Queria um TV Cringe do PC Siqueira. Comecei a ver youtubers por causa dele. Ele era bipolar, como eu, e é assustador que o nivel de s41c1d10 que a doença tem
O vídeo não repete kkkk. A primeira apresentação fala de forma nais negativa sobre o jogo. A segunda fala de foma muito positiva sobre o jogo. No primeiro momento ele quer que julguemos que o jogo não era grande coisa, enquanto no segundo ele muda a narrativa dizendo que o jogo era incrível. Ainda não terminei o vídeo mas certamente é uma ferramenta pra narrativa. Talvez seja pra mostrar como é fácil manipular nossa opinião sobre algo a partir da forma que se apresenta o assunto. Edit: Terminei. É, a mensagem do vídeo fica bem clara e é uma construção bem legal.
@@DaniloGanzella ele avisa no começo do vídeo que vai apresentar duas visões do mesmo cara. Foi proposital. O texto não é o mesmo, é contraditório inclusive.
Fiquei pensando como o Álvaro trabalharia os últimos acontecimentos do Meteoro, e tá aí. Ele continua em um processo interno de subir a montanha, só que na frente de todo o mundo. A TV CRINGE é o divã dele. Estou torcendo por vc Arvro.
Depois de muito tempo, eu voltei a curtir um vídeo do Meteoro. Toda a construção das narrativas e o que ele nos faz pensar sobre o que estamos pensando sobre esse cara (que eu particularmente nunca ouvi falar e provavelmente esquecerei nos próximos 10 minutos) são muito interessantes! A abordagem da internet como mídia e de como são construídas as narrativas de fama e não fama nela ficou melhor que muita aula de comunicação. Desconfio que tenha dedinho da Drª. Ana nesse roteiro, ficou sensacional! Obrigada, Meteoro, por me lembrar pq eu gostava desse canal.
A estrutura da narrativa ficou bem interessante. Estava chateadissimo vendo o Fez ser chamado de medíocre na primeira parte, mas a contradição de ideias que veio depois entregou em cheio a proposta do video
Eu já fui um babaca, e aposto que muitos aqui também já foram. Já defendi ideias que hoje abomino e sei que machuquei pessoas com isso. Mas o tempo passa e a maturidade chega. A única certeza que eu tenho é que o tal do Felipe Peixe não tinha lá muita inteligência emocional. O tempo passou e muita coisa pode ter acontecido. Talvez ele tenha revisitado o passado várias vezes e aprendido com seus erros. Ter feito uma terapia caprichada, aprendido a controlar as emoções. Pode ter se tornado um cara muito bacana, daqueles que você conhece numa festinha e te rende um papo gostoso e sem polêmicas. Ou talvez não tenha mudado nada e continue tóxico e arrogante. Mas não importa o que ele é hoje. Importa que o cara do vídeo não existe mais. Esse personagem deixou de existir há uma década. Ele não faz mais parte dessa subcultura das subcelebridades de redes sociais. E ainda vejo gente nos comentários julgando as ações dele como se tivessem acontecido hoje! Isso é estúpido, é como discutir com uma cadeira vazia. Ele não tem que se desculpar ou dar satisfações ao seu público, porque esse público também não existe mais! São pessoas que foram jogar outros jogos ou arrumar briga com outras pessoas nas redes sociais. Superem
Gostando bastante dessa nova fase do Meteoro, lembra bastante de como era quando conheci o seu canal. E curiosamente essses dias estava pensando nele, querendo saber por onde andava
Muito interessante a forma como o vídeo é construído para entregar a informação! O que não me sai da cabeça é que, nesse tempo todo e em ambos os vídeos, as pessoas só conseguiram uma fala positiva do Phil Fish para replicar... O cara só conseguiu dizer uma coisa legal sobre alguém? Aí falam como se a falta de um aparato de mídia em torno dele fosse o motivo dele agir assim com o público... A maioria esmagadora de nós não tem equipe de social mídia e, nem por isso, trata os outros mal. É tão difícil assim responder à outras pessoas de forma digna?
Parabéns Álvaro! Vocẽ nos deu duas versões do mesmo conteúdo. A última vez que eu vi isso foi quando o Guns 'N Roses soltou dusa versões de November Rain. Na verdade, acho que também foi quando o Clint Eastwood lançou Cartas de Iwo Jima e depois paguei cinema de novo pra assistir a mesma coisa do outro ponto de vista em A Conquista da Honra.
Assisti ao documentário "Indie Game -The Movie" há mais de 10 anos atrás. E pelo que me lembro o documentário é sobre o desenvolvimento de 3 jogos indies: "Super Meat Boy", "FEZ" e "Braid". Naquela época Phil Fish ainda não tinha enfrentado muito problema com o haters, mas no próprio documentário fala de um problema semelhante que já tinha passado Jonathan Blow, criador de "Braid". Ao que parece os desenvolvedores Indie não conseguem lidar com as críticas. Neste caso teria sido melhor se eles não tivessem procurado saber o que estavam falando de suas criações na internet. Talvez teriam conseguido dar ujma melhor continuidade em seus trabalhos.
Esse vídeo poderia ter um subtítulo mais ou menos assim: Da dificuldade de aceitarmos que criadores não são seres iluminados e ascencionados sem defeitos. Em certa medida, me lembrei do processo do Juliano Enrico, criador da obra de arte chamada Irmão do Jorel, que por causa de uma atitude estúpida, completamente despropostitada, acabou sendo cancelado de forma tão ampla que até hoje voa abaixo do radar, fazendo suas animações sem fazer barulho. Sim, como uma pessoa que ouvia muito rádio no início do século (rs), Nickelback é sim uma banda bastante famosa por aqui. Aos 28:05 eu tive que voltar, porque a construção do raciocínio me pareceu digna de Oscar Niemayer PS: Adorei o nome do jogo, só fiquei pensando na referência de Doctor Who e a fez do Décimo Primeiro Doutor
Pois é, mas a indústria cultural gasta fortunas em propaganda pra nos convencer que os artistas são sim seres iluminados, gênios, infalíveis, e que obviamente devemos comprar absolutamente tudo que produzem, não importa o preço
Lembro quando tive acesso a internet em 99 a internet em si era tão mais sociável no sentido puro da coisa..lembro que conversava em comunidades do Mirc, depois ICQ onde tinha um sistema de buscas de pessoas de nossa cidade ou até da rua, muita gente legal conheci de legal..depois veio Orkut , revi amigos da infância de outra cidade que a longos anos não via, participei de dezenas de comunidades bacanas em que aprendi muito com pessoas com as mesmas afinidades, não me lembro de discussões tóxicas... tudo acabou quando veio o Facebook , a partir dali a toxidade foi escalando chegando no auge com o Twitter, eu saí de todas redes sociais pois estava fazendo mal a mim, por um comentário pode vir uma onda de revoltas muito complicada de lidar.
Verdade. Só acho que o hate surgiu numa combinação de FB com YT. Quando ambos atingiram tamanho suficiente pra 1- permitir que pessoas vivam da internet e 2-as marcas entenderem que ali tem negócio, foi aí que o hate começou a escalar muito na minha visão. Acho que quando coloca grana na parada vem muita coisa junto: ciúmes, inveja, ego, ganância... Eu larguei o Twitter em 2022, foi a melhor coisa que fiz. Estava também me fazendo mal. Mas não podemos esquecer que o YT também é uma rede social, e tem muito hate por aqui.
@@LucasRey27 é, disse que saí de todas mas na verdade digamos que não sou ativo, não entro em discussão aqui por exemplo, faço meu comentário e se algum hate agride não respondo e para ali. Mas sim, boas pontuações, viram que tais discussões geram engajamento e mais e mais pessoas são levadas ali numa espécie de batalha sem fim
Também tive acesso à internet nessa época (1998/1999) e tenho uma impressão bem parecida. No início ela era mais "humanizada". As pessoas usavam para se relacionar e conhecer outras pessoas (como o chat do UOL e o próprio ICQ), ou reencontrar a galera das antigas e interagir com parentes que moravam longe. Com a passagem do tempo e com o aumento do número de pessoas acessando a internet ela foi se modificando enquanto modificava o comportamento e a cultura das pessoas. Se tornou um ambiente mais agressivo com as redes sociais, com as mudanças de comportamento e deixou de ser a novidade que era há 25/30 anos. Com muitas pessoas "vivendo de internet" esta passou a ocupar lugares que antes eram ocupados de outras formas (a comunicação, mídia, entretenimento e a própria forma de socialização das pessoas, que antes interagiam entre si de outras formas).
Muito triste isso, peguei a internet um pouco mais tarde, de 2005 pra frente, e tenho a mesma visão. Sinto que antigamente a internet era um ponto para reunir pelos interesses em comum, hoje é mais para reunir pelos desinteresses. Nós que pegamos essa parte ainda “off-line” da interação humana demos sorte, pois sabemos usar o melhor dos dois mundos. Tenho pena de quem não teve essa experiência.
@@luisphilipe viram que conspirações e discussão geram engajamento e com isso ganha em publicidade, virou uma forma de fazer dinheiro.. muita gente coloca dinheiro para continuar jogando lenha nesse modelo
Muita gente nao ta preparada pro metajornalismo cringe. Ele repete a ideia do jogo de outra perspectiva, pra refletirmos sobre as possibilidades narrativas. Mt bom! Asmuei
Quando fui acusado de ter agredido uma mulher em 2020, deu um bafafá fudido, perdi meu podcast, minha reputação, minha sanidade, meus “amigos” (alguns nem tanto assim) e depois, quando a suposta agredida se manifestou dizendo que tudo não passava de um “mal entendido”, todo mundo que me cancelou, deixou baixo, achando mais lucrativo, manter a pose de justiceiro, invisibilizando a pessoa que teria sido agredida…
A coisa mais parecida com isso que eu passei foi quando perguntei a uma mulher se ela estava esperando por alguém, ela entrou em pânico e saiu correndo, do nada apareceu gente de tudo quanto e canto que não viu nada e me cercaram e começaram a me xingar sem nem me deixar falar nada, acho que só não apanhei porque o meu tamanho intimida. Entendo como é sofrer falsa acusação. O cancelamento é um mal terrível hoje, e muitas vezes ele é feito por causa simplesmente de uma opinião contraria, e xingamentos nem são tão terríveis assim quando se compara a perda de patrocinadores, perda de emprego, quebra de contratos, banimento de eventos e ser proibido de assinar sua própria obra. Eu estou desiludido com a esquerda, por conta de algumas praticas que eles vem adotando. O Meteoro esta questionando algumas dessas praticas como o cancelamento, é claro com aquela passação de pano, mas mesmo assim isso já esta me dando uma esperaça.
@@OtavioPessoa-bh3oopor que sera que ela correu? Por que sera que mulher tem medo de homem? E se mulher tem medo de homem pq raios vc foi chegar nela?
@@luanavbcorreia é perfeitamente compreensível mulheres sentirem medo de homens, mas acho que a solução não é as pessoas pararem de interagir umas com as outras, ou pior ainda, agirem como se todos fossem uma ameaça.
Faltou dizer que ele tentou boicotar os PROPRIOS AMIGOS que estavam apoiando ele, como o Edmund McMillen, que também aparece ai no video (na parte do japones). Para que o jogo dele na época, Binding of Isaac, não ganhasse mais fama que o FEZ. Tanto que Judas do Binding of Isaac tem o chapeuzinho do FEZ. E que ele promovia festas com a grana do financiamento coletivo.
Que video! Não jogo, não sei nada relacionado a jogos mas esse video traz reflexões profundas de como nos relacionamos com nossa visao de mundo/internet / fatos.
Esse vídeo explica bem sobre "linha editorial", as escolhas que determinadas mídias fazem pra se contar uma história ou relatar um fato. Aproveitando o ensejo queria dizer que vídeos com muito áudio em inglês, mesmo que legendados, inviabilizam a compreensão de quem ouve como podcast no carro (que é meu caso). Grande abraço Meteoro Brasil
Gente pelamordedeus, o video não se repete, a parte 1 é "A versão contada" e a parte 2 é "A versão não contada". Elas contam a mesma história com uma perspectiva diferente, assim como o jogo. Pô galera, que decepção.
Muito bom vídeo, me deu uma vontade enormeee de ver um vídeo parecido com o Taviao, que estava bem em alta até ser cancelado após a questão pesada com a Dora, e simplesmente sumiu do you tube, pelo que ouvi falar ele até tá trabalhando mas sem aparecer, mas seria muito interessante um vídeo sobre o cancelamento que ele passou
Gostei desta postagem. Mas acho que o Phil não desapareceu, mas sumiu enquanto celebridade negativa na rede. Pra mim, acredito que há gamers se divertindo com jogos desenvolvidos por Phil sem, na realidade, saber que por traz daquela obra esconde-se o talento dele. Mas sério: que ele era (e é) um pé no xaco; ah!, isso ele era. Abraço do Norba!
O louco é que mesmo percebendo a técnica do Álvaro sobre as duas perpectivas sobre a história, fiquei insandecido com o conceito do jogo. Mas independente de QUEM é vítima do cancelamento, sou contra o cancelamento. É muita loucura você pensar que as pessoas que "cancelam" alguém, desconsideram que tem um um ser humano ali atrás da persona cancelada. É mais louco ainda pensar que se uma pessoa faz jus ao cancelamento, mudará por causa disso. No máximo fará uma campanha de marketing tentando convencer do contrário. Às vezes ela somem. Às vezes elas só não aguentam e colocam fim na sua própria existência. Quem não faz jus ao cancelamento, tenta mostrar o seu processo de se colocar do outro lado e dar espaço às outras perspectivas, que inclusive é o que o Álvaro tem feito.
Phil, assim como muitos nesse universo de desenvolvedores e o público de jogadores são muito criativos em relação aos jogos mas com quase nenhuma habilidade social e se comportam nas redes sociais como crianças ou adolescentes. O jogo Fez parece ser bom mesmo mas ele respondia o que vinha à mente quando poderia fazer de outra maneira mas não soube como, talvez não tenha sido racista com o jornalista japonês mas foi arrogante sim. E me pergunto como cancelar um conceito sem cancelar a pessoa se a pessoa criou o conceito? Já que o conceito é algo imaterial, intangível.
Oi, Dev de jogos indie aqui! O "Fez" ganhou vários prémios de publico e não e' considerado um "jogo medíocre". Tem 93% de nota no Steam (onde só quem comprou pode julgar), longe de ser "ruim", na verdade adorado pelo publico. Essa mudança de perpectiva do Fez na altura foi impactante, ao ponto que "engine" nenhuma conseguia fazer o que o "Fez" fazia, ele teve de criar a própria engine pra poder criar o "Fez". (Hoje essa capacidade já existem nas engines queridinhas do mundo Indie como a "Godot" ou a "Unity", tal foi o impacto desse game). Adorem ou odeiem o Phil, o "Fez" foi um jogo definitivamente impactante e de qualidade. Não tem como negar. Agora a minha opinião. O Phil e' daqueles caras que adoram jogar a merda no ventilador, personalidade forte e "sem remorso", pensou falou. Gente assim cria inimigos só existindo, naturalmente. Ele e' tipo o Monark, mas com mais neurónios e talvez ate' menos "soft-skills" que o podcaster, por mais incrível que pareça. O nosso mundinho Indie tem bastante desse "génio maluco" estereotipado, que mistura personalidade caricata, provocadora, controversa, com muito talento. O Phil não foi o primeiro e certamente não será o ultimo. E' uma bolhinha "animada".
@@samilalages2455 Eu vi o vídeo todo, mas mesmo na terceira parte entitulada "A Verdade" eles não esclarecem qual foi a real dos verdadeiros jogadores do game. (93% no Steam e' das melhores notas de qualquer jogo alguma vez lançado). Ate' a comparação com o Nickelback pode dar a' entender que o jogo era fraco embora popular (como a musica do Nickelback). Não que eu fosse fazer uma comparação dessas, mas se fosse obrigado a fazer o "Nickelback" dos mundos dos jogos, seria algo da EA como o FIFA com as suas micro-transações e títulos anuais sem diferenças significativas. No mundo Dev o Fez e' referencia, longe de ser visto como "popular embora fraco". Mesmo quem não gosta do Phil pessoa reconhece o impacto do Fez e o Phil Dev. Ele não e' o Kojima(Metal gear) ou o Miyamoto(Mario) ou ate' o Notch(Minecraft) mas comparar com o "Nickelback" e' pesado...
Não costumo jogar (qqr game), mas FEZ era o unico jogo q eu gostava no PS dos meus filhos. Melhor jogo da minha vida, o unico q eu tentei zerar (sem sucesso, pois fica bem dificil la pelo final). Ah, eu comprei esse jogo, pois não consegui para no demo.
na real,se você notar direitinho,é parecido. No primeiro momento ele fala como a gente analisa por fora o caso,enquanto após a propaganda ele vai trazendo pontos mais profundos inclusive do que o dev tava passando,as nuancias do ocorrido
não foi repetição, são duas versões, em 1:00 Álvaro fala que vai contar duas versões da mesma história. Os títulos de cada versão deixam isso claro: 1:16 1 - A versão contada. 7:31 2 - A versão não contada.
A parte mais interessante é a jogabilidade do FEZ (onde a compreensão do mundo e de como navegá-lo muda dependendo da perspectiva, e, ao mesmo tempo, apesar de ser possível ter uma compreensão total daquele mundo do jogo, não é possível navegar naquele mundo, "usar" aquele mundo da forma completa - é 3D mas só dá pra se movimentar em 2D) superposto numa história que também é cheia de perspectivas.
Esse vídeo é para ser assistido com atenção, não dá pra ouvir como se fosse um podcast, fazendo outra coisa. Aqui ele mostra duas versões de uma mesma noticia, e mostra como tendemos a nos afeiçoar pela que mais parece com o que já pensamos (viés de confirmação).
Fez vive nas mais lindas memórias que eu tenho. A introdução do vídeo foi um choque, como alguém pode ter uma opinião tão negativa de algo puro, lindíssimo e divertido? Não tô dizendo que é a sua opinião.
Dando um leve spoiler sobre o próprio jogo 'Fez': logo de início e de acordo com os possíveis términos/conquistas há no jogo o recurso de "reiniciar" o jogo (quanta palavra jogo nesse texto kkkkk) mais de uma vez, mas sempre com algumas alterações e adições de "coisas". Já sobre a repetição do vídeo: esse recurso no vídeo não sei se foi intencional, do tipo um easter egg, para incluir as várias retomadas/pontos de partida para a narrativa fazer alusão aos diversos reinícios do jogo. Achei bem didático, metalinguístico e coerente com a linguagem para apresentar a proposta central do vídeo. Um universo que por vezes se apresenta de forma simples, pode ter muitas facetas e deve ser explorado para se enxergar as possíveis outras dimensões.
carai!!! "confirmar preconceitos, é o q torna isto noticia" 🤯 Obrigado meteoro. A Globo faz MT mais sentido agora (assim como mtas outras coisas incluindo nós mesmos)
tem um brasileiro que fazia conteudo pro youtube que meio que deu uma desaparecida ele era investidor de criptomoedas e era uma liberal, daqueles malucos ancaps que saiu na internet e sumiu
Uma coisa q faltou ser comentada tb eh q antes de ter lançado o fez, ele tb havia trabalhado por algum tempo na ubisoft (experiência essa que ele detestou)
Essa analogia do Nickelback meio que se aplica no cenário de jogos indie brasileiro com "A Lenda do Herói". Nunca joguei o jogo, mas eu percebo uma certa insatisfação entre os desenvolvedores justamente por ser um jogo que aparentemente não é tão especial ganhando muita notoriedade pelo alcance proporcionado pelos Castro Brothers
Tendo a admirar o trabalho do Phil, também sou desenvolvedor de jogos indie, e ele e bem mais talentoso que eu, e acabo me inspirando nestes desenvolvedores de sucesso para quem sabe um dia ter esse sucesso, quem sabe metade ou 10%, como outros casos como o do Notch (Minecraft) que acabou se revelando um troll da pior qualidade, mas mesmo assim olha o tamanho da obra que ele idealizou (e em java, vish), pessoas tem mais camadas do que isso, tento manter fio de esperança que as pessoas são melhores do que suas manifestações nas redes mostram. (no caso do Notch ta difícil).
Eu acompanhei a história do Phil na época. As duas narrativas apresentadas se aplicam a ele pq elas são uma só. Phil Fish não era flor que se cheirasse, mas também as pessoas não facilitaram a vida dele em momento nenhum. As pessoas sabiam que ele era uma pessoa seca e que não engolia as coisas calado (ou seja, alvo fácil de trolls) e pescavam reações dele. As pessoas pegavam as reações e espalhavam por aí como se ele fosse um doido explodindo com os outros a troco de nada. De novo ele não era santo, mas muito do que se espalhou por aí vontra ele foram reações.
não foi repetição, são duas versões, em 1:00 Álvaro fala que vai contar duas versões da mesma história. Os títulos de cada versão deixam isso claro: 1:16 1 - A versão contada. 7:31 2 - A versão não contada.
Olha, não entendo nada de jogos e nem sabia quem era esse ''caboclo'' canadense aí que sumiu faz uns 10 anos. Só sei que essa Internet é um terreno perigoso, as redes sociais são todas problemáticas onde impera o ódio, a hipocrisia, o tal do cancelamento que acaba com a vida de algumas pessoas (PC Siqueira que o diga) e sobre essa banda também canadense Nickelback se ela é famosa ou não aqui no Brasil, pelo menos toda vez que eu vou a algum sebo daqui de São Paulo pra ''garimpar'' alguma coisa, as prateleiras e estantes estão sempre cheias de CDs deles. Rsrs.
No primeiro segmento, a história é contada sem abordar as motivações do Phil Fish. No segundo, a mesma história é contada trazendo as circunstâncias que justificam ou atenuam o comportamento dele. No terceiro, vem o veredito. Acho que dava pra ter deixado mais claro adjetivando mais... eita!
Dando um leve spoiler sobre o próprio jogo 'Fez': logo de início e de acordo com os possíveis términos/conquistas há no jogo o recurso de "reiniciar" o jogo (quanta palavra jogo nesse texto kkkkkk) mais de uma vez, mas sempre com algumas alterações e adições de "coisas". Já sobre a repetição do vídeo: esse recurso no vídeo não sei se foi intencional, do tipo um easter egg, para incluir as várias retomadas/pontos de partida para a narrativa fazer alusão aos diversos reinícios do jogo. Achei bem didático, metalinguístico e coerente com a linguagem para apresentar a proposta central do vídeo. Um universo que por vezes se apresenta de forma simples, pode ter muitas facetas e deve ser explorado para se enxergar as possíveis outras dimensões.
Reflexão em sentido amplo é pertinente mas, em específico (e sem saber nada de games), há um dado q grita: o cara arrecadou 9 milhões c o jogo e deixou o jogo se queimar pq "achou injusto" a Microsoft cobrar 40 mil pelo PAC q tiraria o bug... Então, "tadinho"!? Sem "ah, mas" - q "engasgue" com o milhão de usuários q lesou!
Interessantíssima essa discussão, Arvro. Reflexiva sobre essa questão levantada no vídeo-ensaio que usou como referência - o julgamento do conceito e a punição da pessoa. Ajuda a entender *muita* coisa que me incomoda nessa internet de meu Dels.
13:55 tô nessa minutagem do video pensando em onde foi q o cara cometeu um crime. Dizer q os jogos japoneses recentes são ruins é a opinião dele. O erro dele até agora foi ter falado q cobrou barato num jogo caro, sendo que ninguém obrigou ele a cobrar um valor baixo. Agora no 24:49 penso que o ódio por esse desenvolvedor não se trata tanto do conceito que o publico criou e sim algo mais intrinseco... Algo como: "pq esse cara fala tanta abobrinha (ou fala coisas que geral acha errado mas que eu concordo porém não falo por medo), não terminou o jogo e ainda tá ganhando notoriedade? O que ele tem q eu não tenho?" No 26:30 concordo em parte com o que foi dito, mas acho que o maior problema é a falta de maturidade emocional do publico e do criador para lidar com reforço negativo ou opiniões. O público não tem maturidade para lidar com a opinião contrária do criador sobre algo e o criador não tem a maturidade de simplesmente entender que nem tudo precisa ser respondido ou tentar igualar a treplica. 28:03 concordo. A fama simplesmente acontece. Ao q me parece tb a fama dele foi avassaladora. Ele não cresceu em fama de forma gradual... E agora parando para pensar ele não soube ponderar exatamente o que ele tava querendo. Ele queria ser um comentarista de games? queria ser um desenvolvedor? Pq dependendo da resposta isso determina o quanto você deve e pode se expor ao publico geral. 29:00 ok... tenho muitos pensamentos sobre... Concordo, só acho q em especifico está relacionado ao que ele realmente queria com tudo. Ele me pareceu ser muito jovem para lidar com tanta fama... Terapia faria bem já q pelo pouco q vi ele me pareceu ter opiniões francas sobre coisas, mas tinha medo de ter uma opinião franca sobre si, logo as opiniões dos outros sobre ele tinham um peso maior para ele. Creio que quando você está bem resolvido consigo, você reflete sobre as coisas com calma e tem a humildade de encarar seus erros e defeitos o que o outro diz de negativo sobre vc não vai te abalar tanto. 32:14 E para encerrar meu longo comentário (peço desculpas a quem parou pra ler isso tudo!): CHOCADO QUE ELE JÁ TINHA LANÇADO OUTROS JOGOS :O
Uma crítica - espero que construtiva: embora a semelhanca entre os dois primeiros segmentos aeja uma construção narrativa, isso acabou não ficando evidente e confundiu a audiência (vide comentários). Acho que poderiam ter "pesado mais" a mão nessa diferença de pontos de vista.
No momento do vídeo em que o cara detona os jogos japoneses... aquela moça loira sentada ao lado dele seria a atriz Alisson Mack? Aquela que foi presa?
A parte do "I hate nikelback" pode ser traduzida pro brasileiro como o "eu odeio legião urbana" dito pelos jovens, é a melhor analogia que eu consigo pensar
Por que a história inteira é contada no início e recontada depois? Parece que estou assistindo um resumo do episódio da série no meio do episódio rs. Parece ter sido feito pra ser longo além do que deveria ser.
um meme deve ser usado como isca, vc faz vários memes com vários cortes diferentes do mesmo tema, faz um segundo formato de meme com um pouco mais informações e já com endereço do sites que abordarão o tema de forma completa e profunda. A 'verdade' deve fazer uso das mesma státicas da direita, menos no uso da mentira, evidentemente.
O pior cancelamento que eu já vi na internet foi o do Ed Piskor do canal cartoonist kayfabe, apesar dele estar errado na história e assumir os assédios eu fiquei chocado quando ele tirou a própria vida.
visto como um Deus, odiado por poderosos, chegou perto do ouro, começou a ser odiado por aqueles que antes o veneravam e abriu mão de tudo isso pra escapar dessa loucura com um pouco do ouro que tinha nas mãos... é o roteiro do "o caminho para el dorado" da dream works?
Minha conclusão é um pouco diferente da sua, e talvez seja algo que você pode pensar também. A arrogância precede a ruína. O erro do Phil Fish (e de vários outros) não é ter opiniões fortes, mas sim, não entender que em determinado momento ele deixou de ser anônimo pra ser um formador de opinião na área. E ele quis que fosse assim e gostava, seu video mesmo prova isso. Não é como se ele tivesse caído de paraquedas através de um tweet isolado que viralizou, ouve um trabalho de ascensão que ele mesmo fez, e com sucesso. Porém, não soube lidar com isso, não souber rever as próprias atitudes e, quando vc se torna "guia" de um público, você precisa se adaptar a isso. Não dá pra se casar e continuar agindo como solteiro, certo? Aliás, até dá, mas vc está flertando com a ruína do seu casamento.
Quando uma pessoa se torna portadora de algo que desperta interesse, seja uma opinião, um jogo ou um viés político, na internet, é necessário abraçar o conceito por trás disso, e não uma versão personalizada. Foi o que percebi com os eventos recentes, especialmente na política, onde a extrema direita e o antagonismo pela esquerda radical se apropriam desses ideais distintos de como entender a sociedade. Há nuances, mas na maioria dos casos, qual CONCEITO você vai abraçar vai depender do público ou nicho que você busca atender nesse vasto oceano chamado internet.
