Olá, sou Cristiane Garcia, psicóloga especializada em psicoterapia cognitivo comportamental. Nesse vídeo Parte I falo sobre morte e como enfrentar o luto.
O próximo vídeo será parte II e postarei em breve.
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Cristiane Rodrigues Garcia
Psicóloga e Psicoterapeuta
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela Faculdade de Medicina da USP
CRP 06/84018
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AVISO: As informações compartilhadas no canal Cristiane Garcia possuem caráter educativo que podem auxiliar no entendimento sobre assuntos relacionados a saúde mental e equilíbrio emocional. O conteúdo dos vídeos não substituem uma avaliação e nem tratamento de um profissional da saúde.
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O luto é extremamente importante e necessário. Como toda emoção tem sua função, a tristeza também tem. Quando ficamos muitos tristes, não temos ânimo pra fazer as coisas, precisamos de algum descanso pra digerir a perda, recuperar aos poucos a energia que essa perda provocou e se adaptar em uma nova forma de viver sem aquela pessoa.
É uma dor profunda, mas essa intensidade é passageira. A saudade fica, mas o sofrimento intenso vai se diluindo conforme você o encara, ao invés de se esquivar, e com o tempo você vai retomando a sua rotina, suas responsabilidades, seus afazeres, suas relações sociais. Com o tempo, a perda deixa de ser o foco. Deixa de ocupar seus pensamentos e sentimentos o tempo todo.
O processo do luto não tem ases demarcadas e seguindo uma ordem exata ou igual pra todos. Fases como negação, isolamento, raiva, depressão e aceitação podem existir, pode se passar por estágios como esses, ter essas vivências, mas não necessariamente todas as etapas e nessa ordem. Oscilamos. Quem vive o luto, pode ter dias melhores e dias piores. Há momentos de recaída. De lembrar algo e se emocionar, sentir a falta da pessoa em algumas situações mais do que em outras, principalmente no primeiro ano. Quem já perdeu alguém muito próximo, querido sabe os pensamentos e sentimentos que vem no primeiro aniversário, no primeiro dia das mães, dos pais, no primeiro natal e outras datas.
Ter o apoio de outras pessoas vai ajudar na adaptação. Isso engloba ter por perto familiares, amigos, alguém próximo que te dê suporte e presença com escuta ou mesmo a psicoterapia. A terapia não é uma obrigatoriedade, mas também pode ser uma ferramenta para lidar com um momento que seja extremamente difícil, por ser um espaço de fala, de acolhimento e sem julgamento ou cobranças.
Em alguns casos, dependendo do contexto, da predisposição da pessoa, o luto pode trazer à tona quadros de depressão, sintomas de ansiedade, de estresse pós traumático e para nesses casos o acompanhamento psicológico é recomendado.
Não existe um tempo certo ou específico para o luto.. Não só a morte em si vai influenciar na forma como cada um vive o luto, mas a própria personalidade de cada um, a cultura em que cada um está inserido, quais crenças cada um tem sobre morte, sobre pós morte e o contexto atual de vida da pessoa.
29 авг 2024