A política na semana foi marcada pela reta final da campanha eleitoral. @LulaOficial @GuilhermeBoulosoficial @TabataAmaralSP marçal/datena/nunes. A maioria dos prefeitos do País devem se reeleger, consolidando o predomínio de partidos do Centrão nos municípios, o que sinaliza para a eleição de um Congresso bem parecido com o atual dentro de dois anos. Onde a tendência de reeleição é mais fraca a direita avançou. O caso típico é São Paulo, em que Pablo Marçal (PRTB), fenômeno de redes sociais. Sua campanha está centrada no engajamento de usuários de redes e na agressividade contra seus adversários, lançando mão de um discurso antiesquerdista radical. Marçal criou uma base política sem Bolsonaro e sem o governador Tarcísio de Freitas, colocando em xeque o comando da direita em 2026. Os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também tentam avançar em São Paulo com Guilherme Boulos. O candidato do Psol contudo ainda não conseguiu se afirmar dentro do eleitorado lulista e está em um patamar mais baixo do que candidaturas petistas no passado. No último debate da Globo, quinta-feira (3), Boulos e Marçal anteciparam o que pode ser o tom de um segundo turno entre os dois. O prefeito Ricardo Nunes, contudo, não está fora do jogo, e dependerá da força da máquina para chegar lá. Segundo as últimas pesquisas, iria ao segundo turno, mas sua trajetória é de queda. Independentemente do resultado da disputa, entretando, ficou claro por causa da disputa em São Paulo que um candidato antissistema pela direita ainda tem muito espaço para se firmar como opção do eleitorado e que o ciclo conservador aberto em 2016 está longe do esgotamento.
6 окт 2024
