Autismo Nível 1 só é "leve" no papel. O sofrimento do individuo é enorme pq ele tem consciência dos seus limites e geralmente só é diagnosticado quando as coisas já estão ruins há muito tempo e todas as comorbidades adquiridas e os prejuízos acumulados ao longos desses anos sem o diagnóstico resolvem se manifestar de uma só vez. Cada caso é um caso, mas essa é a minha experiência. Tenho a impressão que nos casos de suporte nível 3 a pessoa nem tem consciência do que está acontecendo, quem sofre mesmos são os pais.
Talvez no nível 3 eles sofram e não saibam expressar... mas que o nosso "leve" é bizarramente pesado é. O pior é que a sociedade olha pra gente como se fosse apenas falta de vontade. Como se fossemos autistas por algum tipo de escolha... sendo que é algo que ocorre desde o ventre... e a pessoa não tem a menor chance de escolher nada.
Passei a vida toda sendo chamada de "esquisita" e tenho muitas crises, mas após obter o laudo de autimo, ninguém acredita, só porque eu falo e consigo trabalhar. O nível 1 é tratado como "frescura"
Tenho 50 anos, fui diagnosticado aos 49, e tive que superar todas as dificuldades inerentes ao autimos. Fiz minha avaliação depois que meu filho de 11 anos foi diagnosticado no espectro. Só quem viveu, ou em um filho nessa situação, sabe como é difícil e sofrido. Vê-lo o dia todo em frente a um computador, enquanto as outras crianças do condomínio estão jogando bola, sentando em grupo se divertindo, é de quebrar o coração. E ouvir meu filho falar que queria ser normal e ter coragem de brincar com os outros é um sofrimento sem fim, fora toda procrastinação e dificuldades, como dar um laço no cadarço, seletividade alimentar, rigidez de comportamento e por aí vai.
@@MarcosSilva-kl1elsei como é, tenho 15 anos e também cresci de frente ao computador. Eu gostaria de socializar como eles socializam, mas, não sinto interesse, são assuntos tao banais…
Recebi o diagnóstico de autismo nível 1 a uma semana, isso aos 40 anos de vida,estou me sentindo padecendo no inferno, muita gente dizendo que estou usando isso como desculpa pra justificar meu comportamento aproveitando a "modinha", só eu sei o quanto sofri na vida
@@gilmaferreirademenezes4640 via de regra, quem faz o diagnóstico é um neuropsicólogo e, depois, é ratificado por um neurologista. Você é submetido a uma avaliação bem criteriosa (geralmente, leva-se 12 encontros). Aqui em casa foi assim, comigo, e com meu filho que atualmente tem 12 anos.
A vida toda fui chamada de "esquisita", "estranha", etc. Sempre tive muitas crises em diversas situações. Mas após obter o laudo correto, ninguém acredita que sou autista, só porque sei falar e consigo trabalhar
Poxa tem autista que não conseguem nem ficar 3 meses no trabalho entram em crise, conheço só um que ficou 4 anos porém apresentava muitas crises e muitos laudos foi desligado da empresa.
Lhe desejo tudo de bom e maravilhoso em tua vida como toda vida diferentes de ter ou não autismo é muito desafios e muitos não entende né creio q as pessoas devia se consentizar antes de ficar falando o q não se deve pra não ficar machucando as pessoas atoas austimo vem é do comportamento mas isso não impedem de ter uma vida normal estudar trabalhar fazer faculdade. Vão ter sim suas dificuldades mas nada é impossível são inteligentes capazes de ir mas além então vc és especial não importa com quem não tem noção de nada. Vc vai longe q Deus lhe abençoe e ilumine sua vida amém
@@ameicosmeticosbrasil8205 Eu só fiquei pq sou funcionário público e como esse pessoal não trabalha, quem trabalha, mesmo sendo esquisito e antissocial, acaba fazendo diferença.
Obrigada, tenho visto educadores infantis reclamando da "explosão de autistas, agora tudo é autismo". Vou usar seu vídeo para essas pessoas, porque como autista leve que sofreu a vida toda sem se entender, é realmente uma pena que educadores estejam vendo dessa forma.
Acredito que sejam duas coisas diferentes. Dizer que há uma "explosão de autismo" e que "agora tudo é autismo" não são complementares. Também tenho diagnóstico e sou professor de Ensino Fundamental I. Toda sala que eu entro tem pelo menos 3 casos de autismo (em classes com 25 estudantes). Isso é muito mais do que a literatura diz e é o que todo professor vê na realidade da sala de aula. Então, na minha opinião, sim, há uma explosão de autismo. Não porque tudo seja autismo, mas pelo acesso ao diagnóstico precoce ou quaisquer outras coisas. E todo diagnóstico que eu vejo em sala de aula é nível 2 e 3 de suporte. Até porque eu acho que muitas outras crianças estão sem diagnóstico ainda.
Acho que antes de ser autistas, essas crianças são crianças! Nem tudo e do autismo, tenho um filho autista, que as professoras falam, aí mãe João tá agitado hj, talvez não seja por conta do seu diagnóstico, agora toda criança é obrigada a tomar medicação por conta de alguma coisa.
O pior não é a explosão de diagnosticos. O pior é a explosão de receita dos centros de Neuropsicologia não para de crescer. Procure uma Neuropediatra (sempre).
Sou autista nível 1 de suporte e não é nada leve, tenho depressão, ansiedade, me automutilo, não consigo ficar muito tempo no mesmo emprego e não tenho amigos ou namorado. Mesmo sendo inteligente, extremamente pontual, organizada e competente não sou considerada uma boa funcionária pq n sei trabalhar em equipe, tenho crises de ansiedade, não lido bem com quebra de rotina
Sou autista nível 1, mas sofro muito, pois tenho muita dificuldade em fazer amizades e muita dificuldade em entender duplo sentido, ironias, deboche, linguagem corporal e expressões faciais
Oii Jéssica, boa noite, eu também sou autista nível de suporte I, porém fico abismado que você ainda não saiba reconhecer deboche ou ironia. Vou fazer vinte mês que vem, cê já é adulta já?
@@pedroribeiroproducoes5029não deveria estar abismado com nada. Deboche é difícil de ser reconhecido até por muitas pessoas neurotípicas, imagina para nós que somos autistas. Leia mais sobre o fato de o autismo não ser igual em todas as pessoas, mesmo que elas estejam no mesmo nível de suporte. Vai te ajudar a não fazer comentários como esse, que chega ser grosseiro com outra pessoa autista.
O autismo me impediu de tantas coisas, so consegui entrar na faculdade aos 30 anos pq começei tratamento. Sou uma pessoa autolesiva, toma minhas medicações e sou autista nivel 1 de suporte, diagnóstico aos 30 anos depois de tanto sofrimento. Video muito bom❤
Recebi o diagnóstico de Asperger e Tdah ano passado aos 40 anos, enfim entendi quem eu realmente sou, pois eu me achava totalmente fora do planeta, a vida social é uma angústia pois tudo causa exaustão e ansiedade, fora as pessoas te acharem uma morta viva e alem de tudo isso se falar que é autista ninguém acredita, pois afinal vc fala, trabalha, vive sua vida normalmente e a pior nao tem cara de autista. Também descobri depressão, imagina o caos que temos de administrar. Não ha nada de leve nessa vida. Deus abençoe a nos todos.
Se a gente não usar a terminologia aí sim que nunca vai ficar conhecida. E sim, tem nível 1 com boa cognição-inteligencia, fala, coordenação motora...mas muita inflexibilidade cognitiva, com comportamento agressivo e autolesivo, logo não é leve .
Dr Lucelmo tenho a impressão que o sofrimento interno é mais vivido por esse grupo de autista, não? Pois eles estão como q no meio do caminho, não se isolam no seu próprio mundo e nem se encaixam no mundo "real". Creio q por terem consciência de suas limitações( na maioria das vezes sem saber o pq e nem como trata-las) sentem-se perdidos e frustrados, para dizer o mínimo. Acho q faço parte desse grupo e diante dessa constatação fico alivia por finalmente conseguir sentir algo q sempre almejei; o sentimento de pertencimento e não de inadequação. Maratonando nos seus vídeos para melhor me descobrir 😊
"Autismo Leve" é mil vezes melhor contra o preconceito!!! Parabéns! Ninguém acha que é leve a vida da família, não é sobre isso!! É sobre diminuir o preconceito dos leigos e a ignorância de não querer um autista por perto, ou na escola, na sala de aula, na amizade, na festinha... NÍVEL LEVE DIMINUI O PRECONCEITO de quem não é autista, abre portas, diminui as barreiras e as separação! Parabéns 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼 já tive autista na sala de aula e o termo leve, ajuda muito a inclusão e a todos.
Perfeito falar dos impedimentos!!! Sou paraplégica desde bebê, mas não de nascença, fui estudante cadeirante dos anos 90 e comecinho dos anos 2000 época em que nem as escolas eram inclusivas e não tinha nem banheiro para uma cadeira de rodas entrar então era azar do aluno não poder fazer seu procedimento especial e demorado para esvaziar a bexiga que nem sente e nem controla, era azar do aluno e do cuidador ter de a mãe subir o filho grande no colo 2 lances de escada, etc. Tenho síndrome do estresse pós-traumático pois são os 6 primeiros anos de vida que definem que adulto seremos e nossas experiências ruins ficam gravadas no inconsciente e na célula então não sei se fui uma aluna totalmente muda, assustada, sem amigos, etc por ser autista ou por outros transtornos, como meu estresse-pos-traumático e ninguém pára pra pensar que pessoas com deficiência severa possuem autismo leve. Atualmente, todo mundo com quem já falei, a partir de uns 20 e poucos anos comecei a falar, tem um parente autista ou é autista e um médico disse que tem gente que ameaça, ou xinga, ou agride os médicos quando não recebem tal diagnóstico. Eu até hoje estou na fila para fazer o teste de tanta gente que quer fazê-lo. Minha irmã foi diagnosticada com autismo leve, minha mãe tem todas essas características menos 2 delas e dependemos que minha irmã autista, casada e com vida normal, nos leve para passear pois para mim e minha mãe é muito difícil e a gente jamais toma a iniciativa de ir passear. Generalizar todas as deficiências, ou generalizar todos os graus de autismo é capacitismo. É justo pessoas com autismo leve sem deficiência física, sem impedimento de esperarem, ficar na frente, em filas prioritárias, de pessoas que precisam fazer procedimento especial e demorado a cada 3 ou quatro horas para esvaziar a bexiga, que tem grandes riscos de trombose, que não tem controle nem sensibilidade da bexiga e intestino, que tem grande risco de escaras (eu sou essa pessoa cujo grau de paraplegia acarreta todas essas necessidades) ou uma mãe com o filho de autismo severo, ou um idoso com artrose, etc? Nem minha irmã, autista leve confirmado acha, já que ela cresceu comigo. A conscientização é necessária sempre. Acolher as reais necessidades especiais das pessoas, que não são nem melhores ou piores por terem necessidades especiais.
Encaminhar esse vídeo para quem acha que agora é modinha e que eu ser grau leve significa que eu posso "desligar" meus traços autísticos para não ser incômodo para elas.
Para aqueles que, assim como eu, se distraem facilmente e se perdem nos vídeos ou para quem simplesmente quer rever uma parte específica do vídeo: 1:00 - Manuais diagnósticos 1:15 - DSM-5-TR 2:35 - CID 4:15 - Especificadores 5:30 - "Autismo Leve" 7:50 - Síndrome de Asperger 10:12 - Primeiro problema do uso do termo "autismo nível 1" 10:49 - Segundo problema do uso do termo "autismo nível 1" 12:06 - Terceiro problema do uso do termo "autismo nível 1" 12:43 - Significado exemplificado do termo "autismo leve"
Eu lembro de uma pergunta: leve pra quem? Pode ser que o meu autismo "leve" tenha sido mais leve pros meus pais e colegas. Mas foi muito pesado pra mim desde os 2 anos de idade até hoje, com 41. Inclusive com assédio grave no trabalho porque sou "leve", não "preciso " de nada, estou de mimimi e não faço jus a nenhuma adaptação. 😢
Pois é. Penso que grau 1, 2 e 3 de suporte ainda é o melhor... Porque dá enfase a necessidade de suporte. E LEVE faz as pessoas com grau 1 de suporte serem ignoradas na necessidade de suporte
autismo "leve" é um para-raios de bullying na escola e assédio moral no trabalho. Parece que despertamos o que há de pior nos desgraçados que estão por perto.
Pode ter certeza que não é leve para os seus pais, eu sou mãe de uma criança autista, não gosto nada desse termo "leve", embora eu entenda oque as pessoas querem dizer com isso, mas sei lá, não gosto, parece desmerece nossa luta, parece que querem nos consolar dizendo, Ah mas é leve né, leve pra vc que tá vendo ela por meia hora e não um dia inteiro, ou num momento de uma crise, parece leve pra vc, mas na verdade não tem nada de leve nem pra mim como mãe e nem pra minha filha tenho certeza e ela só tem 4 anos
A melhor coisa, para quem foi diagnosticado com autismo leve, é fingir que nem existe, as pessoas vão te achar esquisito do mesmo jeito. Eu peguei o meu diagnóstico e usei só para arrumar emprego, pois antes os entrevistadores, me achavam esquisito. A solidão é nossa amiga, e vai nos fazer companhia até a morte
Eu quero meu diagnóstico exatamente pra justificar minha falta de interesse em interagir com o pessoal do meu trabalho que me rejeita por causa disso e pra tentar diminuir minha carga horária!
Annamika, You can put subtitles in english pressing on the top of right side of the vídeo, a small box with "cc" inside, hold pressing it around 3, 4 seconds, then will appear the options to translate. Let me know if it help you.
Excelente canal, sempre trazendo esclarecimentos importantes. O autismo leve é geralmente mal interpretado e desconhecido por muitas pessoas, sendo o que mais gera confusão com outras questões de saúde mental. Os níveis 3 e 2 de suporte, por serem mais evidentes, costumam gerar mais comoção popular. O nível 1 geralmente passa despercebido em várias pessoas, sendo mal interpretado em diversas ocasiões familiares e sociais, sendo o mais difícil de diagnosticar e muitos o confundem com questões de timidez, falta de educação, frescura ou "esquisitice", entre outros rótulos negativos que muitos colocam desde a infância. Por isso, o autismo "leve" não tem nada de leve na prática, sendo bastante difícil sobreviver numa sociedade pouco empática, preconceituosa e agressiva.
Eu tenho um aluno de quase 5 anos que tem muitas características de autismo leve, mas tb tem o fato de ser uma criança que só convivia com adultos na pandemia e por esse motivo foi pouco estimulado. Agora depois de ter observado ele ao longo do ano, mesmo sendo uma criança que falta muito, conversei com a mãe a respeito. Infelizmente ele está sendo orientado a esconder seus incômodos, a não se queixar e não tampar os ouvidos, a interagir com os colegas (dura mto pouco tempo). Gostaria de ajudá-lo mas vai ficar para outro ano mesmo ou talvez nunca aconteça pq a família não aceita e ele não tem nenhum comprometimento cognitivo ou de linguagem. Vejo que se ele não receber o tratamento adequado pode desenvolver outros problemas mas o preconceito ainda é muito grande, infelizmente.
Olá!!! Estudo autismo e sempre "debato" com seus vídeos. No conceito escolar, as mães não aceitam tão bem o termo autismo leve. Um dia uma mãe disse LEVE PARA QUEM??? As mães carregam esse LEVE como um peso para elas. Concordo total com sua fala, temos que observar o contexto para uso da expressão menos ofensiva. Quero lhe conhecer!!!😊
Nossa disse tudo "leve para quem? Já tive raiva dela achando que era preguiçosa, já tive desgosto achando que era um fardo na minha vida já que não trabalha e agora sinto tristeza e muita pena porque finalmente percebi que não é culpa dela e me dói a alma ver ela passando a juventude sem nenhuma amiga e nem namorado,sem sair,as poucas vezes que sai é somente comigo em viagens de fins de semana 😢
É verdade eu como mãe de uma criança com autismo dito leve penso bem isso, leve pra quem? Eu entendo oque as pessoas querem dizer com isso, mas não posso deixar de me sentir assim
Não sei se o termo é "diagnosticando", mas talvez se enquadrando nesse ou naquele espectro. Eu sou um destes. Não posso me dar o diagnóstico, mas posso perfeitamente me enquadrar, diante do que é passado, relatado pelos diagnosticados, pelos testes até daqui desse canal mesmo....eu já posso dizer: me enquadro em determinado nivel de autismo, (afinal, acima de qualquer psiquiatra ou neurologista, eu me conheço muito mais), e não: sou autista nível tal....
@@geraldoboldrin4384Isso é muito complexo e relativo. Sei que não sou autista, mas também me enquadro em várias características divulgadas. Tome cuidado! Se não te trás prejuízo de verdade, provavelmente vc não é autista.
Descobri agora, aos 20 anos, que tenho autismo leve com comorbidade em tdah. Por isso, confesso que estou confuso, ja que, ao mesmo tempo que me sinto aliviado em saber o porquê dos meus comportamentos, também me sinto um pouco trite por não ter me conscientizado a tempo de evitar sofrimento. Por outro lado, eu tinha muita certeza sobre o diagnóstico de tdah, mas nao sei como não vi o autismo debaixo do meu nariz. Sério, o primeiro video que eu vi do seu canal foi de um review de protetores auditivos pra poder comprar o meu, e chega a ser engraçado com eu nem se quer questionei o motivo pra isso kkkkkkkkkkk. De qualquer forma, os seus videos tem me ajudado bastante a me acalmar e sentir acolhido, entao obrigado pelo seu ótimo trabalho!❤
Tenho tantas comorbidades, dificuldade de me relacionar com as pessoas (não consegui criar laços nem com meus pais e irmãos), faço 3 terapias por semana mais acompanhamento médico mensal, não consegui me adaptar no mercado de trabalho mesmo sendo formada e sendo boa profissional (tive que ser autonoma em casa para sobreviver), crises de meltdown e shutdow, TPS e etc. Tenho RAIVA de quem chama autismo nível 1 de suporte de "leve"
tenho filho assim eu e ele sofremos muito ele não tem um diagnóstico quando nasceu a34 anos atrás o médico disse que ele iria ter problemas é prematuro super inteligente toca qualquer instrumento musical e aprendeu sozinho mas tem crises de ansiedade e chega ser agressivo verbal depois tem crises de choro não consegue trabalhar em ambientes fechados e é anti social não de ficar com muitas pessoas por perto mas trabalha de moto boi e consegue trabalhar bem mas é tachado de irresponsável preguiçoso que não quer trabalhar em firma de verdade e vejo que sofre muito porquê ele conhece os limites dele eu que faço terapia para compreender ele já que ele não quer ir ao médico
@@analiasantos1478 Estamos no mês de conscientização mas ninguém fala sobre nós adultos autistas e pra falar a verdade ninguém quer falar, nem mesmo a comunidade autista … a gente que se exploda. E quando as crianças autistas crescerem vão se deparar com a mesma realidade que a gente se não forem herdeiros
Concordo plenamente com tudo que você falou doutor. Um autista nível 3 tem bem mais complicações impedimento do que o nível 1, por isso devemos usar linguagem leve, moderado, severo.
Meu filho de 10 anos, demorou muito pra ter o diagnóstico, diziam que ele era diferente, tímido, antisocial, "lerdinho", explosivo. A inclusão social é muito difícil, principalmente na aula de educação física, só agora ele foi diagnosticado com Síndrome de Asperger, no TEA nível 1, já teve médico que deu diagnóstico inconclusivo, professores perdidos, pediatras que olhavam para outras patologias e nunca chegavam a nenhum diagnóstico. E meu filho sofrendo, ansioso, isolando das outras crianças, nervoso e se frustrando por não conseguir realizar algumas atividades, sendo excluído por colegas e em algumas atividades escolares. Mas só a pouco tempo, um neuropediatra especialista deu o diagnostico.
Eu tenho autismo leve(asperger) e eu fui diagnosticado aos 14 anos hj tenho 22 anos e sempre estranhei meu afeto fora do normal a games e a animes e a desenhos e a espiritualidade e aos personagens de ficção e eu to amando esse aumento de casos de tea
@@dslarrea9876 pelo menos pra mim é por causa dos personagens de ficção esse é o meu motivo e tambem essas coisas me desestressam em momentos de crise Cada autista é diferente Nao tem como eu saber a razao do seu filho A minha pelo menos sao essas
@@dslarrea9876 oiê, sou autista e posso te dar uma resposta: a caricatura. Para mim é muito mais confortável consumir conteúdo ficcional do que socializar pois os personagens são mais simples de "ler" (analisar) e isso me trás conforto. Personagens ficcionais são bem mais simples do que pessoas reais e isso me deixa feliz por conseguir decifrá-los
@@deusdetebarreto2096 gostei imensamente da sua resposta. Meu filho é nível l com altas habilidades, tem 7 anos e gosta imensamente de games, diz que vai ser gamer, e quando está no jogo me diz que sente que está no mundo dele, diz pra mim que sabe que não é real mais é confortável.
Eu nao sei se tenho fobia social ou autismo, uma dificuldade absurda de olhar no rosto e falar com pessoas e ambientes barulhentos, e agora pra ferrar começai a ficar vermelho ao falar com pessoas
Philippe,eu já fui igual a você. A minha vontade era de ser invisível em meio a multidão. Na escola era chamada de morta viva. Fui assim até os meus 15 anos. Foi quando eu tive que trabalhar numa escola de inglês como secretária,e ganhava o estudo de graça. Graça em partes, porque eu dava aula pra crianças que estava começando. Foi difícil pois eu tive que me forçar,foi angustiante no começo mas com o passar do tempo fui me superando. Eu tive uma conversa comigo mesma. Se você quiser sobreviver neste mundo você vai ter que superar os seus medos. E a cada medo vencido uma batalha conquistada. Hoje falo até pelos cotovelos e estou pronta pra novos desafios 😂 Perdi o medo de errar, pois antes o medo era tão grande que eu tinha medo de sentir medo 😂. Aprendi que cada erro é uma lição aprendida. Então bora viver.😊
Pra perder o medo de olhar pra pessoa, não olhe diretamente no olho. Olhe entre um olho e outro,bem no meio. Assim a pessoa vai achar que vc está olhando pra ela e vc fica menos desconfortável.
Eu acho que é possível explicar plenamente sem o uso do termo autismo leve. Autista nível 1 de suporte- aquele que necessita de certo suporte no seu dia-a-dia, que possuí déficits em certos aspectos da vida. O uso do termo "autismo leve" como sendo didático pode e tem um efeito contrário, já que as pessoas entendem que aquele autista "não sofre tanto quando os outros" ou que ele não necessita de apoio nenhum, já que é "leve", desconsiderando todo sofrimento sentido por parte desses autistas. Ao meu ver, esse termo só faz com que as pessoas que desconhecem do transtorno tenham ainda mais equívocos.
Minha filha é nível 1,na escola que ela estudava falam que ela não era autista ela era nervosa,pq ela tem TEA ,e ansiedade generalizada, obrigavam ela fazer tudo que os outros alunos faziam, 4 avaliações por dia,apresentar trabalho, ela entrava em desespero fui obrigada matricular em outra escola, para uma mãe isso e duro ,a escola desconciderou o laudo os médicos acharam um absurdo.
adorei a descrição do uso do "Autismo Leve". O pessoal se preocupa muito com as momenclaturas e esquece das coisas mais importantes: o tratamento, bons profissionais (capacitação), e questões publicas relacionadas ao tema, a cultura dentro da sociedade, questões acertivas, frente à comunidade... Enfim, parabénspela visão e argumentação perfeita!!!!
Tenho tres filhos autistas nível 1, dois não tem dificuldade de aprendizado e otimas memórias, mas a minha filha de sete anos ja percebeu a exclusão social com os amigos porque ela não atende as brincadeiras das formas que eles esperam, ela fala e tem compreensão eu converso bastante com ela, ela tem dificuldade escolares e também percebe isso e fica triste por não estar no mesmo tempo da sala dela, mas eu ajudo ela e incentivo ela dizendo que ela tem seu tempo mas vai aprender como todos que ela precisa aprender de uma forma diferente e que ela pode contar comigo sempre, sinto que ela ja fica muito feliz ao perceber que pode contar comigo, mas ela tem habilidade em desenhos, faz desenhos lindos oara a sua idade .
Obrigada por me ajudar a entender sobre o autismo me filho teve o diagnóstico com 10 pra 11 anos mas eu busquei ajuda desde os 4 anos quando ele indicou na pré-escola como não tive condições de pagar os exames específicos que a neurologista pediatra pediu e eram exames que não tem pelo SUS esbarei na dificuldade financeira, ele fez fono particular e isso ajudou muito com 5 ate os 7 anos, agora com loudo médico com CID consegui fono pelo SUS e estou aguardando uma vaga com psicóloga e terapeuta ocupacional, muito obrigada seus vídeos me ajuda muito a entender e lidar com as situações que tenho passado 🙏🏼🙌🏼❤️
Muito esclaredor, Lucelmo! Obrigada! Muitas mudanças nas terminologias podem realmente gerar confusão, como você mencionou. Uma coisa é a linguagem usada para comunicação e outra é a linguagem utilizada para o diagnóstico. Em uma reunião, utilizei o termo "autismo leve" para descrever as necessidades específicas de uma criança que eu estava mediando, pois precisava auxiliá-la em suas atividades. A gestora do Núcleo de Apoio à Inclusão me corrigiu de forma enfática, destacando que eu estava desatualizada.
Sempre gostei de ficar só. Fui uma criança muito solitária e agora uma adulta só. Quando criança, eu passava horas brincando só. Sentia vontade de ter amigos, mas não conseguia. Quando eu estava na 5 série fiz uma amiga (assim eu acreditava) pois ficávamos no pátio juntas mas em silêncio. Um dia lembro que fiquei conversando por alguns minutos que pareceram eternos e eu falava td aleatório e ela disse que não gostava de conversar comigo porque eu repetia a mesma coisa o tempo tota. Nunca esqueci disso! Depois desse episódio ela nunca mais quis ficar no pátio comigo. Daí comecei a observar como meus irmãos brincavam entre eles e com outras crianças. Então eu acreditava que eles eram aceitáveis (copiar o que outras pessoas faziam) daí em diante comecei a reproduzir tudo que eu via, imitava letras, jeito de andar etc. Lembro de cada pessoa e td que hj faço por causa delas. Não consigo socializar e quando sou obrigado passo mal, fico com muita dor de cabeça e quando eu era criança era pior. Gostaria de ter uma amiga mas sinto que as pessoas não tem paciência com o que falo. Não sei se é o altíssimo ou algum trauma. Comecei a desconfiar depois que minha filha nasceu. Meu marido acha que eu não o amo pois não gosto de toques e sou muito agressiva quando estou muito concentrada. Sei lá viu. Não sei nem como começar a pedir ajuda. São tantas coisas que se eu fosse relatar daria um livro. Por exemplo, arrancar pedaços da minha própria língua mordendo até sangrar, andar na rua sem levantar a cabeça para ninguém me ver. Arrancar pedaços dos meus calcanhares a ponto de não conseguir andar. Não suportar multidão, barulhos, luzes. Ficar por meses em uma unica coisa. Manias por vidros, acumulo vários e agora por último montei um brechó do qual fiquei por alguns meses e não consigo mais abrir pra trabalhar simplesmente porque não tenho mais interesse. Eu estudo, sou independente, casei tive 3 filhos, mas sinto que tem algo errado comigo. Mesmo tendo meus filhos gosto de ficar só e quando estão todos da família juntos eu fico muito nervosa.
Ouvi o termo autismo de alto desempenho a primeira vez no começo do ano, quando levei minha filha ao hospital com uma virose. Quando viu o crachá dela a médica disse " AH, mas é autismo de alto desempenho".
Cada vídeo seu, eu vejo que eu pensava saber alguma coisa... aí vejo que tenho muito que estudar e assistir a todos os seus vídeos! Parabéns e obrigada por nos ajudar tanto 💙
Perfeito falar dos impedimentos!!! Sou paraplégica desde bebê, mas não de nascença, fui estudante cadeirante dos anos 90 e comecinho dos anos 2000 época em que nem as escolas eram inclusivas e não tinha nem banheiro para uma cadeira de rodas entrar então era azar do aluno não poder fazer seu procedimento especial e demorado para esvaziar a bexiga que nem sente e nem controla, era azar do aluno e do cuidador ter de a mãe subir o filho grande no colo 2 lances de escada, etc. Tenho síndrome do estresse pós-traumático pois são os 6 primeiros anos de vida que definem que adulto seremos e nossas experiências ruins ficam gravadas no inconsciente e na célula então não sei se fui uma aluna totalmente muda, assustada, sem amigos, etc por ser autista ou por outros transtornos, como meu estresse-pos-traumático e ninguém pára pra pensar que pessoas com deficiência severa possuem autismo leve. Atualmente, todo mundo com quem já falei, a partir de uns 20 e poucos anos comecei a falar, tem um parente autista ou é autista e um médico disse que tem gente que ameaça, ou xinga, ou agride os médicos quando não recebem tal diagnóstico. Eu até hoje estou na fila para fazer o teste de tanta gente que quer fazê-lo. Minha irmã foi diagnosticada com autismo leve, minha mãe tem todas essas características menos 2 delas e dependemos que minha irmã autista, casada e com vida normal, nos leve para passear pois para mim e minha mãe é muito difícil e a gente jamais toma a iniciativa de ir passear. Generalizar todas as deficiências, ou generalizar todos os graus de autismo é capacitismo. É justo pessoas com autismo leve sem deficiência física, sem impedimento de esperarem, ficar na frente, em filas prioritárias, de pessoas que precisam fazer procedimento especial e demorado a cada 3 ou quatro horas para esvaziar a bexiga, que tem grandes riscos de trombose, que não tem controle nem sensibilidade da bexiga e intestino, que tem grande risco de escaras (eu sou essa pessoa cujo grau de paraplegia acarreta todas essas necessidades) ou uma mãe com o filho de autismo severo, ou um idoso com artrose, etc? Nem minha irmã, autista leve confirmado acha, já que ela cresceu comigo. A conscientização é necessária sempre. Acolher as reais necessidades especiais das pessoas, que não são nem melhores ou piores por terem necessidades especiais.
Resumindo, podemos ser todos os niveis, o gatilho estará no ambiente, numa situação... Posso viver de boa no âmbito familiar e amigos (amigos de verdade de decadas de amizade), mas eu viro a chave numa situação X, por exemplo numa conversa com estranhos, num lugar cheio de gente, muito barulho, ou simplesmente atender o telefone na frente de alguém.... é uma sopa de variação.
Estudei Até o primário, mais graças A Deus desde criança Amo a Leitura , Escrita tenho, Mais minha professora falou para eu não voltar para a escola, apenas ir na escola quando melhorasse.
por acaso vc citou o meu caso: autista com cognitivo preservado e linguagem funcional, mas as situações emocionais me drenam muito a ponto de eu precisar de suporte total nas crises, inclusive pra evitar comportamento autolesivo :( em questão de dias eu saio do nível 1 para o nível 3, já teve crises que duraram 15 dias mais ou menos, totalmente dependente de alguém e o pós-crise foi debilitante o suficiente pra precisar de apoio por meses pra diferentes tarefas, no total, precisei do ano todo de 2017 pra me restabelecer e "voltar ao nível 1"
@@ameicosmeticosbrasil8205 sim, tenho Transtorno de Ansiedade Generalizada e síndrome pré-menstrual, na época que aconteceu eu não fazia nenhum tratamento, hoje já faço tratamento com psiquiatra e psicólogo, o que limitou bastante as ocorrências das crises, inclusive a duração delas (diminuiu pra 1 dia)
Eu não sou uma máquina de médio funcionamento. Funciono e tenho que funcionar dentro das minhas capacidades, principalmente acadêmicas. O que muda é que depois do diagnóstico eu estou tendo o suporte (nível 2) que nunca recebi durante a minha vida nas áreas que tenho prejuízo...
Lucelmo como sempre trazendo reflexões muito boas, com as quais me identifico imensamente. Acho que todos esses termos precisam ser vistos e usados dentro de um contexto e a partir do que se quer comunicar e a quem se quer comunicar. Sou mãe de uma menina autista de 5 anos e tenho feito um esforço de sensibilizar as pessoas ao meu redor que se é 1, 2, 3; leve, moderado ou severo não muda a condição da minha filha. O importante para mim é compreender a essência da minha filha e como se caracteriza o autismo nela, pois cada ser é único, assim como a sua condição autista. Isso ajuda no cotidiano e é o que faz a diferença, é o que aponta o suporte que ela precisa para ter qualidade de vida e para que possa ter menos prejuízos emocionais e sociais. E quando estou conversando com alguém que entende do assunto eu uso o termo nível 1 (que foi o que foi diagnosticado) e quando é uma pessoa leiga no assunto uso o termo leve, pois facilita o entendimento. E assim tento suavizar a minha vida, sem gastar minha energia com essa questão. Ouço muito: "ah, mas ela não parece" e respondo: " mas é" ou ainda "ela está tão bem" e eu digo: " pois é assim como qualquer um, tem dias que ela está muito bem e outros que não está tão bem".
Boa aula! Mas adorei o 'cagador de regra'. Tá cheio. 😂 Sou pelo respeito, sempre. Até pra as pessoas que não entendem se conscientizarem os 'cagadores de regras' só servem pra dificultar. Quando eu não sabia quase nada sobre o autismo um desses " "me assustou bastante. Mas graças a outras pessoas mais suaves, descobri que meu filho é nível 1 de suporte
O termo "autismo leve" realmente pelo "leve" da palavra, da um entendimento que não tem impactos nos indivíduos desse grupo, ainda mais falando sobre a sociedade que para seu entendimento precisa das informações de maneira simples, sou a favor de que, já que o autismo é um espectro deveria ser separado por cores; violeta para suporte 1, verde para suporte 2, e vermelho para o suporte 3. Assim sem usar o termo "leve" irá desconstruir a ideia errônea do termo leve não tem prejuízos as pessoas com TEA, nem que uma pessoa é "mais autista que outra" mas sim, estando no mesmo transtorno do espectro, para uma sociedade mais inclusiva e consciente. Observação, coloquei violeta como leve respeitando a ordem de ondas da luz visível, do mais longo ao mais compacto que seria o vermelho. Em inglês ficaria mais interessante.
O termo Autismo 'Leve' cai no primeiro problema do 'Nível 1': apesar de ser descritivo, ele dá ainda mais margem de interpretação errada pelas pessoas leigas, como você comentou no vídeo, da vida do autista ser leve e não necessariamente o autismo em si. E pra mim isso é pior, pois junto com a ignorância vem o preconceito, por exemplo, que todo mundo hoje é 'autista leve', que a maioria é 'frescura' ou algo do tipo. Eu ainda prefiro o termo 'Nível 1 de Suporte', mesmo sabendo que vai gerar dúvidas e interpretações erradas, mas é um termo menos propício à discriminação e ao preconceito.
Ao contrário o "Autismo Leve" é mil vezes melhor contra o preconceito!!! Ninguém acha que é leve a vida da família, não é sobre isso!! É sobre diminuir o preconceito dos leigos e a ignorância de não querer um autista por perto, ou na escola, na sala de aula, na amizade, na festinha... NÍVEL LEVE DIMINUI O PRECONCEITO de quem não é autista, abre portas, diminui as barreiras e as separação! já tive autista na sala de aula e o termo leve, ajuda muito a inclusão e a todos.
Aqui em casa, prefirimos falar entre a gente autimo com nível 1 de suporte, talvez 2. Para ter sempre claro que nosso filho é autista que que além de acolhimento e aceitação, ele precisa de suporte, adaptação e terapias com o objetivo de diminuir essa necessidade de suporte o quanto possível. Sempre buscando o desenvolvimento da autonomia dele. Eu não sei se é melhor chamar de "leve" em nome da "aceitação" ou lidar com mis resistência e enfatizar que ele precisa de apoio em algumas coisas e adaptação do ambiente.
Eu penso que o mais importante é a explicação ou as ressalvas que acompanham qualquer dos termos. Todos eles são problemáticos em algum nível e apresentam limitações. Seja usando "leve" ou "nível um" é importante contextualizar. Mas particularmente a ideia de "leve" me incomoda mais, porque tem uma tendência a ser usada com tom de menor importância ou superficial.
Vcs explicam de um jeito q parece falar em aramaico! Não entendo nadaaaaaaaa! Estou começando a me interessar pelo assunto. Mas vou falar, tenho 45 anos, sobrevivi até aqui. De um jeito q eu mesma me acho estranha. Mas complicam tanto. Prefiro continuar assim😊
Leve? Só se for pra alguém vendo de fora. Não só não é um bom instrumento diagnóstico como também gera estigma, como se a diferença fosse menor do que é de fato. Não nivele por baixo, não subestime a sociedade (versus comunidade científica); a sociedade que se informe e se eduque - ou que não se meta a opinar sobre o que ainda não entende. Eu tenho TEA nível 1 de suporte - ou autismo sem prejuízo intelectual ou de linguagem, mas isso não significa que as dificuldades que tenho nessa m*&@# de sociedade são, nem de longe, leves. Uma escala em níveis por números ou com especificadores binários (sim ou não) é muito mais objetivo e preciso.
Meu genro teve burnout, bipolaridade. Depois fez avaliação e soube que é autista superdotado. Ele é professor universitário, na área de exatas. Eu acho que ele não aguentou a paternidade. Meu neto tem 7 anos. Eles começaram a se aproximar quando ele tinha 6. Ele ajudava mas, acho que foi difícil pra ficha cair. Só está voltando a trabalhar agora. Desde quando o menino nasceu. E nasceu com problemas. Laringomalácia, baixo peso. Foram meses até passar a primeira linha para o peso normal. Minha filha aguentou tudo. Ficou "marcada" por não poder amamentá-lo. Pra ganhar peso, ele teve que tomar fórmula de 2 em 2 horas. Eu ajudei em tudo que pude, até financeiramente. Por que ele não me respeita? Eu vou pra lá e converso muito pouco com ele pra não ter problema. Quando ele vem à minha casa, é muito bem recebido, faço tudo que ele gosta. Quando vou pra lá, levo carne congelada, comida pra todos, cozinho, e ele me provoca com coisas que sabe que não gosto. Não precisa me lamber, nem tapete vermelho mas, nem tenho o que conversar com ele porque ele sabe tudo sobre tudo. E esse "conhecimento " de tudo, tive que cobrir a conta dele porque teve alta, fez recurso e foi viajar. Eu tive muitos afastamentos. Era só me ligar e ouvir: teve alta? No dia seguinte esteja no trabalho e espere o resultado do recurso.
O termo "leve" é prejudicial pois tende a minimizar as dores do autista de nível 1 de suporte. Ele precisa de suporte, mas, suas diferenças são quase invisíveis e, muitas vezes, interpretadas como "frescura", ouvem frequentemente que "todo mundo é um pouco autista", ou seja: as dores e necessidade de suporte são constantemente invalidadas. Tal invisibilidade agrava os problemas e as chances desse autista obter o suporte que necessita. Ao utilizar o termo "nível 1 de suporte", as pessoas compreendem que há necessidade de suporte, porém, ela é baixa (tal qual o número). Acho difícil que se confunda o nível 1 com o mais elevado por dois motivos: primeiramente porque o contexto auxilia na percepção da gravidade e tbm porque o número 1 é inferior e refere-se ao suporte. Porém, se houver confusão é só explicar. O que não podemos é chamar de LEVE algo que é extremamente PESADO e que já é minimizado socialmente. Lembre-se o número de autistas de nível 1 de suporte que se suicidam é muito maior do que outros níveis. O que é melhor? Uma nomenclatura que fortalece os preconceitos ("leve") ou uma nomenclatura que às vezes peça por uma explicação que eleve a compreensão das pessoas (nível 1 de suporte). Sou autista nível 1 de suporte e entendo que é menos prejudicial "nível 1 de suporte". Tbm considero que seria importante e honesto que suas opiniões ficassem claras quando fossem somente opiniões, pq tem gente que vê vc falando de ciência e acha que até suas opiniões são científicas. Isso não é correto.
Olá Lucelmo Gosto muito do seus vídeos...ajudam muito suas explicações poraqui... Tenho um filho Gabriel de 2 anos e meio...nasceu surdo e até agora ainda estamos com dúvidas se ele tem algum tipo de autismo tbm...a surdez nos confundi muito com autismo...
Tô em um perrengue porque o meu que tem autismo não quer brincar com outro, gostaria se pudesse abordar sobre esse assunto como ajudar na interação. Ah!! adoorei o vídeo!!!
Estou passando por um momento difícil. A psicóloga e o psiquiatra acham que eu posso ter autismo. Sempre achei que eu pudesse ter, mas meu pai diz que é só frescura minha, que não tem nada a ver. Estou muito mal agora, porque sempre tive muita dificuldade para fazer amizades e entrar em um relacionamento amoroso. Estou muito confuso, um psicólogo fala uma coisa, depois outro fala outra.
Amei sua explicações eu tenho várias crianças autistas na minha cidade e várias pessoas vem perguntando e as vezes não consigo explicar,foi exatamente o que disse eles confunde esse negócio de suporte 1,eu tenho um filho autista leve,ele e calmo e fácil de lidar,mas depende do ambiente ele dar crise,mas tranquilo,ele tem a concepção diferente
Pontos de vista, né? Cada um acha uma coisa. DSM, CID, várias edições/atualizações, vários especialistas, dois países (Brasil e EUA) pra querer sincronizar.. (pra cá, no caso. Não sei o quanto eles esperam pra ver o que a gente está fazendo antes de decidir algo). Autistas dizem uma coisa, família diz outra, especialistas dizem uma terceira. Sociedade civil tem mais uma opinião. É uma condição de definição novíssima e um caledoscópio de fragmentadas compreensões. 🤷🤷🤷🤷🤷🤷🤷🤷🤷🤷🤷🤷🤷🤷
Minha sobrinha de 1 ano e 5 meses foi na neuro, e ela ja deu lado na primeira semana de autismo grau 2. Estou bem receosa, nao vou mentir, o mundo é muito cruel e infelizmente nao foi feito para pessoas que fogem do comum. Na nossa região o acesso é muito pouco, nao tem ABA na nossa cidade nem fono. Fora que ja me falaram que o tratamento é caro 😢
Moro em Camboriú, Fui Diagnósticada com Epilepsia quando Criança, por volta ali dos 9 anos de idade em 1979 - 1980 Mas a pouco tempo Em 2018 Fui Diagnósticada Com Deficiência Intelectual moderado.
Minha filha é assim, desde segunda-feira que mudou a rotina da escola e hoje quinta feira estou passando sufoco com ela, teve que tomar remédio. Tá num choro só e não quer ir para a escola.😢
Ótimas palavras! E o termo "cagador de regras" vem muito a calhar, nós pais de autista, tantos anos no convívio p qdo chega um profissional recém formado, vem fazer correção: Não usa tal termo, não se fala assim e o correto é tal... Deve ler o Dsm5 e já saí querendo saber de tudo.
Hj levei a minha filha em uma consulta pq recebeu um laudo avaliativo da escola. A médica basicamente me culpou pela seletividade alimentar e que se ela olha nos olhos ela não têm autismo 😔 fica parecendo que nos pais estamos querendo achar doenças nos filhos . Não levou em consideração todas as outras informações que relatei
não é tão simples assim, pois essa terminologia é utilizada em laudos e isso interfere na hora do autista ter seus direitos. acaba que o 'leve', sem deficiencia intelectual fica com menos direitos. exemplo: pensao por morte.
O meio em que o tea está inserido tbm impacta no sofrimento e nas dificuldades um ambiente hostil e cheio de traumas agrava o tea dito pela literatura , leve o que sabemos não tem nada de leve .
Dr, estou descobrindo agora que meu filho apresenta sim, sintomas bem especificos de Autismo ... Tem 21 anos, ainda não namorou, é virgem, não tem amigos, estuda ainda, teve um atraso, e está cuursando ensino médio. Me falta recursos, e não sei o que fazer... Ele se aborrece fácil, impaciente, fala pouquíssimo, mas é inteligente. Não apresenta interesse no trabalho, não gosta desse assunto. Muda de humor do nada. Enfim esse é meu resumo...
Meu neto tem uma ansiedade muito forte ,chega a pedir pra ir ao hospital ele é resistente a várias coisas como não come qualquer coisa remédio tem muita resistência mas fala bem tem inteligência boa
Eu aos 27 anos com diaguinostico de TEA nivel 1 e TDAH + comorbidades, ansiedade, depresessão. Faço faculdade, mas não estou aprendendeno muita coisa, já passei por 2 empregos em 8 anos. O leve é o mais complicado para mim, andamos firmes igual prego na areia.
Concordo e entendo toda nossa problemática social, mas ao mesmo tempo fico pensando que podemos, também, ensinar as pessoas a utilizarem o termo nível 1, 2 ou 3 de suporte. O termo “leve” leva ao falso entendimento que “é pouco, quase inexistente” e suprime as nossas reais necessidades.