Palestra muito boa!!! Sou um programador das antigas e notei que o termo "lógica de programação" se deteriorou com o passar dos anos. Aprendi a programar em um curso de bacharelado em matemática e aprendi Prolog, Cobol, C dentre outras linguagens. No curso era normal o professor de lógica indicar o tipo de solução desejada no exercício (funcional, procedural, objeto, etc). Acho que um programador deve manter a mente aberta, se não, vira codificador.
Olá, pensei muito antes de postar o que vou explanar, meu nome é Augusto Manzano e não quero polemizar o assunto, mas também não posso como professor ficar calado assistindo. Notei pessoas enaltecendo o “palestrante” e pessoas se posicionando ao contrário e não vou entrar nesse tom ou discussão. Vi que até o desenvolvedor do VisuAlg se posicionou, pois, coisas foram ditas sem pensar e com certeza o incomodaram. Temos o direito de tecer nossas opiniões, concordância e discordâncias, mas sempre em tom educado. Em parte, entendo o posicionamento do “palestrante” mas acho que está ocorrendo uma certa confusão, principalmente em dar a entender que lógica de programação não serve para nada. Discordo completamente deste posicionamento. Estou na sala de aula a mais de 35 anos ministrando computação e não informática. Sou professor de lógica de programação e de linguagens de programação e posso garantir que o estudo de lógica de programação é fundamental, pois orienta o pensamento computacional necessário nas linguagens de programação. Não se pode enaltecer um paradigma de programação achincalhando outro. Uma coisa é o desenvolvimento do raciocínio lógico para o paradigma imperativo (formado pelos sub-paradigmas: semi-estruturado, estruturado, modular e orientado a objetos) e outra é o desenvolvimento do raciocínio lógico declarativo (formado pelos sub-paradigmas: lógico, funcional, entre outros). A forma de pensar um programa imperativo é diferente de pensar um programa declarativo. Estudar a forma imperativa e tentar usar uma linguagem declarativa ou vice-versa é dar um tiro de escopeta no pé, nunca mais você andará direito. Talvez na experiência do palestrante ele tenha sido submetido a aprendizagem imperativa e jogado na programação declarativa criando certa dissonância. É importante tomar cuidado com essas ocorrências. É importante que professores tenham o devido cuidado para não criar ou estimular essas dissonâncias. As linguagens de programação, podem ser diferentes, mas no final são usadas para as mesmas coisas: dar resultados. Os resultados são processados em um computador de acordo com a arquitetura de John von Neumann. Existem alguns caminhos para se obter os resultados, os dois mais populares são o imperativo (que descreve como deve ser feita a solução passo a passo para atingir aos objetivos) e o declarativo (que descreve o que ser feito, sem se preocupar com os detalhes técnicos). Obviamente a programação declarativa é menor e menos verbosa que a programação imperativa, mas isso não faz dela melhor ou pior, cada uma tem seus pontos fortes e fracos a serem analisados antes de se utilizar um ou outro modelo. Sem querer fazer propaganda, mais fazendo convido a quem quiser ver meus repositórios no Github sobre esses temas. Para programação imperativa veja o repositório github.com/J-AugustoManzano/livro_Algoritmos_Logica e para a programação declarativa veja o repositório github.com/J-AugustoManzano/livro_Algoritmos-Funcionais. Veja que nesses repositórios demonstro algoritmos iguais escritos em linguagens diferentes, pois qualquer linguagem minimamente utilizável deve realizar operações idênticas. É claro que cada linguagem apresentará recursos, características e funcionalidades que podem existir ou não em outras linguagens e a escolha de uma ou de outra linguagem se faz a partir do problema a ser resolvido. Linguagem de computador são meras ferramentas, é como a ferramenta “alicate” que é em sua essência um instrumento usado para aplicar força mecânica para agarrar, segurar, cortar, torcer ou dobrar materiais diversos. Existem vários tipos de alicates, cada um projetado para uma finalidade específica e assim são as linguagens de programação. Temos que parar de defender linguagem como se fosse tendência política, esportiva ou religiosa.
Olá Augusto! Não sei por qual razão colocas "palestrante" ao invés de palestrante no teu comentário. Pode ser por: a) o colóquio era informal, portanto não era uma *palestra* mas sim uma apresentação de ideias que se seguiu por conversa e debates (que não costumamos publicar no youtube por motivos técnicos - se a apresentação inicial já tinha problemas de áudio e vídeo, imagina a conversa após...); b) teres a intenção de diminuir o mensageiro. Vou jogar na boa-fé da alternativa (a). Dito isso, tua explicação e linha de raciocínio a respeito das diferentes formas de pensamento para resolução de problemas e especificação algorítmica é, no fim das contas, o mesmo do que foi debatido na apresentação. Com um ponto que eu insisto em concordar muito com o Paulo. O termo *lógica de programação* é tenebroso. Não é uma lógica. É um paradigma. Pode ser "como ficou conhecido". Mas está longe de ser um sistema lógico. E pra quem gosta de boas definições, como matemáticos (e seria muito bom, no meu ponto de vista, que computólogos se vissem um pouco mais como matemáticos), chamar as coisas por nomes ruins não ajuda. Abraços!
@@KarinaRoggia Olá, Professora Karina Roggia. Sua observação sobre o termo "palestrante" é propícia. Minha intenção é realmente a conotação da alternativa "a" por isso o termo está entre aspas, longe de mim querer diminuir alguém ou menosprezar quem quer que seja. Não sou pessoa que menospreza outros, pois discuto ideias. E isso deixo claro logo no primeiro parágrafo. Concordo que a discussão que fiz é semelhante ao que foi debatido neste vídeo e nem poderia ser diferente. Tentei organizar melhor os pontos debatidos, uma vez que fui questionado em sala de aula por diversos alunos que assistiram a este vídeo e levaram o tema para a sala de aula. Me perguntando se aquilo que estamos estudando não é perda de tempo, pois viram essa discussão no RU-vid. Foi assim, que eu tive acesso a este material. Isso levou a necessidade de ter que trabalhar os pontos apresentados, neste vídeo, em sala, fugindo do tema que abordo. Tive que assistir e deixar um comentário para não ficar discutindo sempre esses pontos em diversos semestres em turmas diferentes, pois sempre há alguém que assisti a este material e traz esse comentário à tona, sempre, criando polemica entre os estudantes. Agora quando isto acontece, peço para verem o vídeo e lerem a postagem que fiz. Perceba que deixo bem claro no início da minha postagem que ponderei muito antes de escrever o comentário. Sinceramente levei mais de um mês pensando nisso. Perceba que não quero fazer juízo de valor. Infelizmente no Brasil o termo "lógica de programação" se deteriorou como cita "@marcioevangelista812". Muitos se apoderaram das salas de aulas sem o devido preparo acadêmico e passaram a informar conceitos equivocados que criam dissonâncias e distorções levando a algumas discussões infrutíferas ou confusões com conceitos conflitantes de "programação imperativa" (estruturada e orientada a objetos) e "programação declarativa" (funcional), além de outras coisas. Nos cursos de computação (conhecidos, infelizmente, como cursos de "informática) há as disciplinas de estudos denominadas "lógica de programação", "lógica e algoritmos", "algoritmos e lógica de programação" e outras com nomes semelhantes. As nomenclaturas usadas estão de acordo com a estrutura oficial do Ministério da Educação. Então não podemos fugir disso, mesmo concordando que este não é um bom nome para denominar o real estudo da matéria. É o que temos para hoje. O que podemos fazer é discutir em sala alguns desses pontos para que nossos estudantes tenham melhor percepção e visão sobre o tema. Particularmente não gosto do termo "lógica de programação". Mas é esta a forma oficial de referência no país. Interessante você usar o termo "computólogo". Faz muito tempo que não o ouço. Alguns profissionais de tempos antigos se denominavam "computeiros" e sempre achei computólogo mais adequado. Particularmente tenho formação em Licenciatura em Matemática e Análise e Desenvolvimento de Sistemas e tomo muito cuidado com a terminologia e não deixo de tratar isso em sala de aula, sempre em tom jocoso e sarcástico para melhor fixação dos estudantes que passam pelas minhas mãos. At.te. Augusto Manzano
Paulo mais de 3 anos batendo nessa tecla, mas parece nunca ser o bastante. Ótima palestra. Só uma atenção sobre "Microsoft criou Haskell". Não sei de onde o Torrens tirou essa informação, mas até onde consigo encontrar referências, inicialmente a linguagem e o compilador GHC foi desenvolvido dentro da Universidade de Glasgow (e por isso o nome Glasgow Haskell Compiler), mas anos depois os autores migraram pra Microsoft Research em Cambridge e continuaram a trabalhar no compilador na Microsoft.
Muito bom. Isso explica tudo. Cada linguagem de programação tem sua própria "lógica" e essa "lógica" deve ser aprendida antes de começar. Essa idéia pode até ser extendida para as linguagens humanas: você tem, por exemplo, as linguagens derivadas do latim, e as derivadas de outras linhagens de linguagens(por exemplo: Mandarim). A pessoa cuja lingua-mãe é o latim tem uma dificuldade imensa pra aprender chinês, mas não línguas latinas. Porque a "lógica" é outra, apesar das similaridades.
Os padrões do C++ vêm distorcendo sua própria representação do que é uma linguagem nos últimos anos... não que haja um objetivo de criar uma linguagem multi-paradigmas... [to be continued]
Gostei muito da palestra, e aprendi bastante, mas como foi dito em alguns comentários abaixo, existem diversas formas de ensino, e o que Paulo explicou é muito complexo para muitas pessoas novas, principalmente considerando fatores como origem, nivel de estudo, etc. Estudo TI tem 10 anos quase, e fiquei meio encucado com várias coisas que ele falou, agora pensa alguém que vem dum ensino público deficitário, com uma idade mais avançada, etc. Como você joga tudo isso para essas pessoas? E mais, a maioria está aprendendo para mudar de area, e tempo é escasso, como ensinar Haskell primeiro? Ou outras linguagens afins? Enfim. É interessante para saber, mas não é tão prático para muita gente.
O ponto dele é sobre a suposição de que a semântica geral/comum de um paradigma ensinado a iniciantes seja aplicável a todas as linguagens de programação, e como isso não é verdade. Em momento algum, até onde eu tenha entendido, ele fala que se deva ensinar um grande número de paradigmas pra um iniciante, ou que só um ou dois seja insuficiente pra se inserir no mercado. Só fica implícito, mas facilmente dedutível, que aprender mais paradigmas e a teoria por trás deles é uma boa prática pra formação do programador, pra ter mais insights sobre o que está fazendo; mas ele não parece dizer que isso é _necessário._ Só acho que a argumentação não provou o ponto (ao meu ver em particular, correto) de que "lógica de programação" não existe. Acho que um argumento melhor seria simplesmente elaborar sobre como o termo é baseado em coloquialismo e que estudar "lógica de programação" não é estudar um tipo de lógica, que é o que o termo sugere pra muita gente, sendo na verdade simplesmente aplicar intuição lógica (ou "raciocínio lógico") pra aprender a programar.
E lembre-se amigos, vocês programam em suas mentes (em sua cabeça), a linguagem de Programação é a ferramenta, e as IDE´s são o meio para tornar possível. Não importa a linguagem (Java, C, Pascal, Delphi (obj.Pascal), Python, Haskell, etc), Antes, durante e Depois de se desenvolver um projeto, vc está sempre pensando de forma Lógica, esta não se limita apenas ao ato de criar as linhas de códigos, mas sim também na evolução contínua, pois vc é que é o segredo, não é lógica de programação, lingu agem x ou y, pois ela é só uma forma de se dizer à máquina, como você quer, quando você quer, o quê você quer, etc, ... Mas, o que acontece é que hoje em dia, com tantas tecnologias envolvidas na nossa vida, muitos dos cursos são arcaicos e antigos, pois os métodos são do tempo em que os nossos professores estavam aprendendo, e eles muitas vezes desconhecem novos métodos de ensino: o Portugol, o Fluxograma, o diagrama Descritivo são apenas métodos usados pelos professores para iniciar os iniciantes que muitas vezes não sabem nada, mas quem já sabe alguma coisa, acha "e eu concordo" um saco. Mas, lembrem-se que esse material não é pra quem sabe. Outra coisa, eu sempre disse aos meus alunos que independente do método em que você aprendeu, saber só uma linguagem de programação nunca é o suficiente. E depois de sabermos muito uma, é legal e empolgante sabermos mais algumas, para até não atrofiar "um músculo chamado cérebro" !
É um imenso prazer poder te enviar essa mensagem, Eu hoje tenho 37 anos e luto para aprender programação sozinho, levo uma coça rsrsrs tenho boa lógica e adoro java, python etc.. Quero parabenizar pelo seu excelente trabalho com o Portugol e o Visualg 3.0 que me auxiliam em minha jornada... Por gentileza se puder me enviar dicas de estudos tipo uma linha de estudo correta em "Java" , meu email gramarcelo2008@gmail.com grato fica na paz que Deus te abençoe hoje e sempre.
Eu criei o Portugol e o Visualg 3.0, e só declaro que todos tem o direito de comentar o que quiserem, posso não concordar com o senhor, mas lutarei pelo seu direito de defender sua tese. Como o senhor mesmo comentou, o senhor não é professor e então não sabe o quê é ensinar alguém a programar, mas eu concordo em partes, aprender lógica de programação não o tornará mais programador. Eu programo em mais de 14 linguagens de programação, e digo que sempre há lugar para coisas novas.
Antônio, Aproveito para te agradecer e parabenizar pela criação. Recentemente escrevi um código em visualg para ajudar uma turma de estudantes de engenharia civil em um trabalho. Achei bem interessante e didático! E concordo com o que você disse em outros comentários também. Quem pensa o código precisa ser mais importante que ele. Abraços,
O conhecimento do palestrante é indiscutível, mas, o responsável pelas imagens deveria ser demitido. Alguem precisa ensinar para ele de que as imagens devem ser feitas de frente ao objeto a ser filmado. Ninguem consegue ver nada do que está sendo projetado. Péssimooooooooooooooooo. Não tem nem nota para ser dada. Ao palestrante, parabêns. Em anos de internet nunca ouvi nada tão "fora da caixa" que fizesse tanto sentido. Concordo plenamente de que aprender lógica não é sinônimo de aprender várias linguagens e lógica não é usada em tudo. Pior do que este comentário sobre "aprender lógica é suficiente" é se inscrever em um curso de desenvolvimento de software e o instrutor mostrar no primeiro dia de aula que "olá mundo " é o seu primeiro programa. Falta criatividade e personalidade nos profissionais de TI. A impressão que tenho é a de que são "funcionários de fast-food" .. quando você chega para ser atendido ... estão olhando para você e aguardando para disparar o pré-configurado .... "batata frita adicional por mais um real" .... "cobertura extra por mais um real" ... e se responde sim ou não ... tanto faz .... pois não teve emoção nenhuma .. impacto nenhum na sua vida. Parabéns palestrante. Teus colegas de trabalho te interromperam inúmeras vezes ao invés de aprenderem com você algo novo. Estão todos aprisionados .... querem ser iguais a todo mundo ... e se você é igual a todo mundo .... tanto faz uma empresa pegar você ou outro qualquer para te substituir. Instrutor ... abra um canal no youtube e terá espaço para debates. Existem pessoas que pensam como você e são estas pessoas que mudam o mundo para melhor.
Olá! A captação de imagens foi feita por uma câmera digital que tem, creio, uns 10 anos atualmente... Que é a câmera disponível do departamento T~T O projeto de extensão não tinha verba para poder adquirir um equipamento. Bem, até mesmo o tripé que segura a câmera é feito com tubos PVC e garrafa pet... Com o passar do tempo, conseguimos um bolsista com carga horária de 10h semanais para editar os vídeos e sincronizar em tela o arquivo disponibilizado pelo palestrante.
Concordo que "lógica de programação" não existe, mas discordo da argumentação do porquê: simplesmente não existe porque, bem, não é lógica, é só "raciocínio lógico" (ou: intuição lógica) aplicado(a) pra programação; o uso do termo me preocupa porque os professores universitários que têm poder pra trocar o nome da disciplina pra um mais preciso, e que _should know better,_ aceitam de boas usar esse nome totalmente baseado em coloquialismo e que sugere (e, na prática, encoraja) ignorância sobre lógica formal Eu sempre vou propor o nome "pensamento algorítmico" pra disciplina de _programming 101_ "Lógica de programação" é simplesmente "aprender a programar"; a questão de alguém "saber programar" ou não é determinada pela pessoa saber *zero* ou *n >= 1* paradigmas, não por ela saber *um* ou *n > 1* Mas isso não tem qualquer determinação sobre a qualidade e especificidade do termo "lógica de programação", e ele de fato é ruim, impreciso, e, novamente, encoraja a ignorância (e.g.: "lógica? eu sei, sim!", mesmo sem o sujeito de fato saber)
Até alguns meses atrás, eu achava lógica de programação uma idéia totalmente desnecessária. Depois de passar uns meses mexendo com Haskell e Prolog, acho lógica de programação uma idéia totalmente inútil.
Até onde entendi, a palestra não tinha isso em mente, mas justamente trazer a tona o fato de que existem diversos paradigmas de programação - a "lógica" a que todos se referem é equivocada no sentido de que representa apenas um modelo de computação que aparenta ser único, não no sentido de ser "inútil".
Eu digo inútil porque mesmo dentro do paradigma imperativo, é desnecessário ficar estudando portugol ou coisa do tipo, com a noção de "abstrair" da linguagem de programação, porque: 1. Pseudocódigo, portugol, visualg, etc também são linguagens, a diferença é que dificilmente você faz algo realmente útil com elas por serem muito simples 2. Todas essas estruturas If, while, for, comandos de atribuição, etc, vão estar presentes em basicamente qualquer linguagem imperativa, então o estudante pode aprender a "lógica" dentro do contexto de uma linguagem que ele possa usar pra algo bacana. Eu aprendi direto numa linguagem mesmo, e não senti falta alguma desse passo adicional, assim como todo mundo que eu conheço que também não teve a "lógica". A única diferença entre um If em Python e em portugol é que um deles é em inglês Além disso, estruturas de repetição como o for mudam bastante de linguagem pra linguagem. Em C você usa uma variável pra contar as iterações, em Python você percorre uma lista, etc.
Quando eu estudo portugol, não é para aprender a linguagem portugol e os conceitos e estruturas do while, do while, for, if, switch case, e etc, mas sim simplesmente para treinar minha lógica sabe, ligar uns neurônios e taus
Estou tentando aprender lógica com VisuAlg, e estava com muita calma e tranquilidade, pois achava que com essa base poderia ir para onde quisesse. Agora estou meio preocupado, pensando em rushar o aprendizado para cair logo na linguagem C#. Estou em 50% do curso que peguei, então não tem como voltar atrás.
também nunca ouvi isso, aprendo na logica de programação a entender as estruturas, a diferença de um teste no começo de um looping pra um teste no final, de if e elif aninhado pra varios if's um após o outro, a diferença de processamento e do que acontece. Nunca nenhum professor falou isso que ele disse e sempre ficou muito claro que era pra ter um contato e que existem diversas formas de resolver o mesmo problema. Achei até engraçado isso que ele falou no começo kkkkk (mas eu entendi a ideia e faz sentido sim)
Acho que não é pelo fato de para certas linguagens não ser necessário uma estrutura condicional, ou estrutura de repetição que podemos afirmar que não existe lógica de programação. Podemos sim considerar que o termo "lógica" empregada para programação, seja uma maneira informal de se utilizar o termo, ou uma maneira não científica. Mas que existe, existe rsrsrs
Na boa, acho que não entenderam o que foi dito, é claro que tudo na vida é uma questão de lógica, a forma como isso é formalizada na computação é que foi discutida, até mesmo na apresentação dos argumentos do palestrante foi apresentada uma lógica. No fim, um programa é a soma de suas partes e funciona de acordo com a lógica de sua construção.
Faltou explicar que na programação com computadores quânticos, não apenas se tem possibilidades de 1 qbit, mas da combinação de todos os qbits, o que torna o espaço de possibilidades exponencialmente maior conforme aumenta-se a quantidade de qbits, Efetivamente dobrando a capacidade a cada qbit. Esse espaço de possibilidades gigante não ajuda em 99,9% das vezes, como acessar a internet ou jogar um jogo, mas em algumas situações específicas apenas conseguimos a tal falada supremacia. E sim, lógica de programação não te ajuda a programar um computador quântico.
Tudo em programação é lógica, um bom programador se souber lógica sabe qualquer linguagem de programação, consegue fazer qualquer coisa. Tudo é lógica, isto não só na programação, mas na vida. Tendo um livro bom ou o google e lógica, se pode fazer qualquer coisa.
Paulo, não concordo com você sobre o seu argumento, pois um cara fez um editor de textos em Blumenau, chamado "FÁCIL" que dava de Dez a zero no MS-Word, e fazia uma analise semântica e sintática do texto, algo muito parecido com isso, mas, é complexo mesmo, porém se existe nós podemos criar e melhorar. Mas, lembre-se de que o PORTUGOL é um método que eu criei para ajudar aos meus alunos a aprenderem a programação numa época em que a linguagem de programação mais usada era o PASCAL. Provavelmente você nunca ouviu falar do ALGOL e de máquinas de grande porte (mainframes) e todas as linguagens de programação de alto nível tem alguma descendência do Algol (Pascal, C, Java, Basic, Python, PhP, etc). Certamente que não tem muito tempo em programação também, mas tem o direito de dar a sua opinião, pois o mundo é dos jovens, e se você conseguir fazer algo melhor que o PORTUGOL e o VISUALG para ensinar os iniciantes em programação, faça, crie e não critique. É feio falar mal de algo que só ajuda muita gente e de graça, e não se fazer nada para mudar as coisas, é fácil criticar, mas é difícil mostrar. Agora quem não quiser usar o PORTUGOL e o VISUALG 3.0 ou anterior, não use, quem acha que pode aprender sozinho, parabéns, boa sorte, só não fiquem criticando um recursos já aprovado por mais de 50 mil escolas no Brasil e no Mundo.
Ok, Antônio. Primeiramente eu gostaria de pedir desculpas pelo tom que usei ao citar Portugol no vídeo; foi desnecessário de minha parte. Sei que você fez o trabalho de forma voluntária e com boa intenção, eu não posso te criticar por isso. Eu obviamente ouvi falar de Algol, estudei muito inclusive, tem características interessantes como o call-by-name, que permitem a criação de coisas como o Jensen's Device. Mas oh, nem todas as linguagens descendem de Algol, viu? Talvez eu não tenha muito tempo de programação, apenas dez anos, mas tenho certeza do que eu falo. Eu tentei deixar claro no vídeo que eu não me referia ao ensino de programação, pois não sou um profissional da educação, e não vou negar que um aluno que foi ensinado com Portugol pode ter facilidade pra aprender Pascal, C, Java, Basic, Python, PHP, etc. Meu argumento foi que lógica de programação 1) não tem uma definição formal, e 2) não é aplicável pra muitas linguagens, como Haskell, Prolog e Lucid. Não tive a intenção de ofender seu trabalho, e, se o fiz, peço desculpas. É difícil conversar pelo RU-vid; se você quiser, me mande uma mensagem pelo Facebook e podemos discutir o assunto. Ou, se preferir, podemos resolver isso numa batalha de rap. :)
Parabéns, eu gosto de discutir com pessoas inteligentes, já programei em Algol muitos anos atrás em um pequeno espaço de tempo e em mainframes, depois veio a facilidade do COBOL e do BASIC, Fortran, Pascal, C etc. É verdade nem todas as linguagens de programação são descendentes do Algol, mas a maioria é, pelo menos no seu princípio do uso de Funções e procedimentos, e também quanto a tipificação de variáveis, por exemplo eu programei em ASSEMBY, LOGO, LISP, B, entre outras que não são descendentes diretas do ALGOL, e eu estou a mais de 35 anos na área como desenvolvedor, mas temos de ter cuidado ao fazer certos comentários para não influenciarmos mal os futuros programadores, eu já ensinei para milhares de jovens, e que muitos já estão ganhando dinheiro com isso, e já fui radical como você em relação à algumas linguagens e/ou S.O. mas eu errei, hoje mais maduro com os meus 54 anos bem vividos, eu digo que em se tratando de métodos, conceitos e dispositivos sempre cabe mais um. Nada é definitivo, absoluto ou eterno ! E eu concordo que tem muitos colegas professores e autores de livros (ou artigos) que cometem a gafe de dizer que se aprender lógica de programação, o aluno irá estar preparado para qualquer LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO, isso não é uma verdade nunca. Mas, para aprender LÓGICA "DE PROGRAMAÇÃO" no inicio eu ensino sempre através dos métodos de ensino, usando a DIAGRAMAÇÃO DESCRITIVA (passo-a-passo) depois com os FLUXOGRAMAs e por último com o PORTUGOL, após isso adoto uma linguagem que irá depender do seu curso como (C para Mecatrônica e eletrônica), Pascal e Delphi (para ERP) Java, Python e Php (para internet) para o aluno iniciante irá ter uma boa base. Eu sempre ensino dessa forma, mas tomo o cuidado de dizer para todos eles que só isso não é o suficiente, mas com o tempo eles saberão mais. Um abraço !
Antonio Carlos, parabéns velho... Meu primeiro contato com a programação foi com o PORTUGOL, ganhei um curso de Lógica de Programação na FAETEC, e ali tudo mudou. Meus parabéns. E ao rapaz do vídeo, parabéns pela humildade e reconhecimento do erro.
Então quem programa em Haskell, não precisa aprender a lógica de programação, certo? bem esse é um exemplo que retirei do site : pt.wikipedia.org/wiki/Haskell_(linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o) e é um programa que de "Números Perfeitos" : divisor x d | mod(x d)==0=n | otherwise=0 soma_d _ 1 =1 soma_d 1 _ =1 soma_d n x = divisor(n x)+soma_d(n-1 x) NP 0 _ = [] NP n x |soma_d(x/2 x)== x=(x:NP(n-1 x+1) |otherwise=NP(n x+1) Então, eu pergunto: Esse programa não tem (ou não usa) lógica de programação? Não!, então "eu posso fazer isso" e o Programa irá funcionar sem gerar erros? soma_d 1 _ =1 divisor x d | mod(x d)==0=n | otherwise=0 NP 0 _ = [] soma_d n x = divisor(n x)+soma_d(n-1 x) NP n x |soma_d(x/2 x)== x=(x:NP(n-1 x+1) |otherwise=NP(n x+1) soma_d _ 1 =1 Ou seja, alguma lógica de programação ele tem sim. Só não é a Lógica do PORTUGOL pois ele é um método de ensino baseado na linguagem PASCAL, mas existem Lógica de programação baseada no C, no Java, no Cobol, no Basic, etc. Olha, só a lógica de programação é uma orientação inicial que um aluno pode usar para aprender a ter noções de como programar, mas que pode nunca usar na prática, pois ele precisará conhecer uma linguagem de programação, conhecer os comandos, e, a sua lógica de programação. Se não quiser partir do fluxograma, Portugol, etc. E iniciar direto numa linguagem, ele pode, pois existem muitos que conseguem, como em Assembly, Logo, Lisp, etc....
Com todo o respeito, acredito que o senhor não compreendeu o ponto do vídeo que é: o termo lógica de programação é péssimo e numa análise mais ampla ele não se sustenta (logo não existe), pois 1) Matematicamente falando não existe uma lógica com esse nome, assim o termo lógica é usada de maneira totalmente coloquial e não reflete realmente, no sentido matemático, o que é uma lógica . 2) É um termo que leva a idea equivocada de que "é só aprender lógica de programação que você aprende qualquer linguagem, só muda a sintaxe", quando na realidade o que está sendo ensinado é o paradigma imperativo, que já é o nome correto da coisa (então por que não falamos de uma vez ensinar paradigma imperativo?). 3) Reduz o trabalho de pesquisadores de linguagem de programação a simples criação de perfumarias sintáticas, sendo há grandes diferenças conceituais de um paradigma para outro, por exemplo o conceito de função numa linguagem funcional não é o mesmo de uma linguagem imperativa. No mais, o vídeo não é uma critica as linguagens imperativas (incluindo o seu PORTUGOL) e sim ao termo, que é equivocado e gera equívocos. Você viu o vídeo mesmo?
Não vou entrar nesse mérito. Haskell é uma linguagem que não é baseada em Algol (tem suas origens em ISWIM, e um pouco de Lisp), onde você não pode modificar variáveis, e não tem estruturas de repetição (for, while, etc). É uma linguagem muito bacana, alias... (Por sinal, o exemplo de código que você passou não é válido, e eu o removi da Wikipédia por causa disso. Mais tarde vou arrumar e colocar de novo lá.)
Curioso o seu ponto de vista, pois deve saber sobre o que o senhor está comentando, eu não aprendi a programar no inicio dos anos 1980, quando programei em várias linguagens de programação, como COBOL, ADA, FORTRAN, LOGO, LISP, C, ASSEMBLY, PASCAL, BASIC tanto em ambientes Mainframes como de micros e redes, e hoje as mais modernas CLIPPER, DELPHI,JAVA,PYTHON,RUBY,PHP,etc. Já sou programador desenvolvedor a mais de 35 anos e já desenvolvi inúmeros aplicativos e utilitários, inclusive um S.O., e quando eu aprendi, em todos os cursos que fiz tanto: técnicos como de graduação e ou pós, todos os autores (escritores) de livros, apostilas e outros sempre usavam esses termos como: Algoritmos, Lógica, Lógica de programação, Técnicas de programação, etc. Bom no Vídeo o sr. Paulo comenta a verdade e todos os outros programadores, analistas, professores, escritores e outros que são os verdadeiros profissionais dessa área estão enganados, segundo o seu ponto de vista, bem se LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO não existe, então eletricidade também não existe ! Mas, é uma forma de pensar, em todos os tempos sempre existiram pensadores que concordam e outros que não concordam com as coisas, bem todos tem o direito de pensar!
Eu vou tentar não levar esse "...que são os verdadeiros profissionais da área..." pro lado pessoal, ok? Especialmente porque você não conhece minha experiência profissional ou acadêmica.
Uma coisa é o cara manjar de uma forma de fazer uma coisa a seu modo, mas no todo tem que se ter uma estrutura e uma sequencia e isso não é tão simples como o palestrante, ou seja lá o que essa pessoa queira ser, apresenta. Só se aprende e se adquire o domínio em programação com a lógica de programação para quem é principiante.
Eita cara. Estou começando com lógica, já fiz metade do curso que peguei, então não tem como voltar. Queria aprender C#, não sei se o curso vai me ajudar.
Sim, existe linguagens de programação que não precisa da lógica de programação mas tem as que precisa. Então ela existe. Título do vídeo muito sensacionalista.
Você está livre pra fazer um trabalho/crítica melhor, e eu gostaria de saber o porquê de ter achado uma piada, até porque ele critica o fato do *TERMO* lógica de programação ser um misnomer.
Bom, discordo. Claro, lógica de programação não me torna programador. Mas eu sabia 1 linguagem e após aprender lógica me viro em qualquer linguagem que já tive contato
isso só funciona com as linguagens de mesmo paradigma, se vc tentar pular para uma de paradigma diferente vc toma pau!!, o que vc aprendeu não foi lógica de programação, foi apenas um paradigma e as linguagens que vc tentou logo em seguida usavam deste mesmo paradigma. Para arrebatar essa ideia de "me viro em qualquer linguagem que já tive contato" faz contato com Lisp, Haskell, Scheme ou Brainfuck ent.
Amigo, vai aprender a falar primeiro, depois a gente conversa ok? Isso tb é logica, SE vc nao sabe nem falar direito, ENTAO, nao deve tentar questionar nada, principalmente algo que vem ajudando mta gente como LP e Visualg. FIMSE. :)
Mds, LP e Visualg. Pessoa que precisa disso para aprender programação nem deveria tentar entrar na área, coisa feita para criança de 4 anos AKSDFGASJKDSAKD. Eu teria vergonha de com mais de 15 anos ter que usar esse tipo de coisas para criar um pensamento matemático mínimo para aprender programação.
@@Art-rb4el @Art Vergonha deveria ter vc de vir fazer um comentário desse. Vergonha de utilizar um recurso que pode me ajudar a evoluir em um aprendizado, principalmente quando se está começando? Onde isso é vergonhoso? kkkkkkkkkkkkkkkkk Coitado!!! Pra começar, Visualg não é pra criar pensamento matemático querido, é uma ferramenta pra praticar raciocínio lógico, pra vc digitar seus primeiros comandos. Vai ver do que se trata primeiro ok?
@@semfrescura1594 Blz irmão, eu trabalho no Google, mas bom mesmo é vc com seu Visualg skSKKSKSKSKSKSKKS. Boa sorte aí com essas ferramentas para crianças de 5 anos.
@@Art-rb4el Querido pois saiba que eu tenho muito orgulho de ter utilizado ferramentas como o Visualg e Scratch nos meus primeiros passos na programação. Inclusive tem cursos livres e gratuitos excelentes como do professor Gustavo Guanabara que usam esses recursos, e que já ajudaram milhares de pessoas. Assim como tem universidades que utilizam o Visualg tb, que foi reconhecido como o melhor software didático no ensino de algoritmos. Nunca será vergonha alguma procurar enriquecer nosso aprendizado seja de que forma for. Eu não tenho vergonha de nada que é honesto. Vergonha é vc como ser humano, é tentar diminuir ou desmerecer alguém para ver se consegue se sentir menos merda, né? Conheço seu tipo, não deve saber nem fazer um "Hello World.". Trabalha no Google? kkkkkkkkkkkkk Essa é boa! Se trabalhasse na área jamais falaria tanta besteira. E não sou 'irmão', imbecil. Ainda por cima, sou uma linda mulher!!! ;)
