Olá Paulo Vaqueiro Edmilson aí vai o meu abraço sou Baiano Neto de vaqueiro mora aqui em São Paulo há 20 anos então mata minha saudade da minha Bahia ouvindo as músicas de vocês tomando aquela cachaça só alegria aí vai o meu abraço sou fã de vocês Fique com Deus
Eu conheci lona azul Na fazenda do Ipanema Filho de raça turina De ser bravo trouxe a sina Calda grossa e ponta fina E os cascos da cor de gema Lajeiro e ponta de pedra Para ele era uma festa Bem feito igualmente um pombo Corria não dava um tombo Tinha um cruzeiro no lombo E um sete estrelas na testa Manuca do Ipanema Chamou os vaqueiro do sul Do cariri do sertão Veio vaqueiro campeão Mais nenhum botou a mão Na calda de lona azul Vaqueiros de toda parte Por ali se reunia Mais não dava resultado Correu vaqueiro afamado Morreu cavalo enganchado Mais lona azul não caia Do Pernambuco afamado Veio mais de um vaqueiro esperto Do Rio Grande do Norte Vaqueiro enfrentou a morte Cansou e não deu a sorte De chegar nele nem perto Apareceu um negrão Parecendo um capataz Com dois metros de altura Botas brancas roupa escura Ou era o diabo em figura Ou parecia demais O cavalo do negrão Era ridinto também Passou a noite amarrado Perto do curral do gado E o negrão em pé de um lado Sem conversar com ninguém As quatro da madrugada A turma a tava em pé Dos pátios para os currais Tinha vaqueiro demais Foram ver os animais Banhar e tomar café Uns comeu cuscuz com leite Outros queijo e carne assada Uns queriam café quente Outros tomavam aguardente Se alimentou muita gente E só o negrão não quis nada Os vaqueiro da fazenda Cival e José Maria Com Cival ia na frente Andando apressadamente Pras bandas do oriente Onde lona azul dormia Quando chegaram na frente José Maria gritou La vai lona azul correndo Viram o negrão se benzendo E o cavalo parecendo Que o furação empurrou Ai todos avançaram Por onde foi o negrão Que foi deixando a esteira De favela e catingueira Mororó e aroeira E galhos de angico no chão Ainda foram arrastando Cercas de arrame que havia Passando riacho cheio Rasgando a mata no meio E o negrão gritando feio Que até a mata tremia Na frente a uma meia légua O boi a tava amarrado E o negrão sujo de lama Montou e entrou na rama Lona azul perdeu a fama E o negrão assumiu o prado Depois do boi na fazenda Deram fé de dois sinais Mais um letreiro de um lado Que o negrão tinha deixado Dizendo: Estou apressado E adeus até nunca mais
Laisa Rodrigues amigos tamos com CD novo só de forró se quiserem conferir vai la no sua música.com OS CURIÓS DA VAQUEJADA Edimilson e Paulo Vaqueiro e confira
obrigado meu irmão por nos acompanha compartilhe com os amigos pra que eles se escrevam no nosso canal e não perca as próximas toadas que postaremos nosso abraço a você e a todos .
Obrigado a vocês que curtem o trabalho dos curiós da vaquejada está vindo ai um disco novo recheado de novidades pra todos vocês vão gosta com certeza abraços Paulo vaqueiro
Meu amigo esse foi um dos primeiros vídeos que gravamos por não saber o nome da toada gravamos como agente aprendeu depois encontramos e conhecemos o compositor dela e ele virou nosso amigo assim descobrimos o verdadeiro nome é (lâmina azul ) e o compositor é o onildo Barbosa que hoje é nosso amogo .