MENTES EM PAUTA - TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE | ANA BEATRIZ 

Ser border é viver em um constante sofrimento. Amar demais, cuidar demais, sentir demais, viver entre o 8 ou 80. Só quem passa por isso entende realmente do que estou dizendo.

Para os borderlines, uma frase de Pe. Fabio: “a solidão não vai embora quando você encontra alguém, mas quando você se torna ‘alguém’. E então todo encontro será pra acrescentar, reforçar, evidenciar, a graça que é ser você”.

Sou mãe de uma bordelaine, já tínhamos desconfiança lá nos 7 anos de idade. Fomos cuidando, terapia ela e eu. Realmente tem esse lado hollydiano, criativo, inteligente e até romantico, vamos dizer assim. No início da adolescência vi uma clave de sol na perna dela, perguntei como ela fez aquilo, ela disse: estilete. Aqueles vermelhos nos papeis higiênicos que ela me dizia que era tinta, ela fazia durante a madrugada depois que eu dormia[...] muitos meses depois mudou completamente o modo de vestir e se comportar nos grupos... Era bem complicada, casmurra, não queria conversar. No inicio da vida adulta, ao menor sinal de frustração ou imaginar abandono, a fúria agressiva/raivosa se despencava feita lavas de vulcão para cima de mim. Foi e é um verdadeiro filme de terror. Ela tem sido acompanhada por médicos psiquiátricos toma remédio para a ansiedade, para depressão e para conter a agressividade. Faz terapia cognitiva comportamental, praticamente há 5 anos, semanalmente. Melhorou? Em algumas situações sim. Mas às vezes cai tudo por terra. Principalmente se a pego numa daquelas maquinações imensas, comuns dos traços narcisicos que compõe a estrutura da identidade dela ou se tento forçar que ela vá tomando as rédias das responsabilidades dela, hoje aos 28 anos, com duas graduações.São mentes hábeis tanto para os lindos artigos como que para distorcer nossas informações e falas, nos induzem ao erro, beira ao gaslinght. Aí se demonstrarmos as mirabolantes explicações que deu surgem as ameaças de mutilações e suicídios, para isso estão ali gilettes e outros objetos cortantes afiados, basta um surto e brota sangue, já socorri tentativa real de suicídio e mutilações diversas, após qualquer mudança nos planos ou se sentiu abandonada e o abandono muitas vezes foi simbólico ou imaginário, nem vai haver desamparo, mas até ela entender, já se jogou no fundo do poço com sua baixíssima autoestima e já me violentou verbalmente, e por aqui chegou à agressões físicas. Que só pararam porque eu disse que numa próxima vez: Sairia de casa com um BO Maria da Penha nas costas! A mente dela, mente para ela e para mim, as distorções das discussões ganham contornos psicodélicos. Ela não faz uso de álcool e nem de outras substâncias psicoativas, não dirige e isso diminui a minha preocupação, mas não me deixa dormir em paz, visto que nunca sei quando ela vai distorcer toda uma conversa ou te excluir de outras tantas necessárias, principalmente quando se depende financeiramente de mim. Então, é MUITO grave tudo isso, porque se a pressão pelo viver passar um tiquinho do ponto, ela surta e ser mãe transforma-se num pesadelo, mesmo tendo muita clareza que se trata de uma doença mental grave, que se transfere para ambiente sem o controle familiar ela sofre ameaça de ser entregue à polícia, durante um surto. Aí me pergunto: se nem os trabalhadores da saúde mental tem uma formação decente para lidar com os BORDES, imagine a polícia quando estiver com uma boderleine, negra/parda, lésbica numa denúncia? Portanto isso não é padecer no paraíso é viver no inferno! E não somos preparades para ser cuidadoras desses seres de pura emoção, mas num trem descarrilhado. Nesse sentido, é um quadro para que as políticas públicas de saúde precisam se debruçar, urgentemente, porque se eles já se sentiam fracassados imaginariamente e era apenas um sintoma, com a pandemia muitos/as/es estarão em situação de risco porque não ter um posto de trabalho será real e vai exacerbar todos os sintomas negativos da doença. Precisamos parar de até achar legal que são grandes "produtores de criatividades" , são assim para aplacar a dor de viver, para a qual não tem remédio e nem cura!

Após ler diversos comentários, decidi compartilhar vocês a minha experiência diária de convivência com uma pessoa que infelizmente sofre com esse transtorno. Há dois anos e onze meses, eu namoro uma mulher que tem o transtorno de personalidade Borderline. Ao longo desse tempo, aprendi que é como viver em uma constante vai e vem de emoções (como a maioria de vocês relataram: "É como viver no céu e no inferno ao mesmo tempo"). É importante deixar bem claro que esse transtorno não define a pessoa incrível que ela é e sempre será! Porque independente dos conflitos diários e de como nossa história vá terminar, ela sempre será o amor da minha vida! Achei importante montar uma cronologia da evolução do nosso relacionamento para explicar algumas situações e comportamentos que ao longo do tempo foram tomando diferentes proporções. Nós nos conhecemos em janeiro de 2020, trabalhávamos na mesma UTI de um hospital. Ao longo dos meses, éramos apenas amigos de plantão, mas com o tempo, despertou-se um interesse mútuo. Ela, com um jeito agitado e intenso, e eu, com um jeito quieto e observador. Começamos a conversar e nos aproximar cada vez mais, até que, em 11 de agosto, ficamos pela primeira vez. Apenas nove dias depois, ela já me pediu em namoro, e eu aceitei. Três semanas depois, já estávamos praticamente morando juntos e tudo era um turbilhão de emoções e sentimentos. Para quem já entende um pouco dos comportamentos de uma pessoa com border, já conseguiria perceber pequenos traços de intensidade nesse curto período. Após começarmos a passar mais tempo juntos num mesmo ambiente, também começaram a aparecer os problemas de convivência. No início, tínhamos apenas algumas discussões normais de relacionamento, discordâncias de opiniões, organização, etc. Com o passar dos meses, as discussões foram tomando proporções cada vez maiores e eu não entendia como as brigas estavam chegando naquele nível. Eu sempre fui uma pessoa mais calada, que na hora das brigas entrava em modo de defesa e ficava quieto e calado no meu canto. Já ela, sempre continuava falando e instigando as discussões. Por diversas vezes eu me perguntei: "Por que isso está acontecendo?". Até o momento, nós não sabíamos que ela tinha esse transtorno e só alguns meses depois é que ela foi realmente diagnosticada pela psiquiatra. Também é de extrema importância deixar bem claro que não sou nenhum santo, muito pelo contrário, também tenho meus traumas, meus comportamentos errados e hábitos ruins como qualquer pessoa. Com quase um ano de relacionamento, já tínhamos passado por tantas coisas boas e ruins. Nos tornamos extremamente parceiros, amigos, mesmo terminando e voltando diversas vezes e independentemente das dificuldades, sempre acabávamos juntos e afirmávamos: "Tudo vai ficar bem, contanto que continuemos juntos". Essa frase se tornou o lema do nosso namoro! Ela era o reflexo de toda a persistência, de toda força de vontade e de todo companheirismo de nós dois. Porém, as discussões e as crises estavam cada vez mais difíceis de controlar e lidar. Durante qualquer discussão, eu me fechava, ficava na defensiva e ia para outro lugar para esperar a situação melhorar, mesmo sabendo que ignorar e "abandonar" provavelmente desencadearia uma crise nela. Mas durante esses momentos de conflito, eu só queria sair daquela discussão e me resguardar! Durante essas crises, por diversas vezes, aconteceram xingamentos, gritaria, quebra-quebra, ameaças de suicídio... Já tive que tirar facas das mãos dela e posteriormente ter que esconder (depois nós dois decidimos tirar as facas de dentro de casa por um tempo), também já tive que tirar cacos de vidro, já tive que arrombar a porta do quarto para evitar que ela tomasse todo o frasco de medicamento, já tive que tirar medicamento de dentro da boca dela a força. Só quem já vivenciou alguma situação parecida compreenderá o medo e o desespero que eu senti nesses momentos. Não é fácil você ver o amor da sua vida numa situação de risco de vida. Eu passava noites e mais noites acordado, com medo de me descuidar por um momento e deixar acontecer um tragédia dentro de casa. Tinha crises de ansiedade e me escondia para chorar sozinho em determinados momentos do dia. Esse com certeza foi um dos melhores/piores anos da minha vida. Com quase dois anos de relacionamento, já estávamos em um loop infinito de discussões e brigas. De tanto ver ela incitar as discussões, eu já havia perdido aquele sentimento de ficar na defensiva. Comecei a perder o controle emocional e me exaltava nas discussões, por diversas vezes cheguei a gritar, xingar, a ir embora com mais frequência, a não fazer mais tanta questão de insistir no nosso relacionamento. Próximo de completar dois anos de namoro, depois de mais uma briga, eu decidi terminar e ir embora. Nesse momento, eu achava que já tinha chegado no meu limite e que não suportaria mais toda essa situação. Depois de algumas semanas distante, percebi que mesmo com todas as dificuldades, eu preferia persistir e continuar junto. Também percebi que as discussões não eram causadas apenas por ela, eu também tinha culpa por não estar mais com tanta paciência como antes, por ser cabeça dura, por ser grosso, por não saber conversar, por não entender os questionamentos dela (que por muitas vezes ela tinha total razão). Depois que eu terminei, ela intensificou a terapia e não queria mais voltar. Passei semanas insistindo, tentando conversar e tentando fazer ela entender que dava para continuar, só precisávamos melhorar juntos, como sempre fizemos. E desde o dia em que reatamos, estamos num processo lento e gradual de melhora, mas sempre com um segurando firmemente a mão do outro. Eu prometi para ela que não iria mais embora depois das discussões, que seria mais paciente e que iria me esforçar para melhorar meus comportamentos. Infelizmente acabei indo embora algumas vezes depois das discussões, o sentimento de raiva na hora da briga e de querer me proteger ainda permaneceu. Ela também prometeu melhorar alguns comportamentos que não são provenientes do border. Contudo, em certos momentos, é difícil lembrar dessas promessas e entender que as vezes o border assume todo o controle da situação e faz com que tudo se torne um verdadeiro caos em questão de segundos. Nesses momentos, eu ainda me sinto completamente impotente quando vejo as mudanças repentinas de humor. Por mais que eu tente lembrar, entender e ajudar, parece que nada do que eu faça é suficiente (Se eu fizer 99% e não 100%, isso vai ser um problema). É como se eu estivesse sempre pisando em ovos, tentando evitar qualquer coisa que possa desencadear uma discussão e posteriormente uma crise. Eu a amo muito, sei como ela é incrível e sei do nosso potencial juntos. Independente de tudo que aconteceu/vá acontecer, ela é o amor da minha vida. Reconhecer tudo isso e acreditar que um dia nós viveremos bem juntos é o que continua me dando forças para continuar tentando. Este texto relata apenas o meu ponto de vista e uma pequena parte da minha convivência diária com uma pessoa que tem o transtorno de personalidade Borderline.

"Não é sinal de saúde estar bem adaptada a uma sociedade doente" Pessoas sensíveis sofrem demais nesse universo egoísta.

Eu descobri o borderline há 11 anos. Hoje convivo bem com meu problema. E posso afimar que quando parei de me vitimizar por tudo, as coisas mudaram. Hoje não me rotulo isso ou aquilo. Sou um ser humano , como qualquer outro que tem problemas , que erra, mas que acerta também. Mudem esse campo vibracional que o border é uma merda. Enquanto pensarem assim , ficarão estagnados. Procurem agir com assertividade, pensem mais antes de falar ou agir, não é fácil, mas isso é questão de força de vontade. Treinar isso na mente todo dia. Ter fé. A palavra é essa: Fé! Princesa Diana tinha o Transtorno e era uma mulher maravilhosa, um exemplo de Humanidade para todos. Assistam o documentario dela. Ela sofria muito , mas mesmo assim não deixava de ser uma referência para todos nós. A criadora da Terapia dialética , tbm é border. É uma terapeuta renomada no mundo inteiro. Dra Marsha. Pensem nisso.

A diferença do Borderline para o psicopata é simples: o Psicopata não tem qualquer senso moral, o Borderline tem, mas é ejetado em vários momentos mas depois é recuperado. O psicopata não se sente culpado de nada, o borderline depois que recupera seu senso moral pode sentir um sentimento de culpa devastador.

Hj me torno mais frio e com medo dos meus sentimentos pois amar demais,sentir demais,colocar demais no lugar do outro e ser intenso doi e quem sofre no final somos nos.

Tem muitas pessoas que são Borderline ,e não tem noção que são.

vazio existencial perdas constantes ataques de fúria toc dependência emocional automutilação e tendência a suicídio é não ter vida, mesmo fazendo terapia e cuidando....vivo na pele diariamente

Eu como borderline posso dizer o quanto doi depender do outro pra existir.

Perdi o grande amor da minha vida, que esteve comigo nos meus piores momentos. Hoje sinto a dor de não ter ela, se cuidem e não percam seus parceiros e pessoas importantes

Um sofrimento diário! Vc sente que não existe, é a dor da rejeição e do abandono todos os dias! Vazio na alma, parece que rasga a pele, totalmente intenso e visceral!

Eu não me suporto mais, conviver com essa bagunça mental, dor, solidão, angústia, insônias, pessoas indo e vindo e deixando cicatrizes na gente. Estou próximo de desistir disso tudo.

Que droga, mais de 10 anos de terapia, mais de 10 anos indo a psiquiatra, e um video me descreveu melhor que qualquer pessoa que conheci na vida. Salvei o video para ir falar com tanto meu psiquiatra e psicologa.

Meus Deus,passe minha adolescência brigando com todo mundo,achava todos injustos e incapazes de reconhecer o que eu fazia por eles. Quando iniciei a vida profissional,as coisas pioraram,quando me aborrecia com alguém,pedia demissão... uma fúria tomava conta da minha alma. Até que comecei a pensar na morte,a achar que nada valia a pena.Pensei muitas vezes em tomar veneno e dar para minha família.Falava da vida e das lindas coisas de Deus para todos,mas por dentro nuca encontrei a felicidade,sempre me senti vazia.Exclui meu pai,meus irmãos e quando olho para o passado...vejo que tirei da minha vida todos que aprendi a amar.Comecei a perceber que toda essa situação me trazia sofrimento, procurei uma psicóloga que me falou que está tudo bem comigo. Um dia me questionei se podia existir alguém como eu,foi aí que encontrei esse vídeo,chorei muito,pois ela descreve com clareza o que senti a minha vida inteira e sinto até hoje Vou procurar ajuda e tentar ser feliz.

Já tinha assistido, mas voltei depois da A Fazenda.

Sou boderline! A música é minha válvula de escape!

Ana, queria te dizer que vc não me conhece, mas vc mudou a minha vida com esse video. Eu me lembro de me sentir deslocada da sociedade desde os 5 anos de idade, não conseguia entender o que eu tinha de diferente das outras pessoas, não conseguia entender o pq tanta intensidade em tudo, pq as pessoas simplesmente não gostavam de mim, pelo jeito que eu sou, os relacionamentos toxicos e abusivos que eu tive e me multilava, mas não conseguia viver sem O sentimento do vazio existencial incapaz de ser preenchido! Vc mudou minha vida quando me trouxe a resposta das perguntas que eu me fiz a minha vida inteira, ngm soube me responder, psiquiatra me escondeu a verdade durante 3 anos e eu vivi uma vida de sofrimento pra entender quem eu sou! A verdade me libertou quando a resposta veio, eu sou borderline Hoje eu sei o pq eu sou assim desse meu jeito intenso, e sei que o remedio é principalmente não aceitar gente toxica por perto, não ser o que a sociedade quer que eu seja E escolher quem eu quero ser Do fundo do meu coraçao, obrigada ❤

Eu tenho border, e toda vez que tenho uma crise de impulssividade depois de 1 hora eu penso no que eu fiz e fico com uma culpa, um vazio dentro de mim.

É a morte em vida. Isso é ser Border. Somos rotulados como loucos, porém a única coisa que queremos é ser amados

Border, tem que tomar cuidado com auto destruição. É ser forte demais e fraco ao mesmo tempo, no mesmo momento. É uma angústia de não saber falar de si, por mais se seja sentimental,ao mesmo tempo é seco. 😔

"O border capota no excesso de sentimento, no excesso de emoção..." Enfim, que fala magnífica! Como é emocionante presenciar uma profissional discursando com tamanha propriedade! Parabéns pela entrevista!

Eu sou um pouco border quanto a relacionamentos, sou 100% emoção e sou muito intensa. Encerrar um ciclo, um relacionamento amoroso me traz intenso sofrimento, é como se eu passasse por um luto profundo onde tudo me lembra a pessoa amada...

Ela é muito inteligente, entende perfeitamente o que o borderline sente,

Meu marido é borderline. Faz tratamento e se cuida. Normalmente nosso relacionamento é ótimo. Ele tem as crises dele, mas contornamos bem. Na verdade acho ele uma pessoa mais sensata e tranquila do que muita gente "normal" e que não se cuida.

"Um border pode ser a pessoa que mais vai te levar ao céu em termos de mostrar pra vc o qnt ele é capaz de amar, mas tbm pode te levar pra um outro lado mt complicado"

Pra quem tá vindo aqui depois de algo, não precisa sentir vergonha de si mesmo… todo mundo erra… acho que o importante é nós nunca perdemos a capacidade de conversar de forma não agressiva e conseguir traduzir os sentimentos, de arrependimento, em palavras 😢 e rezar pra que ainda fiquem

Que frase linda " Nós não teríamos a arte se não fosse os Borderlines " 🥰eu como escritora, poeta não sei nem como expressar o quão senti por isso 🥺

Obrigado por falar de nós com amorosidade e não com perversidade como a grande maioria enxerga o Borde , vivemos tristezas profundas por as vezes não conseguir controlar uma instabilidade ou impulsividade, e você abordou isso , lindamente... Gratidão!

Como é difícil, eu sabia que o meu comportamento não era normal eu sofro isso todos os dias , as vezes eu surto por nada perco a razão choro falo besteira e comecei a me observar eu sabia que isso podia ser algum sintoma de alguma doença e hoje estou aqui pesquisando e sim eu preciso de ajuda eu preciso me tratar esta fazendo mal pra mim pra minha esposa pro meu filho estou prestes a perder o meu casamento e acho que também que precisamos ter pessoas do nosso lado pra nós apoiar eu tô sofrendo demais não queria ser assim mais eu tenho fé que isso vai passar eu vou me curar amém.

Gente isso sim é uma entrevista boa de se ver deixa o convidado falar não desses podcast que querem falar mais que o convidado .

Eu queria ser por pelo menos um mes uma pessoa normal. Sabe, sem estar sempre com coração doendo, apaixonada, sem saber quem sou.

Eu sou minha própria inimiga e luto contra mim mesma todos os dias e em todos os momentos.

Namorei um possível borderline (não diagnosticado, se recusava a buscar ajuda, mas tem todos os traços de um). No início era a coisa mais maravilhosa do mundo, carinhoso, atencioso, bom nas palavras. Ainda continua sendo uma ótima pessoa, mas só eu sei o inferno que passei. Sempre morei sozinha, e ele com a mãe que necessitava de cuidados, ele me fazia todos os dias ir dormir com ele pq do contrário estaria fazendo algo errado, me vigiava o tempo inteiro, quanto ao uso do celular, e até mesmo nos meus horários de trabalho. Pela pessoa tão maravilhosa no começo, eu me apaixonei muito, e eu na minha condição de depressiva e com transtorno de ansiedade desenvolvi apego emocional a ele. O inferno foi cada vez mais tomando conta da minha vida, até quando me vi saindo correndo do trabalho pra não me atrasar para chegar em casa, abandonei amigos, academia e até minha família. Me tornei um 0 à esquerda, não era mais ninguém, completamente controlada, com medo até do que falava. Quando brigávamos, na ira dele eu até achava ótimo que aquilo tudo tinha acabado, mas no outro dia ele voltava, em muitas vezes eu ia atrás e tudo começava novamente. Foi a pior experiência da minha vida e até hoje não sei como suportei viver daquela forma

Os borders são boas pessoas. Só com uma intensidade gigantesca, num mundo cada vez mais raso...

Boderline ama demais, sente demais ! Sempre vai ser rejeitada nesse mundo frio

Descobri a um ano e meio que tenho o Borderline, no começo não dei muita importância para isso, porém nunca entendia o pq do meu jeito diferente, tive avaliação de psiquiatra e então ele deu o laudo de Borderline, eu vivo em um mundo constante de emoções, eu sou muito sensível mesmo, qualquer coisa me toca, eu sempre tenho uma mania de olhar para a pessoa e supostamente sentir o que ela está sentindo, a energia dela me passa na hora, eu vivo carregada de energias ruins, estou sempre absorvendo pra mim, eu as vezes olho para alguém e o olhar dela me passa muita mensagem e se for triste eu já me entristeço na hora, acredito que os Borderline são muito sensitivos

Recebi meu diagnostico terça feira 19/08/2022 e confesso que estou com muito medo de tomar as medicações, vou precisar fazer acompanhamento com o psiquiatra e psicólogo😓😞. É horrível sentir tudo isso de forma tão intensa, ser impulsiva faz com que eu me sinta culpada depois por agir sem pensar. Atualizado em: 22/08/2023 Parei com o tratamento! Recomecei outra vez! Foram tantas emoções, tantos pensamentos, muitas reflexões, estou melhor a cada dia, pois é um dia de cada vez. As vezes aparece uns "gatilhos" que me causam noites mal dormidas, perda de apetite e em dias de muito frio fico extremamente vulnerável, emotiva para qualquer assunto. Estou controlando mais as emoções, ultimamente tenho sentido um "vazio estanho" não consigo nem explicar, só sei que é uma sensação ruim, sigo trabalhando, estudando e vivendo e não apenas existindo.

Amo a minha filha. Me doi ve la sofrendo. Estou perdida...as crises/ os surtos/ os NÃO...Nada do que fazemos é suficiente. E esta depêndencia para SER esta sugando todos. Estou arrasada

Só quem convive com borderline sabe o quanto é doloroso em ambas as partes!

Hoje assistindo esses vídeos acredito muito que meu irmão era Border. Tinha uma dor dentro dele que ninguém sabia como ajuda- lo na época, ele era muito rebelde mas tinha um coração bom, ele me defendia do meu outro irmão q me batia e eu sentia algo tão especial e puro nele... era introspectivo...ele se entregou ao álcool e às drogas e faleceu c 30 anos. Que triste ver isso. Como ele sofreu.

Quando assisto sobre transtornos é como se eu estivesse lendo a seção de horóscopo do jornal, me encaixo em todos os signos; me encaixo em todos os transtornos, rs.

O border ser um personagem... ouvindo você e chorando muito Pqp ! É uma dor que não tem como adjetivar

Dica NÚMERO 1 da NEUROCIÊNCIA para todos os transtornos, DORMIR 7-9 horas todos os dias no horário noturno e continuo.

Resumindo: acabei de descobrir que sou BORDERLINE. Acho q minha vida vai melhorar daqui pra frente pq vou começar a me entender e ajudar as pessoas a me entenderem tbm.

Eu vivo isso. Aprendi esse termo com a dra Ana. Meus pensamentos de morte são constantes, sempre penso que acabaria com o meu sofrimento e da família

Fiquei com uma menina com border por 4 meses. Ela me levou ao céu, parecia ser a mulher da minha vida, ela realmente era magnifica nas palavras e declarações, fiquei dependente emocional dela, e ela queria namorar com 15 dias que nos conhecemos. Eu disse pra ela que eu estava adorando conhecer ela, e queria sim namorar, mas queria conhecer mais ela. Isso foi o suficiente para ela achar que eu não queria namorar, e ela passou a me manipular para fazer as maldades dela. Demonstrava mt bem com palavras, mas peguei traições e conversas com outros homens todas as semanas. Perdoei 4x, achando que ela ia mudar com os erros. Ela tomava remedio controlado pra epilepsia e misturava (inconsequentemente) com muito álcool. Ficava transtornada nas festas e com frequência arrumava brigas, e sempre tentei aconselhá-la. Eu cansei, e dps de 2 semanas sem vê-la, encontrei ela na balada, de novo completamente alcoolizada, abraçando pessoas q nem conhecia. Às 5:30h pediram para eu levá-la embora, pois ela estava mt ruim. Levei e no caminho eu aconselhei ela e disse q ela precisava diminuir o consumo de alcool, pois ela estava acabando com a vida e imagem dela. Disse que ela estava mt vulnerável e parecia estar se “oferecendo” na festa. Ela ficou descontrolada e pssou a me dar varios socos ba cara e me arranhar. Empurrei ela com o braço pra me defender, ela se auto-machucou, fez BO dizendo q eu agredi ela e hj eu respondo por Lei Maria da Penha e cumpro medida protetiva. É incrivel o nivel de sentimentos dentro deles, que os fazem a praticar maldades e absurdos para prejudicar alguém, que por um momento e sem intenção deixaram-nas com raiva e ódio. As vezes as leis são injustas, mas a lei de Deus não falha. Tenho 32 anos, divorciado e um lindo menino de 6 anos. Queria familia, me dediquei a ela, fui fiel. Ela tem 21, recem formada, sem emprego e muito rebelde, apesar de ter o dom de enfeitiçar as pessoas com as palavras e o jeito, mentem muito bem e para quaisquer pessoas, quando querem algo. Enfim… vida que segue.

A "cura" e/ou "tratamento" desse transtorno está na ARTE. 🖤

Eu sou somente explosiva, vou ao céu e ao inferno ao mesmo tempo. Tenho pavor de ser humano

Sou border, faço terapia, faz anos e me faz muito bem esse trabalho de autocura.! sou muito intensa e tenho sentimento de não pertencimento e profunda solidão ! Sou feliz , mas tenho uma profunda carência !!!! Meus pais eram maravilhosos e nunca sofri abuso , mas tenho essa sensação de angústia e muito intensa ! Amo demais e sinto demais!! Falou tudo Dra. Ana Beatriz , a terapia me calibra.❤

Eu tenho um pé atras quando se trata de diagnóstico de transtorno. Porque é algo que tem que ser muito, mas muito bem feito para que realmente melhore a qualidade de vida do paciente e dos que convivem com ele. Veja, uma coisa é o que o paciente relata. Outra é o que ele é. Existem muitas similaridades entre o bipolar, o borderline e o tdah por exemplo. A gente só pensa no tdah como alguém que é acelerado e desatento, mas não é só isso. Então se o paciente está se sentindo de determinada forma naquele momento, as vezes isso vai pesar e ocultar outras características. O importante no diagnóstico sobre border, não é a instabilidade,nem a agressividade. É o medo de perder, a necessidade do outro, e que muitas vezes vem de uma perda traumática. Nessa necessidade, o border dissimula, manipula, faz triangulações, mente, dramatiza. Compete em dor com os outros porque a dor dele é sempre pior. A interpretação que ele faz dos fatos é tendenciosa e negativa, pessimista, sempre buscando se encaixar como excluído, como se estivesse sendo desprezado mesmo qdo o outro o ama da melhor forma que sabe amar. E detalhe: as vezes os transtornos vem juntos. É comum um borderline ter fortes traços histriônicos por exemplo. Daí a necessidade do diagnóstico correto. Pois muitos transtornos apresentam dissimulação por exemplo, mas o objetivo, o foco, faz toda a diferença.

Eu nunca tive personalidade própria desde criança, eu sempre fui instável, eu chorava muito, eu sofria muito quando achava que ia acontecer alguma coisa e não acontecia.

Ter borderline é viver no céu e ao mesmo tempo no inferno. 😭😭

tenho borderline faço terapia desde que me conheço por gente... é difícil conseguir controlar essa indecisão interna, evito me diminuir como ser humano e de pensar que sou menos que todos, porém as vezes isso vem muito de automático, tenho 18 anos e essa indecisão está me impedindo de crescer academicamente na escola e na vida... tenho evitado conhecer pessoas por medo de me machucar e nessa minha idade isso já está me afetando...😅

Por favor, caros psicólogos. Leiam "Vencendo o transtorno de personalida borderline - Manual do acienre da Marsha M. Leniham" antes de tratar um border. Somos um desafio para os psicólogos, mas tentar nos tratar com quem não domina o treinamento de habilidades pode ser fatal para nós. Grata

Gente, eu tbm sou border, e algo que tem me ajudado bastante (como um paliativo) é a meditação.

Levei 75 anos para descobrir que sou border. Um border atenuado pelo tempo.

Eu nunca entendi bem essa emoção exagerada, via como uma mente “vazia”, via como ser “desocupado”… Hoje eu tenho um pensamento totalmente diferente disso, pois até tendo um dia extremamente corrido, sinto o mesmo. Vejo que, realmente, é um transtorno e preciso cuidar. Eu escrevo isso chorando, mas é de desespero, acho que só quem vive nesse mundo, onde as emoções oscilam e caem umas em cima das outras, de maneira pesada, entende.

Eu já sofro com a indiferença total. Atrapalha tanto o meu dia que eu me sinto constantemente vivendo como um corpo sem vida.

Dizer não para um border é um furacão dentro de um lar, ele te destrói emocionalmente, é conviver com amor e ódio ao mesmo tempo. Como irmã de border é dificílimo a convivência , principalmente na hora do não ela se volta contra você e te ferra , depois se arrepende e fica boazinha, isso vira um ciclo. Hoje eu moro sozinha graças a Deus.

É muito sofrimento,são pessoas difíceis de convívio. Agente nunca sabe como lidar com elas.

Eu sou uma pessoa muito preocupada em agradar todo mundo, eu literalmente fico muito mal em pensar que as pessoas talvez estejam falando ou pensando algo ruim de mim, eu quero ser amada por todo mundo, pra mim, ser odiada por pelo menos alguém já me deixa muito mal. No quesito relacionamento afetivo eu não sou tão apegada ao meu companheiro, mas na questão dos amigos eu sou muito dependente, tenho muito medo de ficar sozinha.

Parece que está falando extremamente sobre mim, essas variações de humor, a dificuldade de lidar com frustrações por menores que elas sejam, sobre minha maneira de amar, que é tão forte quanto o meu desprezo por alguém que me decepciona, sempre achei tudo isso natural, como se fosse uma característica da minha personalidade, mas hoje isso é doloroso pra mim, perco amizades, vivo isolado, não tenho mais vontade de conhecer novas pessoas, pois tenho medo de me decepcionar, e acabar odiando mais alguém, estou descobrindo isso aos 51 anos, é difícil, muito difícil.

Fui diagnosticado com borderline a +/- 4 anos. Não é fácil conviver com isso, sempre acho que as pessoas estão contra mim, que sempre eu sou o errado, vivo na pele isso todos dias. Mas sempre procuro melhorar, pensar mais antes de falar, e não levar tudo que falam a sério.

Quando eu for rica quero me consultar com você.

Humildade e olhar para o próximo, fazer o bem... alguns olham para seu próprio umbigo. Seja solidário, ajude !!! O segredo da cura está aí! Convivo com bordeline. É muito difícil!

Doutora,a senhora é um luxo em todos os sentidos! Sempre competente e muito,muito elegante!💐

Eu acabo de descobrir que sou borderline e agora tudo faz sentido, mas não é nada fácil eu sou muito emoção e realmente eu sou totalmente dependente do outro para me sentir completa.

É um vazio tão grande, não saber o que se é, que passa a ser qualquer coisa que puder ser. É como se não tivesse uma identidade, mas tem, o problema é que o Border não consegue se ver.

Eu sempre quis descobrir quem de fato eu era,vendo esse video me descobri,já passei tantos médicos,já fui em psicóloga e sempre pedi diagnóstico e nada,e bom ser quem sou,mais as vezes é difícil lhes dá comigo mesmo,me sinto estranha pelo fato de niguem nunca me entender,essa minha intensidade,mais pela primeira vez ouvi o termo pelo qual me senti definitivamente definida,sempre quis me sentir explicada🥰tô feliz

Excelente profissional!!! Tema importantissimo!!! FALTOU SER LEGENDADO. ACESSIBILIDADE A QUEM É DEFICIENTE AUDITIVO.

Fui diagnosticada como Border, mas já sofro a 3 anos. Realidade difícil de lhe dar. Um dia estou ótima , mas em instantes tudo desmorona e da um pico de crise incontrolável.

Gostei muito de como você se posiciona para falar do tema. Tenho Borderline e é muito difícil. Escutar você falar assim com esse respeito já é uma satisfação enorme para mim, é muito difícil encontrar pessoas capazes de entender, se colocar no lugar e ainda por cima conseguir explicar nos passando todo esse respeito. Obrigada pela visão é por cada palavra.

Me sinto prisioneira,a impressão é que nós somos as piores pessoas do mundo, mas não só amamos demais, a baixa alta estima destrói, perdemos a razão e acabamos machucando nós mesmos e as pessoas que escolhemos para amar,queria tanto me libertar dessa prisão desse sentimento.

Falta de identidade ou de identificar a própria identidade ou amar ter a oportunidade de ser quem você quiser todos os dias, dependendo do seu humor, faz com que nós não tenhamos uma definição clara de quem somos. Sendo assim, facilita a mesclar nossas personalidades com a do outro. E quando atuamos, temos a segurança de que aquele personagem pelo menos conseguiremos controlar emocionalmente. Ja que nao temos muito esse controle com nós mesmos.

Dra. ! Por favor fale sobre mães narcisistas e sobre as filhas de mães narcisistas.

Cada vez mais observo que por trás de muitos distúrbios e problemas emocionais está um grande buraco na auto estima. O problema é que depois de adulto, só a gente pode consertar esse buraco, mas ficamos procurando a solução (validação) em coisas externas, em outras pessoas e quando o remendo desmorona vem o sofrimento.

Deve ter controle,e cura,pessoas que vivem de emoção e não da razão,seja frio e calculista ,e não deixe que as pessoas te tirem do sério,não seja impulsivo.INSPIRE RESPIRE NÃO PIRE!

Uma pessoa que tem esse transtorno está sempre em um constante sofrimento, porque é uma coisa que afeta diretamente sua autoestima. Quando estamos sozinhos, sofremos por não termos alguém e, muitas vezes, buscamos suprir nossa carência com sexos casuais, colocamo-nos em situações realmente deploráveis. Nunca estamos satisfeitos, estamos sempre com um vazio. Quando estamos com alguém, vivemos numa constante insegurança, nunca nos sentimos bons o suficiente e, infelizmente, às vezes acabamos sufocando a pessoa amada (ou aquele que temos algum tipo de sentimentalismo). Quando estamos apaixonados? Um verdadeiro inferno. Sofremos como ninguém e desejamos até a morte. Vivemos em um pesadelo.

Tenho esse transtorno de personalidade , mais posso disser com total convicção ; hoje com meus 32 anos de idade , que essa distúrbio , que meu causou e me causa muitos problemas, tais na área social , profissional , emocional . Por ser uma pessoa muito neurótica , muito analítica , possessiva e crítica, com tudo e todos ao meu redor e até comigo mesmo , me isolei de todos os ciclos sociais ( por conta própria ) , pelo fato de me sentir indiferente e inferior entre elas e por elas não terem mesmo raciocínio que o meu de ver a vida ( às vezes por uma perspectiva muito pessimista , sempre esperando o ruim e de pensar que não sou digno de receber coisas boas ) , e por esse fato quando vou me abrir para as pessoas que conheço Ou estão próximas de mim , acabo que elas se afastam por achar que sou o " coitadinho " , que me faço de vítima , etc.... Então optei pela solidão , tenho tantos outros sintomas associados que daria para escrever um best seller rsrs , mais me conforta um pouco por saber dos pontos positivos que esse distúrbio traz , como mencionado pela DRA , ANA , isso me motiva a ser melhor do que sou hoje , tentar usar isso para fazer o bem de quem está ao meu redor , já que somos vistos pela sociedade como monstros , demônios , mais vida que segue , ótimo canal , sempre acompanho vcs para meu auto conhecimento e a me entender mais como sou .

Sinto falta de conteudos no Brasil sobre o adoecimento e a dificuldade de quem CONVIVE (familiares, cônjuges...) com indivíduos com TPB.

Fui diagnosticada a pouco tempo como borderline e transtorno bipolar. Tenho quarenta anos agora e vivi um inferno,sem tratamento para ambos transtornos. Agora estou melhor com muita terapia,e medicação! Espero ficar 100% , porque quando vc tem consciência dos sintomas,vc se polícia mais e passa a pensar duas vezes antes de tomar qualquer decisão! Un saludo a todos!

Muito linda a explicação. Muito bem feita O problema é o estrago que as pessoas que não procuram tratamento fazem na vida das pessoas.

Vocês mencionaram e poderiam trazer no próximo vídeo: Bipolaridade e seus tipos

Tive uma namorada que à epoca amava muito. Fiz de tudo pra ter um convivio saudavel com ela. Mas, percebi que ja estava afetando minha saude mental. Abri mão deste amor que era intenso em alguns momentos, mas muito nocivo em outros. Já vai fazer 2 anos que separamos, ela mesma não se permitia ajudar se achando normalissima. Hj estou com outra pessoa, serena, calma e felizes estamos muito, e agradecidos a Deus por nos fazermos tão bem, um a outro.

Li os comentários e vou dizer sob duas ópticas, a de profissional e a de quem é intensa e extrema com diagnóstico médico. Sou casada há 8 anos, estou no puerpério do nosso segundo filho de apenas 3 meses. Nos nossos 11 anos de relacionamento (aqui falamos de um médico e uma Enfermeira) houveram muitos alguns altos e alguns baixos, porém beeem pesados.) Já culpei e me senti culpada por muitas questões que também não estavam sob a minha governabilidade. É possível levar uma vida funcional, obter o controle financeiro, mesmo com o curso “flutuante” da doença. Já fui em mais de 6 especialistas e dividem opiniões por anos, entre bipolaridade e Borderline ou ambos, além de ansiedade e depressão. Passei em concurso, fiz mestrado, virei professora em faculdade, realizamos nossos sonhos. Li aqui marido falando mal da esposa “surtada”, oi? Gente, como assim? Não é na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e afins? Se o meu esposo tiver um Acidente Vascular Encefálico ou um Câncer eu não vou desampará-lo, então porque eu mereceria menos que isso? Não consideramos nossa vida nem nossa relação disfuncional, faço uso das medicações prescritas, como quase tudo na vida, é tentativa, erro e acerto. As gestações foram as fases mais complexas para mim, devido à necessidade de ajustes farmacológicos. Possuo dois vínculos empregatícios, estou em licença maternidade, retornarei agora somente para um, quero qualidade de vida e sono, mas nunca me entreguei em cima de uma cama (por mais que muitas vezes a vontade fosse). Enfim, “O dono da casa, sabe onde ficam as goteiras”. Atualmente realizo psicoterapia semanal, não abro mão de uma boa noite de sono e pratico (detesto) mas faço atividade física. O primeiro passo é reconhecer a necessidade. NINGUÉM vai poder fazer isso por você, seria o mesmo que você querer emagrecer por um Obeso Mórbido ou parar de beber ou usar drogas por um alcoólatra, a pessoa tem que querer, nem que seja 0,0001% do que lhe resta de “vontade”. Sou Evangélica e associo a fé, Deus deu sabedoria aos homens e sempre oro, medito sobre a palavra, me ajuda muito nas fases de compulsões ou mania. Tenham esperança, SEMPRE tem um jeito. 🥰💕

Recentemente fui diagnosticado com borderline e fiquei em uma tristeza profunda, mas depois que assisti esse vídeo, eu estabilizei um pouco meu humor e fiquei mais tranquilo, pois adoro escrever e apreciar arte, música, cinema, quero ser escritor e vou poder canalizar a borderline nos textos. Isso me trouxe esperança, obrigado, Dr. Ana Beatriz Barbosa ❤️

Tive uma amiga q recebeu diagnóstico bipolar. Não aceitava um não como resposta. A cada não virava sua inimiga feroz! A cada Não recebido saía da tristeza absoluta para a vingança. Deixei de ser amiga dela. Na mesma época se divorciou e a irmã morreu (tbm sem falar com ela) Resultado: Este ano cometeu o suicídio. Tenho certeza q ela recebeu diagnostico e tratamento errado. Era Border!

Que médica humana, sabiá, você é um ser iluminado. 🤗

Recebi hoje o diagnóstico pelo psiquiatra e estou tentando me acalmar assistindo esse vídeo. Confesso que fiquei MUITO triste com o diagnóstico e espero conseguir lidar com isso. Nesse momento, só sinto a necessidade de entender melhor tudo isso 😢

Assisti esse video e me deu vontade de chorar… é um quadro, um espelho da personalidade Boderline.

Namorei um border e foi um inferno, tô tratando até hj isso, pqp. Tanto pq a culpa era sempre minha e se eu dormisse eu ia acordar com um desejo de morte, então n podia dormir, pq ele iria ficar triste. Além que ele disse que se eu terminasse ele iria se matar. Quando terminei ele jogou todos os problemas em mim e mandou fotos de faca. Foi um relacionamento tóxico onde me deixou destruída que só consegui sair com ajuda de psicóloga e tomo remédios de depressão até hj. Posso até me arriscar em dizer que ele era narcisista tanto por outras coisas que n vou contar, pq a história é grande. Eu entendo a pessoa borderline, mas dependendo da pessoa vira um inferno pro parceiro.

Eu sou homem gay Borderline Tenho Irritabilidade e ansiedade, baixa autoestima, sentimentos de raiva, Impulsividade e dependência, Instabilidade nas relações, sempre estou amando demais e odiando demais, sensação de solidão e de vazio interior. Também conheço outros gays que também sofre desse transtorno de personalidade Borderline. É muito difícil e sofredor viver com esse transtorno.

Muito triste ser assim. Muito sofrido. Achei muito bacama e muito bonita a forma que a Dra, fala sobre as qualidades do border, é muito bom e importante ouvir isso pra quem se identifica como tal ♥️

A Dra tem aquela voz que esclarece, acalma, voz de maezona

eu fui diagnósticado com borderline a 2 anos, e as vezes me arrependo de não contar para as pessoas o motivo de eu ser complicado, e acabo perdendo elas.

Não imaginava que eu era assim . Sou exatamente tudo isso, não consigo mudar e sou desde criança desta maneira . Tanto que não paro em relacionamentos

Eu sei a dor que é ser um border; nunca me estabeleci em nada, não consegui fazer carreira, embora tenha estudo horrores, não estabeleci relacionamentos homem/mulher consistentes e seguros porque ao menor sinal de dificuldade eu caio fora, é horrível, como viver em uma montanha russa, eu tenho medo do futuro pq não sei o que fazer! A propósito, meu sonho na adolescência era ser cantora e eu amo arte em todas as suas vertentes! Eh isso, infelizmente sou border

Sou borderline, sou muito intensa. Agora depois de muito autoconhecimento, muita terapia, hipnose, regressão, o autoconhecimento em geral e aceitar minha condição melhorou muito meu comportamento e sentimentos. Ainda existem gatilhos que me levam facilmente para uma crise se eu não tiver a maturidade de respirar e enxergar sem a minha lente pessoal. Que é mto difícil. Sou casada a 10 anos e são raros os episódios de crises 3 no ano mais ou menos. Mais já teve épocas de ser exaustivo mentalmente e fisicamente para nois duas, pois eram crises diárias, apareceram mais constantes e fortes no divórcio dos meus pais à cinco anos atrás (eu já era casada e adulta) mais a sensação de abandono do meu pai parecia q eu era uma criança vulnerável que foi abandonada da pior maneira. Fui exposta a uma situação mto delicada pois minha mãe não conseguia lidar com o processo do divórcio então eu quem falava com a advogada, eu quem ficava cara a cara com meu pai para exigir os direitos da minha mãe entre outras coisas, foi a época mais difícil da minha vida, pq eu tinha q ser forte pela minha mãe, mais em casa eram brigas constantes, auto agressão, e depois uma culpa gigante, entrei em depressão profunda. E só sai de lá pq Deus me deu a mão e oportunidades pra eu me curar e entender oq me fazia mal, e ter consciência dos meus sentimentos e pensamentos. Como eu disse, nada é perfeito mais hj vivo uma vida mais estável e com a mesma pessoa que sempre foi leal a mim❤ a vida de um borderline é a flor da pele, são variações de humor, mais nunca impossível de ser feliz, pra mim o autoconhecimento é tudo é a chave pra se proteger de si mesmo.