É verdade. Era um mundo sem redes sociais. Havia mais gosto pela leitura e mais cuidado com a língua. O movimento negro avançou e se fortaleceu com essa boa capacidade de comunicação. Obrigado pelo seu comentário!
Nós precisamos evoluir dessa postura tímida, que é a postura que meus pais me ensinaram, postura que ensina, inclusive, que o negro tem que ficar no "sapatinho". ROMPAR COM ISTO. Diga, com muito orgulho, o que Sou negro do VODUN e sou Físico, sou Professor Universitário, sou pesquisador e Professor de Línguas Africanas, Professor de Inglês, Francês e Japonês, Mas antes de qualquer coisa sou Mawo AyiVodun NanaVodunno Sogbovi Adelson, do CULTO VOODOOO!
Maria Nazareth Monteiro Pois é. Mas o drama é que, 40 anos depois, o quadro retratado ainda é basicamente o mesmo. Quatro décadas de discussões não foram capazes de reduzir o racismo estrutural da sociedade brasileira.
40 anos e tão pertinente e atual como sempre! Doc perfeito para ser levado e discutido HOJE numa sala de aula e daria grandes contribuições para o debate atual. super agradeço a todos que estão nesta luta e pelo post do vídeo! forte abraço a todos!
Que bom! Eu fiz como reportagem, para influir no presente - o que aconteceu, de fato, porque o filme deu subsídios à criação do MNU. Mas, com a pouca documentação audiovisual que esse tema tem, o trabalho tornou-se importante para a memória histórica. Por isso postei. Agora, a tarefa é da audiência fazê-lo circular. Indique! Compartilhe!
Beatriz Ribeiro, lucidez e conhecimento na historiografia brasileira, com humildade ela mostra sua grandeza crítica e coloca o dedo na ferida quando fala sobre a fragilidade da identidade negra brasileira e isso é atual, no momento que ela fala dos ataques aos quilomobos lembra a fala do presidente, quando ainda candidato, dizendo que não daria um tostão para os quilombolas, e comparando a bichos, disse que havia negros inúteis pesando arrobas. Beatriz vai além ao dizer que a nossa história precisa ser contada por historiadores negros, a professora não erra quando disse isso à 44 anos atrás, pois continuamos carentes de historiadores negros. Embora os grupos ativistas tenham crescidos nas últimas décadas, devido o favorecimento dos agrupamento pela internet (via redes sociais), ainda assim, nós negros não saímos da base da pirâmide social e as discussões, e a amplitude populacional brasileira, considerando os recentes avanços da negritude, necessariamente é pequeno Hoje, o Brasil tem mais de 52% de negros e descendente e não é representado devidamente na política, na alta esfera de emprego na administração pública e iniciatia privada, nossa televisão parece europeia, e na educação superior tivemos melhoras, depois das cotas vemos mais negros nas universidades, todavia depois da eleição desse presidente racista, estamos retrocendendo, pois ele vem acabando com as Universidades Públicas Federais. Esse vídeo é atual, quem fala que ele é velho não tem conhecimento da dimensão do racismo estrutural brasileiro e vejam, um dos exemplos da noção racial brasileira, Djalma Santos a 44 anos atrás disse que, não sentia e nem via o racismo no Brasil, e o Pelé, assim como Neymar, recentemente falaram a mesma coisa, portanto ainda precisamos de muita luta para invertar essa história de sofrimento por causa do racismo. Por fim, ver o saudoso Hamilton Cardoso é de arrepiar.
Que documento importante para nós. ! Estou aqui em 2024 assistindo e refletindo ! Cresci na era soul ( alma ) e pode ver este movimento que para mim foi o.mais sensacional de todos !
Que bom que esteja assistindo. Publicar o filme aqui e tornar o acesso a ele permanente tem exatamente essa ideia de estimular a reflexão. Comparar épocas do movimento negro, pensar no que evoluiu ou não, no que é preciso fazer. E, com toda certeza, a era soul foi sensacional. Política e culturalmente. E muito muito divertida, para quem pegou os bailes.
o professor Eduardo Oliveira e Oliveira era realmente fantástico!!! Beatriz Nascimento, um luxo!!! Tantos intelectuais de todos os naipes!!! precisamos coloca-los nos seus devidos pedestais e ler mais suas produções.
Que maravilha logo no sábado de manhã ter a oportunidade de apreciar esse belíssimo documentário, pensar sobre a identidade do negro, constatar o racismo estrutural da sociedade brasileira há tantos, muitos anos.
Gabriel Priolli, obrigada por disponibilizar essa obra na íntegra! Sou mestranda em comunicação pela UFMT e essa grandíssima reportagem é meu objeto de pesquisa. Seria maravilhosa uma troca contigo! Abraços!
Prezado Gabriel. A reportagem realizada então com base em pesquisa e em contatos/encontros auspiciosos torna-se um documento/exemplo de um tempo fértil. A divulgação agora é um advento. Sou pesquisador e divulgador da obra de Beatriz Nascimento. Obrigado e um grande abraço.
hola Alex, vivo en Argentina y estoy muy interesada en leer a Beatriz Nascimento. He encontrado muchas cosas sobre ella, pero no de ella. Cómo podré hacer para leerla?
Acho que avançou enormemente a consciência racial e antirracista, de negros e brancos. Ainda há muita gente atrasada e reacionária nesse assunto, mas elas têm uma oposição cada vez maior. Fico feliz que este meu trabalho contribua, pouco que seja, para isso.
Este vídeo documentário faz 4 anos que esta no ar e apenas foi curtido por 465 pessoas, o que isto significa que o negro ainda não conhece sua história e ainda não afirma sua identidade
Mesmo com o assassinato do Wladimir Herzog, a Tv cultura realizava grandes produções, Vox Populi etc. Mas com a ditadura do PSDB, perdemos Heródoto Barbeiro, qualidade dos programas que pena
Sou negro Valter Luis de Oliveira Moraes Sou negro sim, E do orgulho da minha cor, Extraio as raízes do meu povo Na luta escrava pela liberdade Manchada por mentes reacionárias Dos dias inglórios. Mas sou povo, Negro sim, Mas povo de corpo e de alma Rejeitado pelo desconhecimento Dos infelizes que nos Escravizavam. Sou negro sim, O negro da ginga, Da dança que canta Suas riquezas históricas Da cultura e da mítica Incomensurável. Sou negro sim, Do Zumbi dos Palmares, O negro do pelourinho, O negro da senzala, O negro perseguido pelas Ideologias dominantes, Perversas, Que constrói riquezas para o Mundo hipócrita. Sou negro sim, O negro Gil, O negro João, A negra Maria, O negro que segura tua mão, Que te chama de irmão. Sou negro sim, Que canta suas dores, Que sobrevive com os dissabores Da dialética impura dos preconceitos. Sou negro sim, Negro gente Que chora e sente Tristezas e alegrias. Mas não sou negro efêmero, Pois moro no empírio, Na poesia, Na arte, Na luta, Na história.
Quanta emoção rever o grande Eduardo de Oliveira e Oliveira; Beatriz Nascimento e outros a outras com quem compartilhei momentos importantes nessa trajetória de lutas contra ao racismo. Parabéns pela produção, uma grande contribuição para nossa atualidade. Vamos divulgar e utilizar em nossas aulas de Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros
44 anos se passaram muitos desses garotos e garotas da minha idade já somos setentões e setentonas e nada mudou agora em 2021, mesma luta, racismo mais aflorado do que aquela época, onde pudemos mostrar um estilo mesmo perseguido e acabado, hoje nos matam por causa da nossa Pele Preta, menosprezo desde dela os racistas brancos, só desejo o mal a eles e suas famílias e familiares, cuspo neles.
Prezado Gabriel, muito obrigado por essa postagem. Eu estudo a obra de Eduardo de Oliveira e Oliveira e fiquei muito contente em saber da disponibilidade do vídeo no RU-vid. Estou divulgando amplamente. Forte abraço!
Depoimentos muito honestos sobre a real e a verdadeira dimensão do preconceito racial no Brasil. Uma busca complexa sobre identidade cultural e afirmação, que foi omitida pela história.
Antes de algo, Gabriel, grato mesmo pelo vídeo. Chegou num momento ímpar aqui para mim. Mas o que aconteceu? O vídeo saiu do ar? Não tenho conseguido acessá-lo novamente. Um doc. brasileiro, ainda com um tipo de jornalismo sociológico, e que praticamente não existe, não se encontra mais no país. Uma pena. E tudo super atual. Afinal, o que são mais 500 anos de história dentro de uma sociedade como a nossa? Talvez um breve começo, né? Obrigado mesmo por tudo. Yo.
Em 1977, a historiografia da escravidão ainda era escrita por poucos negros, como depõe Beatriz Nascimento, uma pioneira na área. E os relatos de escravizados, como Baquaqua, só se tornaram conhecidos muito depois, já no Século XXI. Uma imprensa negra é ativa desde a Abolição, debatendo as questões raciais, como mostra o vídeo.
O Grande Djalma Santos foi mau na sua análise na época, os filhos deles nem são lembrados por serem filhos deles, pouco se fala dele, já o Grande Vlademir sempre defendeu a Cor Preta, sempre lembrado por essa luta. Esse casal foi mau, a mulher dele foi a pior, queria saber o que eles pensam hoje se estão vivos, vide o caso da menina falando sobre o problema maior que são nas escolas, olha os garotos falando.
A família entrevistada foi a do Hamilton Cardoso, que também fala na sequência. Ele era meu amigo querido, colega de escola, e me ajudou a pensar esse vídeo. Não se opôs a que eu entrevistasse seus pais e irmã, queria mostrar como era a realidade da massa negra, mesmo sendo ele um ativista importante, que logo depois fundaria o MNU com a companheirada consciente.