Olha, isso é algo que mesmo sendo mulher tenho que me policiar, quando encontro uma mana trabalhada num look mais sexy na empresa, no automático vem um pensamento de recriminaçao, aí paro e falo comigo mesma.. Luciana, a mana tem o direito de se apresentar ao mundo como deseja e se sente melhor ... é um trabalho constante.. mas um dia esses pensamentos automáticos não mais virão.
Bielo querida, obrigado por trazer tantos temas e debates interessantes. Assim como este, que passa despercebido diariamente em nosso cotidiano e nem nos damos conta. Seu trabalho além de entreter, também serve como uma prestação de serviço importantíssima. É informativo, divertido e extremamente didático. Gostaria de conhecê-la pessoalmente um dia e poder agradecer a você por toda essa avalanche de informações que você nos proporciona. Bjs
Bielo amo seu conteúdo como sempre, mas eu, como uma amante da história do fashion, não posso deixar passar esse mito que perpetua no coletivo, CORSETS, ESPARTILHOS e STAYS não eram o problema! Eles não machucavam e tight-lacing - que é a prática de apertar o espartilho - não era comum, a silhueta da época era obtida por ilusão de ótima, o espartilho era um suporte para o corpo e para as roupas e não um instrumento de opressão. Esse mito foi espalhado por HOMENS brancos - principalmente no séc. XIX -, sem consultar ou entrevistar mulheres, as usuárias dessas vestimentas POR SÉCULOS. Resumindo: o espartilho não causava desmaios ou mudava os órgãos das pessoas, isso é M I T O. Por favor consultar livros ou vídeos de historiadoras da moda como: Eneida Queiroz, A Modista do Desterro, e algumas internacionais: Bernadette Banner, Abby Cox, Nicole Rudolph, Morgan Donner, etc.