Olá, meu caro amigo. Ótima análise do poema. Gosto muito dessa poetisa. Ainda não me acostumei com o uso de a poeta. Há outros dois poemas dela dos quais gosto muito também: As meninas e A arte de ser feliz. Esse eu adoro! Ainda sobre a análise, faço estas observações : 1. Existe eu lírico masculino ou feminino? Uma colega no curso de Letras sempre perguntava. 2. No segundo verso, da última estrofe, creio que haja uma inversão. 3. Um livrinho sobre o assunto: A análise do poema, de Norma Goldstein. Forte abraço e uma ótima semana com muito frio.
Olá, meu caro. Primeiramente, muito obrigado por sua contribuição. Muito obrigado pela indicação. Olhei aqui: está caro o livro, mas vou adquiri-lo. Eu também prefiro, para mulher, usar poetisa em vez de poeta rsrsrsrs; usei mesmo os dois termos só para enfatizar a aceitação de ambos os termos. Acho que isso deve ter gerado a discussão sobre o eu lírico, se é masculino ou feminino. Eu penso que a demarcação do eu lírico não é tão importante neste poema (como era nas cantigas trovadorescas, por exemplo, em que o tipo de eu lírico era decisivo para a interpretação). Dito isso, penso que a escolha da palavra "poeta" se dá mais por uma questão de rima e de discurso, enfatizando o fato em si de ser poeta e o ato de fazer poesia/canto. Assim: não sou alegre nem sou triste, faço poesias. Apesar disso, é importante lembrar que a Cecília tinha uma queda por cantigas trovadorescas (rsrsrs), de forma que não se descarta a possibilidade da troca proposital para o um eu lírico masculino. (rsrsr). Acerca da inversão: Meu Deus, Ronaldo, é verdade!. Eu não tinha me atentado para isso. Eu não tinha visto o ponto no final do verso anterior. "Tem sangue eterno a asa ritmada" (A asa ritmada tem sangue eterno). Meu querido, muito obrigado por sua contribuição.
@@cursoletras primeiro, obrigado pela aula, meu querido. A propósito da poetisa, vc sabia que a atriz Maria Fernanda é filha de Cecilia? Uma grande atriz! Lembro dela acho que foi em O bem-amado. Época de grandes novelas.