Bom dia pra quem está ouvindo isso enquanto toma café da manhã antes de ir pro trabalho. Boa noite pra quem ouve nessa solitária madrugada enquanto fuma melancolicamente.
51:25 eu trabalhei pra uma empresa japonesa nos últimos 3 anos e meio. No início de 2024 me moveram de uma demanda super importante pra outra na qual eu não tinha atuação nenhuma. Os meses foram passando e eventualmente me desligaram assim que a tal demanda acabou, alegando que não tinham como me redirecionar pra mais nada. Provavelmente foi esse rolê de quartinho da demissão, saber que isso é uma prática, é bizarro.
2:17 Tengu caiu na pegadinha da falsa etimologia. A origem mais aceita para "aluno" é o verbo latino "alere", que significa "cuidar", "nutrir", "alimentar"...
Minha professora de didática falava isso do "Ser sem luz" como uma piada também hahaha. Mas sim, é consenso que "aluno" vem desses conceitos que você disse mesmo
André falou bonito sobre o “revisionismo”! Esses dias surgiu esse papo sobre Doutor Estranho 2, insinuando que do nada as pessoas começaram a gostar do filme. Eu, que o defendi desde o momento em que saí da sala do cinema e consumi um tanto de críticas elogiosas, recebi isso com muito estranhamento, porque lembro do quão divisivo ele sempre foi. Parece que as bolhas e a falta de memória coletiva alimentam essa sensação de que o passado está sendo revisto.
Eu achei a esquiva do AI Limit muito boa. O parry podia "ativar" mais cedo algo próximo a espada que tem um especial de parry instantâneo. Joguei na Steam e fiz o chefe extra também. Gostei muito do "modo treino", mais jogos podiam deixar você testar armas e habilidades diferentes antes de ter que tomar decisões que afetam a jogabilidade.
1:35:29 já joguei quase todos os soulsborne em galera. Todo mundo dando pitaco na build, morre passa o controle e coisas do tipo. DS2 eu joguei pela primeira vez quase inteiro com um amigo.
Terminei elden ring 2 dias atrás e sai com um gostinho ruim dos bosses em geral, lembro que na época do DS1/bloodborne falava-se como eram jogos dificeis mas você sentia que era culpa tua e não do jogo por nao estar conseguindo vencer, que era questão de aprender, no elden ring tive o sentimento em varios deles de que morri por uma coisa meio roubada tipo um AoE absurdo que nao consegui nem ver da onde tava vindo ou um boss que não parava de spammar magia ou tinha stamina infinita pra pular e girar pela arena inteira, realmente se essa é a linha que a fromsoftware vai seguir talvez não seram mais jogos pra mim, ou eu que estou ficando velho e sem paciência de aprender os bosses, nao descarto essa possibilidade.
Acho que deveriam travar essa opção de revisar nota de jogo nos "metacritics" da vida depois de um certo tempo de lançamento, ou vira bagunça. Pq jogos são do momento que eles foram feitos
2:20:17 um pouco de etarismo pra vocês, na minha opinião tem muito a ver com a perspectiva de vocês essa corrida armamentista da dificuldade. O "lies of p e o hollow Knight" foram os meus primeiros souls likes. (mesmo que hollow é na verdade um metroidlike). Eu via todo mundo falando o capeta pra esses jogos, e pra mim eles foram bem fáceis, no lies of p eu cronometrei o último Boss e ele durou 2min, isso que eu não farmei em nenhum lugar. Falo isso tudo porque eu vejo que tem muito a ver com vocês, e que para outras gerações não existe essa ideia de abraçar qualquer dificuldade que lhe seja oferecida. Pra nós seja só outro cenário, entenderam?
Fosse eu colocado no quartinho da vergonha, aproveitaria a situação para desenvolver o meu jogo, e guardaria para a próxima jogada do xadrez 4D da empresa. Você não fez nada! Não, ta aqui, trabalhei sim, olha o meu jogo, olha aqui que projeto bacana.