Mundos mortos - Tragédia burguesa, vol. I | Rodrigo Gurgel 

Eu li sobre essa coleção “Tragédia Burguesa” no BSM, também falavam que era muito tedioso e tal, mas, para minha grata surpresa, não fiquei nem um entediado. Os personagens apesar de serem adolescentes, fazem reflexões muito ricas. Vale muito a pena.

Esse vídeo do Professor é bem antigo. Eu o vi no canal dele. E, decidi colocar essa bela obra nas minhas listas de leitura, mas, até agora, não o li. Vou iniciar. :) Ele falava sobre a Editora lançar os 15 volumes(Meu Deus! Eu pensava que eram 3 na época. ) Vi 5 á venda na Amazom, e, "emprestei" os 2 primeiros no Kindle. Se eu gostar, começo a comprar.

Está nos planos. Há muitos anos dei comigo folheando os volumes da, creio, última edição da série, ciclo ou, se for lícito galicismar, roman fleuve. Há tantos anos que ainda existiam livrarias físicas, ia dizer. No momento estou lendo Gustavo Corção. Os volumes das obras publicadas em vida, reeditados pela Vide Editorial, e um volume de artigos pela Permanência. É autor com quem simpatizo. (Desculpo-lhe o que escreveu sobre o odioso, para mim, Joaquim Maria, morador do Cosme Velho e fundador do pedante salão de chá da avenida Presidente Wilson.) Sou assim: Se um autor me cai nas graças (sou difícil de contentar e mal humorado), procuro ler tudo que escreveu e fico com gosto de quero mais. Gustavo Corção é desses. (Não pode ser mau quem goste de G.K. Chesterton. Eu também gosto.) Se reunirem em livros os artigos e escritos ainda dispersos teremos alguns volumes de prosa como não se encontra fácil hoje. Sobre Eduardo Prado, ter sido amigo de Eça de Queiroz (dos portugueses, o autor que primeiro li, começando aos meus dez anos, e melhor conheço), monarquista, católico intransigente com o que não merecia transigência e profundo conhecedor da história portuguesa e da nossa contam muito. Li A Ilusão Americana (sei que um dos raros exemplares da primeira edição está ou estava na biblioteca de José Mindlin). E li os quatro volumes das Coletâneas, reunião de artigos de jornal e outros textos. É mais um escritor a quem sou simpático, e lamento que tenha vivido tão pouco.

Pois é. Justo este livro do Vitor Hugo - Trabalhadores do mar , que tentei ler, mas não sobrevivi às primeiras 40 páginas de minuciosa descrição de cada peça da tal embarcação não.