Eu gosto do livro. De fato, é um livro quase naturalista. Mas, na minha opinião, o recurso à fantasia acentua o hiperrealismo do romance. À medida que os desejos são satisfeitos , a pele do onagro (uma espécie de jumento) se encurta. O fim da pele coincide com a morte do protagonista e de suas ilusões. É um livro do começo da carreira de Balzac e me parece que aborda alguns pontos que o autor explora nos livros posteriores: mesquinharia, amor, ódio, sexo, A tolice, desejos e defeitos de homens e mulheres.
Olá, Carmen! Grato por compartilhar. Li e tive a mesma experiência com esse livro. Comecei entusiasmado, pensando em adaptar para o teatro, mas a ideia foi esvaindo.
Oi, prof Carmem. Eu confesso que gostei muito, pois no começo da história ele faz aquela descrição minuciosa, parecia que eu via os objetos na minha frente, os tapetes, as estátuas. Isso me fez adentrar na história, juntando o fato de que amo arqueologia e literatura fantástica. Mas realmente é um livro que foge ao estilo dos outros, e talvez seja o mais maniqueísta deles (as personagens femininas são extremamente bem x mal).
Esse é um do Balzac que eu ainda não li, mas mesmo sem poder opinar com propriedade, ouso dizer que pode ser o mais fraco, porque Balzac escrevia tão bem, que o"ruim" dele é melhor que muitos.