Walther morais tu és palanque de nossa cultura gaúcha, tenho gosto de ouvir tu cantar, um humilde muito obrigado pela dedicação e empenho em prol da cultura gaúcha. Saúde e sucesso para ti
Conquista as pessoas com o seu jeito bonito e simples, rústico , mas ao mesmo tempo é dono de uma voz muito eloquente , que canta muito . Gosto de suas músicas.
Walter morais nunca perdeu sua identidade...baita taura sempre cantando as coisas nativas...autêntico em suas canções que Deus de a ele mais 200 anos para cantar o Rio Grande
Coisa esquisita a gadaria toda Penando a dor do mango com o focinho n'água O campo alagado nos obriga à reza No ofício de quem leva pra enlutar as mágoas Olhar triste do gado atravessando o rio A baba dos cansados afogando a volta A manha de quem berra no capão do mato E o brado de quem cerca repontando a tropa Agarre amigo o laço, enquanto o boi tá vivo A enchente anda danada, molestando o pasto Ao passo que descampa a pampa dos mil réis E a bóia que se come, retrucando o tempo Aparta no rodeio a solidão local Pealando mal e mal o que a razão quiser Amada, me deu saudade Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo Que o baio anda solto e que toda cuscada, lá em casa, comeu Coisa mais sem sorte esta peste medonha Curando os mais bichados, deu febre no gado Não fosse a chuvarada se metendo a besta Traria mil cabeças com a bênção do pago Dei falta da santinha, limpando os pesuelos E do terço de tento nas prece sinuelas Logo em seguidinha é semana santa Vou cego pra barranca e só depois vou vê-la
Ta ai o rústico o simples ,a historia verdadeira o belo ,a saudade,o amor o que se queira sentir,livre para ouvir as coisas dos campos dos nossos rincões.
Que tristeza!! não adianta; tem certas musicas que ganharam uma identidade com um interprete, que quando tu ouve com outro, ela parece uma cerveja Hainekem choca.
Que pena, um ícone Walther Morais cantando com esse timbre inenarrável... Mas infelizmente sem sanfoneiro adequado, a sintonia da música ficou prejudicada, até fez com que ele desafinasse, me dói no coração, mas José Cláudio Machado ninguém bate...