Thiago é uma mistura de divas depressão com quadro em branco , tirando a superficialidade do primeiro e o pedantismo do segundo , além de um tempero pernambucano que só deixa as coisas mais interessantes. Melhor pessoa.
Hoje mesmo um aluno desanimado disse que o Estoicismo (não sei nada sobre) é a resposta: ignorar o que você não pode controlar. Respondi que muitas coisas aparentemente são impossíveis de serem alcançadas ou modificadas, mas que tudo que é social pode (e provavelmente vai) mudar; e que não é à toa que pessoas e instituições apostam no nosso sentimento de impotência. Ele ficou me olhando em silêncio. Falei para ele não seguir a impressão de que ele não deve estar em algum lugar ou não fazer alguma coisa, porque se ele vive ele pode ser parte de qualquer coisa. Fui muito animada?
@@LorranneMarinsnao individualmente, mas é essa a questão, a pessoa falou sobre coisas sociais, tudo na nossa existência é social e por isso foi criado, e da mesma forma q foi criado pode ser destruído, é só a gnt não se acomodar e aceitar as coisas como elas são
@@angry.beeetz ele estava triste achando q os amigos q saíram da escola não mais desejariam estar na companhia dele, por estarem em uma escola melhor agora, vivendo outras experiências. Tentei incentivá-lo a continuar o contato se possível (parecia mais uma suposição q uma realidade) e ao mesmo tempo desmistificar algumas situações. A gente trabalha com esperança, e é muito difícil um jovem expressar esse tipo de sentimento pra gente, então aproveitei pra incentivar a ousadia de ir além da tristeza. Parece bobagem, mas ele vai experimentando aos poucos e quem sabe também se torna um otimista tbm, rs?
"Quando a gente fala de tecnologia e internet dessa forma quase mitica, como resultado inevitavel da natureza humana em ação, isso distrai a nossa atenção do fato que existem pessoas que controlam essas coisas, que possuem satelites, que sao donas de cabos de internet, corporacoes que destroem a natureza para produzir baterias de celular." fato, mas não deixa de ser relevante. cansada de tratarmos tecnologia como magia.
Orinha, toda vez que falam de distopias acabo lembrando de Não Verás País Nenhum, do Ignácio de Loyola Brandão, que foi publicado no finzinho da ditadura. também tem coisas muito doidas acontecendo e o maior terror do livro é que tanto o personagem como você vão perdendo o tempo todo a noção do que tá acontecendo e já aconteceu. bom demais recomendo
Esse livro é uma bad trip horrorosa, rs. Lembro que, coincidentemente, tive uma febre enquanto lia. E dormi alucinando com uma procissão fúnebre eterna num desertão nordestino...
O fato de você pegar memes que estão em alta, colocá-los desde o começo do vídeo e desenvolver seu roteiro trazendo esses memes como forma de humor E desenvolvimento da narrativa do conteúdo que você aborda torna tudo MUITO INCRÍVEL, apenas Ora Thiago ❤
achei mt interessante a análise, perceber que nem mesmo a arte que consumimos tem sido capaz de imaginar respostas, ao meu ver, mostra que chegamos em um ponto de grande desesperança, enquanto somos bombardeados de narrativas que alimentam cada vez mais nossa passividade diante de tudo
É isso, cara. Eu tenho discutido muito a questão das IAs ultimamente - um assunto que me preocupa muito - e um argumento que as pessoas usam muito é "Ah, era inevitável." Não, não era inevitável! Tudo que acontece no mundo tem vontade humana por trás, você só não tá identificando quem são os humanos que estão por trás daquilo. E são essas mesmas pessoas que o povo tá achando que vão "resolver tudo" pra nós. Não existe isso.
eu sempre dou risada da galera do "era inevitável" como se existisse algo na natureza humana que biologicamente nos levaria a criar esses sistemas que estão rolando hoje e não tipo sei la investimentos bilionários na Open IA kkkkkkkkkkk
@@leticiagraton116Olha, eu acho inevitável no sentido de: como parar essas pessoas que estam investindo alto na IA? O que pode ser feito? Pra mim tá no mesmo patamar de "como acabar com o capitalismo". Não vejo muita solução. Sou muito pessimista?
Pessimista talvez, mas me parece é que vc está muito no suco do realismo capitalista@@robertaavila4744 "É mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo" o que né, existe essa crença. E é uma crença bem besta (apesar de tão presente) visto que o capitalismo tem poucos anos de existência comparado com os seus anteriores. A gente vai superar isto, força na luta!!
Parabéns por este episódio. Falando um pouco sobre as férias e os corpos você diz que quando você tem o corpo maltratado todo dia fica difícil esquecê-lo. Mas neste caso vejo o encontrar o corpo nas férias como reconquistando a autonomia dele. Ele não está servindo ao trabalho, ou sendo maltratado. Mas nas férias, ele é seu para você satisfazer seus desejos. Mesmo nos dias de folga, o meu maior prazer é poder fazer o que eu quero, sem prazos, sem escala, sem muito planejamento. Eu lembro que tenho uma mão para desenhar, pés para tocar a areia da praia, ou uma pele para sentir o clima. Eu ganho autonomia do meu corpo de novo, mesmo que por algumas oras, Thiago! Abraços ;)
Considerando toda a carreira do Sam Esmail e como Mr. Robot inteiro já trata sobre ciberataques, pra mim fica claro que ele leu o livro, gostou e viu uma oportunidade de contar ele colocando no meio o que ele mais gosta de falar (a ponto de parar de fazer sentido os veados e os flamingos desorientados com o suposto ciberataque, mas ele manter tudo mesmo assim pra ficar mais cinematográfico). É um filme muito mais cínica e muito mais voltada para tecnologia e conspirações que o livro porque o diretor tem uma visão muito mais cínica do mundo e muito mais voltada para tecnologia e conspirações que o autor do livro provavelmente tem ou tenta denunciar
Carol e o fim do mundo é uma animação da Netflix que eu recomendo MUITO mais e que consegue fazer uma reflexão tão mais completa e significativa sobre como lidariamos com um fim do mundo
@@juliatravassos8003 c achou amiga? Hahahahaha assim, é bem aquele livro "os dois morrem no final" vc sabe o que vai acontecer pq o título te conta, mas aí vc consome a obra e se apega aos personagens e fica esperando uma reviravolta milagrosa né hahahhaha mas assim, tirando isso, eu gostei muito sabe, achei muito delicado e o final bem simbólico e fofo
Poxa está faltando uns 2 ep eu acho pra eu consegui terminar, mas foi tão difícil em tantos momentos diferentes que eu pensava "por que estou me submetendo a isso?" Kkk Então desisti, mas agora que você falou do final fiquei curiosa rs
Eu não aguento mais, Orinha, eu vou cometer maluquices se mais um filme ficar famoso com essa mesma premissa tediosa de que "ui cuidado que o celular vai robar sua alma". Não respondo por mim.
Eu tô bem chata com distopias, muitas vezes eu penso "nossa, mas se for competição de ser mais realista e pé no chão, talvez não fosse melhor fazer um documentário? poupava a gente que gosta de ficção"
O realismo em ficção é, em muitos casos, necessário pra se ter imersão e imaginar-se no mundo. É claro que mais realismo não necessariamente significa melhor, e às vezes dar mais importância pro realismo do que pra mensagem da história é ruim. Mas fazer algo convincente e interessante numa história fictícia torna ela mais imersiva, na minha opinião. E o "realismo" às vezes é só fazer com que a história tenha uma lógica interna coerente.
Mais uma ora do Aula Thiago, adoro! Concordo com o desgosto pelas narrativas fatalistas: não deve ser à toa que as histórias com discursos de "não dá pra fazer nada" são as que costumam conseguir grandes verbas para suas produções.
Adoro quando alguém trás uma perspectiva totalmente nova de algo pra mim! MEU DEUS, é a primeira vez que eu enxergo a narrativa de uma forma completamente diferente do Nenê situado neste vídeo, provavelmente por n ter lido o livro, eu entendi a narrativa tendo comentários sobre o imperialismo americano e raça na maior parte do filme, o subtexto da tecnologia do filme pra mim foi totalmente irrelevante enquanto apocalipse, foi mais um atificio narrativo pra explicar o pq essas pessoas que não se gostam foram obrigadas a ficar juntas e sobreviver juntas. toda a discussão do Negro pedindo permissão pra voltar pra sua própria casa, prum bando de branco sem noção que ta passando as férias lá. Minha perspectiva é tão, mas tão diferente, que eu ia ficar meia hora aqui explicando!
"Se até a arte que a gente consome não é capaz de imaginar uma resposta, pra que a gente tem arte então porra!!" Perfeito Orinha, a arte que não consegue fazer nada além de imaginar um mundo exatamente igual ao nosso é quase como se fosse um espelho, isso é muito black m-
não assisti o vídeo todo ainda mas vi o filme e eu gostei muito! mas tem uma cena específica sobre os personagens percebendo o que "realmente estava acontecendo" e o sentimento nacionalista USA parecia uma sátira, aiai kkkkkkk
Thiago, eu tô estudando para ser antropólogo, e vou ter que concordar contigo que TODA VEZ que invocam um argumento de "natureza humana" é para falar bobagem essencialista de senso comum fingindo que estão falando de ciência. A evocação da natureza em um debate é quase sempre uma tentativa de impedir o debate.
nessas de procurar outras formas de imaginar o mundo, cheguei num livro chamado A Estrela Vermelha, do Bogdanov. é um livro muito curioso que acho que cê vai se interessar muito, thiago! a história é de um humano ativista comunista que é convidado por alienígenas a conhecer a sociedade comunista deles em marte. o livro é dividido em 3 partes, bem redondinho - a viagem, a estadia e o desenvolvimento dessa estadia pra esse personagem principal. é curioso porque tem umas horas que o livro parece uma cartilha de como o autor (rival intelectual e político do lênin!!!) vê como uma sociedade ideal e como essas ideias funcionariam na prática. e isso trata de gênero, raça, relações românticas e sexuais, classe, tudo que no nosso mundo tem hierarquia de poder, inclusive língua/ linguagem. e é interessante não só como a sociedade funciona mas também como isso afeta um personagem que /não/ ajudou a construir essa sociedade, e tá lá muito mais de visitante do que de ator civil. o livro não é uma resposta, mas é muito bom de ler algo que é propositivo e construtivo para o futuro, abre demais pra gente sair desse marasmo do cinismo.
Mano eu to viciado nos seus videos. Simplemente me prende, de uma forma que o entretenimento nao me prendia a um bom tempo. Eu prescisava de um artista que fizesse coisas que conversava comigo. Seu trabalho me ajuda a ter forças de continuar lutando por um futuro melho, me faz enxer o presente de forma mais agradavel. Seila, nap queria ser complexo nesse comentario, só gosto muito, não sei expressar exatamente
Meu namorado me proibiu de ver esse vídeo sem ele porque somos viciados no seu conteúdo :v estou já deixando o like e o comentário pro engajamento, mas só poderei comentar de verdade muito provavelmente no sábado hahahaha até lá!
Uma obra que me marcou pela crítica do comportamento social foi o manga Beastars, porque no apagão todas as pessoas (animais antropomórficos) parecem em total desespero na percepção individual, mas quando as luzes se acendem, todos estão de mãos dadas, se protegendo, mostrando que o conflito não era algo inerente da natureza mas sim o estigma social causado pelo controle das corporações (minha interpretação)
Aaaaaahhhh!! 51 minutos?? Já aneiiiii!! Já "LIKEY"... E amooooo!!🥰🥰🥰✨❤️✨❤️✨❤️✨❤️ Agora que desabafei... Vamúquevamú... Ver o vídeo. Pera vou fazer pipoca...😋
Tenho pra mim que essas distopias onde a questão é a inercia ou onde a impotência individual é o foco são partes dessa narrativa corporativa, são "arte" corporativa acima de tudo, principalmente voltadas pra um publico adulto cansado pelo trabalho que precisam ser lembrados de que "não adianta se organizar ou manifestar" pq eles são incapazes de mudar algo.
É bom conscientizar sobre o uso de telas por meio de uma tela q faz de tudo pra q vc continue ligado nesta tela pois é assim q a pessoa q está tentando me conscientizar sobre a tela ganha mais dinheiro
Orinha, tenho uma recomendação de livro pra ti: "a extinção das abelhas", de Natália Borges Polesso. lembrei muito dele enquanto assistia seu vídeo. é um livro incrível sobre como o fim do mundo pode vir a ser, bem no estilo "slow burn" que vc falou!
Como seria nossa vida sem um celular? Do mesmo jeito que era quando não existiam celulares e nem faz tanto tempo assim. E não é como se a vida tivesse melhorado pra caramba com mais acesso à informação. Eu gostei do filme, gostei de algumas discussões, não desgostei da superficialidade mas eu percebi que as pessoas brancas nem se deram conta do conflito racial (extremamente sutil) do filme. De alguma forma gerou pequenas e interessantes discussões ao meu redor. Vídeo incrível como sempre!
Por causa do seu conteúdo retomei leituras e quero entender mais sobre distopias, diferente de você não to cansada dos clichês kkkk mas também gosto daqueles que se propõem a ser diferentes. Como, por exemplo, Eles Clonaram Tyrone (Netflix). Não sei se posso classificar como distopia. E também adoraria ver um video seu sobre esse filme. Saio daqui com vontade de estudar e maratonar esse canal ❤
Distopias são legais, acho que a crítica dele, assim como a minha seria, é mais sobre como as distopias atuais carregam um quê de "não adianta fazer nada" aí parece que elas servem mais ao sistema do que a uma reflexão de como mudar e romper com os padrões que nos trouxeram para a distopia que já vivemos. Afinal, eu fiquei encantada com a forma como esse filme tão apreciado, e tão americanizado retrata uma realidade da guerra atual que tem como um dos maiores patrocinadores, exatamente, os estragos unidos.
Obrigado, Orinha. Seu depoimento no final do vídeo mexeu muito comigo! Saiba que não está sozinho quanto aos seus questionamentos sobre a importância de poder imaginar soluções e cenários alternativos para a crise ambiental e humanitária que estamos vivendo. É super isso que você apontou com o realismo capitalista - é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo. Mas a gente esquece que o capitalismo nem sempre existiu e sociedades operaram de maneira eficiente, apesar das contradições inerentes a todo e qualquer sistema político e econômico. Se não conseguimos imaginar um futuro melhor, que olhemos para o passado em busca de respostas que vão para além do que o sistema definiu que são os limites da imaginação. Não poder imaginar alternativas e aceitar passivamente o apocalipse eminente é a resposta esperada de um sistema que reconhece a ameaça de autodestruição produzida por ele próprio. É interessante pensar que essas produções hollywoodianas recentes oscilam entre o apelo nostálgico de um passado idealizado e um futuro apocalíptico e sem esperança, enquanto o o presente é deixado em suspenso. Colonizar o imaginário é exatamente esse movimento de impossilitar o vislumbre de soluções que coloquem em cheque as contradições do sistema que define os limites desse mesmo imaginário através de seu aparato de produção simbólica. É isso que você disse: por que então existe a porra da arte?
Excelente como sempre Tiago. E valeu a pena ver até o fim, com aquela cutucada no Sam Esnail: eu sempre amei o Mr robot, mas vamos convir, né, que ele não solucionou nada e trouxe toda a questão do protagonista para questões mentais. Obrigado por me apresentar essa perspectiva. Você é incrível.
que delícia de vídeo. quando vejo essa grande leva de distopias atuais, abordando os temas que "O Mundo Depois de Nós" aborda, imagino que futuramente será comparado à "A Revolução dos Bichos", "1984", "Admirável Mundo Novo" e outros que falam de alguma forma sobre moldes ditatoriais de sistema que tinha rolado na época (dadas as devidas proporções. calma!). em um futuro, provavelmente, serão obras revisitadas para resgatar algo de seu tempo.
Também estou cansadíssimo de cinismo e niilismo nas produções artísticas. Eu vivo neste mundo, as pessoas que eu amo também, e isso me faz querer pensar, me organizar e trabalhar pra construir uma versão melhor dele.
Esse vídeo é de uma preciosidade de análise difícil de por em palavras! Uma mistura de complexidade de debate com simplicidade de discurso que eu espero alcançar um dia! Parabéns!
Eu acabei de te descobrir e eu literalmente poderia passar horas e horas assistindo/ouvindo tuas análises🥹 (a edição do vídeo é mto caprichada tbm, que equipe💘)
Cara, coincidentemente (?), após ver um vídeo seu no TikTik, apareceu pra mim esse seu vídeo aqui no yt. Fiquei impressionado com a qualidade da sua análise e pasmo por ver um canal com tanta qualidade ainda no arranque. Mas já me inscrevi e estarei torçendo para que você chegue a mais pessoas. ❤
Depois da indicação aqui, fui assistir o filme - aos poucos, pq esses filmes americanos me dão muita preguiça. Mas até agora vi várias indicações que o que aconteceu foi realmente um ataque cibernético. Várias transmissões, mesmo que picotadas, são mostradas falando disso. Não é só o palpite do protagonista. Dito isso, muita preguiça desses filmes onde, por exemplo, o garoto na praia ainda recebe selfies da namoradinha, mas navios gigantescos já perderam completamente o controle... Não sei se vou chegar ao fim, o resumo do Thiago já tocou nas questões mais interessantes. Valeu!
Ora Thiago e Tempero Drag são os únicos canais que eu simplesmente paro tudo pra assistir quando sai vídeo novo, não importa o tema. Orinha você é luz ✨
Eu no minuto 21: 30 pensando "óbvio que os EUA ia querer dar a entender um ataque terrrorista". Thiago, eu amei essa analise. E pela sua fala gostei muito mais do livro. Quero ler, amei a fala desse pacto civilizatório. Eu preciso ainda ler o livro, mas acho que discordaria da parte que cê diz sobre essencialismo biológico, pelas partes que você cita no vídeo eu vejo mais uma influencia desse lugar também do metal e do orgânico, até de relembrar isso, por exemplo, quando ele fala do desodorante de esses cheiros não estarem na natureza e serem carregados de metais pesados. E o fim do Vídeo eu amei muito muito essa indicação. obrigada pelo vídeo, e acho que ia ficar feliz de te esbarrar por aí conversar, amei sua sinceridade. Vamos no ATL em abril!
Menino, gosto demais de seus vídeos e já acostumei c as melhoras forma e conteúdo mas acho q esse estará sempre entre os mais brilhantes! O humor fino, o texto acurado, as gags - tudo bom demais! Mais notável ainda por abordar um filme/livro saturadíssimo. Show demais😍👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾🫂
Essa fala de tratarmos a tecnologia como uma coisa magica me lembrou do quinto episodio da primeira temporada do revival de Doctor Who, aonde somos apresentado ao dono da internet e a Rose manda "mas ninguem é dono da internet"
Nao costumo comentar mas vc sempre trás reflexões incríveis, gostei muito dessa reflexão sobre o corpo e como a gente lida com ele dependendo das nossas diferentes formas de vida
Depois de assistirmos o filme nós cravamos aqui em casa que são 3 dias. 3 dias sem internet pro mundo colapsar sem volta. Agora depois de assistir o final deste teu vídeo Orinha… pqp fiquei reorganizando os espaços da minha casa mentalmente pra estocar comida 😅
Não canso de repetir como eu amo que esse canal se propõe a sair do superficial e abordar DIVERSOS outros pontos com diversas referências. Eu acredito que quanto mais referências melhor SKSKSK bjo Thiago continue assim
esse papo me lembrou um pouco The Leftovers, também conhecida como a melhor série de todos os tempos. quem me dera um videozim do orinha sobre essa série 🥺
mano, só você pra me fazer ficar 51 minutos (mais, pq pausei e voltei algumas partes, quando me distrai fazendo outra coisa) vendo um só vídeo no youtube. boto muita fé que as coisas que a gente assiste e lê têm muita influência sobre a realidade. se geral estivesse mais exposto a obras que contivessem certa energia criativa e transformadora, ao invés do derrotimso do realismo capitalista, teríamos mais mentes pensando em saídas. a gente precisa aumentar nosso repertório de possibilidades. acho que teu trampo qualifica demais o repertório de quem te assiste.
me veio um ponto no minuto 33:02, por mais que inicialmente haja essa dúvida sobre o filme já desistiu do senso de humanidade x não ainda dá pra salvar algumas almas vejam só, acho que o que responde essa dúvida é a ideia das 3 fases do ataque, no qual o filme mostra a segunda, ou seja, dê mais um tempinho que eles vão se matar sozinhos...
Lord of the flies e o experimento da prisão de stanford: qualquer ruptura pequena nesse cenário sociológico desse teatro que a gente vive, e as luzes se apagam (dentro da gente)! facinho, facinho virar tudo de cabeça pra baixo...
Nos minutos finais lembrei de uma conversa que tive ontem com um colega de trabalho sobre essa inquietação a respeito do que fazer ou não, da desesperança nesse mundão e nas pessoas, no fim falamos sobre nos radicalizar(de alguma forma) Enfim, amei demais o ensaio
Mano que vídeo perfeito, complexo e profundo!! Eu fiz a mesma coisa que você: assisti o filme e me interessei em ler o livro pra saber mais, entender mais e observar as diferenças. No final da leitura eu tive uma opinião um pouco diferente da sua, gostei mais do filme porque achei o livro vago demais era como se o livro fosse uma ideia e o filme desenvolvesse essa ideia de forma concreta. Mas depois de ver esse vídeo e dessa reflexão a proposta do livro fez mais sentido pra mim. Vídeo necessário pra qualquer um que se interesse em ver o filme e ler o livro, pois completa a experiência. Filme, livro e esse vídeo são o combo perfeito!
Incrivel como sempre orinha! É um pouco engracado como o que une o black mirror e esse filme é uma interpretacao americanizada de obras q falam (tambem) sobre outros temas
Orinha, esse seu argumento no final do vídeo sobre arte que deixa vc se sentindo incapaz e que não pode fazer nada me lembrou um quote da Úrsula K Le Guin: "We live in capitalism, its power seems inescapable - but then, so did the divine right of kings. Any human power can be resisted and changed by human beings. Resistance and change often begin in art." Amei o vídeo parabéns fantástico e muito inteligente
Vídeo como sempre incrível, e ainda fazendo parzinho com o do Black Mirror ❤️ Eu só queria comentar uma coisa que me incomoda um pouco na edição (e também acontece no vídeo do Black Mirror): nos minutos finais, justamente na parte da sua conclusão, tem uma musiquinha de uns 2 segundos em loop que me deixa meio desnorteada, não sei se faz sentido. É dos 34:00 aos 48:00 mais ou menos. Acho que é por causa dos agudinhos. No do Black Mirror também é na conclusão que entra uma música meio de terror em loop. Chega uma hora que eu tenho que desligar o som, dar um tempo e depois voltar pro vídeo, o que interrompe um pouco o fluxo das ideias. Pode ser coisa minha, mas enfim... Fora isso, análise maravilhosa como sempre! Obrigada pelo vídeo! ❤