Professor, graças ao senhor economizei muitas horas de estudo, primeiro assisti apenas ao video, depois acompanhei com o livro impresso fazendo varias anotações. Seu trabalho é incrível, mesmo depois de 3 anos, ainda ajuda muito os estudantes, obrigada por tudo!
Muito bom o vídeo, professor! Continue firme com seu trabalho - que ajuda muito os vestibulandos de todo o Brasil. Pode ter certeza que divulgarei seu canal para meus amigos. Abraço.
Cara, muito bom..muito bom mesmo. Gostei muiro. Eu já havia assistido o filme dessa obra mais de 10 vezes e nunca tinha entendido nada, com sua explicação ótimo fiquei entendida sobre. Continue assim. Obrigada, Graças a você poderei fazer minha prova tranquila.
Professor seu trabalho e excelente, parabéns. E já abusando queria pedir a ti a análise da Nove noites e Relato de um certo Oriente da UFPR, Kkk obrigado por tudo prof.
Minhas notas: Morte e Vida Severina (1955) - João Cabral de Melo Neto Poema regionalista, lírico - constância na metrificação em versos de 7 sílabas-, narrativo, social, presença dramática, subtítulo "Auto de Natal Pernambucano"; O autor presencia muitas mortes, uma sequência de mortes severinas e, ao fim do livro, ele presencia uma vida. Por isso o nome "ao contrário", a morte e, após, a vida; Há a presença religiosa com o auto de natal; Comentários sobre o trecho em "O retirante explica ao leitor quem é e a que vai": Severino (o retirante) se apresenta, mas tem dificuldade de se individualizar, pois quanto mais tenta tornar única sua origem, mas ele a torna coletiva; Severino também se apresenta fisicamente, mas acaba na mesma situação da coletividade, como se todos os Severinos fossem iguais, como se a morte e a pobreza se estendessem a todos; Severino também fala sobre como morrem os Severinos, uma retratação da pobreza, onde muitos morrem "de velhice antes dos trinta"; Comentários sobre o trecho em "Encontra dois homens carregando [...] Não fui eu quem matei não!": Aqui Severino já se depara com a morte de "Severino Lavrador"; Aqui a morte é devido a uma emboscada, "morto de bala"; Os homens que carregam o corpo explicam sobre as circunstâncias da morte; Severino quer ajudar a carregar o corpo e ajuda os homens; Comentários sobre o trecho em "O retirante tem medo [...], o rio capibaribe": Severino fala da seca, da morte do rio, pois o rio secou e ele não tem mais o seu "guia"; Severino quer achar o caminho certo, agora sem o rio, ouve uma cantoria e chega em uma casa; Nessa casa, estão cantando ladainhas para um defunto, e Severino se depara novamente com a morte; Há um relato de denúncia da "fome, sede e privação"; Comentários sobre o trecho em "Cansado da viagem [...] e procurar trabalho ali onde se encontra": Severino lamenta pois desde que começou sua caminhada, só encontrou morte (homem na rede, a morte do rio, defunto na casa); Presença do suicídio, como se se Severino já soubesse o final da sua vida (com pobreza, fome, ...), porque não adiantá-la?; Severino quer trabalhar, ele vê uma mulher em uma janela e vai até ela para procurar trabalho; Comentários sobre o trecho em "Dirige-se à mulher [...] de quem se saberá": Há um diálogo entre Severino e a mulher; Severino demonstra que sabe fazer muitas tarefas, mas essas pouco adiantam para a mulher; A mulher procura saber se Severino sabe as rezas e velar mortos, dando alusão que essa é uma tarefa que dá pra trabalhar lá, pois ocorrem muitas mortes no local, "como aqui a morte é tanta, vivo de a morte ajudar"; A mulher, para sobreviver, vive da morte de alguém, trabalhando em profissões relacionadas à morte; Comentários sobre o trecho em "O retirante chega à zona [...], em interromper a viagem": Severino chega à zona da mata, e pensa novamente em interromper a viagem; Ele acha que a vida ali é boa, mas isso é uma grande ilusão, pois ele acaba presenciando a morte de um trabalhador (ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-uL9cDmQxMwo.html); Severindo ouve pessoas próximas do trabalhador falando sobre a morte dele; Há uma crítica à exploração sofrida pelo trabalhador; Comentários sobre o trecho em "O retirante resolve [...] logo ao Recife": Severino aperta os passos para chegar ao Recife, onde acha que terá vida melhor; Comentários sobre o trecho em "Chegando ao Recife, [...], a conversa de dois coveiros": Severino chega ao Recife, e ouve a conversa de dois coveiros; Os coveiros falam criticamente sobre a cidade, os mais poderosos; Há uma ideia de que até na morte existe a diferença social, "morre gente que nem vivia"; Severino se desilude com a vida lá e pensa novamente em suicídio; Comentários sobre o trecho em "O retirante [...] cais do capibaribe": Severino pensa em apressar a morte e que o rio o faça aquele enterro que o coveiro comentou, de atirar-se no rio; Comentários sobre o trecho em "Aproxima-se do retirante [...] cais e a água do rio": Se aproxima de Severino um morador - Seu José - que vive perto do rio; Eles tem um diálogo sobre a morte, mas o morador alerta Severino para combater a morte, para parar de falar dela; O morador dá um testemunho sobre luta, perseverança, mesmo quando o falte forças; Severino questiona, conformado que a melhor saída é a morte, que diferença faria ele acabar com sua vida pulando da ponte; Comentários sobre o trecho em "Uma mulher, [...], anuncia-lhe o que se verá": Uma mulher, que mora com Seu José, anuncia que o filho dele nasceu; Comentários sobre o trecho em "Aparecem e se aproximam [...] duas ciganas, etc": Aproximam-se da casa várias pessoas para ver o bebê; O dia fica feliz para o nascimento da criança; Comentários sobre o trecho em "Começam a chegar [...] para o recém-nascido": As pessoas chegam com presentes simples para a criança e para a mãe (carangueijos pescados, leite para o bebê, papel de jornal para cobertor, boneco de barro, frutas, ...); Comentários sobre o trecho em "Falam as duas ciganas [...] com os vizinhos": Duas ciganas vão dizer o que vai acontecer na vida do recém nascido; Elas falam sobre a infância e alguns anos do bebê, aqui já existe a citação de que a criança vai encarar a pobreza durante sua vida; Há uma reviravolta, pois uma cigana vê a criança em um futuro melhor, empregado em uma fábrica, se mudando para um local melhor; Comentários sobre o trecho em "Falam os vizinhos, [...], etc": Mais pessoas falam da criança; Comentários sobre o trecho em "O carpina [...] de nada": Seu José fala com Severino (retirante), e diz que o nascimento do seu filho pode ser a resposta que Severino está buscando; Seu José sempre carrega um discurso a favor da vida; No final, há um auto de natal que se constrói, pois existe Seu José, o nascimento da criança; Termina com uma reflexão de Seu José, que fala sobre o espetáculo da vida, mesmo que ela seja pequena e simples, "uma vida Severina";
Parabéns pelo vídeo, professor! Seria possível fazer um vídeo sobre Sagarana ou sobre Casa de Pensão? Pensando na UFPR (dia 27 desse mês). Grande abraço!!