Marco Vilane e Danilo Moraes - Revisitando Baiano e os Novos Caetanos.
Marco Vilane e Danilo Moraes se uniram nesse projeto musical com a proposta de resgatar e relembrar esse clássico da música popular brasileira. Nascida nos anos de 1970 como uma sátira ao tropicalismo e crítica à política vigente, a dupla Baiano e Os Novos Caetanos era formada por Baiano e Paulinho Boca de Profeta - personagens encarnados por Chico Anísio e Arnauld Rodrigues, respectivamente, no humorístico Chico City.
O que tropicália, anti-militarismo, psicodelia, samba-rock e televisão aberta tem em comum? “Baiano e os Novos Caetanos”, disco lançado em 1974, como parte de uma performance artística que tem no humor, na brasilidade e na subversão suas raízes.
O disco é parte do trabalho do incrível Chico Anysio, Arnaud Rodrigues e Renato Piau que satirizando o movimento tropicalista homenageavam Caetano Veloso e Gilberto Gil, enfrentando de forma humorada o regime militar que mantinha, nesse período, os amigos num exílio político, bem como toda a classe artística sob censura e medo.
O grupo musical, formado por dois personagens humorísticos populares na TV aberta da época, Paulinho Boca de Profeta e Baiano, misturando mpb, psicodelia, samba rock, reizado, forró e rock, levou para os palcos parte das esquetes televisivas de forma inteligente e humorada, de maneira que conseguiu burlar a censura e descortinar o que a ditatura militar tentava esconder: a violência, o falso milagre econômico e o absurdo social e político em que se encontrava o Brasil.
No repertório canções com letras divertidas e engajadas. Clássicos como "Vô Batê Pá Tu", que fala das delações na ditadura, e "Urubu Tá com Raiva do Boi", uma crítica à situação econômica do país e ao “milagre econômico brasileiro”, a bela "Folia de Reis", "Véio Zuza" , "Cidadão da Mata", fizeram do disco Baiano e Os Novos Caetanos um nome significativo no universo do samba-rock e da música rural.
Marco Vilane e Danilo Moraes, acompanhados por @thais.dribeiro e @francioliver_ , fazem uma releitura desse disco histórico da música brasileira.
Marco Vilane - voz e violão
Danilo Moraes - voz, violão e viola
Thais Ribeiro - sanfona e flauta
Franci Oliver - percuteria
Realização - Pôr do Som
Produção Executiva - Sérgio Mendonça
Direção de Produção - Leonardo Escobar
Assistente de Produção - Felipe Trovareli e José Marcos Pires Bueno
Direção Técnica - Márcio Mesk Blau
Cenografia - Iva Pinheiro
Montagem de cenário - Iva Pinheiro, Suely Carvalho e Elisa Nunes
Figurino - Tropicália Moda Alternativa
Projeto gráfico e Comunicação - Patrick Karassawa
Assessoria de imprensa - Verbena Comunicação
Direção Audiovisual - Beto Mendonça
Gravação - Estúdio 185 Apodi
Áudio - Gustavo do Vale
Câmeras e Edição ao vivo - Beto Mendonça
Câmeras - Gabi Oliveira
Finalização - Beto Mendonça e Gabi Oliveira
@pordosomcultural
O show faz parte do projeto Caravana Sotaques do Brasil, que em 2023, circulou por praças e teatros de 08 cidades do estado de São Paulo.
Projeto realizado por meio do ProAC Editais, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.
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9 сен 2024
