; it was only in final trips to sites in 2011 that she found distance - thus opening out the work to signify more that Israel and its conflict. Lee's work is often concerned with the materiality of printing technique, and for twenty years she has utilised a liquid photo-sensitive emulsion brushed on handmade rice paper, a method akin to painting. In Unnamed Road, for the first time digital processes were employed; and yet the images remain explorations of chance and imperfection, drawing the viewer into a realm where fullness of vision is the subject matter.
MACK Books
19 сен 2024
